quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Na Prefeitura de São Paulo, dezembro de 2010

Prefeito Gilberto Kassab reafirma compromisso pela isonomia salarial dos cirurgiões-dentistas da prefeitura

O Prefeito Gilberto Kassab chegou sorridente ao auditório do 7º andar da Prefeitura de São Paulo. Sua presença era aguardada para que ele fizesse a entrega dos prêmios para os primeiros colocados das quatro categorias do Programa e Concurso “A Saúde Bucal”, que aconteceu no dia 2 de dezembro. Porém, para satisfação dos cirurgiões-dentistas e dos conselheiros do CROSP, a mais alta autoridade do Executivo paulistano reafirmou, em seu discurso, dirigindo-se, sobretudo, ao Dr. Emil Razuk, a intenção de conceder isonomia salarial para a categoria na administração municipal. “Sabemos que nosso compromisso com a classe não foi cumprido de todo .Nem sempre, vem no tempo que gostaríamos, mas não foi esquecido. Daremos a equiparação salarial, não por puro corporativismo, mas porque é justa e correta”, afirmou, arrancando aplausos.
O CROSP e a AOPSP vêm fazendo gestões junto à Prefeitura há mais de sete anos, reivindicando o restabelecimento da isonomia com os médicos, retirada dos Cirurgiões-Dentistas na gestão de Paulo Maluf e mantida pelas outros Prefeitos. Em novembro de 2009, o Prefeito Gilberto Kassab enviou mensagem à Câmara Municipal concedendo o Prêmio de Produtividade por Desempenho - PPD, um benefício inicial que ainda não é o que o CROSP e a AOPSP reivindicam para os Cirurgiões-Dentistas da Prefeitura.
O Dr. Emil Razuk, os Conselheiros do CROSP, O Dr. Rubens Orlandi e os Diretores da AOPSP, ao contrário de uma entidade de classe, nunca deixaram de acreditar na palavra empenhada pelo Prefeito Gilberto Kassab. Para eles, o discurso do dia 2 de dezembro mostra o caráter ilibado e a sensibilidade desse homem público.
O CROSP tem reivindicado a Isonomia Salarial junto a diversas Prefeituras Municipais, na Capital, Grande São Paulo e Interior. Prosseguimos na defesa incondicional da melhoria das condições salariais e de trabalho para os colegas cirurgiões-dentistas funcionários públicos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pesquisa: DTM pode aumentar a dor em pacientes com enxaqueca

O resultado de estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) alerta para a importância de se tratar a Disfunção Temporomandibular (DTM). No trabalho “Alteração do limiar de dor ao frio no músculo masseter e Disfunção Temporomandibular em pacientes com migrânea com e sem alodínia”, os pacientes com enxaqueca que apresentaram alodínia cutânea, isto é, dor a um estimulo não doloroso, referiram sensação de dor ao esfriamento da pele na face e maior frequência de DTM, do que aqueles pacientes com enxaqueca e sem alodínia cutânea.

Para a avaliação, as pesquisadoras dividiram 47 pacientes, com idade entre 18 e 65 anos, com diagnóstico de enxaqueca em dois grupos, de acordo com parâmetros da Sociedade Internacional de Cefaléia: com e sem alodínia cutânea, mensurada por meio de questionário desenvolvido pelos pesquisadores Marcelo Bigal e Richard Lipton, do Albert Einstein College of Medicine, de Nova Iorque, Estados Unidos, colaboradores na pesquisa das brasileiras, e instituição onde foram coletados os dados prévios.

As pacientes foram submetidas a um teste que avalia a sensibilização dolorosa, o Quantitative Sensory Testing (QST) que através de estimulador térmico submete a pele a estímulos de esfriamento e aquecimento a uma velocidade controlada. Autoria: Thaís Cristina Chaves. Supervisão: Débora Bevilaqua Grossi.

Informações com a professora Débora Grossi, e-mail: deborabg@fmrp.usp.br

Fonte: Jornal do Site, 06/12/2010

www.odontoclube.com.br

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

VAGA PARA PESQUISADOR NA FORP: INSCRIÇÕES ABERTAS

Recebi a notícia em 7 de dezembro. Não sei o período de inscrições

Estão abertas inscrições para uma vaga para pesquisador pós-doutorado no Departamento de Cirurgia, Traumatismo Bucomaxilofacial e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP.

A vaga é para início imediato no projeto Biomarcadores Diagnósticos, com bolsa CAPES mensal no valor de R$3.300,00. O candidato deve possuir formação em área biológica, bioquímica ou da saúde com experiência comprovada por publicações em técnicas de biologia molecular e experiência em protocolos de rotina de laboratório.

As inscrições devem ser feitas com o professor Mario Taba Jr pelo telefone (16) 3602-3980 ou email mtaba@usp.br.

Mais informações: (16) 3602-3980, mtaba@usp.br

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Contra a nova norma de prescrição de antibióticos

Procurador regional da República questiona resolução da Anvisa que dificulta compra de antibióticos

O procurador regional da República Carlos Eduardo Copetti Leite encaminhou representação à Procuradoria da República no Rio Grande do Sul solicitando providências em relação à Resolução 44/2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A norma, publicada em 26 de outubro, estabelece critérios para embalagem, rotulagem, venda e controle de antimicrobianos, termo que engloba antibióticos e quimioterápicos.

Pela resolução, o comércio desses remédios só poderá ocorrer mediante receita de controle especial, em duas vias, a primeira retida na farmácia e a segunda atestada e devolvida ao paciente. A prescrição passa a ter validade de dez dias. Além disso, fora dados comuns, como nomes de medicamento, médico e paciente, a receita deverá conter identificação completa do comprador (nome, número do documento oficial de identificação, endereço completo e, se houver, telefone).

Segundo o procurador, embora os objetivos da Anvisa sejam intensificar a fiscalização sobre o comércio de remédios e reduzir a automedicação no Brasil, a Resolução 44/2010 é ilegal e fere os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Além disso, pode estimular criminosos a atuarem nesse setor, em razão da rigidez proposta, o que aumentaria o índice de roubo a cargas de medicamentos.

Para Copetti, as atribuições da Agência, previstas na Lei 9.782/95, são de, respeitada a legislação em vigor, fiscalizar, regulamentar e controlar produtos que envolvam risco à saúde pública, mas não de criar novas obrigações. Conforme a Constituição, “apenas os Estados da Federação e a própria União Federal poderiam legislar sobre produção, consumo e defesa da saúde. Logo, não parece ser possível que uma Agência Reguladora como a Anvisa normatize essas questões”, afirma.

O procurador considera irrazoáveis a validade de 10 dias da receita e a necessidade de identificação do comprador. No primeiro caso, obrigará os pacientes a arcarem com os custos de uma nova consulta. Conforme Copetti, a situação se agrava para aqueles atendidos pelo Sistema Único de Saúde, maioria do povo brasileiro, que terão que aguardar "na desumana fila do SUS cada vez que necessitem adquirir um remédio para enfermidades para as quais já tenham obtido uma prescrição anterior”. Em relação ao segundo ponto, o procurador avalia a dificuldade de procedimento no caso de paciente sem condição de saúde para comprar o remédio por conta própria: "inevitavelmente acaba recorrendo à ajuda de um parente ou vizinho, que, todavia, pode não ser o mesmo a cada vez em que for preciso adquirir a medicação".

Conforme divulgado pela imprensa, um dos argumentos da Anvisa é de que a automedicação com antibióticos favorece o desenvolvimento de superbactérias, problema detectado nos últimos meses no país. Copetti argumenta, no entanto, que não há dados sobre o percentual de pacientes infectados em razão de automedicação. “Qual a contribuição das infecções hospitalares, por exemplo, para o surgimento desse micro-organismo?”, questiona o procurador. “Seria mais importante obtermos esse dado ou descobrirmos o porquê da 'explosão' da superbactéria KPC em Brasília”, complementa.

Copetti lembra ainda que Justiça está sobrecarregada com processos de pacientes em busca de medicamentos especiais, não atendidos pelo SUS: “a restrição da Anvisa pode piorar a situação, já que antibióticos, usados em maior escala pela população, poderão ser conseguidos mais rapidamente por meio de liminares ou recursos do que em filas do Sistema Único".

No que diz respeito à proporcionalidade, Copetti alega que, na prática, os antibióticos (tarja-vermelha) passam a ter fiscalização semelhante a dos remédios tarja-preta, o que não é concebível para medicação utilizada em larga escala. "Frise-se que, antes da RDC n° 44/10, já se exigia a apresentação de prescrição médica para a compra de antimicrobianos, de forma que esses remédios são vendidos apenas em casos de real necessidade de seu uso", alega o procurador.

Copetti aponta também recente pesquisa publicada na Revista de Saúde Pública, segundo a qual, entre os pacientes que tomam medicamentos por conta própria, apenas 5,6% recorrem a antimicrobianos. Os efeitos adversos mais frequentes nesses casos são de baixa gravidade, como dor de cabeça, má digestão ou irritação na pele. "As regras impostas pela RDC n° 44/10 se afiguram desproporcionais, uma vez que estabelecem exigências desmedidas para combater a automedicação, em detrimento do acesso à medicação por uma série de brasileiros que realmente dela necessita", diz.

Embora tenha sido publicada em 26 de outubro, a retenção das receitas entra em vigor no próximo domingo, dia 28. Também foi estabelecido prazo de 180 dias para que fabricantes adequem embalagens, rótulos e bulas, nos quais deve constar a inscrição "Venda Sob Prescrição Médica - Só Pode ser Vendido com Retenção da Receita".

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Aconteceu hoje aqui no TJ-SP

Presidente do STJ destaca no Fórum da Saúde importância do tema para o Judiciário
“A tarefa de administrar a Justiça na área da saúde é muito difícil e pesa mais sobre os juízes de primeiro grau, uma vez que os casos envolvem uma verdadeira ‘escolha de Sofia’”. A afirmação é do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, uma das autoridades presentes na abertura do primeiro encontro do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde, que está sendo realizado em São Paulo, a partir desta quinta-feira (18), pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ao falar na solenidade, o ministro destacou que existe uma grande necessidade de troca de experiências a respeito das questões relacionadas ao direito à saúde por parte dos cidadãos. E essa troca de conhecimentos, a seu ver, passa não apenas pela discussão da legislação, como também pela aplicação prática das leis, motivo por que é importante a realização de um evento como esse.

Na mesma solenidade, o coordenador do fórum, conselheiro Milton Nobre, do CNJ, defendeu a participação do Poder Judiciário na busca de soluções para os conflitos dos cidadãos com o Sistema Único de Saúde (SUS) e as operadoras de planos privados. Sem citar nomes, Nobre criticou os que utilizam o termo “judicialização” para sugerir que há uma avalanche de ações judiciais por acesso a medicamentos, tratamentos e outros serviços.

Exagero

Há um exagero descabido no termo ‘judicialização da saúde’. Para se ter uma ideia, em 2009 havia cerca de 86 milhões de ações judiciais, das mais diversas naturezas. Conforme pesquisa que ainda está sendo realizada pelo CNJ, as ações relacionadas à saúde não devem chegar nem a 500 mil. Além disso, o Judiciário está fazendo o que deve, defendendo os direitos fundamentais dos cidadãos e cumprindo a Constituição Federal”, disse Nobre.

Segundo ele, os números são compatíveis com a realidade de um país de 190 milhões de habitantes, onde 50 milhões têm planos privados de saúde e o restante é atendido exclusivamente pelo SUS. “Então, deixo no ar a seguinte provocação: será que esse exagero de ações judiciais é verdadeiro?”, questionou o coordenador do fórum, acrescentando que o recurso à Justiça é o único e derradeiro meio utilizado pelo cidadão que tem dificuldade para ver atendidas suas demandas por atendimento à saúde.

Milton Nobre também destacou que, ao mesmo tempo em que o Poder Judiciário julga os processos da área da saúde, trabalha na busca de soluções administrativas para os conflitos, evitando novos processos judiciais. Como exemplo, ele citou a recomendação do CNJ para que 54 juízes passem a integrar comitês gestores em seus estados para acompanhar as demandas judiciais na área da saúde.

O encontro do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde acontece até esta sexta-feira (19), no prédio do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), localizado na Avenida Ipiranga. Faz parte da programação do segundo e último dia a apresentação de painéis sobre ações coletivas e ações individuais, alternativas de solução de conflitos no SUS e planos privados, e a questão das demandas judiciais de saúde sob a ótica do Código do Consumidor – discussão que terá como uma das conferencistas a ministra do STJ Nancy Andrighi. O encerramento será feito pela corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, também do STJ, às 15h30.

Vídeo educativo da Curaprox

http://www.curaden.ch/oralhealth/zahnbuersten.php?Language=br

Ainda a campeã


Ainda acho a melhor escova. É uma pena ser tão difícil de encontrá-la aqui em São Paulo.
Curaprox 5460 - Nota 10!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Saúde versus Justiça

TJSP sediará encontro sobre saúde e justiça

Nos próximos dias 18 e 19, o edifício MMDC, prédio que abriga os gabinetes dos desembargadores da Seção de Direito Público, será sede do I Encontro do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde, com o tema “A Justiça faz Bem à Saúde”. O evento, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é direcionado a magistrados, promotores, defensores públicos, advogados e gestores da área de saúde.
O objetivo é discutir o aumento das ações judiciais na área e debater medidas que possam assegurar a eficiência na solução desses conflitos, além de prevenir novas demandas.
Entre as autoridades participantes está o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, que fará a conferência de abertura do encontro, com o tema “O direito à saúde concretizado pela jurisdição”. Também estarão presentes, entre outros, o presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, ministro Ari Pargendler; o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Viana Santos; o corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Francisco Falcão e o presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargador Roberto Luiz Ribeiro Haddad.
Ao longo dos dois dias, oito painéis abordarão temas como planos de saúde privados e o Código de Defesa do Consumidor, alternativas de solução de conflitos no SUS e planos privados e o controle jurisdicional da gestão pública na saúde.


O Fórum Nacional do Judiciário para Monitoramento e Resolução das Demandas de Assistência à Saúde foi instituído em 3 de agosto de 2010 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento tem como objetivo a elaboração de estudos e a proposição de medidas e normas para o aperfeiçoamento de procedimentos e a prevenção de novos conflitos judiciais na área da saúde. O fórum busca criar medidas concretas voltadas à otimização de rotinas processuais bem como à estruturação e organização de unidades judiciárias especializadas.
Atividade – Para iniciar os trabalhos, o CNJ, por meio da Comissão Permanente de Relacionamento Institucional e Comunicação, vai coordenar o I Seminário do Fórum, que acontece em 18 e 19 de novembro, em São Paulo/SP. A finalidade do evento é discutir temas sobre o direito à saúde, o controle jurisdicional da gestão pública da saúde, os desafios da vigilância sanitária e os planos de saúde privados. Os resultados servirão de subsídio para traçar o plano de trabalho do Fórum para o próximo ano.
O seminário será dividido em painéis temáticos: saúde pública, saúde suplementar, seguro saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar e terceiro setor. "A finalidade do seminário é aprofundar os estudos a respeito das questões relacionadas à saúde e conhecer sobre o nível de judicialização do tema, para garantir a proteção social do cidadão e o direito à saúde", destacou o Conselheiro Milton Nobre, presidente da Comissão Permanente de Relacionamento Institucional e Comunicação.
Histórico - O Fórum Nacional do Judiciário para Assistência à Saúde foi criado pelo CNJ após a Audiência Pública n. 4, realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir o aumento das ações judiciárias na área de saúde, por exemplo, obrigatoriedade de fornecimento de medicamentos, tratamentos e disponibilização de leitos hospitalares, tanto no setor público quanto no setor privado.
Além da Resolução n. 107/2010, que institui o Fórum, o CNJ também aprovou a Recomendação n. 31, em 30 de março de 2010, para que os tribunais adotem medidas a subsidiar os magistrados a fim de assegurar-lhes mais eficiência na solução das demandas judiciais envolvendo a assistência à saúde, por exemplo, apoio técnico de médicos e farmacêuticos às decisões dos magistrados.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Deu trabalho,mas conseguimos...

10/08/2010 TJSP inaugura mais um ambulatório odontológico

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), desembargador Antonio Carlos Viana Santos, inaugurou nesta terça-feira (10/8), o ambulatório odontológico do prédio que abriga os gabinetes dos desembargadores da Seção de Direito Privado (GADE 23 de Maio), na rua Conde de Sarzedas, 38.
Ontem o presidente inaugurou um ambulatório no prédio do GADE 9 de Julho.
A solenidade desta terça-feira, também conduzida por Viana Santos, contou com a presença de vários magistrados, entre eles os desembargadores Renato Sandreschi Sartorelli, coordenador do prédio, Fernando Antonio Maia da Cunha, presidente da Seção de Direito Privado e os juízes assessores Silmar Fernandes e João Batista Morato Rebouças de Carvalho.
Ao abrir a cerimônia, Sartorelli falou sobre a importância do serviço odontológico para os funcionários e sobre o horário de atendimento.
Viana Santos agradeceu a todos os envolvidos na concretização do projeto e prometeu ampliar o número de ambulatórios para atender a todos os servidores.
O presidente voltou a lembrar que um concurso está em andamento para o preenchimento de duas vagas e há na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um projeto que cria doze novas vagas para dentista do TJSP.
O ambulatório funcionará, inicialmente, das 13 às 17 horas e prestará atendimento de urgência e orientação profilática a todos os servidores e magistrados do TJSP.


09/08/2010 TJSP inaugura ambulatório odontológico

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), desembargador Antonio Carlos Viana Santos, inaugurou nesta segunda-feira (9/8) o ambulatório odontológico do prédio que abriga os gabinetes dos desembargadores da Seção de Direito Privado (GADE 9 de Julho), na rua Conde de Sarzedas, 100.
Ao abrir a solenidade, o desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin, coordenador do prédio, falou sobre a importância dessa iniciativa no TJSP. Segundo ele, a constante preocupação de Viana Santos com os problemas dos servidores viabilizou a criação do ambulatório. “Colocamos à disposição dos funcionários um serviço que vai cuidar da dignidade deles."
Viana Santos falou sobre as restrições no início do atendimento, que, por falta de profissionais da área odontológica, será feito apenas no período da manhã, das 8 às 12 horas.
De acordo com o presidente, um concurso está em andamento para o preenchimento de duas vagas e há na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo projeto que cria doze novas vagas para dentista do TJSP.
O ambulatório prestará, inicialmente, atendimento de urgência e orientação profilática a todos os servidores e magistrados do TJSP.

Graças ao trabalho dos nossos diretores Dra. Marilúcia Machado Nicoulau Naufel e Dr. Marcelo Angotti.

Avaliação global da postura ortostática de indivíduos portadores de distúrbios internos da articulação temporomandibular

Autor: Wagner Cesar Munhoz

Avaliação global da postura ortostática de indivíduos portadores de distúrbios internos da articulação temporomandibular : aplicabilidade de métodos clínicos, fotográficos e radiográficos

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-22032010-171959/pt-br.php

DOR CRÂNIO-FACIAL E DISFUNÇÃO DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS

Autor: Wagner Cesar Munhoz

MONOGRAFIA APRESENTADA PARA RECEBIMENTO DE CERTIFICADO DE CONCLUSÃO
DE CURSO PRÁTICO EM ACUPUNTURA PELO “CENTRO DE ESTUDOS GODOY MOREIRA”
FILIADO AO INSTITUTO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DA FACULDADE DE
MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.

REVISÃO E CO-AUTORIA: DR. JOSÉ TADEU TESSEROLI DE SIQUEIRA.
CORREÇÕES: DR. WAGNER DE OLIVEIRA.

ILUSTRAÇÕES: DRA. HELENA BOLANHO E DR. WAGNER CESAR MUNHOZ.

SÃO PAULO, MARÇO DE 2001.

http://www.orofacial.com.br/bases_neurais_dor_orofacial.pdf

DOR CRÂNIO-FACIAL E DISFUNÇÃO DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS

Este é um trabalho de meu amigo Dr. Wagner Cesar Munhoz.

www.orofacial.com.br/bases_neurais_dor_orofacial.pdf

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Infuência da solução anestésica na percepção de dor após cirurgia periodontal: um estudo piloto

As características farmacológicas de agentes anestésicos locais estão entre os diversos fatores que podem infuenciar a percepção de dor pós-operatória. O objetivo deste estudo piloto foi avaliar a infuência de dois agentes anestésicos na percepção de dor pós-operatória após cirurgia a retalho para raspagem e alisamento radicular (RAR). Neste ensaio clínico randomizado, paralelo, duplo-cego, foram realizadas 12 cirurgias para RAR em pacientes com doença periodontal que apresentassem sinais clínicos de infamação após terapia periodontal básica em pelo menos um sextante. Os pacientes foram aleatoriamente alocados em um dos seguintes grupos: G1- mepivacaína 2% com norepinefrina 1:100.000; G2- lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000. A intensidade d a dor foi avaliada por meio de escala visual analógica (EVA) e escala numérica de 101 pontos (NRS-101), durante oito horas após a cirurgia. Os resultados demonstraram que a intensidade de dor pós-operatória foi estatisticamente inferior no grupo G2 em determinados períodos após a cirurgia, conforme indicam as respectivas medianas (Md). No período de uma hora: Md G1: 2,5; G2:18; p = 0,01; de duas horas: Md G1:2; G2:28,5; p = 0,009; de três horas: Md G1:6; G2:28; p = 0,01.


Desta forma, os dados deste estudo piloto indicam que a utilização de mepivacaína 2% com norepinefrina 1:100.000 promove maior controle da dor no período pós-operatório imediato que a lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, após cirurgia de RAR a retalho.

Infuência da solução anestésica na percepção de dor após cirurgia periodontal: um estudo piloto - Revista de Odontologia da UNESP (Online); 2010; 38(6)


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sábado, 26 de junho de 2010

Dúvida de paciente

"Drs.
Injeção de Celestone Soluspan é eficiente para dor na ATM?"

Sílvia, SP


Resposta:
Isso é relativo. Depende do que estivermos tratando. Se o diagnóstico for uma artrite na ATM, o produto é um corticóide com potente ação antiinflamatória.

De qualquer forma, isso deve ser sempre prescrito por um profissional. Não pratique nenhuma forma de automedicação.

Certo?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ABRAG - Associação Brasileira dos Portadores de Glaucoma, Seus Amigos e Familiares

http://www.abrag.com.br

O glaucoma é uma doença ocular hereditária, que não tem cura mas tem controle.

Na maioria dos casos, não apresenta sintomas e pode causar cegueira se não for tratado a tempo e adequadamente.

No Brasil, mais de 900 mil pessoas têm a doença e, no mundo, são cerca de 67 milhões de glaucomatosos.

Os exames periódicos ajudam no diagnóstico precoce e controle da doença.

Caso deseje informações adicionais, entre em contato conosco através do telefone (11) 5575.2302, nos horários das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00, de segunda a sexta-feira.


Atenciosamente,

ABRAG - Associação Brasileira dos Portadores de Glaucoma
Rua Botucatu, 822 - 1º andar
CEP: 04023-062 - Vila Clementino - São Paulo/SP
fone (0xx11) 5575-2302

Programa provisório do V Congresso de Dor Orofacial da SBCe‏

dtmedororofacial@googlegroups.com em nome de Juliana Stuginski Barbosa
A Profa. Dra. Renata Campi de Andrade Pizzo, coordenadora do Comitê de Dor Orofacial da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) pediu que eu divulgasse o programa provisório do congresso que acontecerá em Outubro na cidade de Gramado-RS.

Será uma ótima oportunidade de nos atualizarmos e também de trocarmos ideias sobre a especialidade!

A programação é provisória, cabe alguma modificação, mas de modo geral serão três dias dedicados a palestras, apresentação de trabalho e confraternização. Assim que todos os palestrantes foram confirmados, o programa final será divulgado.

Aproveitem para fazer sua inscrição! Até o dia 15 de julho profissionais não médicos pagam R$ 150,00 com direito a todas as palestas, o curso de cefaleias na quinta pela manhã e, o melhor (rs!), o Jantar de Confraternização!

Para fazer sua adesão, entre no site: www.sbcefaleia.com/gramado

Segue abaixo o programa:

07/10/2010 – manhã:

v Curso de cefaleia para não médicos

07/10/2010 – tarde:

v DTM e Dor Orofacial

Estágio atual da especialidade
Diagnóstico e classificação
Epidemiologia da DTM e Cefaleia no Brasil
Exames complementares em DTM e Dor Orofacial: quais e como solicitar?
v Fatores de Risco para DTM

Fatores de risco no contexto multifatorial
Idade, gênero e genética
Características craniofaciais e oclusais: fatores de risco?
08/10/2010 – manhã:

v Sono e Dor Orofacial

A importância do sono na saúde e os efeitos de sua privação e distúrbios na dor orofacial
Distúrbios respiratórios do sono X Dor Orofacial
Relação entre bruxismo do sono e dor orofacial
v Terapia envolvendo agulhas

Acupuntura na dor orofacial
Agulhamento seco ou infiltração em pontos gatilho?
Uso do ácido hialurônico em infiltrações na ATM.
Bloqueios periféricos no controle da dor orofacial
08/10/2010 – tarde:

v Uso de fármacos no controle da dor orofacial

v Laserterapia: uma revisão para o especialista em dor orofacial

v Placas oclusais: conceitos atuais

v Tratamento cirúrgico: quando esta modalidade é opção?

v Mesa redonda sobre fisioterapia e DTM/Cefaleia

08/10/2010 – Jantar de confraternização: incluso na adesão ao congresso.

09/10/2010 – manhã:

v Temas atuais em DTM

Alodínia e DTM
Pacientes refratários: como agir?
Relação entre cefaleia e DTM
v Dor neuropática intraoral

Dores não odontogênicas: como realizar o diagnóstico diferencial?
Neuralgia do trigêmeo: por que os pacientes sofrem com iatrogenias odontológicas?
Dor neuropática intraoral pós tratamento odontológico
Síndrome da ardência bucal
09/10/2010 – tarde:

Apresentação oral dos cinco melhores trabalhos apresentados em pôster durante o congresso.
Escolha do melhor trabalho – prêmio de R$ 500,00 (quinhentos reais).



Juliana Stuginski-Barbosa
Mestranda em Neurociências pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
Especialista em Disfunção Têmporo-mandibular e Dor Orofacial
www.julianadentista.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dor está associada com um padrão de crescimento endofítico do câncer em pacientes com carcinoma oral de células escamosas antes do tratamento

As origens e os mecanismos da dor decorrente de câncer oral são importantes. A dor do câncer oral prejudica a qualidade de vida do paciente. Pesquisadores japoneses realizaram um estudo, recentemente publicado na revista Odontology, com o objetivo de elucidar os fatores de risco significativos associados com dor espontânea em pacientes com carcinoma oral de células escamosas (OSCC) não tratado antes do tratamento.

Um total de 113 pacientes (82 homens, 31 mulheres; idade mediana de 64 anos) com OSCC não tratado foi examinado. Foram avaliadas as correlações entre dor espontânea no sítio primário e sexo, idade, sítio primário, estágio TN, estágio clínico e tipo de crescimento clínico do câncer (exofítico ou endofítico), assim como com o grau de diferenciação histológica e com o modo histológico de invasão.

No exame inicial, 42 (37%) dos pacientes tiveram dor espontânea. Nas análises estatísticas univariadas, a dor relatada foi correlacionada significativamente com a idade do paciente e o tipo de crescimento clínico do câncer, assim como com o grau de diferenciação histológica e o modo histológico de invasão. A análise de regressão logística múltipla mostrou correlações significativas entre a dor espontânea relatada e o tipo de crescimento clínico do câncer (p = 0,0003; razão de chances: 9,5; intervalo de confiança de 95%: 2,8-32,3), assim como entre a dor espontânea relatada e o modo histológico de invasão (p = 0,0026; razão de chances: 4,7; intervalo de confiança de 95%: 1,7-12,7).

Os autores concluíram que os padrões clínico e histológico de crescimento endofítico de OSCC podem ser fatores de risco significativos para a presença de dor espontânea antes do tratamento.

Uma resenha de Pain is associated with an endophytic cancer growth pattern in patients with oral squamous cell carcinoma before treatment - Odontology; 2010; 98(1): 60-64

Dor está associada com um padrão de crescimento endofítico do câncer em pacientes com carcinoma oral de células escamosas antes do tratamento

As origens e os mecanismos da dor decorrente de câncer oral são importantes. A dor do câncer oral prejudica a qualidade de vida do paciente. Pesquisadores japoneses realizaram um estudo, recentemente publicado na revista Odontology, com o objetivo de elucidar os fatores de risco significativos associados com dor espontânea em pacientes com carcinoma oral de células escamosas (OSCC) não tratado antes do tratamento.

Um total de 113 pacientes (82 homens, 31 mulheres; idade mediana de 64 anos) com OSCC não tratado foi examinado. Foram avaliadas as correlações entre dor espontânea no sítio primário e sexo, idade, sítio primário, estágio TN, estágio clínico e tipo de crescimento clínico do câncer (exofítico ou endofítico), assim como com o grau de diferenciação histológica e com o modo histológico de invasão.

No exame inicial, 42 (37%) dos pacientes tiveram dor espontânea. Nas análises estatísticas univariadas, a dor relatada foi correlacionada significativamente com a idade do paciente e o tipo de crescimento clínico do câncer, assim como com o grau de diferenciação histológica e o modo histológico de invasão. A análise de regressão logística múltipla mostrou correlações significativas entre a dor espontânea relatada e o tipo de crescimento clínico do câncer (p = 0,0003; razão de chances: 9,5; intervalo de confiança de 95%: 2,8-32,3), assim como entre a dor espontânea relatada e o modo histológico de invasão (p = 0,0026; razão de chances: 4,7; intervalo de confiança de 95%: 1,7-12,7).

Os autores concluíram que os padrões clínico e histológico de crescimento endofítico de OSCC podem ser fatores de risco significativos para a presença de dor espontânea antes do tratamento.

Uma resenha de Pain is associated with an endophytic cancer growth pattern in patients with oral squamous cell carcinoma before treatment - Odontology; 2010; 98(1): 60-64

Alergias a metais dentários. Titânio: um novo alérgeno

Pesquisadores belgas publicaram, recentemente, no Revue Médicale de Bruxelles, um estudo em que avaliaram a ocorrência de alergias a metais dentários, incluindo titânio.

Alergias orais são subdiagnosticadas por profissionais de saúde dental. Pacientes com alergia oral queixam-se de vários sintomas, como queimação ou sensação de formigamento, acompanhadas ou não de secura oral ou perda do paladar, ou de sintomas mais gerais como cefaléia, dispepsia, astenia, artralgia e mialgia. Os sinais de alergia oral incluem eritema, edema labial ou placas purpúricas no palato, úlceras orais, gengivite, língua geográfica, queilite angular, erupção eczematosa perioral ou reações liquenóides localizadas na mucosa oral.

Há aumento da prevalência de alergias orais a metais utilizados em materiais dentários. Alergia a ouro incluído em próteses dentárias foi documentada desde os anos oitenta. Recentemente, titânio, utilizado em aparelhos ortopédicos e implantes orais, considerados como material inerte, pode induzir toxicidade ou reações alérgicas do tipo I ou IV. Estas reações a titânio poderiam ser responsáveis por casos de falência sucessiva inexplicável de implantes dentários em alguns pacientes (chamados “pacientes agrupados”). O risco de alergia a titânio é maior em pacientes que são alérgicos a outros metais.

Os pesquisadores concluíram que, em pacientes com alergia a titânio, a avaliação da alergia é recomendada, com o intuito de excluir qualquer problema com aparelhos médicos de titânio. Vale ressaltar a importância de uma abordagem multidisciplinar para avaliar pacientes com alergia oral, com participação de especialistas dos campos dentário e dermatológico.

Uma resenha de Allergies to dental metals. Titanium: a new allergen - Revue Médicale de Bruxelles; 2010 Jan-Feb;31(1):44 – 9

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Quantificação do deslocamento discal no desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular utilizando ressonância magnética

Muitas medidas foram desenvolvidas para determinar a extensão do deslocamento discal no desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular (ATM) utilizando ressonância magnética. Pesquisadores japoneses e tailandeses publicaram, recentemente, na Odontology, um estudo em que procuraram desenvolver um método quantitativo de análise da posição discal e para avaliação das posições do disco nos desarranjos internos da ATM (grupo 1: com redução; grupo 2: sem redução).

Imagens de ressonância magnética de 150 ATMs em 20 voluntários sadios e em 55 pacientes com desarranjos internos foram avaliadas. Os pontos anatômicos de interesse da ATM, incluindo os pontos anterior (DA) e posterior (DP) do disco, foram marcados nas imagens parasagitais de ressonância magnética do disco da ATM, obtidas tanto com a boca fechada quanto com a boca aberta. Todos os pontos foram registrados utilizando um sistema de coordenadas x-y, com referência a uma linha interna.

Na posição de boca fechada, o DP em pacientes do grupo 1 estava situado em direção mais anteriorizada que o DP em voluntários. O DP em pacientes do grupo 2 se localizou mais anterior e inferior que o DP no grupo 1. Todavia, a posição do DA não diferiu entre os grupos 1 e 2. Com a boca aberta, DP se deslocou ântero-inferiormente em maior extensão no grupo 2 que no grupo 1 (ANOVA, seguido pelo teste de Scheffe; P < 0,0001). A distância entre os pontos discais nas posições de boca fechada e aberta também foi avaliada. A comparação da posição do ponto discal nas posições de boca fechada e aberta em discos de ATMs com deslocamento sintomático e assintomático não revelaram qualquer diferença significativa.

Os pesquisadores concluíram que a maioria dos resultados obtidos corrobora quantitativamente achados prévios de estudos imagenológicos, cirúrgicos e histopatológicos sobre o desarranjo interno da articulação têmporo-mandibular. A medida da posição discal da ATM pode ser útil para avaliar a situação e a resposta ao tratamento de desarranjos internos da ATM.



Uma resenha de Quantification of disc displacement in internal derangement of the temporomandibular joint using magnetic resonance imaging - Odontology; 2010;98(1):73 – 81

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