quinta-feira, 10 de novembro de 2011

III Congresso Brasileiro dos Serviços de Saúde do Poder Judiciário - Parte 2

ATENÇÃO ODONTOLÓGICA NO TRABALHO: FERRAMENTAS PARA MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES.

Tribunal Regional Eleitoral do Pará - Belém/PA

Simone Lopes de Mattos
José Nazareno Rufino de Mattos
Cláudia Teixeira Sá Ayan

A seção de assistência médica, odontológica e social (SAMOS) do Tribunal Regional Eleitoral do Pará assiste cerca de 460 servidores e seus dependentes através da assistência direta, do plano de saúde de autogestão e do programa de controle médico da saúde ocupacional (PCMSO). O Serviço Odontológico da SAMOS (TRE-PA) desenvolveu durante o ano de 2010 o programa ¨Atenção odontológica no trabalho: ferramentas para motivação dos colaboradores¨ que objetivou despertar a atenção dos beneficiários para a promoção da saúde bucal, aumentando o nível de adesão ao PCMSO e ao tratamento curativo e preventivo proposto. Utilizando recursos do programa de assistência à saúde e benefícios sociais do TRE-PA, foram criados pôsteres intitulados “Uma homenagem ao sorriso” e “Crianças e dentes de leite – parceiros de sorrisos”, no tamanho 90cm X 140cm, com textos de educação e motivação em saúde bucal baseados em literatura científica e imagens dos próprios beneficiários, com seu consentimento livre e esclarecido. Esses pôsteres foram expostos no prédio sede do TRE-PA para visualização dos servidores durante a jornada de trabalho e complementavam outras abordagens educativas. Os autores do programa concluíram que a ilustração de recursos visuais de educação em saúde com imagens de seu público-alvo foi uma estratégia válida para valorizar, envolver e despertar a atenção dos beneficiários.





AVALIAÇÃO DA DINÂMICA E DO PERFIL DE TRATAMENTO DA CLÍNICA DE PERIODONTIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ.

Tribunal de Justiça do Estado do Pará – Belém/PA

Ságio Alfredo Brabo de Araújo
José Ayres do Amaral

A doença periodontal é uma das enfermidades mais disseminadas na humanidade e a maior causa de perda de dentes na população adulta. O Serviço Odontológico do TJE.Pa, ao longo dos seus 30 anos de existência e de vanguarda, através da clínica de Periodontia, se propõem a avaliar as variáveis que norteiam o plano de tratamento oferecido aos seus funcionários e seus respectivos dependentes, através de levantamento compulsado ao longo de quatro anos estabelecidos em parâmetros de controle e avaliação clínica. É sabido que dependendo da extensão da doença, o tratamento pode variar amplamente. Se o diagnóstico for precoce, procedimentos simples podem ser realizados que irão remover a placa e o cálculo abaixo da margem gengival e eliminar as bactérias causadoras da infecção. Entretanto, se a doença avançou a um ponto onde as bolsas periodontais estão profundas e o osso de suporte foi perdido, cirurgias podem ser necessárias. Nesse mister, foi feito um levantamento estatístico de pacientes periodontais, rigorosamente acompanhados e tratados na clínica de periodontia do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, considerando seis variáveis que alicerçam os nossos planejamentos clínicos distribuídos, respectivamente, nas seguintes ordem de execução e frequência: (1) Raspagem e Alisamento Radicular e dinâmica de uso de Fio dental, 34,50%, (2) Terapia Peridontal de suporte (manutenção) 29%, (3) Cirurgia de Aumento de Coroa Clínica, 13,50%, (4) Cirurgia para redução de bolsas periodontais, 11,50% (5) Regeneração Periodontal 8,50% e (6) Cirurgia Plástica Periodontal, 3%.A manutenção no pós-tratamento, associado a rotinas de retornos programados no consultório que incluem um protocolo específico, evidenciou uma melhora na qualidade de vida dos funcionários. As consultas de manutenção irão proteger a saúde periodontal e prevenir futuros problemas dentários e patologias periodontais refratárias. Foi também observado que pacientes que já apresentaram doença periodontal são mais suscetíveis a recidivas. Portanto, o controle periódico rígido permitiu que em casos recidivantes de doença periodontal sejam diagnoticados precocemente, com um prognóstico mais favorável, menor desconforto, além de um custo de tratamento mais baixo.






OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE BROCAS: PLANO DE TRABALHO

Tribunal de Justiça de Pernambuco – Recife/PE

Carmen Silvia Arraes de Alencar Valença
Elizabeth Azevedo Soares
Tatiane de Verçoza Chaves
Rilson José Mesquita Chagas


DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO – O Centro de Saúde dispõe de 06 consultórios odontológicos com as especialidades de dentística, odontopediatria, endodontia, periodontia, ortodontia, prótese e cirurgia bucomaxilofacial; e 13 consultórios que atendem às diversas especialidades médicas e aos demais profissionais de saúde. RESUMO DO PROGRAMA - A implementação de um plano de trabalho para otimizar a distribuição das brocas pela central de esterilização de materiais aos consultórios odontológicos, tem como objetivos: a padronização da distribuição; proporcionar material em quantidade suficiente para o atendimento; reduzir a insatisfação dos odontólogos; reduzir custos. A metodologia utilizada foi qualitativa, realizando-se uma consultoria aos odontólogos para definição do quantitativo e tipos de brocas necessárias ao atendimento de cada especialidade. Em seguida padronizou-se a distribuição, com a montagem de onze caixas com divisórias para permitir a separação das brocas por tipo. Destas, uma caixa para a especialidade de prótese, quatro caixas para a endodontia (uma para cada profissional) e seis caixas de clínica que atendem as necessidades das demais especialidades. Posteriormente, foram recolhidas as brocas dos consultórios, e adotado o fornecimento da caixa por turno de atendimento. O plano de trabalho foi orçado em R$ 150,00 e implantado em janeiro de 2011 com recursos próprios. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS – quatorze odontólogos participaram da pesquisa, destes, dez responderam a um questionário para avaliar o nível de satisfação, onde 100% consideram que a mudança agilizou o atendimento, 50% estão muito satisfeitos com a implementação da caixa de brocas. IMPACTO DO PROGRAMA – Nos anos de 2007 a 2010 eram solicitados à Unidade de Farmácia e Almoxarifado uma média de 60 brocas por mês. No ano de 2011, nos meses de janeiro a setembro, foram solicitadas uma média de 11 brocas por mês; o que representa uma redução de 82% no pedido mensal de brocas



PERFIL DE UTILIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO

Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo - São Paulo/SP

Liziane Alves Carvalho Guimarães
Gisele dos Reis Della Togna
Carlos Cesar da Silva Soares

A assistência odontológica da Seção Judiciária de São Paulo é realizada através da Autogestão nas modalidades de livre escolha e assistência dirigida incluindo as seguintes áreas: programa de prevenção em saúde bucal; auxílio para prótese dentária; tratamentos em clínica geral e nas especialidades: odontopediatria, endodontia, periodontia, cirurgia e traumatologia bucomaxilofaciais, estomatologia e pacientes com necessidades especiais; meios complementares de diagnóstico e programa de prevenção em saúde bucal. No mês de janeiro de 2010, a instituição possuía 9429 beneficiários ativos (4288 titulares e 5141 dependentes). O presente trabalho analisou o perfil de utilização do programa no período de janeiro a dezembro de 2010. No referido ano, foram auditadas 3670 autorizações para tratamento odontológico distribuídas em: Programa de prevenção em saúde bucal – 3,2 % (117) (dirigido aos beneficiários dependentes de até 8 anos de idade); Tratamentos em clínica geral e demais especialidades – 93,7 % (3437); Auxílio para prótese dentária – 3,2 % (116). Em relação à modalidade de tratamento escolhida pelo beneficiário, distribuíram-se em: 3534 (96,3 %) auditorias de tratamentos realizadas por profissionais da rede credenciada e 136 (3,7%) auditorias de tratamentos realizados na modalidade de livre escolha. Da totalidade de auditorias, 1996 (54,4%) referiam-se aos beneficiários titulares e 1674 (45,6%) aos beneficiários dependentes. No mesmo período, foram também avaliados 238 relatórios de atendimentos de auditores credenciados nas Subseções Judiciárias do Interior e Grande São Paulo. Foram autorizados ainda 34 pedidos de tomografia odontológica solicitados por profissionais credenciados e de livre escolha. Conforme a Instrução Normativa IN-38-03, dos tratamentos realizados na Subseção Judiciária da capital, no mínimo 20 % deverá ser submetido às auditorias clínicas, inicial e final, e 100% deverá ser avaliado em auditorias técnicas, inicial e final. Os tratamentos realizados nas demais Subseções Judiciárias (Interior e Grande São Paulo) são auditados clinicamente em 100% dos casos, no início e término do tratamento, por auditores odontológicos credenciados. Na ausência destes profissionais na cidade, são realizadas auditorias técnicas, inicial e final, em todos os casos, pelos auditores odontológicos do quadro, na sede da Seção Judiciária de São Paulo. Para fins de conceituação e aplicação da IN-38-03, a auditoria odontológica é o exame que verifica a proposta, o andamento e a conclusão do tratamento odontológico. A auditoria técnica consiste em analisar os documentos referentes ao tratamento (autorizações, relatórios e exames complementares) e a auditoria clínica consiste no exame clínico no qual são avaliadas a proposta de tratamento e sua realização nos aspectos quantitativo e qualitativo.

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