sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Bruxismo e DTM na Odontopediatria e suas Evidências Científicas

Sucesso de público com vagas esgotadas no curso, ministrado pela professora Adriana Lira Ortega e professor Fausto Mendes. — at Fundecto-ffo conveniada à FOUSP.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fundação municipal de Rio Claro é condenada por erro "médico"


        Decisão da 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro pague indenização de R$ 15 mil, por danos morais, a um paciente devido a erro médico.
        Em 2008, o autor foi encaminhado ao serviço odontológico municipal com dor de dente. Após o procedimento inicial para extração, ele sofreu infecção generalizada por conta de um resíduo não retirado da boca, o que implicou a necessidade de realizar uma traqueostomia (incisão na traqueia para a circulação do ar).
        Para o relator Francisco Antonio Bianco Neto, o dever de indenizar e a negligência da equipe médica são evidentes. “A sucessão dos fatos demonstra, satisfatoriamente, não só o nexo causal, mas, principalmente, a ineficiência da equipe médica, no procedimento de exodontia que, se realizada de modo correto, poderia ter evitado a ocorrência do lamentável resultado verificado. E o dano moral, em situações como a descrita nestes autos, é patente”, afirmou em voto.
        Os desembargadores José Helton Nogueira Diefenthäler Júnior e Marcelo Berthe também participaram do julgamento, que teve votação unânime.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Curso Colgate on line - 13 de outubro de 2014 às 17h.

Dentifrícios fluoretados e o controle da cárie: o que há de novo?

Prof. Dr. Jaime Aparecido Cury

1h


Prof. Dr.Jaime Aparecido Cury
Possui graduação em Odontologia pela Universidade Estadual de Campinas (1971), mestrado em Ciências (Bioquímica) pela Universidade Federal do Paraná (1974), doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade de São Paulo (1980) e pos-doutorado pela Universidade de Rochester, EUA (1995 e 2005). Atualmente é professor titular de bioquímica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, UNICAMP. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Cariologia, atuando principalmente nos seguintes temas: fluor, biofilme dental. Tem recebido varios premios em sua carreira, com destaque para o "The 2010 Yngve Ericsson Prize for Research in Preventive Odontology", por ter sido em 2011 o primeiro pesquisador da America Latina laureado pela Regional LatinoAmericana da IADR (international Association for Dental Research) pela Invalorable contribución a la investigación, difusión y formación de recurso humano en la región LA e por ter recebido o "2012 ORCA Prize". Os premios "Ingve Ericsson e ORCA Prize" nunca haviam sido antes concedidos a pesquisadores fora do eixo Europa-Estados Unidos.

sábado, 4 de outubro de 2014

FOUSP na mídia: Estudo descarta prescrição preventiva de antibióticos para diabéticos

Originalmente publicado em www.usp.br/aun
foto matéria karinQuando um paciente diabético procura atendimento odontológico, é natural que seja dada uma atenção especial ao seu caso e à sua recuperação. Entretanto, muitas vezes esses cuidados não possuem fundamento científico e são baseados em uma cultura de costumes entre os cirurgiões-dentistas. Um destes hábitos é o de prescrever antibióticos após procedimentos triviais, como a extração de um dente permanente ou seja, uma exodontia simples, por conta de uma doença na gengiva (periodental) ou cárie extensa.
Sabe-se que o uso de antibióticos deve ser realizado com bastante prudência, tendo-se em consideração a resistência bacteriana e a consequente seleção de superbactérias a partir disso. Outro fator fundamental tratando-se de hiperglicêmicos, é a própria influência da medicação nos níveis de glicemia e a interação com as drogas que o paciente ingere para controle de sua doença, como a insulina.
Karin Sá Fernandes, pesquisadora da FOUSP (Faculdade de Odontologia da USP), dedicou sua tese de doutorado a testes clínicos para verificar a necessidade da prescrição de antibióticos como profilaxia para pacientes com diabetes tipo 2, a mais comum. O objetivo era avaliar a cicatrização e o aparecimento de alguma complicação após fazer uma extração simples.
Para isso, comparou o processo de reparação pós-exodôntica entre dois grupos, um formado por 59 indivíduos com diabetes tipo 2 e outro com 29 pessoas que não apresentavam a doença. Problemas imunológicos e uso de drogas são alguns exemplos dos critérios de exclusão, utilizados para garantir uma análise que minimiza as chances de interferências.
Após a realização da extração dentária, todos os pacientes passaram por quatro avaliações clínicas. Karin explica o que se espera, normalmente: “Em até três dias, forma-se um coágulo. Em sete dias, um tecido de granulação. Em vinte e um dias tem que ter pele, estar epitalizado. Em sessenta dias o osso tem que estar reparado”.
Dos seus pacientes diabéticos, nove (17%) apresentaram um atraso na fase de epitelização, em comparação ao grupo “saudável”. No entanto, essa complicação não foi significante visto que ao atingir os sessenta dias, o processo de cicatrização havia sido concluído com sucesso, não alterando na reparação final do alvéolo (a cavidade que deixa de existir depois de uma exodontia).
O estudo comprova que a prescrição de antibióticos não é essencial para todos os pacientes que apresentam diabetes tipo 2 e que realizam uma extração simples. A maioria dos casos estava, inclusive, descompensado, ou seja, com níveis de glicemia acima do normal. O que pode não ser um problema ligado somente à doença, mas também à própria complicação oral (inflamações dentais, por exemplo, podem descompensar um diabético).
Os resultados são bastante úteis no sentido de diminuir a profilaxia com antibióticos, quando praticada apenas por hábito pelos cirurgiões-dentistas. A prescrição desse tipo de medicação deve ter bases sólidas e científicas, do contrário, pode não ser efetiva ou mesmo, prejudicar os pacientes.

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