quinta-feira, 30 de abril de 2009

Lábio leporino e fendas palatinas

A Ampla está buscando 125 crianças que tenham seqüelas como: lábio-leporino e fenda palatina para realizar gratuitamente a cirurgia de reparação.

Se você conhece alguém que tenha alguma dessas deficiências, por favor, informe o telefone da Ampla (21) 2562-2822

www.operacaosorriso.org.br




C

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Dente do siso e dor na ATM?

Há alguma relação entre a existência de um terceiro molar incluso ou impactado e a dor na ATM?

Não.

O que pode ocorrer é que a dor engane. Ou seja, a dor na ATM pode dar a impressão de que é originária do terceiro molar e vice-versa.
Muitas vezes escutamos: "tive dor na ATM, extraí o terceiro molar e passou".
Mesmo porque a dor de cada um deles tem características bastante diferentes.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Confiabilidade de um formulário para diagnóstico da severidade da disfunção temporomandibular

Contextualização: Disfunção temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que engloba vários problemas clínicos envolvendo a musculatura da mastigação, as articulações temporomandibulares (ATM) e suas estruturas associadas, com alta prevalência nas populações.

Objetivos: Sabendo-se que estudos brasileiros vêm utilizando o instrumento proposto por Da Fonseca et al. (1994) para diagnóstico da severidade desta disfunção, realizou-se este estudo com o objetivo de verificar e estimar a consistência interna e a reprodutibilidade do mesmo.

Métodos: O delineamento amostral adotado foi o probabilístico, e participaram 1230 indivíduos moradores da cidade de Ribeirão Preto (SP), maiores de 18 anos de idade. As entrevistas foram realizadas por um único entrevistador por meio de ligações telefônicas. Para estudo da consistência interna, calculou-se o Coeficiente de Kuder-Richardson (kr-20) e para estimar a reprodutibilidade, utilizou-se a estatística Kappa (κ).

Resultados: A consistência interna do formulário foi de 0,5594, apontando para uma validação abaixo do desejado. Observou-se maior contribuição das questões 1, 2, 3, 6 e 7 para o coeficiente kr-20 total e maior consistência do instrumento quando composto apenas pelas mesmas (0,7044). Observou-se reprodutibilidade "Boa" e "Ótima" para as questões.

Conclusões: Frente ao exposto, sugere-se que o formulário proposto por Da Fonseca et al. (1994) seja adaptado, ficando composto apenas pelas questões 1, 2, 3, 6 e 7 da versão inicial, colaborando, assim, para aumento da confiabilidade do instrumento. Deve-se ressaltar ainda a necessidade da realização de estudos de validade para assegurar adequadas características psicométricas à nova versão do instrumento.

Keywords: dor orofacial; articulação temporomandibular; diagnóstico; confiabilidade

Confiabilidade de um formulário para diagnóstico da severidade da disfunção temporomandibular - Revista Brasileira de Fisioterapia [online]. 2009, vol.13, n.1, pp. 38-43

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Maioria das pastas branqueadoras não clareia dentes, mostra teste

01/04/2009 - 09h38

FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S.Paulo

Quase todas as pastas de dentes que se dizem clareadoras ou branqueadoras não cumprem o que prometem. A conclusão é de um estudo realizado pela Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) com os sete produtos que têm mais representatividade no mercado nacional. Os resultados mostraram que apenas dois deles possuem efeito clareador nos dentes.

O mais barato de todos, Close-Up Extra Whitening, foi também o que apresentou melhor efeito. Já o mais caro, Sensodyne Branqueador Extra Fresh, foi o que melhor se saiu em testes que medem abrasividade e irritabilidade, mas seu efeito branqueador foi nulo.

Para avaliar o efeito clareador, foram feitos 3.000 movimentos circulares em amostras de dentes humanos, o que equivale à escovação de um mês. A metodologia, diz a Pro Teste, é padronizada pela American Dental Association.

Usou-se um colorímetro, método que mediu a cor dos dentes antes e depois das escovações, para identificar se houve mudança. Além da pasta da Close-Up, o Colgate Total 12 Whitening foi eficaz. Todos os demais foram reprovados.

Em relação à rotulagem e à quantidade de flúor, não foram encontrados problemas.
Arte/Folha

Abrasivas

O teste demonstrou que essas pastas são, em geral, mais abrasivas do que as comuns, o que pode gerar desgaste nos dentes. "Todos os cremes dentais têm abrasivos, inclusive os infantis. Mas, nos branqueadores, eles estão em maior quantidade", diz Marina Jakubowski, química da Pro Teste.

Ela recomenda que mesmo os cremes dentais que realmente clareiam não sejam usados sempre nem por muito tempo. "O ideal é utilizá-los por um mês, por exemplo, e depois dar um tempo. Ou usá-los apenas em uma das escovações de cada dia, alternando-o com pastas comuns."

O uso frequente de substâncias abrasivas torna o esmalte dental mais desgastado. "Além do incômodo estético, o desgaste pode levar à exposição da dentina (camada interna do dente), o que pode gerar dor e hipersensibilidade", afirma Cláudia Worschech, diretora científica da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética.

Ela afirma que pastas de dente geralmente não têm componentes realmente branqueadores, como peróxido de hidrogênio, usado em clareamentos supervisionados pelos dentistas -que, segundo ela, são mais seguros. "O que ocorre é que, por serem mais abrasivas, essas pastas limpam a sujeira de fora do dente e, por isso, ele parece mais claro. Se o dente estiver sujo ou manchado, então, elas promovem um polimento. Mas isso é limpeza. Clareamento mesmo é quando uma ação química modifica a cor de dentro do dente."

Worschech acredita que fabricantes não utilizem o peróxido de hidrogênio por ele perder a estabilidade misturado a outras substâncias presentes nos cremes dentais.

Segundo Jakubowski, da Pro Teste, em todos os produtos estudados, os princípios ativos são substâncias abrasivas, especialmente sílica.

A Pro Teste analisou ainda a irritabilidade dos produtos, com um teste feito em uma mucosa construída a partir de células humanas com características semelhantes à mucosa da boca -método também padronizado pela American Dental Association.

Foi medida a quantidade de células que continuavam vivas 24 horas após o uso dos produtos. O aceitável, para essas pastas, eram alterações em, no máximo, 50%. Quanto mais células sobrevivessem, melhor.

O resultado mostrou que a maioria dos cremes dentais danifica de 40% a 50% das células. "Esse tipo de produto é moderadamente citotóxico [tóxico às células]. Pode gerar mais problemas para quem já tem retração gengival", diz Jakubowski.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirma que cremes dentais clareadores são sujeitos a registro e que exige informações como composição e testes que mostrem eficácia e segurança.

Afirma, ainda, que as empresas sofrem inspeção na linha de produção e que os produtos ficam sujeitos às vigilâncias sanitárias estaduais e municipais após chegar ao mercado.
Arte/Folha

Outro lado

A GlaxoSmithKline, fabricante do Aquafresh Ultimate White e do Sensodyne Branqueador Extrafresh, afirmou, por meio de nota oficial, que ambos os produtos "são registrados na Anvisa e comercializados no Brasil e em diversos países da América e da Europa".

A empresa acrescenta que, "segundo a Associação Brasileira de Odontologia, não existem testes padronizados e específicos para determinar o branqueamento dos dentes. Várias são as metodologias disponíveis e a GSK (GlaxoSmithKline) possui testes internacionais realizados para comprovação do efeito branqueador".

"Temos cinco estudos clínicos, três deles realizados com mais de 1.500 pacientes ao total, que mostram a ação de branqueamento do Crest Extra Whitening superior à de um creme dental sem branqueador", diz Alexander Froio, gerente da área técnica da Procter & Gamble. "Não sei quanto essa metodologia in vitro [em laboratório, adotada pela Pro Teste] reflete o resultado in vivo."

Segundo a empresa, em um estudo, a intensidade das manchas em dentes de usuários do Crest Extra Whitening diminuiu 24% em seis semanas, em comparação a um grupo controle, e sua área, 36%.

Outro concluiu não haver diferença significativa entre o Crest Extra Whitening e concorrentes da mesma categoria.

Procurada pela reportagem, a Colgate-Palmolive, responsável pelas marcas Sorriso e Colgate, não se posicionou sobre o teste.

Colaboraram JULIANA CALDERARI e MAURÍCIO HORTA

40% dos adolescentes já perderam ao menos um dente no Brasi

18/04/2009 - 09h09

FERNANDA BASSETTE

da Folha de S.Paulo


Quase 40% dos adolescentes brasileiros entre 15 e 19 anos já perderam ao menos um dente e, em 93% dos casos, a perda foi provocada por uma cárie. Os dados são de um estudo realizado na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), que foi publicado no mês passado na "Revista de Saúde Pública".

O resultado preocupa os especialistas, pois a expectativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o ano 2000 era que 85% dos adolescentes dessa faixa etária tivessem todos os dentes -e o país possui apenas 60% dos jovens nessa condição.

A cárie é uma destruição dos tecidos dentais provocada pela ação das bactérias acumuladas em placas, formadas depois de uma escovação inadequada e pela ingestão de sacarose.

A ação bacteriana provoca a alteração do pH da boca e a perda de minerais dos tecidos dentais (esmalte e dentina). Conforme a perda de minerais aumenta, há mais riscos da cárie chegar até a polpa dos dentes (região dos nervos e vasos sanguíneos). É isso que causa a dor.

A pesquisa da UFSC desmembrou os resultados do levantamento epidemiológico nacional de saúde bucal, realizado pelo Ministério da Saúde em 2003 e considerou apenas as informações dos adolescentes. Ao todo, foi avaliada a saúde bucal de 16.833 jovens de 250 cidades brasileiras.

Segundo Paulo Roberto Barbato, autor do estudo, existem poucos trabalhos brasileiros focados apenas na saúde bucal do adolescente. "Queríamos avaliar como estão os dentes de uma população que já tem o benefício da fluoretação da água e dos cremes dentais. Por isso fizemos o recorte só com os adolescentes", explica.

Entre os jovens que moram em locais não servidos por água fluoretada, a prevalência de perda dentária foi 40% maior do que entre os demais.

Primeiro molar

De acordo com Barbato, autor do estudo, os dentes perdidos com mais frequência pelos adolescentes são os primeiros molares (esquerdo ou direito, superior ou inferior). De acordo com ele, isso acontece porque o primeiro molar é o primeiro dente permanente que nasce e, por isso, fica mais exposto e mais suscetível para desenvolver cáries.

"O primeiro molar não é trocado, como os dentes de leite. Mas, normalmente, os pais não o identificam como dente permanente e acabam não cuidando dele adequadamente. Essa é uma hipótese que ajuda a entender por que os primeiros molares são os dentes que são perdidos com mais freqüência, normalmente em virtude de extrações", avalia Barbato.

Além disso, o estudo mostra que em 2003 os adolescentes tiveram, em média, 6,2 cáries (tratadas ou não), considerando o índice CPOD (dentes cariados, perdidos ou obturados). Em 1986, quando foi feito o primeiro levantamento nacional, os jovens da mesma idade tiveram história de cáries em pelo menos 12 dentes.

"Percebemos que a quantidade de cáries diminuiu, mas a perda dentária continua alta entre os jovens. É preciso mais ações voltadas para esse público", diz o pesquisador.

O dentista Marcelo de Castro Meneghin, vice-diretor da Faculdade de Odontologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e professor de saúde pública, diz que os resultados são preocupantes.

De acordo com Meneghin, a média atual de cáries em crianças com até 12 anos é de 2,78. Entre os adolescentes, a média duplicou, ficando em 6,2. Se considerarmos os adultos, a média é de 20,1 dentes cariados, três vezes mais do que os adolescentes. "Isso é uma preocupação, pois você tem um índice de cáries aceitável em crianças e cada vez pior entre os adultos. Os idosos não terão mais dentes", afirma.

Brasil Sorridente

Na opinião de Meneghin, apesar do número alto de perda dentária, a tendência é melhorar a saúde bucal do brasileiro, já que o Ministério da Saúde implantou em 2004 o programa Brasil Sorridente.

"As políticas de saúde bucal sempre foram muito voltadas às crianças, pois os atendimentos odontológicos eram feitos nas escolas. A população adulta era totalmente desassistida pelo SUS. Agora, os adultos têm acesso a água e cremes dentais fluoretados, além do tratamento. Isso terá um reflexo", avalia.

O Ministério da Saúde estima que, em 2008, 58% da população brasileira não teve acesso a escovas de dentes conforme recomendação de especialistas (quatro por ano). O número inclui pessoas que nunca escovam os dentes, as que fazem isso de vez em quando e também aqueles que usam a mesma escova por muito tempo.

Dentro da Política Nacional de Saúde Bucal, o ministério iniciou, em março, a entrega de 40,6 milhões de kits (pasta de dente e escova) para todo o Brasil. Em 2008, foram distribuídos 32 milhões de kits. "Se a escovação dos dentes for feita corretamente, dentro das técnicas, a tendência é diminuir as cáries", avalia Meneghin.

Fonte: Garone Morelli Odontologia - End.: Avenida Paulista, 575 - Fone: (11) 3253.3716

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Questão interessante: atestados para casos de DATM.

Marcelo Cesa


Em que situações um trabalhador necessitará afastar-se do trabalho por crises de DTMDOF?

Abs a todos.
Marcelo Cesa

Indicação médica

Dr. Sérgio Luiz Wecchi
Cirurgia Geral
R. Maestro Cardim, 560 conj. 81
Bela Vista - São Paulo - SP
(11) 3283-5471

Indicação médica

Dr. Sérgio Luiz Wecchi
Cirurgia Geral
R. Maestro Cardim, 560 conj. 81
Bela Vista - São Paulo - SP
(11) 3283-5471

quarta-feira, 15 de abril de 2009

XVI Congresso Latinoamericano Cirurgia Oral e Maxilo Facial

Data: 5 a 8 de agosto de 2009
Local: Foz do Iguaçu, Brasil
Informações: Tel.: (11) 3062-1722 Fax.: (11) 3062-1710
E-mail: alacibu2009@somaeventos.com.br

terça-feira, 14 de abril de 2009

Quanto de desvio da linha média dentária superior ortodontistas e leigos conseguem perceber?

Objetivos: avaliar o grau de percepção do desvio de linha média superior e da angulação incisal do arco superior entre ortodontistas e leigos, assim como a influência da visualização clínica do filtro labial como referência morfológica para esse diagnóstico.

Métodos: foi utilizada a fotografia do sorriso de um indivíduo do gênero feminino, na qual foram produzidas alterações na linha média dentária, de 1 em 1 milímetro, até 4mm, e na angulação incisal, de 5 em 5 graus, até 15 graus, ambas para o lado esquerdo, com o auxílio de um programa de manipulação de imagens (Adobe Photoshop 7.0®). As imagens obtidas foram recortadas, formando um grupo com e outro sem a visualização do filtro labial e,em seguida,foram organizadas aleatoriamente e avaliadas por 24 ortodontistas e 24 indivíduos leigos com nível superior.

Resultados: os resultados obtidos revelaram que os ortodontistas foram capazes de detectar desvios da linha média a partir de 2mm (p < 0,05) e da angulação incisal a partir de 5 graus (p < 0,05), enquanto leigos só detectaram como inaceitáveis desvios a partir de 3 ou 4mm (dependendo da presença do filtro labial na imagem analisada) e 10 graus de alteração angular dos incisivos. A visualização do filtro labial na fotografia influenciou, embora suavemente, somente a avaliação dos examinadores leigos.

Conclusões: conclui-se, portanto, que ortodontistas são mais críticos a pequenas variações da linha média superior e da angulação incisal do que indivíduos leigos, e que a visualização do filtro labial superior tem importância secundária como elemento de diagnóstico do desvio da linha média superior para leigos.

Keywords: Linha média dentária; Linha média facial; Angulação dentária; Fotografia odontológica

Quanto de desvio da linha média dentária superior ortodontistas e leigos conseguem perceber? - Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial [online]. 2009, vol.14, n.2, pp. 73-80

quarta-feira, 8 de abril de 2009

15° CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA CRÂNIO-MAXILO-FACIAL

2ª REUNIÃO – 14/ ABRIL/ 2009 – TERÇA-FEIRA – 20:00h
ATENÇÃO: excepcionalmente este mês a reunião será realizada na terça-feira.

HOSPITAL SAMARITANO
Rua Conselheiro Brotero, 1486 – 1º andar - Higienópolis
SALA DE TELEMEDICINA

Organização: Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial, com apoio do Capítulo de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Comitê Multidisciplinar de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial da Associação Paulista de Medicina.

TEMA: MANDÍBULA

Coordenação: Prof. Dr. Dov Charles Goldenberg e Prof. Dr. Nivaldo Alonso

20:00 – 20:30 – Anatomia aplicada 2 - Mandíbula
Dr. Maurício Mitsuru Yoshida – São Paulo – SP

21:00 – 21:30 – Fraturas da mandíbula
Dr. Endrigo Oliveira Bastos – São Paulo – SP

21:30 – 22:00 – Moderador
Dr. Ronaldo Golcman – São Paulo – SP

Secretaria e Informações
ABCCMF - Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial
Numen Eventos - Tel/Fax.: 11-3341.2980 / 3207.8241
www.abccmf.org.br - abccmf@abccmf.org.br

terça-feira, 7 de abril de 2009

Correlação entre a contagem dos pontos dolorosos na fibromialgia com a intensidade dos sintomas e seu impacto na qualidade de vida

Objetivo: Estabelecer se há correlação entre o número de pontos dolorosos e a intensidade da percepção de aspectos centrais da síndrome (dor, fadiga, ansiedade, depressão) e do seu impacto na capacidade funcional.

Material e Métodos: Avaliaram-se quarenta e um prontuários de pacientes que preenchem os Critérios de Classificação para Fibromialgia do Colégio Americano de Reumatologia, considerando as seguintes variáveis: percepção da intensidade de dor, fadiga, qualidade de vida global, depressão, ansiedade e contagem de pontos dolorosos. A avaliação da capacidade funcional foi realizada através do Questionário de Avaliação de Saúde simplificado (Health Assessment Questionnaire-HAQ).

Resultados: Observou-se correlação entre a contagem de pontos dolorosos e a intensidade da dor e a capacidade funcional. Não houve correlação com as notas atribuídas à fadiga (p = 0,358), ansiedade (p = 0,58), depressão (p = 0,50) e qualidade de vida (p = 0,538). A correlação entre o número de pontos dolorosos e a intensidade da dor foi mais forte que com o HAQ.

Conclusão: Há correlação entre contagem dos pontos dolorosos e intensidade da dor e capacidade funcional. A correlação entre os pontos dolorosos e a intensidade da dor é mais importante do que com a capacidade funcional medida pelo HAQ. Não há correlação com as demais variáveis estudadas.

Keywords: fibromialgia; dor; pontos dolorosos; capacidade funcional; estresse

Correlação entre a contagem dos pontos dolorosos na fibromialgia com a intensidade dos sintomas e seu impacto na qualidade de vida - Revista Brasileira de Reumatologia [online]. 2009, v. 49, n. 1, pp. 32-38

Padrão do sono e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com dor crônica

Contexto: Distúrbios do sono e sintomas de ansiedade e depressão têm sido vistos no envolvimento da origem e perpetuação da dor crônica.

Objetivo: Avaliação do padrão do sono e da prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com dor crônica.

Método: Quatrocentos pacientes de dor crônica atendidos consecutivamente na clínica foram investigados usando os seguintes instrumentos a Escala Visual Analógica para a avaliação da dor, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e o Mini-Sleep Questionnaire.

Resultados: A média de idade dos pacientes foi 45,6±11,4 anos. O diagnóstico mais freqüente foi de dor miofascial seguido de dor neuropática. A prevalência de sintomas de ansiedade foi 72,8%, de depressão foi 61,5% e de alteração do sono 93%.

Conclusão: Este estudo revela uma alta prevalência de sintomas de depressão e ansiedade e alterações no padrão do sono em pacientes com dor crônica, justificando a investigação destes distúrbios neste grupo de pacientes.

Palavras-chave: dor crônica; sono; depressão; ansiedade

Padrão do sono e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com dor crônica - Arquivos de Neuro-Psiquiatria [online]. 2009, vol. 67, no. 1, pp. 25-28

Medo de dentista?

Olá dr.! Vi sua pergunta sobre medo de dentista e resolvi entrar em contato. Você é de onde?

Eu tenho um medo fora do comum de dentista, não sei o que fazer. Prezo pela minha saúde bucal, mas começo a fazer o tratamento sempre paro, pq sempre passo mal, suo frio, tenho enjôos, ânsia de vômito e tudo mais. Quando era criança, tomei muito antibiótico pois tinha amigdalites frequentes, e isso enfraqueceu meus dentes. Precisei ir muito ao dentista e acho que fiquei com algum trauma. Hoje tenho 22 anos, estou com pelo menos 3 canais para tratar e já tive 4 dentes arrancados por ter demorado demais para tratá-los. E o pior de tudo: tenho que usar aparelho mas preciso fazer tratamento e limpeza para depois poder ir ao ortodontista. Eu não tenho medo do aparelho, mas sim do tratamento dos canais e de retirar mais dentes. Estou me formando em Jornalismo esse ano, quer seguir carreira na TV, mas morro de vergonha dos meus dentes. Vários dentistas já me disseram que eles são lindos, só precisam ser cuidados. Minha última dentista era super calma e atenciosa, mas mudei de cidade e agora não conheço nenhum profissional aqui, estou com medo de procurar.

Há alguma dica que o sr. pode me dar sobre isso? Algum profissional ou técnica diferenciada para meu caso? Estou aflita!

Muito obrigada!

Resposta


O modo mais simples para o seu medo é o uso de um ansiolítico.

No caso, o dentista dá um comprimido antes da consulta. Tem efeito calmante.

Apenas vc deve ir acompanhada para voltar pra casa, já que o comprimido às vezes deixa o paciente meio mole.

Acho que essa é a forma mais barata de se fazer uma consulta.

Certo?

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