terça-feira, 25 de maio de 2010

Dor está associada com um padrão de crescimento endofítico do câncer em pacientes com carcinoma oral de células escamosas antes do tratamento

As origens e os mecanismos da dor decorrente de câncer oral são importantes. A dor do câncer oral prejudica a qualidade de vida do paciente. Pesquisadores japoneses realizaram um estudo, recentemente publicado na revista Odontology, com o objetivo de elucidar os fatores de risco significativos associados com dor espontânea em pacientes com carcinoma oral de células escamosas (OSCC) não tratado antes do tratamento.

Um total de 113 pacientes (82 homens, 31 mulheres; idade mediana de 64 anos) com OSCC não tratado foi examinado. Foram avaliadas as correlações entre dor espontânea no sítio primário e sexo, idade, sítio primário, estágio TN, estágio clínico e tipo de crescimento clínico do câncer (exofítico ou endofítico), assim como com o grau de diferenciação histológica e com o modo histológico de invasão.

No exame inicial, 42 (37%) dos pacientes tiveram dor espontânea. Nas análises estatísticas univariadas, a dor relatada foi correlacionada significativamente com a idade do paciente e o tipo de crescimento clínico do câncer, assim como com o grau de diferenciação histológica e o modo histológico de invasão. A análise de regressão logística múltipla mostrou correlações significativas entre a dor espontânea relatada e o tipo de crescimento clínico do câncer (p = 0,0003; razão de chances: 9,5; intervalo de confiança de 95%: 2,8-32,3), assim como entre a dor espontânea relatada e o modo histológico de invasão (p = 0,0026; razão de chances: 4,7; intervalo de confiança de 95%: 1,7-12,7).

Os autores concluíram que os padrões clínico e histológico de crescimento endofítico de OSCC podem ser fatores de risco significativos para a presença de dor espontânea antes do tratamento.

Uma resenha de Pain is associated with an endophytic cancer growth pattern in patients with oral squamous cell carcinoma before treatment - Odontology; 2010; 98(1): 60-64

Dor está associada com um padrão de crescimento endofítico do câncer em pacientes com carcinoma oral de células escamosas antes do tratamento

As origens e os mecanismos da dor decorrente de câncer oral são importantes. A dor do câncer oral prejudica a qualidade de vida do paciente. Pesquisadores japoneses realizaram um estudo, recentemente publicado na revista Odontology, com o objetivo de elucidar os fatores de risco significativos associados com dor espontânea em pacientes com carcinoma oral de células escamosas (OSCC) não tratado antes do tratamento.

Um total de 113 pacientes (82 homens, 31 mulheres; idade mediana de 64 anos) com OSCC não tratado foi examinado. Foram avaliadas as correlações entre dor espontânea no sítio primário e sexo, idade, sítio primário, estágio TN, estágio clínico e tipo de crescimento clínico do câncer (exofítico ou endofítico), assim como com o grau de diferenciação histológica e com o modo histológico de invasão.

No exame inicial, 42 (37%) dos pacientes tiveram dor espontânea. Nas análises estatísticas univariadas, a dor relatada foi correlacionada significativamente com a idade do paciente e o tipo de crescimento clínico do câncer, assim como com o grau de diferenciação histológica e o modo histológico de invasão. A análise de regressão logística múltipla mostrou correlações significativas entre a dor espontânea relatada e o tipo de crescimento clínico do câncer (p = 0,0003; razão de chances: 9,5; intervalo de confiança de 95%: 2,8-32,3), assim como entre a dor espontânea relatada e o modo histológico de invasão (p = 0,0026; razão de chances: 4,7; intervalo de confiança de 95%: 1,7-12,7).

Os autores concluíram que os padrões clínico e histológico de crescimento endofítico de OSCC podem ser fatores de risco significativos para a presença de dor espontânea antes do tratamento.

Uma resenha de Pain is associated with an endophytic cancer growth pattern in patients with oral squamous cell carcinoma before treatment - Odontology; 2010; 98(1): 60-64

Alergias a metais dentários. Titânio: um novo alérgeno

Pesquisadores belgas publicaram, recentemente, no Revue Médicale de Bruxelles, um estudo em que avaliaram a ocorrência de alergias a metais dentários, incluindo titânio.

Alergias orais são subdiagnosticadas por profissionais de saúde dental. Pacientes com alergia oral queixam-se de vários sintomas, como queimação ou sensação de formigamento, acompanhadas ou não de secura oral ou perda do paladar, ou de sintomas mais gerais como cefaléia, dispepsia, astenia, artralgia e mialgia. Os sinais de alergia oral incluem eritema, edema labial ou placas purpúricas no palato, úlceras orais, gengivite, língua geográfica, queilite angular, erupção eczematosa perioral ou reações liquenóides localizadas na mucosa oral.

Há aumento da prevalência de alergias orais a metais utilizados em materiais dentários. Alergia a ouro incluído em próteses dentárias foi documentada desde os anos oitenta. Recentemente, titânio, utilizado em aparelhos ortopédicos e implantes orais, considerados como material inerte, pode induzir toxicidade ou reações alérgicas do tipo I ou IV. Estas reações a titânio poderiam ser responsáveis por casos de falência sucessiva inexplicável de implantes dentários em alguns pacientes (chamados “pacientes agrupados”). O risco de alergia a titânio é maior em pacientes que são alérgicos a outros metais.

Os pesquisadores concluíram que, em pacientes com alergia a titânio, a avaliação da alergia é recomendada, com o intuito de excluir qualquer problema com aparelhos médicos de titânio. Vale ressaltar a importância de uma abordagem multidisciplinar para avaliar pacientes com alergia oral, com participação de especialistas dos campos dentário e dermatológico.

Uma resenha de Allergies to dental metals. Titanium: a new allergen - Revue Médicale de Bruxelles; 2010 Jan-Feb;31(1):44 – 9

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Quantificação do deslocamento discal no desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular utilizando ressonância magnética

Muitas medidas foram desenvolvidas para determinar a extensão do deslocamento discal no desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular (ATM) utilizando ressonância magnética. Pesquisadores japoneses e tailandeses publicaram, recentemente, na Odontology, um estudo em que procuraram desenvolver um método quantitativo de análise da posição discal e para avaliação das posições do disco nos desarranjos internos da ATM (grupo 1: com redução; grupo 2: sem redução).

Imagens de ressonância magnética de 150 ATMs em 20 voluntários sadios e em 55 pacientes com desarranjos internos foram avaliadas. Os pontos anatômicos de interesse da ATM, incluindo os pontos anterior (DA) e posterior (DP) do disco, foram marcados nas imagens parasagitais de ressonância magnética do disco da ATM, obtidas tanto com a boca fechada quanto com a boca aberta. Todos os pontos foram registrados utilizando um sistema de coordenadas x-y, com referência a uma linha interna.

Na posição de boca fechada, o DP em pacientes do grupo 1 estava situado em direção mais anteriorizada que o DP em voluntários. O DP em pacientes do grupo 2 se localizou mais anterior e inferior que o DP no grupo 1. Todavia, a posição do DA não diferiu entre os grupos 1 e 2. Com a boca aberta, DP se deslocou ântero-inferiormente em maior extensão no grupo 2 que no grupo 1 (ANOVA, seguido pelo teste de Scheffe; P < 0,0001). A distância entre os pontos discais nas posições de boca fechada e aberta também foi avaliada. A comparação da posição do ponto discal nas posições de boca fechada e aberta em discos de ATMs com deslocamento sintomático e assintomático não revelaram qualquer diferença significativa.

Os pesquisadores concluíram que a maioria dos resultados obtidos corrobora quantitativamente achados prévios de estudos imagenológicos, cirúrgicos e histopatológicos sobre o desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular. A medida da posição discal da ATM pode ser útil para avaliar a situação e a resposta ao tratamento de desarranjos internos da ATM.



Uma resenha de Quantification of disc displacement in internal derangement of the temporomandibular joint using magnetic resonance imaging - Odontology; 2010;98(1):73 – 81

terça-feira, 4 de maio de 2010

Relação entre halitose fisiológica e bactérias periodontopáticas da língua e do sulco gengival

Pesquisadores japoneses publicaram, recentemente, na Odontology, um estudo em que procuraram determinar a influência do status oral em relação à halitose, a relação existente entre halitose e bactérias periodontopáticas presentes na placa da língua e no sulco gengival, avaliadas em 62 pacientes adultos saudáveis, do ponto de vista periodontal.

Os indicadores de halitose utilizados foram: escore organoléptico; resultados de cromatografia gasosa [total de compostos sulfúricos voláteis (VSCx) = H2S + CH3SH + (CH3)2S]; valores de halimetria; e os resultados de três testes clínicos, o registro de controle de placas (RCP), o índice de placas (IP) e o status do recobrimento lingual.

Correlações significativas com os escores organolépticos foram observadas para RCP, IP, status do recobrimento lingual, quantidades de VSC e valores halimétricos, indicando que a halitose, em indivíduos periodontalmente saudáveis, tendem a se originar de depósitos de placas na língua. Análise da reação em cadeia de polimerase foi utilizada para detecção de seis bactérias periodontopáticas (Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Fusobacterium nucleatum, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermédia, Tannerella forsythensis e Treponema denticola) em placas na língua e subgengivais. Efeitos significativos dos escores organolépticos, situação do recobrimento lingual, quantidades de VSC total, H2S e CH3SH e os valores de halimetria foram observados apenas para T. denticola e F. nucleatum e apenas na placa lingual, não na placa subgengival.

Os pesquisadores concluíram que tratamentos desenvolvidos para inibir o crescimento de Treponema denticola e Fusobacterium nucleatum podem proporcionar tratamentos futuros para halitose.

Uma resenha de The relationship between physiologic halitosis and periodontopathic bacteria of the tongue and gingival sulcus - Odontology; 2010; 98(1):44 – 51

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