terça-feira, 25 de maio de 2010

Dor está associada com um padrão de crescimento endofítico do câncer em pacientes com carcinoma oral de células escamosas antes do tratamento

As origens e os mecanismos da dor decorrente de câncer oral são importantes. A dor do câncer oral prejudica a qualidade de vida do paciente. Pesquisadores japoneses realizaram um estudo, recentemente publicado na revista Odontology, com o objetivo de elucidar os fatores de risco significativos associados com dor espontânea em pacientes com carcinoma oral de células escamosas (OSCC) não tratado antes do tratamento.

Um total de 113 pacientes (82 homens, 31 mulheres; idade mediana de 64 anos) com OSCC não tratado foi examinado. Foram avaliadas as correlações entre dor espontânea no sítio primário e sexo, idade, sítio primário, estágio TN, estágio clínico e tipo de crescimento clínico do câncer (exofítico ou endofítico), assim como com o grau de diferenciação histológica e com o modo histológico de invasão.

No exame inicial, 42 (37%) dos pacientes tiveram dor espontânea. Nas análises estatísticas univariadas, a dor relatada foi correlacionada significativamente com a idade do paciente e o tipo de crescimento clínico do câncer, assim como com o grau de diferenciação histológica e o modo histológico de invasão. A análise de regressão logística múltipla mostrou correlações significativas entre a dor espontânea relatada e o tipo de crescimento clínico do câncer (p = 0,0003; razão de chances: 9,5; intervalo de confiança de 95%: 2,8-32,3), assim como entre a dor espontânea relatada e o modo histológico de invasão (p = 0,0026; razão de chances: 4,7; intervalo de confiança de 95%: 1,7-12,7).

Os autores concluíram que os padrões clínico e histológico de crescimento endofítico de OSCC podem ser fatores de risco significativos para a presença de dor espontânea antes do tratamento.

Uma resenha de Pain is associated with an endophytic cancer growth pattern in patients with oral squamous cell carcinoma before treatment - Odontology; 2010; 98(1): 60-64

Dor está associada com um padrão de crescimento endofítico do câncer em pacientes com carcinoma oral de células escamosas antes do tratamento

As origens e os mecanismos da dor decorrente de câncer oral são importantes. A dor do câncer oral prejudica a qualidade de vida do paciente. Pesquisadores japoneses realizaram um estudo, recentemente publicado na revista Odontology, com o objetivo de elucidar os fatores de risco significativos associados com dor espontânea em pacientes com carcinoma oral de células escamosas (OSCC) não tratado antes do tratamento.

Um total de 113 pacientes (82 homens, 31 mulheres; idade mediana de 64 anos) com OSCC não tratado foi examinado. Foram avaliadas as correlações entre dor espontânea no sítio primário e sexo, idade, sítio primário, estágio TN, estágio clínico e tipo de crescimento clínico do câncer (exofítico ou endofítico), assim como com o grau de diferenciação histológica e com o modo histológico de invasão.

No exame inicial, 42 (37%) dos pacientes tiveram dor espontânea. Nas análises estatísticas univariadas, a dor relatada foi correlacionada significativamente com a idade do paciente e o tipo de crescimento clínico do câncer, assim como com o grau de diferenciação histológica e o modo histológico de invasão. A análise de regressão logística múltipla mostrou correlações significativas entre a dor espontânea relatada e o tipo de crescimento clínico do câncer (p = 0,0003; razão de chances: 9,5; intervalo de confiança de 95%: 2,8-32,3), assim como entre a dor espontânea relatada e o modo histológico de invasão (p = 0,0026; razão de chances: 4,7; intervalo de confiança de 95%: 1,7-12,7).

Os autores concluíram que os padrões clínico e histológico de crescimento endofítico de OSCC podem ser fatores de risco significativos para a presença de dor espontânea antes do tratamento.

Uma resenha de Pain is associated with an endophytic cancer growth pattern in patients with oral squamous cell carcinoma before treatment - Odontology; 2010; 98(1): 60-64

Alergias a metais dentários. Titânio: um novo alérgeno

Pesquisadores belgas publicaram, recentemente, no Revue Médicale de Bruxelles, um estudo em que avaliaram a ocorrência de alergias a metais dentários, incluindo titânio.

Alergias orais são subdiagnosticadas por profissionais de saúde dental. Pacientes com alergia oral queixam-se de vários sintomas, como queimação ou sensação de formigamento, acompanhadas ou não de secura oral ou perda do paladar, ou de sintomas mais gerais como cefaléia, dispepsia, astenia, artralgia e mialgia. Os sinais de alergia oral incluem eritema, edema labial ou placas purpúricas no palato, úlceras orais, gengivite, língua geográfica, queilite angular, erupção eczematosa perioral ou reações liquenóides localizadas na mucosa oral.

Há aumento da prevalência de alergias orais a metais utilizados em materiais dentários. Alergia a ouro incluído em próteses dentárias foi documentada desde os anos oitenta. Recentemente, titânio, utilizado em aparelhos ortopédicos e implantes orais, considerados como material inerte, pode induzir toxicidade ou reações alérgicas do tipo I ou IV. Estas reações a titânio poderiam ser responsáveis por casos de falência sucessiva inexplicável de implantes dentários em alguns pacientes (chamados “pacientes agrupados”). O risco de alergia a titânio é maior em pacientes que são alérgicos a outros metais.

Os pesquisadores concluíram que, em pacientes com alergia a titânio, a avaliação da alergia é recomendada, com o intuito de excluir qualquer problema com aparelhos médicos de titânio. Vale ressaltar a importância de uma abordagem multidisciplinar para avaliar pacientes com alergia oral, com participação de especialistas dos campos dentário e dermatológico.

Uma resenha de Allergies to dental metals. Titanium: a new allergen - Revue Médicale de Bruxelles; 2010 Jan-Feb;31(1):44 – 9

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Quantificação do deslocamento discal no desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular utilizando ressonância magnética

Muitas medidas foram desenvolvidas para determinar a extensão do deslocamento discal no desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular (ATM) utilizando ressonância magnética. Pesquisadores japoneses e tailandeses publicaram, recentemente, na Odontology, um estudo em que procuraram desenvolver um método quantitativo de análise da posição discal e para avaliação das posições do disco nos desarranjos internos da ATM (grupo 1: com redução; grupo 2: sem redução).

Imagens de ressonância magnética de 150 ATMs em 20 voluntários sadios e em 55 pacientes com desarranjos internos foram avaliadas. Os pontos anatômicos de interesse da ATM, incluindo os pontos anterior (DA) e posterior (DP) do disco, foram marcados nas imagens parasagitais de ressonância magnética do disco da ATM, obtidas tanto com a boca fechada quanto com a boca aberta. Todos os pontos foram registrados utilizando um sistema de coordenadas x-y, com referência a uma linha interna.

Na posição de boca fechada, o DP em pacientes do grupo 1 estava situado em direção mais anteriorizada que o DP em voluntários. O DP em pacientes do grupo 2 se localizou mais anterior e inferior que o DP no grupo 1. Todavia, a posição do DA não diferiu entre os grupos 1 e 2. Com a boca aberta, DP se deslocou ântero-inferiormente em maior extensão no grupo 2 que no grupo 1 (ANOVA, seguido pelo teste de Scheffe; P < 0,0001). A distância entre os pontos discais nas posições de boca fechada e aberta também foi avaliada. A comparação da posição do ponto discal nas posições de boca fechada e aberta em discos de ATMs com deslocamento sintomático e assintomático não revelaram qualquer diferença significativa.

Os pesquisadores concluíram que a maioria dos resultados obtidos corrobora quantitativamente achados prévios de estudos imagenológicos, cirúrgicos e histopatológicos sobre o desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular. A medida da posição discal da ATM pode ser útil para avaliar a situação e a resposta ao tratamento de desarranjos internos da ATM.



Uma resenha de Quantification of disc displacement in internal derangement of the temporomandibular joint using magnetic resonance imaging - Odontology; 2010;98(1):73 – 81

terça-feira, 4 de maio de 2010

Relação entre halitose fisiológica e bactérias periodontopáticas da língua e do sulco gengival

Pesquisadores japoneses publicaram, recentemente, na Odontology, um estudo em que procuraram determinar a influência do status oral em relação à halitose, a relação existente entre halitose e bactérias periodontopáticas presentes na placa da língua e no sulco gengival, avaliadas em 62 pacientes adultos saudáveis, do ponto de vista periodontal.

Os indicadores de halitose utilizados foram: escore organoléptico; resultados de cromatografia gasosa [total de compostos sulfúricos voláteis (VSCx) = H2S + CH3SH + (CH3)2S]; valores de halimetria; e os resultados de três testes clínicos, o registro de controle de placas (RCP), o índice de placas (IP) e o status do recobrimento lingual.

Correlações significativas com os escores organolépticos foram observadas para RCP, IP, status do recobrimento lingual, quantidades de VSC e valores halimétricos, indicando que a halitose, em indivíduos periodontalmente saudáveis, tendem a se originar de depósitos de placas na língua. Análise da reação em cadeia de polimerase foi utilizada para detecção de seis bactérias periodontopáticas (Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Fusobacterium nucleatum, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermédia, Tannerella forsythensis e Treponema denticola) em placas na língua e subgengivais. Efeitos significativos dos escores organolépticos, situação do recobrimento lingual, quantidades de VSC total, H2S e CH3SH e os valores de halimetria foram observados apenas para T. denticola e F. nucleatum e apenas na placa lingual, não na placa subgengival.

Os pesquisadores concluíram que tratamentos desenvolvidos para inibir o crescimento de Treponema denticola e Fusobacterium nucleatum podem proporcionar tratamentos futuros para halitose.

Uma resenha de The relationship between physiologic halitosis and periodontopathic bacteria of the tongue and gingival sulcus - Odontology; 2010; 98(1):44 – 51

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mais um mediador da dor articular na osteoartrite

Por Larissa Garcia Pinto

A osteoatrite é uma doença degenerativa das articulações que atinge em torno de 50% da população com mais de 65 anos de idade. Esta doença é caracterizada por degradação da cartilagem e osso, dor articular e rigidez. Um estudo recentemente publicado no periódico Pain demonstrou em um modelo de osteoartrite murina que os níveis de RNAm do NGF estavam aumentados nas articulações dos animais 3 dias e 16 semanas após a cirurgia. O NGF é um fator de crescimento, manutenção e sobrevivência de neurônios que exerce seus efeitos por atuar nos receptores TrKA e p75, os quais estão expressos em alguns tipos de neurônios nociceptivos. Neste estudo, os autores observaram que o tratamento dos animais com o receptor solúvel do NGF, o TrKAd5, foi capaz de inibir a dor nas fases pós-operatória e osteoartrite (16 semanas após a cirurgia). Além disso, foi demonstrado que o NGF possui mecanismos distintos na gênese da dor articular neste modelo, sendo que na fase aguda (pós-operatória) o aumento na expressão de NGF foi relacionado a uma maior liberação de TNF-α e presença de neutrófilos, o que não foi observado em uma fase mais tardia (osteoartrite). Assim, este trabalho mostra um importante papel do NGF como um mediador da dor osteoartrítica tanto em uma fase aguda como em uma fase crônica podendo ser um alvo farmacológico para o desenvolvimento de drogas analgésicas.



Referência

McNamee KE, Burleigh A, Gompels LL, Feldmann M, Allen SJ, Williams RO, Dawbarn D, Vincent TL, Inglis JJ. Treatmentof murine osteoarthritis withTrkAd5 reveals a pivotal rolefor nerve growth factor in non-inflammatory joint pain. Pain. 2010 Mar 27. [Epub ahead of print]

O que pensam os médicos sobre DTM?

Do Forum do Dr. Reynaldo Leite Martins Júnior:

http://rlmjdtm.ning.com/forum/topic/show?id=4913812:Topic:604&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

Postado por Reynaldo em 28 abril 2010 às 21:40

Com certa freqüência recebo pacientes com queixa de dor orofacial indicados por médicos. Normalmente me é recomendado verificar a presença da “Síndrome de Costen” ou o exame da oclusão do paciente. Imaginei se tais pensamentos seriam comuns ou uma simples coincidência em relação aos colegas que me referenciam pacientes. Motivado por esta dúvida, junto com outros colegas (Juliana Stuginski Barbosa e Florence de Carvalho Kerber), submetemos médicos cefaliatras membros da Sociedade Brasileira de Cefaléias (SBCe) a um questionário para verificar para quem eles encaminham pacientes com suspeita de DTM, e o que eles esperam que o profissional faça.



Nas respostas, verificamos que:




A quase totalidade (98%) encaminha tais pacientes para um Cirurgião Dentista, o
que demonstra estar bem sedimentada nossa responsabilidade por tais casos;
Destes,perto de 1/3 encaminha para Ortodontista 1/3 para cirurgião buco-maxilo-facial e 1/3 para especialista em DTM e Dor Orofacial, o que demonstra um ainda grande desconhecimento em relação à especialidade Odontológica de DTM e Dor Orofacial;
A maioria espera (mais de 70%) espera que o Cirurgião Dentista execute algum tipo de correção da oclusão para o tratamento do paciente, o que demonstra que a relação entre DTM e Oclusão ainda permanece com um dogma que ultrapassou as fronteiras da Odontologia;



Ressalte-se que os membros da SBCe são profissionais diferenciados, que trabalham (obviamente) com cefaléias, e tem acesso a informações atualizadas sobre o tema, em função das discussões freqüentes estimuladas pelo Comitê de Dor Orofacial da Sociedade.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Impacto da radioterapia adjuvante sobre a sobrevida em carcinoma de células escamosas T1-2N1 da cavidade oral

Pesquisadores publicaram, recentemente, no Archives of Otolaryngology – Head and Neck Surgery, um estudo em que procuraram avaliar o impacto na sobrevida da radioterapia pós-operatória (RDT) em pacientes com carcinoma de células escamosas em estadiamento T precoce (T1–2) da cavidade oral (CCECO) e um único linfonodo positivo.

Entre 1983 e 2004, 1539 pacientes foram tratados cirurgicamente para CCECO T1–2N1. Foi utilizado o banco de dados de Vigilância, Epidemiologia e Resultados Finais para deteminar se a RDT pós-operatória melhora a sobrevida em pacientes com CCECO T1–2N1.

RDT pós-operatória melhorou a taxa de sobrevida geral em cinco anos (41,4% para cirurgia isoladamente vs 54,2% para cirurgia associada à RDT [P < 0,001]). A melhora da sobrevida geral em pacientes com doença T1N1 não atingiu significância estatística com a adição de RDT, diferentemente ao que ocorreu em pacientes com doença T2N1. RDT adjuvante melhorou a sobrevida em pacientes com doença T2 em língua e em assoalho da boca (52,3% vs 37,9% [P = 0,002] e 39,9% vs 17,7% [P = 0,003], respectivamente).

Os pesquisadores concluíram que, em casos envolvendo carcinoma de células escamosas T1–2N1 de cavidade oral no banco de dados de Vigilância, Epidemiologia e Resultados Finais, a utilização de radioterapia associa-se à sobrevida geral à sobrevida específica para causa significativamente melhores em pacientes com doença T2, principalmente acometendo língua e assoalho da boca.

Uma resenha de The impact of adjuvant radiotherapy on survival in T1-2N1 squamous cell carcinoma of the oral cavity - Archives of Otolaryngology – Head and Neck Surgery; 2010;136(3):225 – 228

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dr. Aprigio Zangerolami

Visitem também:

http://www.atmdor.com/files_v02/index.html

Dúvida da leitora

"Oi Andre!

Me ajuda? Sei que uma caixa de comentários não é lugar para atendimento clinico, mas tenho uma duvida: Sofro (so-fro!) descontroladamente com o bruxismo. Nem sei te dizer o quanto minha qualidade de vida (ou de sono!) caiu nos ultimos anos! JA fui em varios consultorios, ouvi muitas coisas, usei 3 placas e posso dizer: sinto-me empurrada em cada atendimento.

Uma dentista me disse q usar aparelho e colocar a mordida no lugar iria ajudar um pouco, embora eu fosse ter o bruxismo comigo pra sempre. Dai na documentacao do ap, ela viu q minhas raizes sao curtas e indicou nao usar o mesmo.

Desse dia em diante minha vida piorou (a gente ganha na ignorancia, ne?), sinto que meu maxilar esta sempre pior, minha morida pior, minha percepção de dores maiores e muito incomodo. Fiquei mto chateada pq acabei tendo mtas expectativas no tratmento q nao foi feito.

Vc acha q eu poderia colocar o aparelho e fazer um tratamento mais lento pra organizar isso? Hj tenho 27 anos e juro, já não sei mais pra quem rezar.

aguardo resposta

Patricia Cardoso - São Paulo, SP"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Responsabilidade civil do cirurgião-dentista: a importância do assistente técnico

Introdução: a responsabilidade do cirurgião-dentista pode ser entendida como obrigações de ordem penal, civil, ética e administrativa, às quais está sujeito no exercício de sua atividade. Assim, se comprovado um resultado lesivo ao paciente - por imprudência, imperícia ou negligência -, o cirurgião-dentista estará sujeito às penalidades previstas no Código Civil, sendo obrigado a satisfazer o dano e indenizar segundo a consequência provocada. Em processos cíveis, as partes poderão contratar um assistente técnico para fornecer, aos respectivos advogados, conhecimentos técnicos e científicos inerentes ao tema.

Objetivo: informar sobre a importância da atuação de assistentes técnicos em processos cíveis, propiciando às partes uma maior compreensão dos aspectos técnicos, éticos e legais.

Conclusão: há a necessidade de um maior conhecimento, por parte dos profissionais em Odontologia, sobre os aspectos éticos e legais que norteiam a profissão.


Palavras-chave: Responsabilidade civil; Odontologia; Perícia.

Responsabilidade civil do cirurgião-dentista: a importância do assistente técnico - Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial; [online]. 2009, vol.14, n.6, pp. 65-71


Bom, concordo plenamente com o estudo. Pouco sabemos sobre a parte jurídica da profissão.
André

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Prevalência de más oclusões em crianças com 12 a 36 meses de idade em João Pessoa, Paraíba

Objetivo: verificar a prevalência de más oclusões em crianças de 12 a 36 meses de idade, de creches públicas no município de João Pessoa / PB.

Métodos: a amostra constou de 292 crianças, sendo 161 meninos (55,1%) e 131 meninas (44,9%), selecionados aleatoriamente. As crianças foram examinadas nas dependências das instituições selecionadas, sob luz natural, e os dados foram registrados em um formulário pré-estruturado, sendo os exames feitos por um examinador calibrado (Kappa = 0,85), avaliando a presença de sobremordida, de sobressaliência, de mordida aberta anterior e de mordida cruzada posterior. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS.

Resultados e Conclusões: a prevalência de má oclusão na amostra foi de 40,7%, com a mordida aberta anterior presente em 35,6% das crianças, a mordida cruzada posterior em 5,1%, e sobressaliência moderada e sobremordida moderada em 35,5% e 24,7%, respectivamente. Com o desenvolvimento da oclusão, a prevalência de mordida aberta anterior aumentou, demonstrando a magnitude desse problema na primeira infância.


Palavras-chave: Epidemiologia; Má oclusão; Lactente; Pré-escolar.

Prevalência de más oclusões em crianças com 12 a 36 meses de idade em João Pessoa, Paraíba - Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial; [online]. 2009, vol.14, n.6, pp. 50-57

Clorexidina alcoólica versus iodopovidona para antissepsia do sítio cirúrgico

Uma vez que a pele do paciente é a principal fonte de patógenos que causam infecção do sítio cirúrgico, a otimização da antissepsia pré-operatória da pele pode diminuir as infecções pós-operatórias. Pesquisadores americanos realizaram um estudo, recentemente publicado na revista New England Journal of Medicine, com a hipótese de que a limpeza pré-operatória da pele com clorexidina alcoólica protege mais contra infecção do que com iodopovidona.

Os adultos submetidos à cirurgia limpa-contaminada em seis hospitais foram randomicamente designados para a preparação pré-operatória da pele com clorexidina alcoólica ou iodopovidona e tinta. O resultado primário foi alguma infecção do sítio cirúrgico dentro de 30 dias após a cirurgia. Os resultados secundários incluíram os tipos de infecções do sítio cirúrgico.

Um total de 849 indivíduos (409 no grupo de clorexidina alcoólica e 440 no grupo de iodopovidona) foi qualificado para a análise por intenção de tratar. A taxa global de infecção do sítio cirúrgico foi significativamente menor no grupo de clorexidina alcoólica do que no grupo de iodopovidona (9,5% vs. 16,1%; p = 0,004; risco relativo: 0,59; intervalo de confiança de 95%: 0,41 a 0,85). A clorexidina alcoólica foi significativamente mais protetora do que a iodopovidona contra infecções incisionais superficiais (4,2% vs. 8,6%; p = 0,008) e infecções incisionais profundas (1% vs. 3%; p = 0,05), mas não contra infecção órgão/espaço (4,4% vs. 4,5%). Resultados semelhantes foram observados na análise por protocolo dos 813 pacientes que permaneceram no estudo durante os 30 dias do período de seguimento. Os eventos adversos foram semelhantes nos dois grupos de estudo.

Os autores concluíram que a limpeza pré-operatória da pele do paciente com clorexidina alcoólica é superior à limpeza com iodopovidona para a prevenção de infecção do sítio cirúrgico após cirurgia limpa-contaminada.


Uma resenha de Chlorhexidine–alcohol versus povidone–iodine for surgical-site antisepsis - New England Journal of Medicine; 2010; 363(1): 18-26

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Junção de exames ajuda tratar desordem temporomandibular

A associação de informações sobre os sintomas que caracterizam a desordem temporomandibular (DTM), percebidos pelos próprios pacientes, aos resultados dos exames clínicos e de eletromiografia, exame que registra a atividade dos músculos da mastigação, pode levar a uma análise mais detalhada e, ainda, maior compreensão dos casos de pacientes com DTM. Essa foi a conclusão do trabalho que reuniu pesquisadores da Faculdade de Medicina (FMRP) e da Universidade de Milão, Itália.

“A DTM é caracterizada por dores na face e de cabeça, dificuldade para movimentar a boca e para mastigar, entre outros sintomas, e necessita de tratamento. No processo de avaliação e diagnóstico fonoaudiológico dos pacientes com DTM é importante associar as informações sobre os sintomas percebidos por eles aos resultados dos exames clínico e eletromiográfico, para uma definição mais precisa de cada sintoma presente e das características dos músculos mastigatórios da pessoa como, por exemplo, a simetria de coordenação neuromuscular”, diz uma das autoras, Claudia Lúcia Pimenta Ferreira, doutoranda da FMRP. Segundo ela, uma melhor compreensão dos casos de pacientes com DTM contribui para o planejamento e acompanhamento do tratamento e da evolução dos casos de forma diferenciada, conforme o grau de severidade do problema.

Os resultados renderam o prêmio Excelência em Fonoaudiologia 2009” no 17º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia e no primeiro Congresso Ibero Americano de Fonoaudiologia, que aconteceu em outubro em Salvador (BA). A pesquisa “Comparação eletromiográfica de sujeitos controle e pacientes com DTM leve e severa” também teve a participação dos pesquisadores Claudia Maria de Felício, orientadora e professora do departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FMRP; Fernanda Vincia Sidequersky, graduada em Fonoaudiologia pela FMRP, Gianluca Martino Tartaglia e Chiarella Sforza, da Universidade de Milão (Itália).

Agravamento da DTM

O objetivo do trabalho da doutoranda foi verificar se a eletromiografia de superfície permitiria detectar diferenças objetivas nos músculos mastigatórios entre sujeitos saudáveis, ou seja, sem DTM, e pacientes com DTM leve e severa. Os pacientes foram divididos em dois grupos, leve e severo. Por meio de um questionário de auto-avaliação dos sinais e sintomas da DTM eles indicaram, numa escala numérica, quanto cada sinal ou sintoma era severo, dentre eles ruídos nas articulações temporomandibulares (ATMs), dores na face, nas ATMs, dificuldade para mastigar, abrir e fechar a boca, em quatro situações distintas, ao acordar, ao mastigar, ao falar e em repouso. “Esse questionário, denominado ProDTMMulti permite definir a presença de um dado sinal/sintoma, bem como a sua severidade de acordo com a percepção dos pacientes.”

Segundo Cláudia, pessoas com dor nos músculos mastigatórios podem desenvolver estratégias musculares para manter a estabilidade do sistema e minimizar a dor e, o custo metabólico. “Juntamente com as características anatômicas e funcionais da pessoa, isso pode determinar a forma como ela passa a ativar a musculatura elevadora da mandíbula, o que muitas vezes ocorre de forma adaptada ou compensatória e quebra o equilíbrio do sistema com o passar do tempo, agravando ainda mais a dor e outros sintomas”, revela.

Já o exame de eletromiografia, realizado com o equipamento Freely De Götzen srl, Milão, Itália, permitiu a análise de alguns índices como simetria de coordenação neuromuscular, torção da mandíbula, distribuição antero-posterior das cargas nas arcadas dentárias, entre outros. “Depois disso, buscou-se verificar se havia diferenças objetivas, fornecidas pelos índices da eletromiografia entre os pacientes com DTM leve e severa e entre estes e sujeitos controle”, esclarece.

Os resultados mostraram que o exame eletromiográfico foi compatível com os escores que os pacientes atribuíram no protocolo para determinação dos sinais e sintomas de DTM. “Podemos afirmar que esse trabalho demonstrou uma relação entre os dados objetivos, coletados por meio da eletromiografia, e a percepção do próprio paciente quanto aos seus sintomas, coletados com o ProDTMMulti.”

Segundo a pesquisadora, as diferenças observadas por meio da eletromiografia apontaram que o grupo com DTM leve apresentou valores abaixo da normalidade, mas não chegou a ser estatisticamente diferente em relação ao grupo controle. O grupo com DTM severa teve os valores significantemente diferentes do grupo controle e do grupo com DTM leve.

“Todo esse processo, com valores piores para os pacientes classificados como portadores de uma DTM severa, influenciam na definição das metas e condutas de tratamento, que devem ser também direcionadas à busca do restabelecimento das condições de simetria e coordenação neuromuscular, bem como da funcionalidade do sistema estomatognático e não somente à remissão dos sintomas”, conclui.

Mais informações: (16) 3627-7654, com a pesquisadora Cláudia Ferreira

Junção de exames ajuda tratar desordem temporomandibular - Agência USP de Notícias

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O uso de provas de atividade inflamatória em reumatologia

A inflamação, localizada ou sistêmica, é uma das características de doenças reumatológicas. A resposta a uma lesão tecidual desencadeia uma série de modificações que promovem eliminação de patógenos, limitação do dano tecidual e restauração da estrutura lesada. Essas modificações dependem do aumento ou da diminuição da concentração sérica de proteínas, conhecidas como biomarcadores inflamatórios, que atuam na resposta inflamatória. A análise laboratorial desses marcadores permite, juntamente com os dados clínicos e outros exames complementares, acessar a atividade de algumas doenças e monitorar a resposta à terapêutica, assim como pode sugerir presença de infecção. Atualmente, o reumatologista tem à sua disposição algumas opções de exames que avaliam a resposta inflamatória, como a proteína C-reativa, a velocidade de hemossedimentação e a eletroforese de proteínas, entre outros. Este artigo revisa as características de alguns desses biomarcadores e o emprego das provas de atividade inflamatória em doenças reumatológicas.

Palavras-chave: proteínas de fase aguda, proteína C-reativa, velocidade de hemossedimentação, doenças reumatológicas, resposta inflamatória.

O uso de provas de atividade inflamatória em reumatologia - Revista Brasileira de Reumatologia; vol.49 no.4 São Paulo jul./ago. 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

1º Simpósio de Cefaléia e Disfunção Temporomandibular

13 e 14 de novembro - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP

Participem do 1° Simpósio de Cefaleia e DTM a ser realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP nos dias 13 e 14 de novembro. Mais informações www.cefaleiadtm.com ou cefaleiadtm@gmail.com

Horário: 13 novembro 2009 a 14 novembro 2009
Local: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Organizado por: 1° Simpósio de Cefaleia e DTM

Descrição do evento:
Inscrições e informações - enviar email para cefaleiadtm@gmail.com

Local do evento: Centro de Eventos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
Ao lado dos anfiteatros da Medicina

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Projeto de Lei N° 422 de 2007

Inclui o dentista:


PROJETO DE LEI N° 422 DE 2007.

“ Altera o art. 162, Seção III, e o art. 168, Seção V, do
Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho,
relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências.”
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º – O art. 162, da seção III e o art. 168, da seção V,
do Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada
pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passam a vigorar com a
seguinte redação:
SEÇÃO III
Dos Órgãos de Segurança, de Medicina e de Odontologia
do Trabalho nas Empresas
Art. 162 – As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo
Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados
em segurança, em medicina e em odontologia do trabalho.
.............................................................................................................................
.......
d) as demais característica e atribuições dos serviços especializados em
segurança, em medicina e em odontologia do trabalho, nas
empresas....................................................................................................
..
SEÇÃO V
539E5B4B13 *539E5 B4B13*
Das Medidas Preventivas de Medicina e de Odontologia do
Trabalho
Art. 168- Serão obrigatórios exames médico e odontológico, por conta do
empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções
complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho:
.............................................................................................................................
.....
§ 6º- “A periodicidade e as atividades de prevenção ,promoção,
monitoramento e a manutenção dos serviços em saúde ocupacional na área odontológica serão normatizadas pelo Ministério do Trabalho”
Art.2º- As empresas terão o prazo de trezentos e sessenta dias contados da data de publicação, para tomarem as providências
necessárias ao cumprimento do disposto nesta Lei.
Art. 3º- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA
A CLT, aprovada pelo decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, teve seu Capítulo V do Título II, que trata da Segurança e da Medicina do Trabalho, alterado pela Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de
1977, e pela Lei nº 7.855, de 24 de outubro de 1989. Nos dispositivos
constantes desse Capítulo estão estabelecidos uma série de requisitos mínimos
a serem cumpridos pelo empregador no sentido preservar a saúde dos
trabalhadores.
Entretanto, verifica-se uma lacuna no ordenamento jurídico vigente no que tange à saúde bucal do trabalhador, pois, atualmente, não há instrumento legal que ampare e obrigue a inclusão de ações de odontologia nas empresas.
Entendemos que a atenção à saúde bucal é parte integrante das ações de saúde em geral, não devendo ser negligenciada, dada a
importância dos transtornos bucais na gênese de acidentes de trabalho e do absenteísmo nas empresas.
Não se pode falar em atenção integral à saúde do trabalhador sem inserir as ações de saúde bucal, as quais devem ser conduzidas dentro dos Programas de Saúde Ocupacional por odontólogos devidamente capacitados para lidar com a especificidade da relação saúde bucal e trabalho.
Nossa proposta parte desse entendimento e busca contribuir para sanar a lacuna existente, promovendo a ampliação do rol de
ações voltadas para a prevenção e assistência aos agravos ocupacionais, mediante a incorporação de ações de odontologia do trabalho. Só assim, as empresas estarão cumprindo o seu dever social de promover a atenção integral à saúde dos seus trabalhadores.
Pela importância da medida ora proposta, solicitamos o apoio dos nobres Pares para a sua aprovação.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Polêmicas sobre os coxibs

Então, a novela parece não ter um fim. Agora o Arcoxia e o Celebra são vendidos com receituário de controle especial.
Não seria melhor tirarem logo do mercado ambos os coxibs?



Celebra - Medicamento (remédio) passa a ser vendido com Receita de Controle Especial (Lista C1)

Comunicado Pfizer

Medicamentos: receitas e normas

Entender e obedecer as regras existentes para a compra de cada medicamento é o primeiro passo para qualquer tratamento

Durante uma consulta, o paciente revela seus sintomas, é examinado pelo médico que, por fim, chega a um diagnóstico e, em muitos casos, pode haver a necessidade de intervenções farmacológicas. Na hora da prescrição, além das orientações sobre a administração do tratamento, o médico também deve esclarecer as dúvidas do paciente sobre as regras relacionadas à compra do medicamento, principalmente quando envolve a notificação de receita.

Essa notificação de receita é um documento padronizado que autoriza a venda de substâncias sujeitas a controle especial. O objetivo é restringir a utilização de determinados medicamentos, direcionando certos tratamentos somente a quem, de fato, necessita. Vale ficar atento aos diferentes tipos de prescrições e notificação de receitas existentes:

• notificação de Receita “A”, em cor amarela, é aplicada a substâncias entorpecentes (listas A1 e A2) e psicotrópicos (A3);
• notificação de Receita “B”, em cor azul, exigida na venda de substâncias psicotrópicas (lista B1, modelo B), como por exemplo, os benzodiazepínicos e anorexígenas (lista B2, modelo B2);
• receituário de Controle Especial ou receita comum, ambas em duas vias é destinada a outras substâncias de controle especial (lista C1), como antidepressivos, antiparkinsonianos, anticonvulsivantes e antiepilépticos, antipsicóticos, entre outros e também a anabolizantes (lista C5). O paciente precisa entregar uma versão da receita ao farmacêutico. Assim, a 1ª via permanece na farmácia e a 2ª via, com o paciente;
• notificação de Receita Especial Retinoídes, em cor branca, utilizada para retinóides de uso sistêmico (lista C2) e imunossupressores (lista C3);
• receituário do Programa da DST/AIDS ou Receita de Controle Especial em duas vias é destinada às substâncias antirretrovirais (lista C4);
• receita em uma via, sem retenção, destinada aos produtos precursores de entorpecentes e/ou psicotrópicos (lista D1). Além desses, todos os medicamentos que apresentarem na embalagem uma tarja vermelha com os dizeres venda sob prescrição médica.

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incorporou à lista de medicamentos que necessitam de Receita de Controle Especial (Lista C1) os anti-inflamatórios da classe dos inibidores específicos da COX-2. Um deles é o Celebra (celecoxibe), indicado para dor aguda e artrite entre outras, produzido pela Pfizer e o único de sua classe aprovado no mercado americano. Ao prescrever o tratamento com Celebra (celecoxibe) ou outro anti-inflamatório COX-2, o médico deve fornecer ao paciente a Receita de Controle Especial ou receita comum, ambas em duas vias, devem conter as seguintes informações:

• identificação do médico que prescreveu o medicamento: dados já contidos na receita médica, como nome do profissional, número da inscrição no CRM, endereço completo e telefone ou nome da instituição com CNPJ;
• identificação do paciente: nome e endereço completos;
• prescrição: nome do medicamento, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade, posologia e tempo de tratamento;
• data da emissão;
• assinatura e carimbo do médico.
• identificação do comprador: campo a ser preenchido na farmácia com as informações da pessoa (nome, número do documento de identificação, endereço e telefone) que irá comprar o medicamento para o paciente;
• identificação do fornecedor: campo que deverá ser preenchido na farmácia pelo funcionário que efetuar a venda do medicamento com o nome e endereço da farmácia, nome do responsável pela dispensação e data do atendimento.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ambulatório de DTM e DOF da UNIFESP/HSP

Marcação de Consultas:

Maria Ester de Almeida
E-mail: esteratm.morf@epm.br
Telefone: (11) 5573-6547
Agendamento: Os pacientes deverão vir pessoalmente, às terças e quintas-feiras, das 8 às 12 horas, e trazer documento de identificação.

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