segunda-feira, 20 de abril de 2009

Indicação médica

Dr. Sérgio Luiz Wecchi
Cirurgia Geral
R. Maestro Cardim, 560 conj. 81
Bela Vista - São Paulo - SP
(11) 3283-5471

Indicação médica

Dr. Sérgio Luiz Wecchi
Cirurgia Geral
R. Maestro Cardim, 560 conj. 81
Bela Vista - São Paulo - SP
(11) 3283-5471

quarta-feira, 15 de abril de 2009

XVI Congresso Latinoamericano Cirurgia Oral e Maxilo Facial

Data: 5 a 8 de agosto de 2009
Local: Foz do Iguaçu, Brasil
Informações: Tel.: (11) 3062-1722 Fax.: (11) 3062-1710
E-mail: alacibu2009@somaeventos.com.br

terça-feira, 14 de abril de 2009

Quanto de desvio da linha média dentária superior ortodontistas e leigos conseguem perceber?

Objetivos: avaliar o grau de percepção do desvio de linha média superior e da angulação incisal do arco superior entre ortodontistas e leigos, assim como a influência da visualização clínica do filtro labial como referência morfológica para esse diagnóstico.

Métodos: foi utilizada a fotografia do sorriso de um indivíduo do gênero feminino, na qual foram produzidas alterações na linha média dentária, de 1 em 1 milímetro, até 4mm, e na angulação incisal, de 5 em 5 graus, até 15 graus, ambas para o lado esquerdo, com o auxílio de um programa de manipulação de imagens (Adobe Photoshop 7.0®). As imagens obtidas foram recortadas, formando um grupo com e outro sem a visualização do filtro labial e,em seguida,foram organizadas aleatoriamente e avaliadas por 24 ortodontistas e 24 indivíduos leigos com nível superior.

Resultados: os resultados obtidos revelaram que os ortodontistas foram capazes de detectar desvios da linha média a partir de 2mm (p < 0,05) e da angulação incisal a partir de 5 graus (p < 0,05), enquanto leigos só detectaram como inaceitáveis desvios a partir de 3 ou 4mm (dependendo da presença do filtro labial na imagem analisada) e 10 graus de alteração angular dos incisivos. A visualização do filtro labial na fotografia influenciou, embora suavemente, somente a avaliação dos examinadores leigos.

Conclusões: conclui-se, portanto, que ortodontistas são mais críticos a pequenas variações da linha média superior e da angulação incisal do que indivíduos leigos, e que a visualização do filtro labial superior tem importância secundária como elemento de diagnóstico do desvio da linha média superior para leigos.

Keywords: Linha média dentária; Linha média facial; Angulação dentária; Fotografia odontológica

Quanto de desvio da linha média dentária superior ortodontistas e leigos conseguem perceber? - Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial [online]. 2009, vol.14, n.2, pp. 73-80

quarta-feira, 8 de abril de 2009

15° CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA CRÂNIO-MAXILO-FACIAL

2ª REUNIÃO – 14/ ABRIL/ 2009 – TERÇA-FEIRA – 20:00h
ATENÇÃO: excepcionalmente este mês a reunião será realizada na terça-feira.

HOSPITAL SAMARITANO
Rua Conselheiro Brotero, 1486 – 1º andar - Higienópolis
SALA DE TELEMEDICINA

Organização: Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial, com apoio do Capítulo de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Comitê Multidisciplinar de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial da Associação Paulista de Medicina.

TEMA: MANDÍBULA

Coordenação: Prof. Dr. Dov Charles Goldenberg e Prof. Dr. Nivaldo Alonso

20:00 – 20:30 – Anatomia aplicada 2 - Mandíbula
Dr. Maurício Mitsuru Yoshida – São Paulo – SP

21:00 – 21:30 – Fraturas da mandíbula
Dr. Endrigo Oliveira Bastos – São Paulo – SP

21:30 – 22:00 – Moderador
Dr. Ronaldo Golcman – São Paulo – SP

Secretaria e Informações
ABCCMF - Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial
Numen Eventos - Tel/Fax.: 11-3341.2980 / 3207.8241
www.abccmf.org.br - abccmf@abccmf.org.br

terça-feira, 7 de abril de 2009

Correlação entre a contagem dos pontos dolorosos na fibromialgia com a intensidade dos sintomas e seu impacto na qualidade de vida

Objetivo: Estabelecer se há correlação entre o número de pontos dolorosos e a intensidade da percepção de aspectos centrais da síndrome (dor, fadiga, ansiedade, depressão) e do seu impacto na capacidade funcional.

Material e Métodos: Avaliaram-se quarenta e um prontuários de pacientes que preenchem os Critérios de Classificação para Fibromialgia do Colégio Americano de Reumatologia, considerando as seguintes variáveis: percepção da intensidade de dor, fadiga, qualidade de vida global, depressão, ansiedade e contagem de pontos dolorosos. A avaliação da capacidade funcional foi realizada através do Questionário de Avaliação de Saúde simplificado (Health Assessment Questionnaire-HAQ).

Resultados: Observou-se correlação entre a contagem de pontos dolorosos e a intensidade da dor e a capacidade funcional. Não houve correlação com as notas atribuídas à fadiga (p = 0,358), ansiedade (p = 0,58), depressão (p = 0,50) e qualidade de vida (p = 0,538). A correlação entre o número de pontos dolorosos e a intensidade da dor foi mais forte que com o HAQ.

Conclusão: Há correlação entre contagem dos pontos dolorosos e intensidade da dor e capacidade funcional. A correlação entre os pontos dolorosos e a intensidade da dor é mais importante do que com a capacidade funcional medida pelo HAQ. Não há correlação com as demais variáveis estudadas.

Keywords: fibromialgia; dor; pontos dolorosos; capacidade funcional; estresse

Correlação entre a contagem dos pontos dolorosos na fibromialgia com a intensidade dos sintomas e seu impacto na qualidade de vida - Revista Brasileira de Reumatologia [online]. 2009, v. 49, n. 1, pp. 32-38

Padrão do sono e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com dor crônica

Contexto: Distúrbios do sono e sintomas de ansiedade e depressão têm sido vistos no envolvimento da origem e perpetuação da dor crônica.

Objetivo: Avaliação do padrão do sono e da prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com dor crônica.

Método: Quatrocentos pacientes de dor crônica atendidos consecutivamente na clínica foram investigados usando os seguintes instrumentos a Escala Visual Analógica para a avaliação da dor, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e o Mini-Sleep Questionnaire.

Resultados: A média de idade dos pacientes foi 45,6±11,4 anos. O diagnóstico mais freqüente foi de dor miofascial seguido de dor neuropática. A prevalência de sintomas de ansiedade foi 72,8%, de depressão foi 61,5% e de alteração do sono 93%.

Conclusão: Este estudo revela uma alta prevalência de sintomas de depressão e ansiedade e alterações no padrão do sono em pacientes com dor crônica, justificando a investigação destes distúrbios neste grupo de pacientes.

Palavras-chave: dor crônica; sono; depressão; ansiedade

Padrão do sono e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com dor crônica - Arquivos de Neuro-Psiquiatria [online]. 2009, vol. 67, no. 1, pp. 25-28

Medo de dentista?

Olá dr.! Vi sua pergunta sobre medo de dentista e resolvi entrar em contato. Você é de onde?

Eu tenho um medo fora do comum de dentista, não sei o que fazer. Prezo pela minha saúde bucal, mas começo a fazer o tratamento sempre paro, pq sempre passo mal, suo frio, tenho enjôos, ânsia de vômito e tudo mais. Quando era criança, tomei muito antibiótico pois tinha amigdalites frequentes, e isso enfraqueceu meus dentes. Precisei ir muito ao dentista e acho que fiquei com algum trauma. Hoje tenho 22 anos, estou com pelo menos 3 canais para tratar e já tive 4 dentes arrancados por ter demorado demais para tratá-los. E o pior de tudo: tenho que usar aparelho mas preciso fazer tratamento e limpeza para depois poder ir ao ortodontista. Eu não tenho medo do aparelho, mas sim do tratamento dos canais e de retirar mais dentes. Estou me formando em Jornalismo esse ano, quer seguir carreira na TV, mas morro de vergonha dos meus dentes. Vários dentistas já me disseram que eles são lindos, só precisam ser cuidados. Minha última dentista era super calma e atenciosa, mas mudei de cidade e agora não conheço nenhum profissional aqui, estou com medo de procurar.

Há alguma dica que o sr. pode me dar sobre isso? Algum profissional ou técnica diferenciada para meu caso? Estou aflita!

Muito obrigada!

Resposta


O modo mais simples para o seu medo é o uso de um ansiolítico.

No caso, o dentista dá um comprimido antes da consulta. Tem efeito calmante.

Apenas vc deve ir acompanhada para voltar pra casa, já que o comprimido às vezes deixa o paciente meio mole.

Acho que essa é a forma mais barata de se fazer uma consulta.

Certo?

terça-feira, 31 de março de 2009

Crescimento facial espontâneo Padrão II: estudo cefalométrico longitudinal

Objetivo: o presente estudo cefalométrico longitudinal investigou as alterações espontâneas ocorridas em crianças com má oclusão Classe II, divisão 1, Padrão II.

Métodos: foram selecionadas 40 crianças, 20 meninos e 20 meninas, distribuídas na faixa etária compreendida entre 6 e 14 anos de idade. Para avaliar o comportamento das bases apicais, dos incisivos e do tecido mole, as seguintes grandezas cefalométricas foram mensuradas: SN.Ba, SNA, SNB, SND, SN.Pog, ANB, NAP, SN.PP, SN.GoGn, SN.Gn, Ar.Go.Gn, 1.PP, 1.NA, 1.SN, IMPA e ANL. As seguintes grandezas alcançaram significância estatística com o crescimento: SNB, SND,SN.Pog,ANB,NAP,SN.GoGn,SN.Gn,Ar.Go.Gn e IMPA.

Resultados: os resultados demonstraram que as principais alterações quantitativas registradas estavam relacionadas com o crescimento mandibular, independentemente do gênero. A mandíbula deslocou-se para frente, com tendência de rotação no sentido anti-horário e com conseqüente redução nos ângulos de convexidade facial. No entanto, as oscilações quantitativas nas grandezas cefalométricas não foram suficientes para mudar a morfologia dentofacial ao longo do período de acompanhamento.

Conclusão: conclui-se, portanto, que a morfologia facial é definida precocemente e é mantida, configurando o determinismo genético na determinação do arcabouço esquelético.

Keywords: Ortodontia; Má oclusão Classe II de Angle; Cefalometria; Crescimento e desenvolvimento

Crescimento facial espontâneo Padrão II: estudo cefalométrico longitudinal
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial [online]. 2009, v. 14, n. 1, pp. 40-60

quinta-feira, 12 de março de 2009

terça-feira, 10 de março de 2009

Mortalidade por câncer de boca e condição sócio-econômica no Brasil

As doenças crônico-degenerativas representam um grande problema de saúde pública, necessitando de levantamento e controle mais efetivos destas enfermidades por parte dos órgãos públicos. O objetivo deste estudo foi correlacionar os índices de mortalidade por câncer oral nas capitais do Brasil no período de 1998 a 2002 com indicadores sócio-econômicos do Censo Demográfico de 2000, por meio de um estudo do tipo ecológico. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade (Ministério da Saúde/DATASUS), para os anos de 1998-2002. Os indicadores sócio-econômicos foram obtidos a partir do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Após coleta dos dados, a análise estatística foi realizada usando-se o índice de correlação de Pearson. Observaram-se correlações positivas e significativas entre os indicadores sócio-econômicos (Índice de Desenvolvimento Humano-Municipal - IDH-M, IDH-M renda, IDH-M educação, IDH-M longevidade e renda per capita), e correlação negativa e significante para os indicadores sócio-econômicos índice de Gini e mortalidade infantil. Apesar das limitações do estudo e da provável problemática de sub-registros nas capitais menos desenvolvidas, o presente trabalho encontrou correlações estatisticamente significantes entre os indicadores sócio-econômicos selecionados e o índice de mortalidade por câncer oral.

Keywords: Neoplasias Bucais; Fatores Sócio-Econômicos; Mortalidade

Mortalidade por câncer de boca e condição sócio-econômica no Brasil - Cadernos de Saúde Pública [online]. 2009, v. 25, n. 2, pp. 321-327

Perdas dentárias em adolescentes brasileiros e fatores associados: estudo de base populacional

Objetivo: Estimar a prevalência das perdas dentárias em adolescentes brasileiros e os fatores a elas associados.

Métodos: Foram analisados dados de 16.833 participantes do estudo epidemiológico nacional de saúde bucal, realizado em 2002/2003. O desfecho investigado foi a ocorrência de perda de pelo menos um dente. As variáveis independentes incluíram localização geográfica de residência, sexo, cor de pele, idade, renda per capita, atraso escolar, tipo de serviço e residência em município com fluoretação das águas de abastecimento. Foram estimadas razões de prevalência brutas e ajustadas por meio da regressão de Poisson para cada macrorregião e para o País como um todo.

Resultados: A prevalência de pelo menos uma perda dentária foi de 38,9% (IC 95%: 38,2%; 39,7%). Os adolescentes residentes em locais não servidos por água fluoretada apresentaram prevalência de perdas dentárias 40% maior do que os residentes em áreas com disponibilidade dessa medida. Houve forte associação (p<0,01) entre a ausência da fluoretação das águas de abastecimento e as perdas dentárias para a região Nordeste. Para as demais regiões a associação das perdas com fluoretação de águas foi confundida pelas variáveis mais distais, notadamente as socioeconômicas, reforçando as características de desigualdades regionais.

Conclusões: A alta prevalência de perdas dentárias em adolescentes confirma a necessidade de haver prioridade para atendimento desse grupo pelos serviços odontológicos, considerando medidas preventivas em idades mais precoces, de recuperação dos danos instalados e acesso universal à água fluoretada.


Palavras-chave: Adolescente; Perda de Dente [epidemiologia]; Fatores de Risco; Fatores Socioeconômicos; Levantamentos de Saúde Bucal; Saúde Bucal; Desigualdades em Saúde

Perdas dentárias em adolescentes brasileiros e fatores associados: estudo de base populacional - Revista de Saúde Pública [online]. 2009, vol. 43, no. 1, pp. 13-25

Centro de dor e neurocirurgia funcional do Hospital Nove de Julho

Bom dia, P.
Parece que vc pode encontrar atendimento pelo Ibi no Hospital Nove de Julho, aqui em São Paulo. Seria bom telefonar lá para se informar melhor.

ibiOdonto?

Bom dia,
Os srs. atendem ao IbiOdonto?

P.
São Paulo


Bom dia.
Não atendemos, mas verei se algum colega atende. Mando uma resposta no e-mail.
Dr. André

sexta-feira, 6 de março de 2009

Busca de dados sobre doenças na web preocupa médicos

Médicos temem efeito da internet e avaliam que oferta de informações põe autoridade em risco

Fabiana Cimieri - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO -

O uso da internet por pacientes em busca de informações sobre saúde e bem-estar tem preocupado médicos e pesquisadores, mesmo que o hábito não seja necessariamente negativo. Isso porque esses internautas se dividem em três grupos: os que buscam dados para depois se automedicar, os que procuram informação para dialogar com mais conhecimento de causa com seus médicos e os que montam listas de discussão. Alguns profissionais, porém, avaliam que a tendência leva à perda de autoridade médica e a uma desprofissionalização da medicina.

Estudo de revisão bibliográfica sobre o fenômeno, da pesquisadora Helena Garbin, doutoranda da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), analisou 15 trabalhos que envolveram 33 autores de 18 universidades. Todos os artigos analisavam quais as consequências que a onda do "paciente expert" pode ter sobre a profissão médica.

Alguns autores entendem que a aquisição de informações sobre saúde pelo paciente, via internet, abala o status e a autoridade do médico. Outros argumentam que a disseminação pela web de pesquisas e novos tratamentos fortalece a prática médica, já que os pacientes vão em busca de profissionais mais atualizados.

O presidente da Associação Médica Brasileira, José Gomes do Amaral, considera positiva a busca de informações. Mas ressalta que muitas fontes na rede não são confiáveis e o paciente não tem capacidade para distinguir o que é sério do que não é. "Na internet existe informação. O que o médico faz ao longo de sua formação é aprender a usá-la. Aí reside a complexidade da formação médica", diz. Por isso, a consulta com um médico continua sendo imprescindível. "Discernir o que é mais importante e colocar peso nas novidades que surgem é função do médico."

O cardiologista Carlos Scherr concorda. "Eu mesmo costumo indicar sites onde o paciente pode se aprofundar sobre o assunto com informações de qualidade científica comprovada." As páginas mais confiáveis, ressalta, são as de sociedades especializadas. "Tive casos de pacientes que leem sobre um estudo com uma quantidade pequena de pessoas e tomam como verdade. Há os que querem se tratar com célula-tronco, por exemplo, mas os resultados não são comprovados."

Helena Garbin lembra no estudo que esse fenômeno ainda vai crescer muito no País, porque apenas 16% dos lares brasileiros, segundo o IBGE, têm acesso à internet. Com ressalvas, ela faz parte do grupo que avalia positivamente o avanço desse hábito entre brasileiros. Em sua opinião, em consultas que duram, em média, de 10 a 15 minutos, não há muito tempo para que o médico possa se aprofundar. "O médico tem o conhecimento técnico, o paciente tem o conhecimento da sua dor. A busca de informações na internet aumenta o diálogo."

Muitas vezes, a busca de dados se dá por meio de listas de discussão, formadas por pacientes ou parentes de pessoas que sofrem de doenças crônicas, raras ou estigmatizadas. O químico e economista Carlos Varaldo criou um portal de informações sobre doenças do fígado. O site tem 28 mil usuários cadastrados - 600 são médicos. "Estamos no meio de uma revolução boa para a medicina porque vai acabar com a ideia de que o médico é um deus. Estudos comprovam que pacientes informados têm mais aderência ao tratamento", diz. Atualmente, há sites que oferecem até a possibilidade de o paciente montar um histórico seu sobre doenças, vacinas, cirurgias. Com isso, em caso de emergência, o médico pode acionar os dados por meio de senha.

Para o pediatra Carlos Alberto Simões, que atende em consultório há 22 anos, as pessoas estão sem confiança no profissional. "Tem paciente que busca informação por conta própria e muitas vezes chega dizendo o procedimento que acha que terá de ser feito. Corto logo, quem manda aqui sou eu." Helena, no entanto, chama a atenção para o aumento do número de "pacientes sem sintoma", que usam a rede para se autodiagnosticar e automedicar. "A obsessão pelo bem-estar leva à medicalização excessiva. Tudo vira doença com nome, medicamento e tratamento."

Impacto do uso da rede
Prós:

Médicos precisam se manter atualizados e bem informados para argumentar com paciente

Consultas são feitas com o paciente, e não para ele

Comunidades virtuais dão apoio e informação aos doentes

O paciente está menos disposto a acatar passivamente as determinações médicas

Dúvidas que o paciente pode ter vergonha de esclarecer com o médico podem ser respondidas via web

Há mais informações sobre tratamentos oferecidos pela medicina alternativa

Contras:

Ao extremo, pode levar à desprofissionalização e perda de autoridade do médico

Linguagem médica pouco acessível pode dar margem a interpretações erradas

Informações encontradas na internet podem ser incompletas, contraditórias, incorretas e até fraudulentas

Pode incentivar automedicação

Alguns sites são de empresas comerciais ou laboratórios interessados em divulgar remédios

Muitos sites de terapias alternativas contestam o conhecimento médico sem base científica

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Mudança de datas: curso Dr. Lobo - 31 de março

WORKSHOP “100a PRÓTESE DE RECONSTRUÇÃO TOTAL DE ATM
NO BRASIL” É TRANSFERIDO PARA 31 DE MARÇO

Evento terá transmissão ao vivo pela internet, com acesso gratuito, e contará com a participação do norte-americano Peter Quinn, idealizador da técnica.



Por questões técnicas, o workshop “100a Prótese de Reconstrução Total de ATM no Brasil”, comandado pelo cirurgião buco-maxilo-facial, Luiz Fernando Lobo, foi transferido para 31 de março – a data original era 17 de março. Criado para comemorar este marco histórico, o worshop será realizado das 9h30 às 11h30 para convidados, em São Paulo, e terá transmissão gratuita pela internet e a participação do idealizador desta técnica Peter Quinn, professor-doutor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, presidente da Sociedade Americana de Cirurgiões da ATM. Só Peter Quinn e Luiz Fernando Lobo já realizaram cerca de 350 cirurgias com esta técnica, nos Estados Unidos e no Brasil. Com acesso gratuito, a transmissão em tempo real será realizada pelo site da Intermedic Technology (www.intermedic.com.br), abrindo a possibilidade inclusive de os internautas fazerem perguntas e comentários.
Luiz Fernando Lobo


Diretor da Sociedade Brasileira e da Associação Latino-Americana de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, é chefe do serviço desta especialidade nos hospitais Santa Paula e Paulistano. Membro da Associação Internacional de Cirurgiões Buco-Maxilo-Faciais (IAOMS), preside a Comissão de Buco-Maxilo-Faciais do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo. Graduado em Odontologia pela USP, onde se especializou em CBMF, é co-autor do livro “ATM – Diagnóstico e Tratamento”, junto com Luiz de Jesus Nunes, e consultor científico da revista espanhola Secom.

Informações para a imprensa com Nora Ferreira – Lu Fernandes Escritório de Comunicação – 11 3814-4600

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Fototerapia com laser de baixa intensidade - dor na ATM

A fototerapia com laser em baixa intensidade (FLBI) é atualmente muito utilizada em várias áreas da Odontologia.



"Os fótons emitidos pelo laser interagem com os átomos e moléculas do tecido alvo e reações biológicas são desencadeadas. Dentre estas reações pode-se observar uma fotodestruição ou fotoativação tecidual, determinadas pelo efeito fotoquímico, fototérmico e fotomecânico do laser.
De acordo com o efeito podemos classificar a terapia laser em baixa ou alta intensidade.
A radiação emitida por um laser de alta potência normalmente causa a
fotodestruição celular devido à elevação de temperatura do alvo irradiado.
O efeito térmico não ocorre quando o tecido humano é exposto a radiação em baixa intensidade, com uma densidade de potência de alguns mW/cm².
Nesta situação, observam-se os efeitos fotofísicos, fotoquímicos e
fotobiológicos, os quais são responsáveis pela fotobiomodulação, ou seja, pelo aumento da atividade metabólica celular da área irradiada."

Texto original.
Autora: ANADÉLIA ALVES DE LIMA RISO
Mestre em Laser Odontológico

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Ainda os dentistas na Inglaterra...

Por acaso, vi um show da Amy Winehouse em que ela fala a respeito.
No intervalo entre as músicas, ela explica que está cantando com algum problema na boca porque sua obturação caiu, ela teve que recolocar sozinha, pois não teve como ver um dentista...

Como normalmente os pacientes encontram a cura para a dor na ATM ?

Pelo que tenho vivido, as histórias da Via Crucis sempre se repetem.

Um longo período de procura é comum na maioria dos casos. Contam-me as pessoas que passaram por otorrinos, neurologistas, fisioterapêutas, acupunturistas, ortodontistas.

O que ressalto - nenhum desses profissionais é o "profissional de ataque" para a dor aguda ou agudíssima. Trata-se da fase de analgesia.
Ou melhor, para se ver livre da dor na ATM, é obrigatório ver um dentista com experiência em disfunções da ATM.
As especialidades supracitadas são o segundo passo, a mais frequente é ortodontia, seguida pela fisioterapia.

Há casos com sintomatologia rica, que devem ser avaliados por cada especialidade. Por exemplo - formigamentos devem ser vistos pela neurologia, mas numa segunda etapa, após a crise álgica controlada.

Também, muitas vezes consultado o especialista em DATM, certo paciente não se dá bem por quaisquer motivos. Não é motivo para sair xingando, deve-se procurar outro profissional dentro da mesma especialidade. Nada impede ao paciente consultar dois ou três profissionais.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Dentistas na Inglaterra...

Encontrei essa matéria e depois farei um comentário:

Diante da falta de dentistas os ingleses arracam os próprios dentes


Com a falta de dentistas na Inglaterra, algumas pessoas não hesitam em arracar seus próprios dentes ou em fazer uma limpeza de tártaro com uma chave-de-fenda, segundo um estudo que reavivou a polêmica sobre a situação do sistema público de saúde na Grã-Bretanha.
"Tive que arrancar sozinha quatorze dentes com pinças", afirma uma pessoa consultada. "Eu mesmo arranquei um dente meu. É mais fácil que encontrar um dentista", respondeu uma outra.
"Tapei um dente com resina", admite um paciente, enquanto outro disse ter colado uma coroa com cola extra-forte e um terceiro afirmou ter utilizado uma chave-de-fenda para retirar a placa dentária.
A pesquisa, realizada com 5.212 ingleses, revela que 6% das pessoas consultadas disseram ter sido obrigadas a tratar a si mesmas por não terem conseguido um dentista credenciado ao National Health Service (NHS), o sistema público britânico.
O NHS está em crise e, diante das dificuldades em se conseguir marcar uma consulta com dentistas do setor, vários britânicos optam pelo sistema privado apesar do custo muito mais elevado.

"Tentei encontrar um dentista no sistema público e foi muito difícil. Mas eu tinha que fazer alguma coisa", contou Valerie Halsworth, 64 anos, à rede de televisão GMTV.
Halsworth criou coragem e pegou uma pinça na 'necessaire' de seu marido. A operação foi muito dolorosa, admitiu, "mas uma vez extraído o dente... não tive mais dor".
Depois disso, Halsworth não procura mais um dentista. Ela mesmo arrancou seis outros dentes seus.

O ministro da Saúde, Ben Bradshaw, reconheceu que o fenômeno não é novo. Na história do NHS, a média de pessoas atendidas gratuitamente se manteve sempre em pelo menos 60% da população. Mas atualmente se situa em 56%, informou o ministro.
Bradshaw disse não ver razão alguma para que os pacientes tratem a si mesmos, ressaltando a obrigação do sistema público de saúde de atender aos casos de urgência. Segundo ele, 93% dos pacientes tratados pelo sistema público de saúde de dizem satisfeitos, lembrou.
"Reconheço que encontrar um dentista NHS para algumas pessoas em certas regiões é um problema...", admitiu o ministro à rádio BBC.
O primeiro-ministro Gordon Brown afirmou que seu governo, que fez da renovação do NHS uma de suas prioridades, "se esforça para recrutar mais dentistas".


Já sabia disso. A falta é tão grande que chegam a "importar" dentistas da vizinha Holanda. Geralmente, esses dentistas atravessam o Canal da Mancha e ficam na Inglaterra por dois dias durante a semana.

Além da falta, uma paciente minha se queixou da qualidade. Ela afirma ter feito um tratamento ortodôntica de resultado desastroso. O ortodontista em questão não era inglês, mas sul-africano.

É um problema sério, se considerarmos o porte econômico da Inglaterra.

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