TRF3 REALIZA III CONGRESSO DE SAÚDE DO PODER JUDICIÁRIO
Evento acontece no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e reúne servidores da área da saúde de todo o Brasil
O presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargador federal Roberto Haddad, abriu na última quarta-feira, 9 de novembro, o III Congresso Brasileiro dos Serviços de Saúde do Poder Judiciário, que acontece em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, e será encerrado hoje, 11 de novembro. O evento foi organizado pelo TRF3, em conjunto com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e com o apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP).
Além do presidente Roberto Haddad, compuseram a mesa de honra, o desembargador Nelson Nazar, presidente do TRT2; desembargador Hamilton Elliot Akel, do TJ/SP; doutor Claudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein; ministro aposentado Antonio de Padua Ribeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ); desembargador federal Elcio Pinheiro de Castro, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4); desembargador Nilo Luiz Ramalho Vieira, corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba; e o médico do TRF3, Alberto José Ogata, presidente da comissão organizadora do III Congresso.
Durante o evento, representantes da área médica de todos os órgãos do Poder Judiciário brasileiro puderam participar de debates, palestras e mesas redondas para discutir assuntos de interesse da área de saúde, com o objetivo de trazer novas ideias e consolidar um documento de propostas de prevenção de problemas de saúde. Para o presidente do TRF3, desembargador federal Roberto Haddad, um dos grandes problemas que o Judiciário atravessa é a questão da saúde de servidores e juízes. “Esse nosso encontro é importante, porque vamos tentar definir metas para fazer uma prevenção e ao mesmo tempo um acompanhamento para que as doenças não aconteçam, para que o serviço público tenha uma qualidade melhor, e para que nossos servidores e juízes tenham uma vida melhor”, argumenta.
O congresso é um evento bianual que reúne os profissionais de saúde de todo o Poder Judiciário, com o objetivo de aprimorar e buscar melhores resultados nesta área. “Saúde é um elemento estratégico hoje nas organizações”, afirma o médico Alberto Ogata. Para a coordenadora executiva, Rosely Timoner Glezer, da Divisão do Pró-Social do TRF3, este congresso serve para conhecer as experiências de todo o Brasil, “para tentar uniformizar condutas dentro do possível”.
Segundo o presidente do TRT2, desembargador Nelson Nazar, “esse evento é, na verdade, sobre qualidade de vida, porque tudo que cuida de saúde resulta em qualidade de vida e é importante também o congraçamento de tantas regiões e de tantos tribunais distintos em um mesmo e evento”.
O presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio Luiz Lottenberg, apresentou ao público os serviços prestados na entidade e ministrou a conferência de abertura do evento com o tema “A Saúde Brasileira Pode Dar Certo”.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Dra. Rosely Timoner Glezer
http://www.trf3.jus.br/trf3r/index.php?id=11&op=noticia&id_materia=2550
Rosely Timoner Glezer
CRM 51536
Médica Diretora
Divisão do Pró-Social-TRF-3
3012-1294
rtglezer@trf3
Rosely Timoner Glezer
CRM 51536
Médica Diretora
Divisão do Pró-Social-TRF-3
3012-1294
rtglezer@trf3
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Empresa de implantes dentários é condenada a indenizar paciente
Empresa de implantes dentários é condenada a indenizar paciente
A 8ª Vara Cível do Fórum de Santo Amaro condenou uma empresa de implantes odontológicos a ressarcir cliente que alegou ter tido problemas estéticos após a realização de uma cirurgia.
Segundo a autora, após a realização do procedimento cirúrgico, sua dentição apresentou problemas estéticos, em razão da retirada de parte da gengiva e que a empresa, para sanar os danos, sugeriu a troca e outros dois ‘pivôs’ que a mulher já possuía. Para tanto, foi celebrado novo contrato, mas o novo procedimento não corrigiu o problema. Ela reclamou novamente, afirmando que houve má prestação de serviço, que lhe causou danos estéticos, materiais e morais.
De acordo com a decisão, “a verba indenizatória decorrente dos danos moral e estético tem objetivo de minimizar a dor e aflição suportada. O valor da indenização apresenta caráter compensatório, não podendo constituir fonte de enriquecimento ilícito, defeso por lei”.
A sentença fixou a quantia de R$ 7 mil por danos morais e estéticos e reembolso do valor de R$ 2.375,00 pago pelo tratamento.
Processo:0019675-94.2010.8.26.0002
A 8ª Vara Cível do Fórum de Santo Amaro condenou uma empresa de implantes odontológicos a ressarcir cliente que alegou ter tido problemas estéticos após a realização de uma cirurgia.
Segundo a autora, após a realização do procedimento cirúrgico, sua dentição apresentou problemas estéticos, em razão da retirada de parte da gengiva e que a empresa, para sanar os danos, sugeriu a troca e outros dois ‘pivôs’ que a mulher já possuía. Para tanto, foi celebrado novo contrato, mas o novo procedimento não corrigiu o problema. Ela reclamou novamente, afirmando que houve má prestação de serviço, que lhe causou danos estéticos, materiais e morais.
De acordo com a decisão, “a verba indenizatória decorrente dos danos moral e estético tem objetivo de minimizar a dor e aflição suportada. O valor da indenização apresenta caráter compensatório, não podendo constituir fonte de enriquecimento ilícito, defeso por lei”.
A sentença fixou a quantia de R$ 7 mil por danos morais e estéticos e reembolso do valor de R$ 2.375,00 pago pelo tratamento.
Processo:0019675-94.2010.8.26.0002
III Congresso Brasileiro dos Serviços de Saúde do Poder Judiciário - Parte 3
PERFIL DOS SERVIDORES E MAGISTRADOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO ACERCA DO CÂNCER DE BOCA, FATORES DE RISCO, PREVENÇÃO E AUTO-EXAME
Tribunal de Justiça de Pernambuco – Recife/PE
Elizabeth Azevedo Soares
O Programa de Prevenção e Combate ao Câncer de Boca do Tribunal de Justiça de Pernambuco está inserido nas ações do programa Odontolegal da Diretoria de Saúde, e desenvolve ações diagnósticas e preventivas de caráter permanente que visem prevenção continuada de fatores de risco e a monitorização-alvo dos indivíduos com risco de complicações por esses agravos. Objetivo: Verificar o conhecimento de servidores e magistrados lotados do TJPE acerca do câncer de boca, fatores de risco, auto-exame, prevenção, diagnóstico e tratamento a partir de fevereiro de 2011. Método: Estudo realizado com 425 servidores e magistrados lotados no Palácio da Justiça de Pernambuco, localizado na cidade do Recife. Após a explicação sobre o projeto e assinatura do termo de consentimento livre esclarecido foi aplicado um questionário fechado, através de entrevista pessoal, realizada pelos pesquisadores/autores, deste trabalho, no local de trabalho dos servidores, e, imediatamente, após a obtenção dos dados foram desenvolvidas atividades educativas/ preventivas de esclarecimento sobre a doença, fatores de risco, de prevenção e auto-exame e, ao final, foram coletados depoimentos sobre as atividades realizadas. Foi realizada análise estatística descritiva dos dados. Resultados: Os dados obtidos demonstraram que houve predomínio de 58,36% do sexo feminino, com ensino superior, idade média entre 30 e 40 anos, com renda familiar de mais de 4 salários mínimos. Embora 92,49% tenham afirmado haver ouvido falar sobre a doença, não souberam associar corretamente os fatores de risco. O auto-exame da boca era desconhecido para 47,53% da amostra e 78,16% revelaram não saber realizá-lo. Com relação à saúde bucal 53% consideraram boa a sua condição de saúde bucal e 32,86% declararam estar sob tratamento odontológico enquanto 31,04% fazem uso de prótese dentária. A maioria (96%) afirmou ter gostado das atividades, ter aprendido sobre os fatores de risco, adquirido mais conhecimentos, destacaram que passariam a se cuidar mais, que iriam repassar as informações obtidas e que aprenderam o auto-exame.Conclusão: Os resultados demonstram que uma parcela representativa dos servidores e magistrados do TJPE sabem que o câncer pode acometer a boca, entretanto, desconhecem as medidas preventivas e os fatores de risco. Esses achados reforçam a necessidade de ações permanentes do Programa de Prevenção e Combate ao Câncer de Boca do TJPE, realizando orientação/educação e prevenção visando bem-estar e qualidade de vida aos seus servidores.
PROGRAMA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE DE TRABALHADORES DO TRT 5ª REGIÃO COM FOCO EM ODONTOLOGIA
Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região – Salvador/BA
Calabrich,C.
Sestelo,J.
Souza,M.
Valadares,C.
jose_49990@trt5.jus.br
Esse programa é gerenciado pelo Comitê de Saúde do Trabalhador em linha com as metas do Planejamento Estratégico da instituição e executado pelo Setor de Odontologia do Serviço de Saúde em conjunto com a Assessoria de Comunicação Social e Setor de Patrimônio. Trata-se de uma ação de promoção de saúde no ambiente de trabalho com foco em saúde bucal e, considerando a maior prevalência de indivíduos com 35 anos ou mais, a abordagem faz ênfase no controle dos fatores determinantes de doença gengival inflamatória. O projeto prevê uma intervenção ambiental nos lavatórios de cada setor visitado, com a instalação de recipientes de uso comum com rolo de fita dental e anti-séptico bucal para permitir e estimular o hábito de higiene oral após as refeições no ambiente de trabalho. Além disso, estão programadas rodas de conversa de 15 minutos em cada setor sobre estratégias efetivas de higiene bucal com distribuição de conjuntos individuais com escova, creme e fita dentais. Serão produzidos cartazes com informação visual sobre as características clínicas da doença gengival inflamatória e sobre higiene oral para fixação em locais estratégicos. Ao longo de um ano, serão visitadas todas as secretarias de varas do trabalho no regional. Os objetivos são: estimular o hábito de higiene oral no ambiente de trabalho através da veiculação de informação de interesse público e de intervenção ambiental, bem como desenvolver no serviço de saúde a postura pro ativa de deslocamento até os postos de trabalho em ações de promoção de saúde. Como linha de base para monitoramento das condições epidemiológicas, será aplicado questionário de auto-avaliação em saúde bucal para composição de série histórica sobre as condições de saúde bucal da população adscrita.
SISTEMA “EMMAS” - SISTEMA DE ESTOQUE EM SAÚDE DO STJ
Superior Tribunal de Justiça – Brasília/DF
Valéria Figueiredo Barcellos
valéria.barcellos@stj.jus.br
Organização Responsável pelo Programa Coordenadoria de Assistência Odontológica, Seção de Odontologia Clínica e a Coordenadoria de Assistência Médica, Seção de Enfermagem, integrantes da Secretaria de Serviços Integrados da Saúde do Superior Tribunal de Justiça, com apoio da Seção de Modelagem do Negócio e Requisito/STI. Resumo do Programa Criação e desenvolvimento de um sistema informatizado com o objetivo de automatizar o controle de estoque de materiais de consumo/ instrumentais médico-odontológico e de medicamentos, adequado a demanda do STJ. Esse sistema auxiliará a controlar e estimar as reais necessidades e quantidades para compra anual de materiais e/ou medicamentos de forma mais rápida, eficiente, eficaz e transparente junto às unidades envolvidas do Tribunal. Implementado em julho de 2011, em funcionamento e os ajustes necessários para melhor adequação são realizados com a área de Informática. Apresentação dos Resultados: O programa tem como metas: automatizar o controle de estoque de materiais de consumo/ instrumentais médico-odontológico e de medicamentos, controlar os prazos de validades dos itens mantidos, estimar as quantidades para aquisição/compras e estoque, interagir com o módulo de gestão de aquisições do Sistema Administra e gerar relatórios diversos;Os resultados ainda não puderam ser aferidos em razão da implantação recente do programa (julho/2011). Impacto do Programa Esse sistema auxiliará a controlar e estimar as reais necessidades e quantidades para compra anual de materiais e/ou medicamentos de forma mais rápida, eficiente, eficaz e transparente junto as unidades envolvidas do Tribunal.
Tribunal de Justiça de Pernambuco – Recife/PE
Elizabeth Azevedo Soares
O Programa de Prevenção e Combate ao Câncer de Boca do Tribunal de Justiça de Pernambuco está inserido nas ações do programa Odontolegal da Diretoria de Saúde, e desenvolve ações diagnósticas e preventivas de caráter permanente que visem prevenção continuada de fatores de risco e a monitorização-alvo dos indivíduos com risco de complicações por esses agravos. Objetivo: Verificar o conhecimento de servidores e magistrados lotados do TJPE acerca do câncer de boca, fatores de risco, auto-exame, prevenção, diagnóstico e tratamento a partir de fevereiro de 2011. Método: Estudo realizado com 425 servidores e magistrados lotados no Palácio da Justiça de Pernambuco, localizado na cidade do Recife. Após a explicação sobre o projeto e assinatura do termo de consentimento livre esclarecido foi aplicado um questionário fechado, através de entrevista pessoal, realizada pelos pesquisadores/autores, deste trabalho, no local de trabalho dos servidores, e, imediatamente, após a obtenção dos dados foram desenvolvidas atividades educativas/ preventivas de esclarecimento sobre a doença, fatores de risco, de prevenção e auto-exame e, ao final, foram coletados depoimentos sobre as atividades realizadas. Foi realizada análise estatística descritiva dos dados. Resultados: Os dados obtidos demonstraram que houve predomínio de 58,36% do sexo feminino, com ensino superior, idade média entre 30 e 40 anos, com renda familiar de mais de 4 salários mínimos. Embora 92,49% tenham afirmado haver ouvido falar sobre a doença, não souberam associar corretamente os fatores de risco. O auto-exame da boca era desconhecido para 47,53% da amostra e 78,16% revelaram não saber realizá-lo. Com relação à saúde bucal 53% consideraram boa a sua condição de saúde bucal e 32,86% declararam estar sob tratamento odontológico enquanto 31,04% fazem uso de prótese dentária. A maioria (96%) afirmou ter gostado das atividades, ter aprendido sobre os fatores de risco, adquirido mais conhecimentos, destacaram que passariam a se cuidar mais, que iriam repassar as informações obtidas e que aprenderam o auto-exame.Conclusão: Os resultados demonstram que uma parcela representativa dos servidores e magistrados do TJPE sabem que o câncer pode acometer a boca, entretanto, desconhecem as medidas preventivas e os fatores de risco. Esses achados reforçam a necessidade de ações permanentes do Programa de Prevenção e Combate ao Câncer de Boca do TJPE, realizando orientação/educação e prevenção visando bem-estar e qualidade de vida aos seus servidores.
PROGRAMA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE DE TRABALHADORES DO TRT 5ª REGIÃO COM FOCO EM ODONTOLOGIA
Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região – Salvador/BA
Calabrich,C.
Sestelo,J.
Souza,M.
Valadares,C.
jose_49990@trt5.jus.br
Esse programa é gerenciado pelo Comitê de Saúde do Trabalhador em linha com as metas do Planejamento Estratégico da instituição e executado pelo Setor de Odontologia do Serviço de Saúde em conjunto com a Assessoria de Comunicação Social e Setor de Patrimônio. Trata-se de uma ação de promoção de saúde no ambiente de trabalho com foco em saúde bucal e, considerando a maior prevalência de indivíduos com 35 anos ou mais, a abordagem faz ênfase no controle dos fatores determinantes de doença gengival inflamatória. O projeto prevê uma intervenção ambiental nos lavatórios de cada setor visitado, com a instalação de recipientes de uso comum com rolo de fita dental e anti-séptico bucal para permitir e estimular o hábito de higiene oral após as refeições no ambiente de trabalho. Além disso, estão programadas rodas de conversa de 15 minutos em cada setor sobre estratégias efetivas de higiene bucal com distribuição de conjuntos individuais com escova, creme e fita dentais. Serão produzidos cartazes com informação visual sobre as características clínicas da doença gengival inflamatória e sobre higiene oral para fixação em locais estratégicos. Ao longo de um ano, serão visitadas todas as secretarias de varas do trabalho no regional. Os objetivos são: estimular o hábito de higiene oral no ambiente de trabalho através da veiculação de informação de interesse público e de intervenção ambiental, bem como desenvolver no serviço de saúde a postura pro ativa de deslocamento até os postos de trabalho em ações de promoção de saúde. Como linha de base para monitoramento das condições epidemiológicas, será aplicado questionário de auto-avaliação em saúde bucal para composição de série histórica sobre as condições de saúde bucal da população adscrita.
SISTEMA “EMMAS” - SISTEMA DE ESTOQUE EM SAÚDE DO STJ
Superior Tribunal de Justiça – Brasília/DF
Valéria Figueiredo Barcellos
valéria.barcellos@stj.jus.br
Organização Responsável pelo Programa Coordenadoria de Assistência Odontológica, Seção de Odontologia Clínica e a Coordenadoria de Assistência Médica, Seção de Enfermagem, integrantes da Secretaria de Serviços Integrados da Saúde do Superior Tribunal de Justiça, com apoio da Seção de Modelagem do Negócio e Requisito/STI. Resumo do Programa Criação e desenvolvimento de um sistema informatizado com o objetivo de automatizar o controle de estoque de materiais de consumo/ instrumentais médico-odontológico e de medicamentos, adequado a demanda do STJ. Esse sistema auxiliará a controlar e estimar as reais necessidades e quantidades para compra anual de materiais e/ou medicamentos de forma mais rápida, eficiente, eficaz e transparente junto às unidades envolvidas do Tribunal. Implementado em julho de 2011, em funcionamento e os ajustes necessários para melhor adequação são realizados com a área de Informática. Apresentação dos Resultados: O programa tem como metas: automatizar o controle de estoque de materiais de consumo/ instrumentais médico-odontológico e de medicamentos, controlar os prazos de validades dos itens mantidos, estimar as quantidades para aquisição/compras e estoque, interagir com o módulo de gestão de aquisições do Sistema Administra e gerar relatórios diversos;Os resultados ainda não puderam ser aferidos em razão da implantação recente do programa (julho/2011). Impacto do Programa Esse sistema auxiliará a controlar e estimar as reais necessidades e quantidades para compra anual de materiais e/ou medicamentos de forma mais rápida, eficiente, eficaz e transparente junto as unidades envolvidas do Tribunal.
III Congresso Brasileiro dos Serviços de Saúde do Poder Judiciário - Parte 2
ATENÇÃO ODONTOLÓGICA NO TRABALHO: FERRAMENTAS PARA MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES.
Tribunal Regional Eleitoral do Pará - Belém/PA
Simone Lopes de Mattos
José Nazareno Rufino de Mattos
Cláudia Teixeira Sá Ayan
A seção de assistência médica, odontológica e social (SAMOS) do Tribunal Regional Eleitoral do Pará assiste cerca de 460 servidores e seus dependentes através da assistência direta, do plano de saúde de autogestão e do programa de controle médico da saúde ocupacional (PCMSO). O Serviço Odontológico da SAMOS (TRE-PA) desenvolveu durante o ano de 2010 o programa ¨Atenção odontológica no trabalho: ferramentas para motivação dos colaboradores¨ que objetivou despertar a atenção dos beneficiários para a promoção da saúde bucal, aumentando o nível de adesão ao PCMSO e ao tratamento curativo e preventivo proposto. Utilizando recursos do programa de assistência à saúde e benefícios sociais do TRE-PA, foram criados pôsteres intitulados “Uma homenagem ao sorriso” e “Crianças e dentes de leite – parceiros de sorrisos”, no tamanho 90cm X 140cm, com textos de educação e motivação em saúde bucal baseados em literatura científica e imagens dos próprios beneficiários, com seu consentimento livre e esclarecido. Esses pôsteres foram expostos no prédio sede do TRE-PA para visualização dos servidores durante a jornada de trabalho e complementavam outras abordagens educativas. Os autores do programa concluíram que a ilustração de recursos visuais de educação em saúde com imagens de seu público-alvo foi uma estratégia válida para valorizar, envolver e despertar a atenção dos beneficiários.
AVALIAÇÃO DA DINÂMICA E DO PERFIL DE TRATAMENTO DA CLÍNICA DE PERIODONTIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ.
Tribunal de Justiça do Estado do Pará – Belém/PA
Ságio Alfredo Brabo de Araújo
José Ayres do Amaral
A doença periodontal é uma das enfermidades mais disseminadas na humanidade e a maior causa de perda de dentes na população adulta. O Serviço Odontológico do TJE.Pa, ao longo dos seus 30 anos de existência e de vanguarda, através da clínica de Periodontia, se propõem a avaliar as variáveis que norteiam o plano de tratamento oferecido aos seus funcionários e seus respectivos dependentes, através de levantamento compulsado ao longo de quatro anos estabelecidos em parâmetros de controle e avaliação clínica. É sabido que dependendo da extensão da doença, o tratamento pode variar amplamente. Se o diagnóstico for precoce, procedimentos simples podem ser realizados que irão remover a placa e o cálculo abaixo da margem gengival e eliminar as bactérias causadoras da infecção. Entretanto, se a doença avançou a um ponto onde as bolsas periodontais estão profundas e o osso de suporte foi perdido, cirurgias podem ser necessárias. Nesse mister, foi feito um levantamento estatístico de pacientes periodontais, rigorosamente acompanhados e tratados na clínica de periodontia do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, considerando seis variáveis que alicerçam os nossos planejamentos clínicos distribuídos, respectivamente, nas seguintes ordem de execução e frequência: (1) Raspagem e Alisamento Radicular e dinâmica de uso de Fio dental, 34,50%, (2) Terapia Peridontal de suporte (manutenção) 29%, (3) Cirurgia de Aumento de Coroa Clínica, 13,50%, (4) Cirurgia para redução de bolsas periodontais, 11,50% (5) Regeneração Periodontal 8,50% e (6) Cirurgia Plástica Periodontal, 3%.A manutenção no pós-tratamento, associado a rotinas de retornos programados no consultório que incluem um protocolo específico, evidenciou uma melhora na qualidade de vida dos funcionários. As consultas de manutenção irão proteger a saúde periodontal e prevenir futuros problemas dentários e patologias periodontais refratárias. Foi também observado que pacientes que já apresentaram doença periodontal são mais suscetíveis a recidivas. Portanto, o controle periódico rígido permitiu que em casos recidivantes de doença periodontal sejam diagnoticados precocemente, com um prognóstico mais favorável, menor desconforto, além de um custo de tratamento mais baixo.
OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE BROCAS: PLANO DE TRABALHO
Tribunal de Justiça de Pernambuco – Recife/PE
Carmen Silvia Arraes de Alencar Valença
Elizabeth Azevedo Soares
Tatiane de Verçoza Chaves
Rilson José Mesquita Chagas
DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO – O Centro de Saúde dispõe de 06 consultórios odontológicos com as especialidades de dentística, odontopediatria, endodontia, periodontia, ortodontia, prótese e cirurgia bucomaxilofacial; e 13 consultórios que atendem às diversas especialidades médicas e aos demais profissionais de saúde. RESUMO DO PROGRAMA - A implementação de um plano de trabalho para otimizar a distribuição das brocas pela central de esterilização de materiais aos consultórios odontológicos, tem como objetivos: a padronização da distribuição; proporcionar material em quantidade suficiente para o atendimento; reduzir a insatisfação dos odontólogos; reduzir custos. A metodologia utilizada foi qualitativa, realizando-se uma consultoria aos odontólogos para definição do quantitativo e tipos de brocas necessárias ao atendimento de cada especialidade. Em seguida padronizou-se a distribuição, com a montagem de onze caixas com divisórias para permitir a separação das brocas por tipo. Destas, uma caixa para a especialidade de prótese, quatro caixas para a endodontia (uma para cada profissional) e seis caixas de clínica que atendem as necessidades das demais especialidades. Posteriormente, foram recolhidas as brocas dos consultórios, e adotado o fornecimento da caixa por turno de atendimento. O plano de trabalho foi orçado em R$ 150,00 e implantado em janeiro de 2011 com recursos próprios. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS – quatorze odontólogos participaram da pesquisa, destes, dez responderam a um questionário para avaliar o nível de satisfação, onde 100% consideram que a mudança agilizou o atendimento, 50% estão muito satisfeitos com a implementação da caixa de brocas. IMPACTO DO PROGRAMA – Nos anos de 2007 a 2010 eram solicitados à Unidade de Farmácia e Almoxarifado uma média de 60 brocas por mês. No ano de 2011, nos meses de janeiro a setembro, foram solicitadas uma média de 11 brocas por mês; o que representa uma redução de 82% no pedido mensal de brocas
PERFIL DE UTILIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO
Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo - São Paulo/SP
Liziane Alves Carvalho Guimarães
Gisele dos Reis Della Togna
Carlos Cesar da Silva Soares
A assistência odontológica da Seção Judiciária de São Paulo é realizada através da Autogestão nas modalidades de livre escolha e assistência dirigida incluindo as seguintes áreas: programa de prevenção em saúde bucal; auxílio para prótese dentária; tratamentos em clínica geral e nas especialidades: odontopediatria, endodontia, periodontia, cirurgia e traumatologia bucomaxilofaciais, estomatologia e pacientes com necessidades especiais; meios complementares de diagnóstico e programa de prevenção em saúde bucal. No mês de janeiro de 2010, a instituição possuía 9429 beneficiários ativos (4288 titulares e 5141 dependentes). O presente trabalho analisou o perfil de utilização do programa no período de janeiro a dezembro de 2010. No referido ano, foram auditadas 3670 autorizações para tratamento odontológico distribuídas em: Programa de prevenção em saúde bucal – 3,2 % (117) (dirigido aos beneficiários dependentes de até 8 anos de idade); Tratamentos em clínica geral e demais especialidades – 93,7 % (3437); Auxílio para prótese dentária – 3,2 % (116). Em relação à modalidade de tratamento escolhida pelo beneficiário, distribuíram-se em: 3534 (96,3 %) auditorias de tratamentos realizadas por profissionais da rede credenciada e 136 (3,7%) auditorias de tratamentos realizados na modalidade de livre escolha. Da totalidade de auditorias, 1996 (54,4%) referiam-se aos beneficiários titulares e 1674 (45,6%) aos beneficiários dependentes. No mesmo período, foram também avaliados 238 relatórios de atendimentos de auditores credenciados nas Subseções Judiciárias do Interior e Grande São Paulo. Foram autorizados ainda 34 pedidos de tomografia odontológica solicitados por profissionais credenciados e de livre escolha. Conforme a Instrução Normativa IN-38-03, dos tratamentos realizados na Subseção Judiciária da capital, no mínimo 20 % deverá ser submetido às auditorias clínicas, inicial e final, e 100% deverá ser avaliado em auditorias técnicas, inicial e final. Os tratamentos realizados nas demais Subseções Judiciárias (Interior e Grande São Paulo) são auditados clinicamente em 100% dos casos, no início e término do tratamento, por auditores odontológicos credenciados. Na ausência destes profissionais na cidade, são realizadas auditorias técnicas, inicial e final, em todos os casos, pelos auditores odontológicos do quadro, na sede da Seção Judiciária de São Paulo. Para fins de conceituação e aplicação da IN-38-03, a auditoria odontológica é o exame que verifica a proposta, o andamento e a conclusão do tratamento odontológico. A auditoria técnica consiste em analisar os documentos referentes ao tratamento (autorizações, relatórios e exames complementares) e a auditoria clínica consiste no exame clínico no qual são avaliadas a proposta de tratamento e sua realização nos aspectos quantitativo e qualitativo.
Tribunal Regional Eleitoral do Pará - Belém/PA
Simone Lopes de Mattos
José Nazareno Rufino de Mattos
Cláudia Teixeira Sá Ayan
A seção de assistência médica, odontológica e social (SAMOS) do Tribunal Regional Eleitoral do Pará assiste cerca de 460 servidores e seus dependentes através da assistência direta, do plano de saúde de autogestão e do programa de controle médico da saúde ocupacional (PCMSO). O Serviço Odontológico da SAMOS (TRE-PA) desenvolveu durante o ano de 2010 o programa ¨Atenção odontológica no trabalho: ferramentas para motivação dos colaboradores¨ que objetivou despertar a atenção dos beneficiários para a promoção da saúde bucal, aumentando o nível de adesão ao PCMSO e ao tratamento curativo e preventivo proposto. Utilizando recursos do programa de assistência à saúde e benefícios sociais do TRE-PA, foram criados pôsteres intitulados “Uma homenagem ao sorriso” e “Crianças e dentes de leite – parceiros de sorrisos”, no tamanho 90cm X 140cm, com textos de educação e motivação em saúde bucal baseados em literatura científica e imagens dos próprios beneficiários, com seu consentimento livre e esclarecido. Esses pôsteres foram expostos no prédio sede do TRE-PA para visualização dos servidores durante a jornada de trabalho e complementavam outras abordagens educativas. Os autores do programa concluíram que a ilustração de recursos visuais de educação em saúde com imagens de seu público-alvo foi uma estratégia válida para valorizar, envolver e despertar a atenção dos beneficiários.
AVALIAÇÃO DA DINÂMICA E DO PERFIL DE TRATAMENTO DA CLÍNICA DE PERIODONTIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ.
Tribunal de Justiça do Estado do Pará – Belém/PA
Ságio Alfredo Brabo de Araújo
José Ayres do Amaral
A doença periodontal é uma das enfermidades mais disseminadas na humanidade e a maior causa de perda de dentes na população adulta. O Serviço Odontológico do TJE.Pa, ao longo dos seus 30 anos de existência e de vanguarda, através da clínica de Periodontia, se propõem a avaliar as variáveis que norteiam o plano de tratamento oferecido aos seus funcionários e seus respectivos dependentes, através de levantamento compulsado ao longo de quatro anos estabelecidos em parâmetros de controle e avaliação clínica. É sabido que dependendo da extensão da doença, o tratamento pode variar amplamente. Se o diagnóstico for precoce, procedimentos simples podem ser realizados que irão remover a placa e o cálculo abaixo da margem gengival e eliminar as bactérias causadoras da infecção. Entretanto, se a doença avançou a um ponto onde as bolsas periodontais estão profundas e o osso de suporte foi perdido, cirurgias podem ser necessárias. Nesse mister, foi feito um levantamento estatístico de pacientes periodontais, rigorosamente acompanhados e tratados na clínica de periodontia do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, considerando seis variáveis que alicerçam os nossos planejamentos clínicos distribuídos, respectivamente, nas seguintes ordem de execução e frequência: (1) Raspagem e Alisamento Radicular e dinâmica de uso de Fio dental, 34,50%, (2) Terapia Peridontal de suporte (manutenção) 29%, (3) Cirurgia de Aumento de Coroa Clínica, 13,50%, (4) Cirurgia para redução de bolsas periodontais, 11,50% (5) Regeneração Periodontal 8,50% e (6) Cirurgia Plástica Periodontal, 3%.A manutenção no pós-tratamento, associado a rotinas de retornos programados no consultório que incluem um protocolo específico, evidenciou uma melhora na qualidade de vida dos funcionários. As consultas de manutenção irão proteger a saúde periodontal e prevenir futuros problemas dentários e patologias periodontais refratárias. Foi também observado que pacientes que já apresentaram doença periodontal são mais suscetíveis a recidivas. Portanto, o controle periódico rígido permitiu que em casos recidivantes de doença periodontal sejam diagnoticados precocemente, com um prognóstico mais favorável, menor desconforto, além de um custo de tratamento mais baixo.
OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE BROCAS: PLANO DE TRABALHO
Tribunal de Justiça de Pernambuco – Recife/PE
Carmen Silvia Arraes de Alencar Valença
Elizabeth Azevedo Soares
Tatiane de Verçoza Chaves
Rilson José Mesquita Chagas
DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO – O Centro de Saúde dispõe de 06 consultórios odontológicos com as especialidades de dentística, odontopediatria, endodontia, periodontia, ortodontia, prótese e cirurgia bucomaxilofacial; e 13 consultórios que atendem às diversas especialidades médicas e aos demais profissionais de saúde. RESUMO DO PROGRAMA - A implementação de um plano de trabalho para otimizar a distribuição das brocas pela central de esterilização de materiais aos consultórios odontológicos, tem como objetivos: a padronização da distribuição; proporcionar material em quantidade suficiente para o atendimento; reduzir a insatisfação dos odontólogos; reduzir custos. A metodologia utilizada foi qualitativa, realizando-se uma consultoria aos odontólogos para definição do quantitativo e tipos de brocas necessárias ao atendimento de cada especialidade. Em seguida padronizou-se a distribuição, com a montagem de onze caixas com divisórias para permitir a separação das brocas por tipo. Destas, uma caixa para a especialidade de prótese, quatro caixas para a endodontia (uma para cada profissional) e seis caixas de clínica que atendem as necessidades das demais especialidades. Posteriormente, foram recolhidas as brocas dos consultórios, e adotado o fornecimento da caixa por turno de atendimento. O plano de trabalho foi orçado em R$ 150,00 e implantado em janeiro de 2011 com recursos próprios. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS – quatorze odontólogos participaram da pesquisa, destes, dez responderam a um questionário para avaliar o nível de satisfação, onde 100% consideram que a mudança agilizou o atendimento, 50% estão muito satisfeitos com a implementação da caixa de brocas. IMPACTO DO PROGRAMA – Nos anos de 2007 a 2010 eram solicitados à Unidade de Farmácia e Almoxarifado uma média de 60 brocas por mês. No ano de 2011, nos meses de janeiro a setembro, foram solicitadas uma média de 11 brocas por mês; o que representa uma redução de 82% no pedido mensal de brocas
PERFIL DE UTILIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO
Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo - São Paulo/SP
Liziane Alves Carvalho Guimarães
Gisele dos Reis Della Togna
Carlos Cesar da Silva Soares
A assistência odontológica da Seção Judiciária de São Paulo é realizada através da Autogestão nas modalidades de livre escolha e assistência dirigida incluindo as seguintes áreas: programa de prevenção em saúde bucal; auxílio para prótese dentária; tratamentos em clínica geral e nas especialidades: odontopediatria, endodontia, periodontia, cirurgia e traumatologia bucomaxilofaciais, estomatologia e pacientes com necessidades especiais; meios complementares de diagnóstico e programa de prevenção em saúde bucal. No mês de janeiro de 2010, a instituição possuía 9429 beneficiários ativos (4288 titulares e 5141 dependentes). O presente trabalho analisou o perfil de utilização do programa no período de janeiro a dezembro de 2010. No referido ano, foram auditadas 3670 autorizações para tratamento odontológico distribuídas em: Programa de prevenção em saúde bucal – 3,2 % (117) (dirigido aos beneficiários dependentes de até 8 anos de idade); Tratamentos em clínica geral e demais especialidades – 93,7 % (3437); Auxílio para prótese dentária – 3,2 % (116). Em relação à modalidade de tratamento escolhida pelo beneficiário, distribuíram-se em: 3534 (96,3 %) auditorias de tratamentos realizadas por profissionais da rede credenciada e 136 (3,7%) auditorias de tratamentos realizados na modalidade de livre escolha. Da totalidade de auditorias, 1996 (54,4%) referiam-se aos beneficiários titulares e 1674 (45,6%) aos beneficiários dependentes. No mesmo período, foram também avaliados 238 relatórios de atendimentos de auditores credenciados nas Subseções Judiciárias do Interior e Grande São Paulo. Foram autorizados ainda 34 pedidos de tomografia odontológica solicitados por profissionais credenciados e de livre escolha. Conforme a Instrução Normativa IN-38-03, dos tratamentos realizados na Subseção Judiciária da capital, no mínimo 20 % deverá ser submetido às auditorias clínicas, inicial e final, e 100% deverá ser avaliado em auditorias técnicas, inicial e final. Os tratamentos realizados nas demais Subseções Judiciárias (Interior e Grande São Paulo) são auditados clinicamente em 100% dos casos, no início e término do tratamento, por auditores odontológicos credenciados. Na ausência destes profissionais na cidade, são realizadas auditorias técnicas, inicial e final, em todos os casos, pelos auditores odontológicos do quadro, na sede da Seção Judiciária de São Paulo. Para fins de conceituação e aplicação da IN-38-03, a auditoria odontológica é o exame que verifica a proposta, o andamento e a conclusão do tratamento odontológico. A auditoria técnica consiste em analisar os documentos referentes ao tratamento (autorizações, relatórios e exames complementares) e a auditoria clínica consiste no exame clínico no qual são avaliadas a proposta de tratamento e sua realização nos aspectos quantitativo e qualitativo.
III Congresso Brasileiro dos Serviços de Saúde do Poder Judiciário
IMPLEMENTAÇÃO DO EXAME PERIÓDICO ODONTOLÓGICO NO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, Natal - RN
Flávio Roberto Guerra Seabra
Tércio Teixeira Tavares
Carlos Augusto Medeiros de Araújo
Nayara Frota Rosado Gondim
fseabra@tre-rn.gov.br
Depois de publicada em 20 de agosto de 2010 a portaria no 553/2010, da presidência do TRE-RN, teve início a realização dos Exames Periódicos pelos servidores deste TRE. Os servidores passaram a se submeter bianualmente ou anualmente a uma série de exames médicos e odontológicos no seu mês de aniversário. Os custos deste programa se limitam ao fato de a portaria resguardar que os servidores sejam dispensados do expediente sem ônus ou necessidade de compensação de horário, além de pagar diárias para servidores lotados em cidades mais distantes da sede do tribunal. Apresentação dos Resultados O exame periódico odontológico foi feito por 147 pacientes, até setembro de 2011. O CPO-D encontrado foi de 13,61, menor que o encontrado nos indivíduos de 35 a 44 anos do Brasil, de 16,3 de acordo com levantamento do Ministério da Saúde. O índice periodontal detectou gengivite em 62% dos pacientes e periodontite em 38%. Na prevenção do câncer bucal, foram identificadas em 22 pacientes lesões que necessitaram de acompanhamento ou exames complementares. Sinais de Disfunção Temporomandibular foram encontrados em 8 pacientes com 61,9% dos indivíduos relatando algum tipo de hábito parafuncional relacionado à etiologia das DTMs. Resumo do Impacto do Programa Os dentes cariados detectados apresentavam-se assintomáticos, portanto se os indivíduos nos quais eles foram diagnosticados não tivessem sido orientados a realizarem o exame periódico, o diagnóstico da cárie teria sido feito mais tardiamente resultando na necessidade de procedimentos mais especializados que não podem ser feitos no tribunal. Os índices encontrados de doença periodontal reforçam a validade das medidas instituídas pela portaria 553/2010, uma vez que quando a periodontite é detectada e o tratamento adequado é executado a perda do osso de suporte dos dentes é paralisada, evitando a perda dentária. O exame periódico mostra sua validade também na prevenção do câncer bucal, considerando que lesões suspeitas (que requerem avaliação continuada ou por exames complementares) foram encontradas.
O PCMSO NO TRT DA 6ª REGIÃO
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região – Recife/PE
Melanie Torres
Keila Cristina Lira Germano de Aquino
Ana Claudia de Souza Melo
O TRT da 6ª Região, entendendo ser fundamental preservar a saúde de seus integrantes, elaborou o Programa de controle médico de saúde ocupacional - PCMSO, de acordo com o ATO TRT Nº 305/2001 de 01/09/2001, com o objetivo de promover a saúde dos seus trabalhadores. Institui a Medicina do Trabalho como ferramenta de rastreamento e diagnóstico precoce dos danos à saúde. Tudo em conformidade com o Decreto nº. 6.856, de 25 de maio de 2009, que regulamentou o art. 206-A da Lei nº. 8.112/90. A IMPLEMENTAÇÃO DO PCMSO: O Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional foi inicialmente implantado nas Varas do Trabalho do interior do estado de Pernambuco, abrangendo as áreas de medicina do trabalho e fisioterapia. Posteriormente foram acrescidas as especialidades de Odontologia e Enfermagem, ampliando-se a área de atuação aos setores localizados na Região Metropolitana do Recife. Atualmente a equipe é composta por 3 médicos do trabalho, 2 fisioterapeutas, 2 enfermeiras e 3 odontólogas. Implantado no ano de 2001, de forma experimental, foi normatizado em 2009 com sua inclusão no Planejamento Estratégico da instituição, devidamente inserido na programação orçamentária anual, com verba específica para desenvolvimento de suas atividades. RESULTADOS DO PCMSO NO TRT DA 6ª REGIÃO: Na área de Odontologia, as atividades objetivam ações educativas e preventivas face à indisponibilidade de equipamentos para exames de maior complexidade. Não obstante, o êxito das ações do PCMSO pode ser aferido mediante experiência desenvolvida em 2010, nas Varas do Trabalho de Petrolina, onde além das atividades educativas, foram implementadas ações diferenciadas, com exames intra e extra bucal e preenchimento de fichas detalhadas sobre as peculiaridades odontológicas de cada servidor. Em 2011, constatamos, através das respostas aos questionários, um excelente índice de satisfação e motivação dos servidores que, em sua maioria, seguiram as orientações e indicações de tratamento. Tais ações tendem a ser ampliadas, mediante a utilização de consultório odontológico portátil, ora em fase final de licitação.
PROGRAMA ODONTOLEGAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Tribunal de Justiça de Pernambuco – Recife/PE
Elizabeth Azevedo Soares
elizabeth.soares@tjpe.jus.br
O presente programa fundamenta-se na necessidade de se obter informação institucional com fins de diagnóstico e intervenção de forma continuada. Destina-se ao campo da saúde bucal dos servidores do TJPE e seus dependentes, visando à melhoria da qualidade de vida destes. O TJPE é um órgão do Poder Judiciário, com sede na cidade do Recife e jurisdição em todo o território estadual. No Recife, é composto por quatro principais fóruns e Juizados de primeira entrância. Nas demais cidades da região metropolitana do Recife e do interior, existem as comarcas sob jurisdição do TJPE. Objetivo: O Programa Odontolegal foi idealizado pela Gerência Odontológica da Diretoria de Saúde do TJPE. A iniciativa surgiu pela percepção de que a saúde bucal é muito negligenciada pela população devendo-se parcialmente à falta de motivação e educação em saúde. Os pacientes buscavam atendimento odontológico mediante a presença de dor ou comprometimento estético. Buscou-se mudar o perfil de atendimento, antes meramente curativo, priorizando as ações de prevenção e promoção de saúde. Metodologia: Elaborou-se o Programa Odontolegal que propõe melhorar a qualidade de vida de seus participantes no que concerne a saúde de forma ampliada com ênfase na saúde bucal. As linhas de ação são: 1º. Atenção à Saúde Bucal de Grupos de Risco: Proporcionar ações de vigilância à saúde para prevenção e controle de doenças e agravos, otimizando o atendimento a grupos priorizados: pacientes idosos, gestantes, hipertensos e diabéticos. 2º. Prevenção e Combate ao Câncer de Boca: O programa visa aumentar a eficiência da prevenção do câncer bucal, incrementando a realização de exames bucais direcionados, aumentar as ações educativas e de divulgação do auto-exame 3º. Atenção à Saúde Bucal Infantil: ações de promoção de saúde bucal voltadas principalmente para crianças e adolescentes. São realizadas orientações de higiene bucal, escovação supervisionada, aplicação de flúor, orientação dietética, etc. Resultados: O Programa Odontolegal tem promovido bem-estar e qualidade de vida aos seus participantes, possibilitando a promoção de saúde em seu conceito mais amplo, ou seja, despertar nos pacientes e seus dependentes a importância da higiene bucal, da prevenção e a associação destas com a saúde geral. A nossa abordagem permite perceber o desconhecimento dos participantes sobre a atividade de doenças bucais e suas relações com suas condições sistêmicas gerais, a própria existência do câncer bucal e seus fatores de risco.
domingo, 7 de agosto de 2011
XXV Congresso Brasileiro de Cefaleia em São Paulo
Congresso Brasileiro de Cefaleia
15 a 17 de setembro de 2011
Local:
Hotel Maksoud Plaza
Alameda Campinas 150, Bela Vista - São Paulo
15 a 17 de setembro de 2011
Local:
Hotel Maksoud Plaza
Alameda Campinas 150, Bela Vista - São Paulo
Estudo relaciona dor nas costas com falta de nutrientes na coluna
05/08/2011 - 13h04
Estudo relaciona dor nas costas com falta de nutrientes na coluna
DA BBC BRASIL
A pressão exercida sobre os discos da coluna pelo levantamento excessivo de peso pode danificá-los ao reduzir o fluxo de nutrientes até eles, segundo um estudo feito na Espanha.
Especialistas do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC) publicaram o estudo na revista PLoS Computational Biology.
Eles usaram modelos computadorizados dos discos humanos e observaram os efeitos nutricionais e mecânicos da pressão exercida sobre os discos na parte inferior da coluna.
Este tipo de pesquisa não poderia ser conduzida em seres humanos vivos.
Estudos anteriores indicavam que 80% da população ativa sofre de dores na parte inferior das costas em algum momento da vida, mas pouco se sabe sobre o processo que degenera os discos da coluna.
ÁCIDO LÁCTICO
Os especialistas dizem que um nível normal de pressão ajuda a nutrição das células
Mas a pesquisa feita na Espanha mostra que as pressões excessivas nos discos influenciam negativamente a quantidade de glicose e ácido láctico presentes no disco.
As células precisam de glicose, mas o excesso de ácido láctico pode ser prejudicial porque ele interrompe a nutrição e pode dar inicio ao processo degenerativo.
A interrupção do balanço nutricional nos discos pode acarretar em doenças degenerativas.
Um dos autores do estudo, Jerome Noailly, diz que a pesquisa mostra que os nutrientes podem ser um fator chave para as dores.
"Se soubermos que a falta de nutrientes está envolvida na aceleração do processo degenerativo e as características de um disco degenerado interrompem a nutrição, isso leva a um aumento do número de células mortas e o tecido dos discos vai se degenerar mais e mais", disse ele.
"Assim, para recuperar as funções do disco degenerado, devemos combater o problema da nutrição."
"Isso significa restaurar o volume de água e do disco. Um disco degenerado é como uma esponja murcha que precisa voltar a seu tamanho normal", finaliza.
Estudo relaciona dor nas costas com falta de nutrientes na coluna
DA BBC BRASIL
A pressão exercida sobre os discos da coluna pelo levantamento excessivo de peso pode danificá-los ao reduzir o fluxo de nutrientes até eles, segundo um estudo feito na Espanha.
Especialistas do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC) publicaram o estudo na revista PLoS Computational Biology.
Eles usaram modelos computadorizados dos discos humanos e observaram os efeitos nutricionais e mecânicos da pressão exercida sobre os discos na parte inferior da coluna.
Este tipo de pesquisa não poderia ser conduzida em seres humanos vivos.
Estudos anteriores indicavam que 80% da população ativa sofre de dores na parte inferior das costas em algum momento da vida, mas pouco se sabe sobre o processo que degenera os discos da coluna.
ÁCIDO LÁCTICO
Os especialistas dizem que um nível normal de pressão ajuda a nutrição das células
Mas a pesquisa feita na Espanha mostra que as pressões excessivas nos discos influenciam negativamente a quantidade de glicose e ácido láctico presentes no disco.
As células precisam de glicose, mas o excesso de ácido láctico pode ser prejudicial porque ele interrompe a nutrição e pode dar inicio ao processo degenerativo.
A interrupção do balanço nutricional nos discos pode acarretar em doenças degenerativas.
Um dos autores do estudo, Jerome Noailly, diz que a pesquisa mostra que os nutrientes podem ser um fator chave para as dores.
"Se soubermos que a falta de nutrientes está envolvida na aceleração do processo degenerativo e as características de um disco degenerado interrompem a nutrição, isso leva a um aumento do número de células mortas e o tecido dos discos vai se degenerar mais e mais", disse ele.
"Assim, para recuperar as funções do disco degenerado, devemos combater o problema da nutrição."
"Isso significa restaurar o volume de água e do disco. Um disco degenerado é como uma esponja murcha que precisa voltar a seu tamanho normal", finaliza.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Campanha investe contra uso de jaleco na rua como símbolo de status
O que era apenas uma campanha interna da Unifal ganhou destaque em todo o país ao se espalhar pela internet.
Uma campanha interna pelo uso correto do jaleco da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), de Minas Gerais, ganhou projeção nacional no meio odontológico nesta semana. A iniciativa tem o objetivo de conscientizar profissionais e estudantes da área da saúde a não usarem jaleco fora do ambiente de atendimento a pacientes.
A coordenadora do projeto e professora de Odontologia na universidade mineira, Ana Cláudia Pedreira de Almeida, esclarece que o cartaz que ficou famoso na internet faz parte do Projeto do Uso Consciente do Avental (Puca Saúde) e conta com o apoio dos alunos de extensão da Unifal. A ideia que deu início ao projeto surgiu quando os docentes perceberam que os alunos da área de saúde usavam o avental em lugares impróprios, como em restaurantes e na porta das escolas.
"Muitos profissionais consideram andar com o avental ou com o jaleco como status. Por isso, queremos conscientizar a todos, desenvolvendo cartazes e folders que ainda vamos distribuir". Ana Cláudia acrescenta que a coordenação do projeto tem uma palestra educativa pronta com previsão para ser realizada no segundo semestre. A coordenadora ainda afirma que pretende estender o Puca Saúde para outras universidades e regiões e, posteriormente, criar um site do projeto.
A iniciativa da Unifal foi flagrada e divulgada inicialmente pelo blog Vida de Dentista, fazendo com que a empreitada ganhasse visibilidade. Os leitores do blog aprovaram a iniciativa e deflagraram a divulgação maciça do cartaz nas redes sociais Facebook e Twitter.
Outras iniciativas
Além do Puca Saúde, há outras campanhas com o objetivo de conscientizar profissionais da saúde quanto ao uso de jaleco. Um desses projetos chama-se Campanha do Uso Consciente do Avental (Cuca Coletiva) e foi organizado em 2005 pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
A ideia teve início na disciplina de Saúde Coletiva da graduação de Ciências Biológicas do Instituto de Biociências da USP, que propôs aos estudantes que criassem uma campanha envolvendo algum aspecto da saúde pública. Após o término da disciplina, o projeto foi redigido e encaminhado ao Fundo de Cultura e Extensão, no qual foi aprovado.
Desde 12 de junho de 2010 está em vigor no Paraná uma lei que proíbe o uso de jalecos e demais equipamentos médicos, como estetoscópios, e de proteção individual em locais públicos. A Lei Estadual 16.491/2010, fiscalizada pela Vigilância Sanitária, prevê multa de R$ 193,72 àqueles que forem flagrados descumprindo a regra.
Desde a implantação da lei, a Associação Evangélica Beneficente de Londrina (Aebel), mantenedora de diversas instituições de saúde, vem promovendo uma campanha pelo uso consciente do avental. O projeto é desenvolvido por meio de cartazes educativos, materiais que ensinam passo a passo a melhor maneira de retirar o jaleco e visitas de equipes a hospitais e clínicas.
Uma campanha interna pelo uso correto do jaleco da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), de Minas Gerais, ganhou projeção nacional no meio odontológico nesta semana. A iniciativa tem o objetivo de conscientizar profissionais e estudantes da área da saúde a não usarem jaleco fora do ambiente de atendimento a pacientes.
A coordenadora do projeto e professora de Odontologia na universidade mineira, Ana Cláudia Pedreira de Almeida, esclarece que o cartaz que ficou famoso na internet faz parte do Projeto do Uso Consciente do Avental (Puca Saúde) e conta com o apoio dos alunos de extensão da Unifal. A ideia que deu início ao projeto surgiu quando os docentes perceberam que os alunos da área de saúde usavam o avental em lugares impróprios, como em restaurantes e na porta das escolas.
"Muitos profissionais consideram andar com o avental ou com o jaleco como status. Por isso, queremos conscientizar a todos, desenvolvendo cartazes e folders que ainda vamos distribuir". Ana Cláudia acrescenta que a coordenação do projeto tem uma palestra educativa pronta com previsão para ser realizada no segundo semestre. A coordenadora ainda afirma que pretende estender o Puca Saúde para outras universidades e regiões e, posteriormente, criar um site do projeto.
A iniciativa da Unifal foi flagrada e divulgada inicialmente pelo blog Vida de Dentista, fazendo com que a empreitada ganhasse visibilidade. Os leitores do blog aprovaram a iniciativa e deflagraram a divulgação maciça do cartaz nas redes sociais Facebook e Twitter.
Outras iniciativas
Além do Puca Saúde, há outras campanhas com o objetivo de conscientizar profissionais da saúde quanto ao uso de jaleco. Um desses projetos chama-se Campanha do Uso Consciente do Avental (Cuca Coletiva) e foi organizado em 2005 pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
A ideia teve início na disciplina de Saúde Coletiva da graduação de Ciências Biológicas do Instituto de Biociências da USP, que propôs aos estudantes que criassem uma campanha envolvendo algum aspecto da saúde pública. Após o término da disciplina, o projeto foi redigido e encaminhado ao Fundo de Cultura e Extensão, no qual foi aprovado.
Desde 12 de junho de 2010 está em vigor no Paraná uma lei que proíbe o uso de jalecos e demais equipamentos médicos, como estetoscópios, e de proteção individual em locais públicos. A Lei Estadual 16.491/2010, fiscalizada pela Vigilância Sanitária, prevê multa de R$ 193,72 àqueles que forem flagrados descumprindo a regra.
Desde a implantação da lei, a Associação Evangélica Beneficente de Londrina (Aebel), mantenedora de diversas instituições de saúde, vem promovendo uma campanha pelo uso consciente do avental. O projeto é desenvolvido por meio de cartazes educativos, materiais que ensinam passo a passo a melhor maneira de retirar o jaleco e visitas de equipes a hospitais e clínicas.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Caso Imbra permanece sem solução
Milhares de clientes da Imbra, uma das maiores empresas de tratamento odontológico do país, que gastaram R$ 20 mil, R$ 30 mil por um tratamento, foram pegos de surpresa com a falência do grupo.
Diante da situação, o sentimento dessas pessoas vai da frustração à revolta. "Foram enrolando, enrolando, enrolando. Marcaram pra eu vir hoje. Chego aqui e está fechado", diz o aposentado Osvaldo de Moura. "Vim reclamar e a porta fechada, não tem ninguém aqui", reclama a cabeleireira Roseli Macedo.
Sônia Oliveira Barbosa não escondia a frustração. "Era a coisa que eu mais sonhava. Era um sonho que eu tive." "Eu só queria meus dentes, mais nada. Olha o que foi que eu ganhei: um par de algemas", dizia, revoltado, o comerciante Marcos Pereira Lacerda.
Na quarta-feira, dia 6 de outubro, a Imbra, cuja sede fica em São Paulo, declarou à Justiça possuir uma dívida que não tem como pagar, no valor de R$ 221 milhões.
No Brasil todo, 27 clínicas foram fechadas e 25 mil clientes ficaram sem explicação e com um enorme prejuízo. "Me cobraram R$ 17 mil", conta Lacerda. “R$ 12 mil. Paguei à vista, adiantado", relata Moura.
Muita gente foi à clínica na zona sul de São Paulo com consulta marcada sem saber que a Imbra tinha pedido autofalência e encontrou a porta fechada e o prédio vazio. Só nesta unidade, cerca de 1.500 pessoas ainda estão em tratamento. Muitas fizeram cirurgias delicadas na boca e precisam retirar os pontos. Outras, não viam a hora de colocar a prótese definitiva, mas, o tão sonhado sorriso novo, pode agora virar um pesadelo sem fim.
"A gerente me falou que realmente tinha falido e que era para todo mundo pegar suas coisas e ir embora", conta a funcionária Françoise Gomes Pereira.
"Devia ter umas 15 pessoas na sala de espera. Acredito que uns 6 pacientes sendo atendidos", enumera a dentista e gerente da Imbra Daniela Velho.
A maior procura dos pacientes era por implantes dentários - tratamentos muito caros, que utilizam peças de titânio para sustentar dentes artificiais que substituem aqueles que já foram perdidos.
Marcos Pereira Lacerda contratou um tratamento de R$ 17 mil na Imbra do Morumbi, bairro nobre de São Paulo. "Na unidade do Morumbi só vai gente rica, não vai fechar. Cheguei lá, eu vi a porta fechada, eu entrei em desespero, entrei em desespero."
Pereira, que já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma, foi detido em flagrante quando levava da clínica um monitor de computador e dois microondas. "Para eles não faz diferença R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 17 mil, mas para mim faz. Eu vendo sorvete para poder pagar isso aí", desabafa.
A Imbra estava na mira do Conselho Regional de Odontologia desde 2008, por conta das propagandas agressivas.
"Convidando as pessoas para consultas gratuitas. Chegava nas clínicas, e o pessoal treinado por esses empresários e induziam os clientes a assinarem cheques pré-datados", relata o presidente do conselho em São Paulo, Emil Adib Razuk.
A propaganda atraiu a família Avelino, de Taboão da Serra, município da Grande São Paulo. "Ganhamos juntos uns R$ 3 mil. Pagamos R$ 1,2 mil de dente", conta a cuidadora de idosos Adriana de Souza Avelino.
Foram 24 cheques de R$ 1,2 mil cada para pagar um tratamento de mais de R$ 27 mil. Donizete é caminhoneiro. Extraiu cinco dentes e espera o implante de nove. Por enquanto, está com dentes provisórios.
"A clínica agiu de má fé, porque se ela sabia que não estava indo bem, como ela foi fazendo tratamento e pegando vários cheques, com vários clientes?", questiona Adriana.
"A maioria não entende que a gente não tem culpa. Eles acham que a gente já sabia e não avisou nada. Fomos pegos de surpresa, até mais que os clientes, porque esperávamos que tudo isso ia normalizar", desabafa a funcionária Letícia Contreras.
Uma semana antes de pedir falência, a diretoria da Imbra comunicou por e-mail aos dois mil funcionários que não pagaria o salário - era o terceiro mês seguido de atraso nos pagamentos. Em casos de falência, a Justiça determina o leilão dos bens da empresa para pagar primeiramente as dívidas trabalhistas.
"Credores trabalhistas estão na ordem de preferência em primeiro lugar”, avisa Luiz Antonio Miretti, advogado especialista em falências.
A dívida com os clientes só será saldada caso sobre dinheiro. "Existe a possibilidade de o consumidor não conseguir reaver esse valor pago a Imbra", alerta Maíra Feltin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
O paciente que se sentir prejudicado deve recorrer à Justiça.
"De 2006 até hoje paguei de R$ 26 mil a R$ 30 mil para tentar recuperar os dentes”, fala a dona de casa Sumiê Suzuki. A dona de casa não aceita o prejuízo. Em busca de uma resposta, ela liga para o dentista que fez o tratamento na Imbra:
Sumiê: - Poxa, eu paguei valor de R$ 30 mil, doutor.
Dentista: - A senhora já tinha pago, né?
Sumiê: - Já paguei tudo!
Dentista: - Ai meu deus!
A dentista e gerente da Imbra Mariana Terreri relata que boa parte dos pacientes está com o tratamento pela metade. "Risco tem. De vida, não. Mas de perder o implante, de perder a prótese, da prótese não ficar boa", admite.
A Imbra foi comprada há apenas quatro meses pela empresa Arbeit. “A Imbra não deu um golpe nos pacientes. Quando nossos clientes tomaram posse na empresa, encontraram uma quebra de caixa de mais de R$ 100 milhões", diz o advogado Esper Chacur Filho, representante da Arbeit.
O grupo GP, antigo dono da Imbra, respondeu por meio de nota que o novo comprador teve tempo suficiente para avaliar a situação da Imbra e que durante a sua gestão atendeu os pacientes sem atraso e pagou os funcionários em dia.
A Imbra colocou o telefone (11) 3867-5750 à disposição dos pacientes que quiserem retirar seus prontuários nas clínicas. Segundo o advogado, a Imbra também encaminhou ao juiz mais de R$ 8 milhões em cheques pré-datados de seus clientes, que não serão descontados.
Quem quiser concluir o tratamento, terá que gastar ainda mais. "Eles vão ter que procurar outras empresas odontológicas, outros dentistas que possam vir a atendê-los", fala o advogado Chacur Filho.
"Eu deixei de fazer coisas que eu falei: não, nesse ano, prioridade é o dente", diz Adriana Avelino. "No fim, nós caímos num conto”, lamenta Sumiê Suzuki.
Na quarta-feira, dia 6 de outubro, a Imbra, cuja sede fica em São Paulo, declarou à Justiça possuir uma dívida que não tem como pagar, no valor de R$ 221 milhões.
No Brasil todo, 27 clínicas foram fechadas e 25 mil clientes ficaram sem explicação e com um enorme prejuízo. "Me cobraram R$ 17 mil", conta Lacerda. “R$ 12 mil. Paguei à vista, adiantado", relata Moura.
Muita gente foi à clínica na zona sul de São Paulo com consulta marcada sem saber que a Imbra tinha pedido autofalência e encontrou a porta fechada e o prédio vazio. Só nesta unidade, cerca de 1.500 pessoas ainda estão em tratamento. Muitas fizeram cirurgias delicadas na boca e precisam retirar os pontos. Outras, não viam a hora de colocar a prótese definitiva, mas, o tão sonhado sorriso novo, pode agora virar um pesadelo sem fim.
"A gerente me falou que realmente tinha falido e que era para todo mundo pegar suas coisas e ir embora", conta a funcionária Françoise Gomes Pereira.
"Devia ter umas 15 pessoas na sala de espera. Acredito que uns 6 pacientes sendo atendidos", enumera a dentista e gerente da Imbra Daniela Velho.
A maior procura dos pacientes era por implantes dentários - tratamentos muito caros, que utilizam peças de titânio para sustentar dentes artificiais que substituem aqueles que já foram perdidos.
Marcos Pereira Lacerda contratou um tratamento de R$ 17 mil na Imbra do Morumbi, bairro nobre de São Paulo. "Na unidade do Morumbi só vai gente rica, não vai fechar. Cheguei lá, eu vi a porta fechada, eu entrei em desespero, entrei em desespero."
Pereira, que já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma, foi detido em flagrante quando levava da clínica um monitor de computador e dois microondas. "Para eles não faz diferença R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 17 mil, mas para mim faz. Eu vendo sorvete para poder pagar isso aí", desabafa.
A Imbra estava na mira do Conselho Regional de Odontologia desde 2008, por conta das propagandas agressivas.
"Convidando as pessoas para consultas gratuitas. Chegava nas clínicas, e o pessoal treinado por esses empresários e induziam os clientes a assinarem cheques pré-datados", relata o presidente do conselho em São Paulo, Emil Adib Razuk.
A propaganda atraiu a família Avelino, de Taboão da Serra, município da Grande São Paulo. "Ganhamos juntos uns R$ 3 mil. Pagamos R$ 1,2 mil de dente", conta a cuidadora de idosos Adriana de Souza Avelino.
Foram 24 cheques de R$ 1,2 mil cada para pagar um tratamento de mais de R$ 27 mil. Donizete é caminhoneiro. Extraiu cinco dentes e espera o implante de nove. Por enquanto, está com dentes provisórios.
"A clínica agiu de má fé, porque se ela sabia que não estava indo bem, como ela foi fazendo tratamento e pegando vários cheques, com vários clientes?", questiona Adriana.
"A maioria não entende que a gente não tem culpa. Eles acham que a gente já sabia e não avisou nada. Fomos pegos de surpresa, até mais que os clientes, porque esperávamos que tudo isso ia normalizar", desabafa a funcionária Letícia Contreras.
Uma semana antes de pedir falência, a diretoria da Imbra comunicou por e-mail aos dois mil funcionários que não pagaria o salário - era o terceiro mês seguido de atraso nos pagamentos. Em casos de falência, a Justiça determina o leilão dos bens da empresa para pagar primeiramente as dívidas trabalhistas.
"Credores trabalhistas estão na ordem de preferência em primeiro lugar”, avisa Luiz Antonio Miretti, advogado especialista em falências.
A dívida com os clientes só será saldada caso sobre dinheiro. "Existe a possibilidade de o consumidor não conseguir reaver esse valor pago a Imbra", alerta Maíra Feltin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Informações do G1.
Diante da situação, o sentimento dessas pessoas vai da frustração à revolta. "Foram enrolando, enrolando, enrolando. Marcaram pra eu vir hoje. Chego aqui e está fechado", diz o aposentado Osvaldo de Moura. "Vim reclamar e a porta fechada, não tem ninguém aqui", reclama a cabeleireira Roseli Macedo.
Sônia Oliveira Barbosa não escondia a frustração. "Era a coisa que eu mais sonhava. Era um sonho que eu tive." "Eu só queria meus dentes, mais nada. Olha o que foi que eu ganhei: um par de algemas", dizia, revoltado, o comerciante Marcos Pereira Lacerda.
Na quarta-feira, dia 6 de outubro, a Imbra, cuja sede fica em São Paulo, declarou à Justiça possuir uma dívida que não tem como pagar, no valor de R$ 221 milhões.
No Brasil todo, 27 clínicas foram fechadas e 25 mil clientes ficaram sem explicação e com um enorme prejuízo. "Me cobraram R$ 17 mil", conta Lacerda. “R$ 12 mil. Paguei à vista, adiantado", relata Moura.
Muita gente foi à clínica na zona sul de São Paulo com consulta marcada sem saber que a Imbra tinha pedido autofalência e encontrou a porta fechada e o prédio vazio. Só nesta unidade, cerca de 1.500 pessoas ainda estão em tratamento. Muitas fizeram cirurgias delicadas na boca e precisam retirar os pontos. Outras, não viam a hora de colocar a prótese definitiva, mas, o tão sonhado sorriso novo, pode agora virar um pesadelo sem fim.
"A gerente me falou que realmente tinha falido e que era para todo mundo pegar suas coisas e ir embora", conta a funcionária Françoise Gomes Pereira.
"Devia ter umas 15 pessoas na sala de espera. Acredito que uns 6 pacientes sendo atendidos", enumera a dentista e gerente da Imbra Daniela Velho.
A maior procura dos pacientes era por implantes dentários - tratamentos muito caros, que utilizam peças de titânio para sustentar dentes artificiais que substituem aqueles que já foram perdidos.
Marcos Pereira Lacerda contratou um tratamento de R$ 17 mil na Imbra do Morumbi, bairro nobre de São Paulo. "Na unidade do Morumbi só vai gente rica, não vai fechar. Cheguei lá, eu vi a porta fechada, eu entrei em desespero, entrei em desespero."
Pereira, que já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma, foi detido em flagrante quando levava da clínica um monitor de computador e dois microondas. "Para eles não faz diferença R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 17 mil, mas para mim faz. Eu vendo sorvete para poder pagar isso aí", desabafa.
A Imbra estava na mira do Conselho Regional de Odontologia desde 2008, por conta das propagandas agressivas.
"Convidando as pessoas para consultas gratuitas. Chegava nas clínicas, e o pessoal treinado por esses empresários e induziam os clientes a assinarem cheques pré-datados", relata o presidente do conselho em São Paulo, Emil Adib Razuk.
A propaganda atraiu a família Avelino, de Taboão da Serra, município da Grande São Paulo. "Ganhamos juntos uns R$ 3 mil. Pagamos R$ 1,2 mil de dente", conta a cuidadora de idosos Adriana de Souza Avelino.
Foram 24 cheques de R$ 1,2 mil cada para pagar um tratamento de mais de R$ 27 mil. Donizete é caminhoneiro. Extraiu cinco dentes e espera o implante de nove. Por enquanto, está com dentes provisórios.
"A clínica agiu de má fé, porque se ela sabia que não estava indo bem, como ela foi fazendo tratamento e pegando vários cheques, com vários clientes?", questiona Adriana.
"A maioria não entende que a gente não tem culpa. Eles acham que a gente já sabia e não avisou nada. Fomos pegos de surpresa, até mais que os clientes, porque esperávamos que tudo isso ia normalizar", desabafa a funcionária Letícia Contreras.
Uma semana antes de pedir falência, a diretoria da Imbra comunicou por e-mail aos dois mil funcionários que não pagaria o salário - era o terceiro mês seguido de atraso nos pagamentos. Em casos de falência, a Justiça determina o leilão dos bens da empresa para pagar primeiramente as dívidas trabalhistas.
"Credores trabalhistas estão na ordem de preferência em primeiro lugar”, avisa Luiz Antonio Miretti, advogado especialista em falências.
A dívida com os clientes só será saldada caso sobre dinheiro. "Existe a possibilidade de o consumidor não conseguir reaver esse valor pago a Imbra", alerta Maíra Feltin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
O paciente que se sentir prejudicado deve recorrer à Justiça.
"De 2006 até hoje paguei de R$ 26 mil a R$ 30 mil para tentar recuperar os dentes”, fala a dona de casa Sumiê Suzuki. A dona de casa não aceita o prejuízo. Em busca de uma resposta, ela liga para o dentista que fez o tratamento na Imbra:
Sumiê: - Poxa, eu paguei valor de R$ 30 mil, doutor.
Dentista: - A senhora já tinha pago, né?
Sumiê: - Já paguei tudo!
Dentista: - Ai meu deus!
A dentista e gerente da Imbra Mariana Terreri relata que boa parte dos pacientes está com o tratamento pela metade. "Risco tem. De vida, não. Mas de perder o implante, de perder a prótese, da prótese não ficar boa", admite.
A Imbra foi comprada há apenas quatro meses pela empresa Arbeit. “A Imbra não deu um golpe nos pacientes. Quando nossos clientes tomaram posse na empresa, encontraram uma quebra de caixa de mais de R$ 100 milhões", diz o advogado Esper Chacur Filho, representante da Arbeit.
O grupo GP, antigo dono da Imbra, respondeu por meio de nota que o novo comprador teve tempo suficiente para avaliar a situação da Imbra e que durante a sua gestão atendeu os pacientes sem atraso e pagou os funcionários em dia.
A Imbra colocou o telefone (11) 3867-5750 à disposição dos pacientes que quiserem retirar seus prontuários nas clínicas. Segundo o advogado, a Imbra também encaminhou ao juiz mais de R$ 8 milhões em cheques pré-datados de seus clientes, que não serão descontados.
Quem quiser concluir o tratamento, terá que gastar ainda mais. "Eles vão ter que procurar outras empresas odontológicas, outros dentistas que possam vir a atendê-los", fala o advogado Chacur Filho.
"Eu deixei de fazer coisas que eu falei: não, nesse ano, prioridade é o dente", diz Adriana Avelino. "No fim, nós caímos num conto”, lamenta Sumiê Suzuki.
Na quarta-feira, dia 6 de outubro, a Imbra, cuja sede fica em São Paulo, declarou à Justiça possuir uma dívida que não tem como pagar, no valor de R$ 221 milhões.
No Brasil todo, 27 clínicas foram fechadas e 25 mil clientes ficaram sem explicação e com um enorme prejuízo. "Me cobraram R$ 17 mil", conta Lacerda. “R$ 12 mil. Paguei à vista, adiantado", relata Moura.
Muita gente foi à clínica na zona sul de São Paulo com consulta marcada sem saber que a Imbra tinha pedido autofalência e encontrou a porta fechada e o prédio vazio. Só nesta unidade, cerca de 1.500 pessoas ainda estão em tratamento. Muitas fizeram cirurgias delicadas na boca e precisam retirar os pontos. Outras, não viam a hora de colocar a prótese definitiva, mas, o tão sonhado sorriso novo, pode agora virar um pesadelo sem fim.
"A gerente me falou que realmente tinha falido e que era para todo mundo pegar suas coisas e ir embora", conta a funcionária Françoise Gomes Pereira.
"Devia ter umas 15 pessoas na sala de espera. Acredito que uns 6 pacientes sendo atendidos", enumera a dentista e gerente da Imbra Daniela Velho.
A maior procura dos pacientes era por implantes dentários - tratamentos muito caros, que utilizam peças de titânio para sustentar dentes artificiais que substituem aqueles que já foram perdidos.
Marcos Pereira Lacerda contratou um tratamento de R$ 17 mil na Imbra do Morumbi, bairro nobre de São Paulo. "Na unidade do Morumbi só vai gente rica, não vai fechar. Cheguei lá, eu vi a porta fechada, eu entrei em desespero, entrei em desespero."
Pereira, que já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma, foi detido em flagrante quando levava da clínica um monitor de computador e dois microondas. "Para eles não faz diferença R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 17 mil, mas para mim faz. Eu vendo sorvete para poder pagar isso aí", desabafa.
A Imbra estava na mira do Conselho Regional de Odontologia desde 2008, por conta das propagandas agressivas.
"Convidando as pessoas para consultas gratuitas. Chegava nas clínicas, e o pessoal treinado por esses empresários e induziam os clientes a assinarem cheques pré-datados", relata o presidente do conselho em São Paulo, Emil Adib Razuk.
A propaganda atraiu a família Avelino, de Taboão da Serra, município da Grande São Paulo. "Ganhamos juntos uns R$ 3 mil. Pagamos R$ 1,2 mil de dente", conta a cuidadora de idosos Adriana de Souza Avelino.
Foram 24 cheques de R$ 1,2 mil cada para pagar um tratamento de mais de R$ 27 mil. Donizete é caminhoneiro. Extraiu cinco dentes e espera o implante de nove. Por enquanto, está com dentes provisórios.
"A clínica agiu de má fé, porque se ela sabia que não estava indo bem, como ela foi fazendo tratamento e pegando vários cheques, com vários clientes?", questiona Adriana.
"A maioria não entende que a gente não tem culpa. Eles acham que a gente já sabia e não avisou nada. Fomos pegos de surpresa, até mais que os clientes, porque esperávamos que tudo isso ia normalizar", desabafa a funcionária Letícia Contreras.
Uma semana antes de pedir falência, a diretoria da Imbra comunicou por e-mail aos dois mil funcionários que não pagaria o salário - era o terceiro mês seguido de atraso nos pagamentos. Em casos de falência, a Justiça determina o leilão dos bens da empresa para pagar primeiramente as dívidas trabalhistas.
"Credores trabalhistas estão na ordem de preferência em primeiro lugar”, avisa Luiz Antonio Miretti, advogado especialista em falências.
A dívida com os clientes só será saldada caso sobre dinheiro. "Existe a possibilidade de o consumidor não conseguir reaver esse valor pago a Imbra", alerta Maíra Feltin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Informações do G1.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Nota de esclarecimento do CROSP
NOTA DE ESCLARECIMENTO
OFERECIMENTO DE PLANOS ODONTOLÓGICOS NAS LOJAS "CASAS BAHIA"
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, Autarquia Federal responsável pela supervisão da ética profissional, por zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente, considerando o anúncio realizado nas lojas "Casas Bahia", oferecendo assistência odontológica – SEGURO MAPFRE AP ODONTO, divulgando valores, prêmios, benefícios, vantagens, gratuidades, tabela comparativa de valor médio de mercado pelo valor praticado pelo plano odontológico, vinculado à SORRISO OPERADORA ODONTOLÓGICA LTDA., ESCLARECE à classe odontológica:
O Art. 24, incisos III e VIII do Código de Ética Odontológica prevê como infração ética, respectivamente: "executar e anunciar trabalho gratuito ou com desconto com finalidade de aliciamento" e "oferecer serviços profissionais como prêmio (...)". Ainda, o Art. 34, incisos I e VII, do mesmo dispositivo legal, dispõe, como infração ética, respectivamente: "anunciar preços, serviços gratuitos, modalidades de pagamento, ou outras formas de comercialização que signifiquem competição desleal" e "aliciar pacientes, praticando ou permitindo a oferta de serviços através de informação ou anúncio falso, irregular, ilícito ou imoral com o intuito de atrair clientela, ou outros atos que caracterizem concorrência desleal ou aviltamen to da profissão".
Assim sendo, o CROSP ESCLARECE que, por força da Lei 4.324/64, o Código de Ética também deve ser seguido, obrigatoriamente, pelas operadoras, seguradoras, intermediadoras, administradoras de planos de saúde entre outras entidades que exerçam a Odontologia, ainda que de forma indireta, além dos profissionais da odontologia e clínicas odontológicas, razão pela qual as medidas ético-disciplinares estão sendo adotadas em face dos inscritos envolvidos, desde 24/02/2011, quando tomamos conhecimento dos fatos, visando coibir tal conduta, que desprestigia e desvaloriza a profissão, gerando prejuízos à harmonia profissional e ao conceito da Odontologia perante a sociedade, situação que repudiamos como órg&atild e;o fiscalizador e zelador da ética.
Salientamos que, de acordo com o Art. 10, §1º do Código de Processo Ético Odontológico, disponível no site do CROSP e do CFO, na hipótese de denúncia ou representação formal, para que o denunciante atue em eventual processo ético, é obrigatório constar: assinatura e qualificação do denunciante, exposição do fato em suas circunstâncias e demais elementos que possam ser necessários na avaliação da conduta. Os casos de denúncias encaminhadas por email, são acolhidos pelo CROSP, que assume o pólo ativo na ação ética como parte denunciante "de ofício", considerando obrigação legal prevista na Lei 4324/64. Esclarecemos que na presente situação, a exemplo do que adotamos de rotina em situações dessa natureza, o profissi onal denunciante foi comunicado a respeito das medidas adotadas.
O CROSP conta com o apoio de todos na fiscalização da ética e defesa da Odontologia, sendo que denúncias poderão ser encaminhadas para o email fiscalizacao@crosp.org.br ou encaminhadas diretamente à nossa Sede, pelos CORREIOS, para Avenida Paulista, 688 – térreo – CEP 01310-909 – São Paulo, SP, conforme acima descrito.
OFERECIMENTO DE PLANOS ODONTOLÓGICOS NAS LOJAS "CASAS BAHIA"
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, Autarquia Federal responsável pela supervisão da ética profissional, por zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente, considerando o anúncio realizado nas lojas "Casas Bahia", oferecendo assistência odontológica – SEGURO MAPFRE AP ODONTO, divulgando valores, prêmios, benefícios, vantagens, gratuidades, tabela comparativa de valor médio de mercado pelo valor praticado pelo plano odontológico, vinculado à SORRISO OPERADORA ODONTOLÓGICA LTDA., ESCLARECE à classe odontológica:
O Art. 24, incisos III e VIII do Código de Ética Odontológica prevê como infração ética, respectivamente: "executar e anunciar trabalho gratuito ou com desconto com finalidade de aliciamento" e "oferecer serviços profissionais como prêmio (...)". Ainda, o Art. 34, incisos I e VII, do mesmo dispositivo legal, dispõe, como infração ética, respectivamente: "anunciar preços, serviços gratuitos, modalidades de pagamento, ou outras formas de comercialização que signifiquem competição desleal" e "aliciar pacientes, praticando ou permitindo a oferta de serviços através de informação ou anúncio falso, irregular, ilícito ou imoral com o intuito de atrair clientela, ou outros atos que caracterizem concorrência desleal ou aviltamen to da profissão".
Assim sendo, o CROSP ESCLARECE que, por força da Lei 4.324/64, o Código de Ética também deve ser seguido, obrigatoriamente, pelas operadoras, seguradoras, intermediadoras, administradoras de planos de saúde entre outras entidades que exerçam a Odontologia, ainda que de forma indireta, além dos profissionais da odontologia e clínicas odontológicas, razão pela qual as medidas ético-disciplinares estão sendo adotadas em face dos inscritos envolvidos, desde 24/02/2011, quando tomamos conhecimento dos fatos, visando coibir tal conduta, que desprestigia e desvaloriza a profissão, gerando prejuízos à harmonia profissional e ao conceito da Odontologia perante a sociedade, situação que repudiamos como órg&atild e;o fiscalizador e zelador da ética.
Salientamos que, de acordo com o Art. 10, §1º do Código de Processo Ético Odontológico, disponível no site do CROSP e do CFO, na hipótese de denúncia ou representação formal, para que o denunciante atue em eventual processo ético, é obrigatório constar: assinatura e qualificação do denunciante, exposição do fato em suas circunstâncias e demais elementos que possam ser necessários na avaliação da conduta. Os casos de denúncias encaminhadas por email, são acolhidos pelo CROSP, que assume o pólo ativo na ação ética como parte denunciante "de ofício", considerando obrigação legal prevista na Lei 4324/64. Esclarecemos que na presente situação, a exemplo do que adotamos de rotina em situações dessa natureza, o profissi onal denunciante foi comunicado a respeito das medidas adotadas.
O CROSP conta com o apoio de todos na fiscalização da ética e defesa da Odontologia, sendo que denúncias poderão ser encaminhadas para o email fiscalizacao@crosp.org.br ou encaminhadas diretamente à nossa Sede, pelos CORREIOS, para Avenida Paulista, 688 – térreo – CEP 01310-909 – São Paulo, SP, conforme acima descrito.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Pesquisa brasileira conquista prêmio internacional
Pesquisa brasileira conquista prêmio internacional
A pesquisa verificou os efeitos da fluoxetina, medicamento usado para o controle da depressão, que diminuiu a produção de mediadores da inflamação por células dendríticas e, com isso, reduziu a perda óssea na doença periodontal. Após ser realizado in vitro e em animais, o estudo será testado em seres humanos e poderá revolucionar o tratamento nesses casos. O estudo premiado foi desenvolvido por Luciana Salles Branco de Almeida para sua tese de doutorado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), na qual foi orientada por Pedro Rosalen, da FOP, co-orientada pelos professores Gilson Nobre Franco, da Unitau e Toshihisa Kawai, do The Forsyth Institute, da Universidade de Harvard, que conquistaram o prêmio Hatton, um dos mais importantes na área científica internacional em Odontologia, concedido durante o congresso anual da International Association for Dental Research (IADR).O prêmio tem como objetivo de revelar jovens pesquisadores na comunidade científica internacional, foi pela primeira vez concedido a um pesquisador brasileiro, desde sua criação em 1957
A pesquisa verificou os efeitos da fluoxetina, medicamento usado para o controle da depressão, que diminuiu a produção de mediadores da inflamação por células dendríticas e, com isso, reduziu a perda óssea na doença periodontal. Após ser realizado in vitro e em animais, o estudo será testado em seres humanos e poderá revolucionar o tratamento nesses casos. O estudo premiado foi desenvolvido por Luciana Salles Branco de Almeida para sua tese de doutorado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), na qual foi orientada por Pedro Rosalen, da FOP, co-orientada pelos professores Gilson Nobre Franco, da Unitau e Toshihisa Kawai, do The Forsyth Institute, da Universidade de Harvard, que conquistaram o prêmio Hatton, um dos mais importantes na área científica internacional em Odontologia, concedido durante o congresso anual da International Association for Dental Research (IADR).O prêmio tem como objetivo de revelar jovens pesquisadores na comunidade científica internacional, foi pela primeira vez concedido a um pesquisador brasileiro, desde sua criação em 1957
Autor da polêmica foto na Casas Bahia fez a denúncia em 4 de março
"Não fiz isso por mim, e sim pelos meus alunos e pelos que estão ingressando agora na Odontologia", conta o professor Sérgio Ourique.
Depois da grande repercussão que uma propaganda do plano de saúde oferecido pela Casas Bahia, o autor da polêmica foto que circulou pelas redes sociais da internet foi finalmente identificado. Trata-se do cirurgião-dentista Sérgio Ourique, professor de prótese da Universidade Guarulhos (UNG), que contou com exclusividade ao Odonto1.com a história completa de sua denúncia.
Ourique relata que a imagem foi captada no início de março, na cidade de São Paulo (SP). Ele conta que entrou em uma loja da Casas Bahia situada na Praça Ramos de Azevedo, na região central da cidade. Ao conversar com um vendedor da loja, notou que em cada mesa dos muitos funcionários havia um display semelhante ao que foi fotografado por ele. Indignado com a comparação de valores apresentada na propaganda, Ourique pediu mais informações ao gerente da loja, porém, sem se identificar como cirurgião-dentista.
"Perguntei ao gerente se o plano odontológico era só para funcionários, e ele me respondeu que era para toda a população. Quis saber como eles tinham chegado àqueles valores, e ele falou que a empresa havia feito uma pesquisa de mercado". Com essa explicação, o gerente ofereceu o plano odontológico ao cirurgião-dentista. Num momento de distração dos vendedores, Ourique fotografou o display com seu aparelho celular.
No dia seguinte, em 4 de março, o cirurgião-dentista enviou um e-mail com a imagem para colegas e para diversas entidades odontológicas: Conselho Federal de Odontologia (CFO), Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD) e Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo (Soesp). De acordo com Ourique, até a tarde desta sexta-feira (13 de maio), nenhuma das entidades apresentou uma resposta.
O cirurgião-dentista afirma que com o envio da foto para os colegas e as entidades pretendia que acontecesse algum tipo de mobilização. "Não fiz isso por mim, e sim pelos meus alunos e pelos que estão ingressando agora na Odontologia. Essa situação é triste para a área" lamenta Ourique. "Esse tipo de abordagem agressiva e comercial é inaceitável".
O display de mesa fotografado por Sérgio Ourique anunciava um plano odontológico comercializado pela Casas Bahia e comparava os valores de seu plano com preços que supostamente seriam a média do mercado. A propaganda vem causando indignação em toda classe odontológica, como foi mostrado nesta reportagem.
Depois da grande repercussão que uma propaganda do plano de saúde oferecido pela Casas Bahia, o autor da polêmica foto que circulou pelas redes sociais da internet foi finalmente identificado. Trata-se do cirurgião-dentista Sérgio Ourique, professor de prótese da Universidade Guarulhos (UNG), que contou com exclusividade ao Odonto1.com a história completa de sua denúncia.
Ourique relata que a imagem foi captada no início de março, na cidade de São Paulo (SP). Ele conta que entrou em uma loja da Casas Bahia situada na Praça Ramos de Azevedo, na região central da cidade. Ao conversar com um vendedor da loja, notou que em cada mesa dos muitos funcionários havia um display semelhante ao que foi fotografado por ele. Indignado com a comparação de valores apresentada na propaganda, Ourique pediu mais informações ao gerente da loja, porém, sem se identificar como cirurgião-dentista.
"Perguntei ao gerente se o plano odontológico era só para funcionários, e ele me respondeu que era para toda a população. Quis saber como eles tinham chegado àqueles valores, e ele falou que a empresa havia feito uma pesquisa de mercado". Com essa explicação, o gerente ofereceu o plano odontológico ao cirurgião-dentista. Num momento de distração dos vendedores, Ourique fotografou o display com seu aparelho celular.
No dia seguinte, em 4 de março, o cirurgião-dentista enviou um e-mail com a imagem para colegas e para diversas entidades odontológicas: Conselho Federal de Odontologia (CFO), Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD) e Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo (Soesp). De acordo com Ourique, até a tarde desta sexta-feira (13 de maio), nenhuma das entidades apresentou uma resposta.
O cirurgião-dentista afirma que com o envio da foto para os colegas e as entidades pretendia que acontecesse algum tipo de mobilização. "Não fiz isso por mim, e sim pelos meus alunos e pelos que estão ingressando agora na Odontologia. Essa situação é triste para a área" lamenta Ourique. "Esse tipo de abordagem agressiva e comercial é inaceitável".
O display de mesa fotografado por Sérgio Ourique anunciava um plano odontológico comercializado pela Casas Bahia e comparava os valores de seu plano com preços que supostamente seriam a média do mercado. A propaganda vem causando indignação em toda classe odontológica, como foi mostrado nesta reportagem.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde
Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde
Postado em Vida e Saúde em 08/04/2011 às 15h00
Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.
10º lugar: Sorvete
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza
Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: Salgadinhos de batata
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.
4º lugar: Cachorro-quente
Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: Refrigerante
Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet
“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.
Achei interessante, mas não tenho conhecimento para julgar ou opinar.
André
Postado em Vida e Saúde em 08/04/2011 às 15h00
Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.
10º lugar: Sorvete
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza
Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: Salgadinhos de batata
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.
4º lugar: Cachorro-quente
Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: Refrigerante
Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet
“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.
Achei interessante, mas não tenho conhecimento para julgar ou opinar.
André
Pesquisadores indianos associam doença periodontal severa à anemia
Pesquisadores indianos associam doença periodontal severa à anemia
A defesa química que o corpo produz contra a inflamação prejudicaria o nível de hemoglobina.
Um estudo revelou que a doença periodontal severa pode estar diretamente ligada à anemia. Publicado pelo Journal of Periodontology, (www.joponline.org) o artigo afirma que a patologia bucal causaria a redução das hemoglobinas e células vermelhas, o que provoca a doença sanguínea. O estudo foi proposto pelos cirurgiões-dentistas indianos A. R. Pradeep, Sharma Anuj e Arjun Raju.
De acordo com a pesquisa, um terço das pessoas com periodontite apresenta baixa concentração de hemoglobina, isso acontece porque a defesa química que o corpo produz para sanar a inflamação provoca um resultado negativo no sistema sanguíneo. O porquê dessa reação ainda está sendo avaliado.
Os voluntários do estudo passaram por um tratamento de seis meses para melhorar a saúde bucal e, ao fim do período, o nível de células vermelhas e da metaloproteína havia aumentado.
O estudo ainda apontou que mulheres com periodontite têm maior chance de contrair anemia em comparação aos homens. Dentre dez indivíduos do sexo masculino, três apresentaram a doença. Já entre as mulheres, quatro desenvolveram a patologia.
A defesa química que o corpo produz contra a inflamação prejudicaria o nível de hemoglobina.
Um estudo revelou que a doença periodontal severa pode estar diretamente ligada à anemia. Publicado pelo Journal of Periodontology, (www.joponline.org) o artigo afirma que a patologia bucal causaria a redução das hemoglobinas e células vermelhas, o que provoca a doença sanguínea. O estudo foi proposto pelos cirurgiões-dentistas indianos A. R. Pradeep, Sharma Anuj e Arjun Raju.
De acordo com a pesquisa, um terço das pessoas com periodontite apresenta baixa concentração de hemoglobina, isso acontece porque a defesa química que o corpo produz para sanar a inflamação provoca um resultado negativo no sistema sanguíneo. O porquê dessa reação ainda está sendo avaliado.
Os voluntários do estudo passaram por um tratamento de seis meses para melhorar a saúde bucal e, ao fim do período, o nível de células vermelhas e da metaloproteína havia aumentado.
O estudo ainda apontou que mulheres com periodontite têm maior chance de contrair anemia em comparação aos homens. Dentre dez indivíduos do sexo masculino, três apresentaram a doença. Já entre as mulheres, quatro desenvolveram a patologia.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
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