Não. Não há indicação, pois a grande maioria das bactérias da flora oral são anaeróbias. No caso, o norfloxacino ataca somente as aeróbias:
FLOXACIN® tem amplo espectro de atividade antibacteriana contra patógenos aeróbios Gram-positivos e Gram-negativos. O átomo de flúor na posição 6 proporciona maior potência contra organismos Gram-negativos e o núcleo piperazínico na posição 7 é responsável pela atividade antipseudomonas.
Por isso, o paciente que está tomando Floxacin para um abscesso periodontal não relata melhora após quase uma semana.
São indicados os antibióticos da família das penicilinas.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Montanhismo no Brasil - Pedra da Mina
Parabéns
Parabéns ao meu amigo Leandro Hanna pela sua aprovação no mestrado em Cirurgia na USP.
Valeu, Turcão!
Valeu, Turcão!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Prevalência das alterações da mucosa bucal em pacientes diabéticos: estudo preliminar
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi o de verificar a prevalência das lesões superficiais da mucosa da cavidade bucal em pacientes diabéticos.
Métodos: A amostra foi constituída de 30 pacientes. Para a obtenção dos resultados foram realizados exames clínicos criteriosos e exames complementares quando necessário.
Resultados: Dos 30 indivíduos, 9 (30%) eram do sexo masculino e 21 (70%), do sexo feminino. Dos pacientes estudados, 40% tinham idade até 60 anos e 60% possuíam idade superior. Foram diagnosticados 13 diferentes tipos de alterações da mucosa em diversas regiões, sendo a varicosidade lingual (36,6%) e a candidíase (27,02%) as mais prevalentes. Tais alterações podem estar relacionadas ao fato de serem achados semiológicos comuns em pacientes senis e também ao uso prolongado de próteses. A xerostomia foi diagnosticada em apenas 1 (3,33%) paciente divergindo da maioria dos estudos observados na literatura.
Conclusão: A maioria dos pacientes diabéticos apresentou pelo menos um tipo de lesão da mucosa bucal.
Keywords : candidíase; complicações do diabetes; diabetes mellitus; doenças da boca; variz lingual
Prevalência das alterações da mucosa bucal em pacientes diabéticos: estudo preliminar - Rev. Bras. Otorrinolaringol., May/June 2008, vol.74, no.3, p.423-428
Métodos: A amostra foi constituída de 30 pacientes. Para a obtenção dos resultados foram realizados exames clínicos criteriosos e exames complementares quando necessário.
Resultados: Dos 30 indivíduos, 9 (30%) eram do sexo masculino e 21 (70%), do sexo feminino. Dos pacientes estudados, 40% tinham idade até 60 anos e 60% possuíam idade superior. Foram diagnosticados 13 diferentes tipos de alterações da mucosa em diversas regiões, sendo a varicosidade lingual (36,6%) e a candidíase (27,02%) as mais prevalentes. Tais alterações podem estar relacionadas ao fato de serem achados semiológicos comuns em pacientes senis e também ao uso prolongado de próteses. A xerostomia foi diagnosticada em apenas 1 (3,33%) paciente divergindo da maioria dos estudos observados na literatura.
Conclusão: A maioria dos pacientes diabéticos apresentou pelo menos um tipo de lesão da mucosa bucal.
Keywords : candidíase; complicações do diabetes; diabetes mellitus; doenças da boca; variz lingual
Prevalência das alterações da mucosa bucal em pacientes diabéticos: estudo preliminar - Rev. Bras. Otorrinolaringol., May/June 2008, vol.74, no.3, p.423-428
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Dor crônica na ATM?
A maioria das dores na ATM são crônicas?
Não vejo assim.
Acho que a causa da "dor ser crônica", muita vez, é a demora na procura de um tratamento. Cada um tem seu motivo para fugir - medo, custo, inércia.
Além da demora, há a outra ponta: quando o profissional não consegue dar um diagnóstico ou oferecer o tratamento adequado. Isso também torna "crônica" a dor.
É muito chato ouvir que o colega dentista fica enrolando - na opinião do paciente, é claro.
Compreenderam?
Não vejo assim.
Acho que a causa da "dor ser crônica", muita vez, é a demora na procura de um tratamento. Cada um tem seu motivo para fugir - medo, custo, inércia.
Além da demora, há a outra ponta: quando o profissional não consegue dar um diagnóstico ou oferecer o tratamento adequado. Isso também torna "crônica" a dor.
É muito chato ouvir que o colega dentista fica enrolando - na opinião do paciente, é claro.
Compreenderam?
domingo, 9 de novembro de 2008
Técnica de Clark é obsoleta?
Não acho.
Levando em conta a realidade de nosso País e dos nossos pacientes, acho economicamente inviável pedir tomografias computadorizadas. A maioria não pode mesmo pagar.
Será ótimo quando se tornar uma ferramenta mais acessível na Odontologia.
Por enquanto, a gente trabalha como pode. No fim das contas, localizei um supranumerário com a antiga técnica de Clark.
André
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Anestesia local para dor pós-tonsilectomia: revisão sistemática e meta-análise
Tonsilectomia é um dos procedimentos mais comuns em otorrinolaringologia. Dor é um aspecto significativo da morbidade pós-operatória do paciente. A utilização de anestésico local, por infiltração ou aplicação tópica, foi defendida como uma maneira de se reduzir a dor pós-operatória.
Pesquisadores publicaram, recentemente, no Clinical Otolaryngology, um estudo em que revisaram as evidências atuais para a utilização de anestésico local como uma forma de se reduzir a dor pós-tonsilectomia e reduzir as necessidades de suplementação de analgésicos.
Foi realizada uma revisão sistemática da literatura pertinente ao uso de agentes anestésicos tópicos para dor pós-tonsilectomia e uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados e controlados avaliando os escores de dor. Foram realizadas pesquisas sistemáticas no MEDLINE (1952-2008), EMBASE (1974-2008) e no Registro Central Cochrane de Ensaios Controlados. Todos os ensaios clínicos randomizados e controlados foram avaliados por dois autores e foram classificados quanto à qualidade.
Treze estudos foram incluídos. Em geral, anestésicos locais, tópicos ou infiltrados, reduzem significativamente os escores de dor, comparados a controles, em 4 – 6 horas: –0,66 (IC95% = –0,82 a –0,50); 20 – 24 horas: –0,34 (IC95% = –0,51 a –0,18) e no quinto dia: –0,97 (IC95% = –1,30 a –0,63) (diferenças médias padronizadas). Estas alterações se aproximaram à redução da dor de 7 a 19 mm em uma escala analógica visual de 0 a 100 mm. A maioria dos estudos não relatou diferença na analgesia suplementar ou em eventos adversos.
Os pesquisadores concluíram que a anestesia local parece proporcionar uma redução modesta da dor pós-tonsilectomia. Anestésicos locais tópicos em swabs parecem proporcionar nível semelhante de analgesia ao obtido com infiltração, sem os efeitos adversos potenciais e deveria ser o método de escolha para proporcionar analgesia pós-operatória adicional.
Uma resenha de Local anaesthetic for post-tonsillectomy pain: a systematic review and meta-analysis - Clinical Otolaryngology 2008;33:411-419
Minha opinião
Fazendo analogia: seria mais ou menos, após uma cirurgia do terceiro molar, usar anestésicos para aliviar a dor pós-operatória. É possível teoricamente, mas quem aplicaria a anestesia?
Sobre aplicar pomada com anestésico tópico, sou totalmente contra. A absorção é muito rápida e quantidades irresponsáveis são tóxicas.
André
Pesquisadores publicaram, recentemente, no Clinical Otolaryngology, um estudo em que revisaram as evidências atuais para a utilização de anestésico local como uma forma de se reduzir a dor pós-tonsilectomia e reduzir as necessidades de suplementação de analgésicos.
Foi realizada uma revisão sistemática da literatura pertinente ao uso de agentes anestésicos tópicos para dor pós-tonsilectomia e uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados e controlados avaliando os escores de dor. Foram realizadas pesquisas sistemáticas no MEDLINE (1952-2008), EMBASE (1974-2008) e no Registro Central Cochrane de Ensaios Controlados. Todos os ensaios clínicos randomizados e controlados foram avaliados por dois autores e foram classificados quanto à qualidade.
Treze estudos foram incluídos. Em geral, anestésicos locais, tópicos ou infiltrados, reduzem significativamente os escores de dor, comparados a controles, em 4 – 6 horas: –0,66 (IC95% = –0,82 a –0,50); 20 – 24 horas: –0,34 (IC95% = –0,51 a –0,18) e no quinto dia: –0,97 (IC95% = –1,30 a –0,63) (diferenças médias padronizadas). Estas alterações se aproximaram à redução da dor de 7 a 19 mm em uma escala analógica visual de 0 a 100 mm. A maioria dos estudos não relatou diferença na analgesia suplementar ou em eventos adversos.
Os pesquisadores concluíram que a anestesia local parece proporcionar uma redução modesta da dor pós-tonsilectomia. Anestésicos locais tópicos em swabs parecem proporcionar nível semelhante de analgesia ao obtido com infiltração, sem os efeitos adversos potenciais e deveria ser o método de escolha para proporcionar analgesia pós-operatória adicional.
Uma resenha de Local anaesthetic for post-tonsillectomy pain: a systematic review and meta-analysis - Clinical Otolaryngology 2008;33:411-419
Minha opinião
Fazendo analogia: seria mais ou menos, após uma cirurgia do terceiro molar, usar anestésicos para aliviar a dor pós-operatória. É possível teoricamente, mas quem aplicaria a anestesia?
Sobre aplicar pomada com anestésico tópico, sou totalmente contra. A absorção é muito rápida e quantidades irresponsáveis são tóxicas.
André
domingo, 2 de novembro de 2008
Indicações profissionais
Dr. Victor Garone Morelli
Dentista
Estética e Reabilitação Oral
Av. Paulista, 575 - conjunto 1402
Bela Vista - São Paulo
11 3253-3716
Dr. Alexandre de Arruda Martins
Angiologia e Cirurgia Vascular
R. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 229 - conjunto 406
Itaim Bibi - São Paulo
11 3845-5384
Dr. Ivo Bussoloti Filho
Otorrinolaringologia
Av. Moema, 801
Moema - São Paulo
11 5051-2165
Dr. Leandro Hanna
Dentista - estomatologia
R. Leandro Dupret, 42
São Paulo - SP
11 5572-1479
Dr. Celso Hornhardt
Oftalmologia
Av. Jabaquara, 774 - conjunto 14
São Paulo
11 5584-0545
Dentista
Estética e Reabilitação Oral
Av. Paulista, 575 - conjunto 1402
Bela Vista - São Paulo
11 3253-3716
Dr. Alexandre de Arruda Martins
Angiologia e Cirurgia Vascular
R. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 229 - conjunto 406
Itaim Bibi - São Paulo
11 3845-5384
Dr. Ivo Bussoloti Filho
Otorrinolaringologia
Av. Moema, 801
Moema - São Paulo
11 5051-2165
Dr. Leandro Hanna
Dentista - estomatologia
R. Leandro Dupret, 42
São Paulo - SP
11 5572-1479
Dr. Celso Hornhardt
Oftalmologia
Av. Jabaquara, 774 - conjunto 14
São Paulo
11 5584-0545
sábado, 1 de novembro de 2008
Ainda o diclofenaco
E complementando o tópico anterior.
A injeção de uma ampola intramuscular de 75 mg de diclofenaco ainda é imbatível para o tratamento da dor aguda.
A injeção de uma ampola intramuscular de 75 mg de diclofenaco ainda é imbatível para o tratamento da dor aguda.
Dor na ATM: as diferentes apresentações do diclofenaco sódico
Sempre gostei do diclofenaco sódico, não só para indicar para os meus pacientes, mas igualmente para as minhas dores.
Andei testando o Alginac 1000 da Merck. A diferença é a soma de complexo B ao sal de diclofenaco.
Conversei com três pacientes mais fiéis, que tentaram substituir o Biofenac 50 por Alginac. Nenhum deles sentiu nenhuma adição na analgesia para tratamento da dor na ATM. Os três casos foram diagnosticados como mialgia aguda de masséteres.
Ou seja, o complexo B não parece influenciar o tratamento da dor.
Não é um número relevante para se fazer uma estatística, mas fazemos o que podemos.
Certamente, um laboratório como a Merck, não gastaria tanto para montar a linha de produção para um novo medicamento sem que houvesse alguma razão médica e comercial para isso.
De qualquer forma, vou continuar investigando.
O que posso afirmar com certeza - por ter observado nos últimos anos é o seguinte: a apresentação de 50 mg de diclofenaco é significantemente mais potente em analgesia.
Por outro lado, as apresentações de liberação prolongada de 75 mg ou 100 mg causam menos efeitos adversos, como por exemplo, diarréia.
Por enquanto é só.
Andei testando o Alginac 1000 da Merck. A diferença é a soma de complexo B ao sal de diclofenaco.
Conversei com três pacientes mais fiéis, que tentaram substituir o Biofenac 50 por Alginac. Nenhum deles sentiu nenhuma adição na analgesia para tratamento da dor na ATM. Os três casos foram diagnosticados como mialgia aguda de masséteres.
Ou seja, o complexo B não parece influenciar o tratamento da dor.
Não é um número relevante para se fazer uma estatística, mas fazemos o que podemos.
Certamente, um laboratório como a Merck, não gastaria tanto para montar a linha de produção para um novo medicamento sem que houvesse alguma razão médica e comercial para isso.
De qualquer forma, vou continuar investigando.
O que posso afirmar com certeza - por ter observado nos últimos anos é o seguinte: a apresentação de 50 mg de diclofenaco é significantemente mais potente em analgesia.
Por outro lado, as apresentações de liberação prolongada de 75 mg ou 100 mg causam menos efeitos adversos, como por exemplo, diarréia.
Por enquanto é só.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Inidicação Profissional - Cardiologia
Dr. Luiz Franco Brandão
Clínica Médica e Cardiologia
Av. Vereador José Diniz, 3135 - conjunto 53
Campo Belo - São Paulo
11 5536-4303
11 5536-3187
Clínica Médica e Cardiologia
Av. Vereador José Diniz, 3135 - conjunto 53
Campo Belo - São Paulo
11 5536-4303
11 5536-3187
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Rouquidão - texto
A rouquidão ou disfonia é um problema bastante comum na população e, na maioria das vezes, é um problema transitório, associado a infecções da laringe. A rouquidão pode ser classificada como aguda (curta duração) ou crônica (15 dias ou mais).
As causas de rouquidão podem ser divididas em dois grandes grupos:
1. Funcionais
Nesse grupo, a rouquidão é causada pelo próprio uso da voz, não sendo encontrada nenhuma doença das pregas vocais. São dois os mecanismos responsáveis:
• Uso incorreto da voz: pode ocorrer devido à imitação de outros padrões de voz, que não o do próprio indivíduo. Exemplo: Indivíduos que usam intensamente a voz (como os cantores), mas que não tomam os cuidados adequados.
• Inadaptações fônicas: ocorre devido à falta de adaptação do aparelho fonador à produção da fala. Essas inadaptações podem ser anatômicas, como malformações da laringe, o que dificulta a produção dos sons; ou funcionais, como alterações das relações fala/respiração, fala/deglutição.
2. Orgânicas
Ocorre quando há alguma alteração anatômica nas pregas vocais, como:
• Nódulos e pólipos: que podem ser originados do mau uso da voz.
• Cistos: são tumores benignos, que contém líquido no seu interior (são como "bolsas de líquido").
• Edema de Reinke: é o inchaço das pregas vocais que ocorre devido ao tabagismo (fumo). Esse inchaço prejudica a movimentação das pregas vocais e é a principal causa de voz rouca e grave em mulheres fumantes.
• Papilomas: são tumores com aspecto semelhante ao de "couve-flor". Eles causam rouquidão importante.
• Paralisia das pregas vocais: ocorre quando há uma lesão dos nervos que comandam as pregas. Existem várias causas: cardíacas, tumores de outros locais próximos, após cirurgias na região.
Existem outras causas também comuns, como o refluxo gastresofágico (quando há passagem de secreção ácida do estômago para o esôfago, podendo alcançar a laringe e irritar as pregas vocais); gripes e resfriados; após esforço vocal intenso (após shows, jogos de futebol).
Entre os casos de rouquidão aguda, a causa mais comum é a laringite aguda, ou seja, inflamação aguda da mucosa da laringe devido a infecções por vírus ou bactérias. Nesses casos, a rouquidão pode aparecer sozinha ou ser acompanhada de outros sintomas, tais como tosse e coriza ("nariz escorrendo"). Geralmente surge após uma gripe ou resfriado e não requer tratamento, pois desaparece espontaneamente.
Toda pessoa com quadro de rouquidão que persiste por mais de 10-15 dias deve procurar um médico para avaliação detalhada. A maioria das causas agudas (laringite aguda) resolve-se antes de 10 dias, e não requer maiores preocupações. Já a rouquidão crônica, que é duradoura, demanda atenção especial.
Tratamento
O especialista responsável é o otorrinolaringologista e ele é capaz de fazer exames que permitem a visualização das pregas vocais. Com isso, ele consegue identificar a presença de lesões que podem ser responsáveis pela rouquidão. O tratamento vai, então, depender do tipo de causa.
Nos casos funcionais, o principal tratamento é a chamada fonoterapia. O paciente aprende como usar a fala de maneira mais equilibrada e adequada. Isso é conseguido pela realização de exercícios específicos, orientados por um(a) fonoaudiólogo(a).
O tratamento dos nódulos pode ser feito com a fonoterapia, mas em alguns casos é necessária a realização de cirurgia para sua retirada. Os pólipos são retirados com cirurgia, seguida de fonoterapia no pós-operatório. Os cistos recebem o mesmo tratamento dos pólipos. O edema de Reinke é tratado com a interrupção do tabagismo (o que é indicado sempre, para todos os pacientes com rouquidão) e, também, fonoterapia.
Os papilomas são tratados com cirurgia, porém a possibilidade de recidiva é grande. E a paralisia de pregas vocais também é tratada com fonoterapia.
Alguns cuidados para ter uma voz saudável:
• Evite o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas;
• Consumo moderado de café;
• Não praticar a automedicação. Alguns medicamentos podem agredir a laringe e prejudicar a voz;
• Beba bastante líquido (água e suco de frutas naturais) durante o dia, em temperatura ambiente;
• Evite passar grande parte do tempo em ambientes poluídos ou com ar condicionado;
• Evite gritar e alterar seu padrão de voz.
Autora: Texto próprio
Ana Lívia Siller
Fonoaudióloga
As causas de rouquidão podem ser divididas em dois grandes grupos:
1. Funcionais
Nesse grupo, a rouquidão é causada pelo próprio uso da voz, não sendo encontrada nenhuma doença das pregas vocais. São dois os mecanismos responsáveis:
• Uso incorreto da voz: pode ocorrer devido à imitação de outros padrões de voz, que não o do próprio indivíduo. Exemplo: Indivíduos que usam intensamente a voz (como os cantores), mas que não tomam os cuidados adequados.
• Inadaptações fônicas: ocorre devido à falta de adaptação do aparelho fonador à produção da fala. Essas inadaptações podem ser anatômicas, como malformações da laringe, o que dificulta a produção dos sons; ou funcionais, como alterações das relações fala/respiração, fala/deglutição.
2. Orgânicas
Ocorre quando há alguma alteração anatômica nas pregas vocais, como:
• Nódulos e pólipos: que podem ser originados do mau uso da voz.
• Cistos: são tumores benignos, que contém líquido no seu interior (são como "bolsas de líquido").
• Edema de Reinke: é o inchaço das pregas vocais que ocorre devido ao tabagismo (fumo). Esse inchaço prejudica a movimentação das pregas vocais e é a principal causa de voz rouca e grave em mulheres fumantes.
• Papilomas: são tumores com aspecto semelhante ao de "couve-flor". Eles causam rouquidão importante.
• Paralisia das pregas vocais: ocorre quando há uma lesão dos nervos que comandam as pregas. Existem várias causas: cardíacas, tumores de outros locais próximos, após cirurgias na região.
Existem outras causas também comuns, como o refluxo gastresofágico (quando há passagem de secreção ácida do estômago para o esôfago, podendo alcançar a laringe e irritar as pregas vocais); gripes e resfriados; após esforço vocal intenso (após shows, jogos de futebol).
Entre os casos de rouquidão aguda, a causa mais comum é a laringite aguda, ou seja, inflamação aguda da mucosa da laringe devido a infecções por vírus ou bactérias. Nesses casos, a rouquidão pode aparecer sozinha ou ser acompanhada de outros sintomas, tais como tosse e coriza ("nariz escorrendo"). Geralmente surge após uma gripe ou resfriado e não requer tratamento, pois desaparece espontaneamente.
Toda pessoa com quadro de rouquidão que persiste por mais de 10-15 dias deve procurar um médico para avaliação detalhada. A maioria das causas agudas (laringite aguda) resolve-se antes de 10 dias, e não requer maiores preocupações. Já a rouquidão crônica, que é duradoura, demanda atenção especial.
Tratamento
O especialista responsável é o otorrinolaringologista e ele é capaz de fazer exames que permitem a visualização das pregas vocais. Com isso, ele consegue identificar a presença de lesões que podem ser responsáveis pela rouquidão. O tratamento vai, então, depender do tipo de causa.
Nos casos funcionais, o principal tratamento é a chamada fonoterapia. O paciente aprende como usar a fala de maneira mais equilibrada e adequada. Isso é conseguido pela realização de exercícios específicos, orientados por um(a) fonoaudiólogo(a).
O tratamento dos nódulos pode ser feito com a fonoterapia, mas em alguns casos é necessária a realização de cirurgia para sua retirada. Os pólipos são retirados com cirurgia, seguida de fonoterapia no pós-operatório. Os cistos recebem o mesmo tratamento dos pólipos. O edema de Reinke é tratado com a interrupção do tabagismo (o que é indicado sempre, para todos os pacientes com rouquidão) e, também, fonoterapia.
Os papilomas são tratados com cirurgia, porém a possibilidade de recidiva é grande. E a paralisia de pregas vocais também é tratada com fonoterapia.
Alguns cuidados para ter uma voz saudável:
• Evite o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas;
• Consumo moderado de café;
• Não praticar a automedicação. Alguns medicamentos podem agredir a laringe e prejudicar a voz;
• Beba bastante líquido (água e suco de frutas naturais) durante o dia, em temperatura ambiente;
• Evite passar grande parte do tempo em ambientes poluídos ou com ar condicionado;
• Evite gritar e alterar seu padrão de voz.
Autora: Texto próprio
Ana Lívia Siller
Fonoaudióloga
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Notícia: O narguilé é tão ou mais prejudicial do que o cigarro
Onde tem fumaça, às vezes, tem um narguilé; e é aí que mora o perigo. Mesmo porque o tradicional cachimbo d´água usado há milênios nos países do Sudeste Asiático e Oriente Médio agora é a nova moda entre os jovens no Brasil.
Começou com uma novela, logo após bares e restaurantes aderiram à onda para agradar os clientes, assim, de boca em boca, o que era moda tornou-se uma febre. Em virtude da mistura de inúmeras essências, o narguilé tem aromas variados. É feito com um fumo especial, usualmente de com melaço - um subproduto do açúcar. Alguns dos sabores mais conhecidos são: pêssego, maçã-verde, coco, flores e mel.
Ele funciona quando é aspirado via um tubo que reduz a pressão no interior do aparelho, fazendo com que ar aquecido pelo carvão passe pelo fumo, produzindo a fumaça. Esta desce até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém algumas partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser consumida pelo usuário com o sabor da essência escolhida.
Segundo o dr. Sérgio Ricardo Santos, Presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o narguilé causa ainda mais males do que o cigarro, pelo potencial de transmitir também doenças infecciosas já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo, sem devida esterilização, como já avaliado. Frise-se, aliás, que é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro.
Também conhecido como hookah nos países de língua inglesa, ou por shisha no norte da África, o narguilé pode causar diversas doenças, sendo as respiratórias as mais observadas. Especialistas em doenças respiratórias advertem que cinqüenta tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, adverte o dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da SPPT.
Recentes estudos, inclusive contrariam a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça inalada em uma sessão de narguilé, que pode durar entre vinte minutos e uma hora, corresponde à inalação de 100 a 200 cigarros, sendo consumidos até 10 litros de fumaça.
pois a presença da água faz com que se aspire mais fumaça, que se torna mais tolerável; dessa forma, inala-se maior quantidade de toxinas.
O que muitos pensam erroneamente é que esse tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso: por conter diversas toxinas, pode até causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas, tuberculose, herpes, hepatite e outras. "A única forma de minimizar os males causados pelo narguilé é evitar o uso e não aspirar a fumaça", alerta Dr. Sérgio.
Fonte:
Jornal da Associação Brasileira de Odontologia
Número 115 - setembro/outubro de 2008
Começou com uma novela, logo após bares e restaurantes aderiram à onda para agradar os clientes, assim, de boca em boca, o que era moda tornou-se uma febre. Em virtude da mistura de inúmeras essências, o narguilé tem aromas variados. É feito com um fumo especial, usualmente de com melaço - um subproduto do açúcar. Alguns dos sabores mais conhecidos são: pêssego, maçã-verde, coco, flores e mel.
Ele funciona quando é aspirado via um tubo que reduz a pressão no interior do aparelho, fazendo com que ar aquecido pelo carvão passe pelo fumo, produzindo a fumaça. Esta desce até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém algumas partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser consumida pelo usuário com o sabor da essência escolhida.
Segundo o dr. Sérgio Ricardo Santos, Presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o narguilé causa ainda mais males do que o cigarro, pelo potencial de transmitir também doenças infecciosas já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo, sem devida esterilização, como já avaliado. Frise-se, aliás, que é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro.
Também conhecido como hookah nos países de língua inglesa, ou por shisha no norte da África, o narguilé pode causar diversas doenças, sendo as respiratórias as mais observadas. Especialistas em doenças respiratórias advertem que cinqüenta tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, adverte o dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da SPPT.
Recentes estudos, inclusive contrariam a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça inalada em uma sessão de narguilé, que pode durar entre vinte minutos e uma hora, corresponde à inalação de 100 a 200 cigarros, sendo consumidos até 10 litros de fumaça.
pois a presença da água faz com que se aspire mais fumaça, que se torna mais tolerável; dessa forma, inala-se maior quantidade de toxinas.
O que muitos pensam erroneamente é que esse tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso: por conter diversas toxinas, pode até causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas, tuberculose, herpes, hepatite e outras. "A única forma de minimizar os males causados pelo narguilé é evitar o uso e não aspirar a fumaça", alerta Dr. Sérgio.
Fonte:
Jornal da Associação Brasileira de Odontologia
Número 115 - setembro/outubro de 2008
Plax versus Reach
Como receitamos muitos produtos com flúor, acho que acabei de "migrar" para o Plax - como suplemento de fluoretos para os meus pacientes.
Depois de muitas queixas em relação às dificuldades de se encontrar o Reach no comércio, mudo para o Plax.
A J & J respondeu-me que a distribuição está normal. Mas muitos se queixam.
No resultado, acredito que ambos consigam o ideal.
Depois de muitas queixas em relação às dificuldades de se encontrar o Reach no comércio, mudo para o Plax.
A J & J respondeu-me que a distribuição está normal. Mas muitos se queixam.
No resultado, acredito que ambos consigam o ideal.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
INCA - Instituto Nacional de Câncer
O que é o Câncer?
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
http://www.inca.gov.br/
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
http://www.inca.gov.br/
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Atestados com falsas declarações ou atestados falsos?
A imprensa escreve muito sobre corrupção, mas se esquece da máfia dos atestados.
Você confiaria em um profissional que mente, assina embaixo e endereça atestado - com falsa declaração - para o RH de uma empresa?
Da mesma forma que ele mente para uma empresa, ele poderá mentir para o paciente.
São freqüentes pedidos: "Dr. pode me dar um atestado pelo dia de ontem? é que eu faltei...", ou mesmo após restaurar uma pequena cárie "Dr. posso pegar um atestado para tirar o dia?".
É uma forma de corrupção.
Bem diferente, são os atestados falsos. Aqueles vendidos na rua, assinados por profissional inexistente, carimbados por falsos carimbos. Aqui se trata de falsificação. O outro caso, trata-se de declaração falsa.
André
Você confiaria em um profissional que mente, assina embaixo e endereça atestado - com falsa declaração - para o RH de uma empresa?
Da mesma forma que ele mente para uma empresa, ele poderá mentir para o paciente.
São freqüentes pedidos: "Dr. pode me dar um atestado pelo dia de ontem? é que eu faltei...", ou mesmo após restaurar uma pequena cárie "Dr. posso pegar um atestado para tirar o dia?".
É uma forma de corrupção.
Bem diferente, são os atestados falsos. Aqueles vendidos na rua, assinados por profissional inexistente, carimbados por falsos carimbos. Aqui se trata de falsificação. O outro caso, trata-se de declaração falsa.
André
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
Abstract
VASCONCELOS, Belmiro Cavalcanti do Egito;
NOVAES, Moacir;
SANDRINI, Francisco Aurelio Lucchesi et al.
Prevalência das alterações da mucosa bucal em pacientes diabéticos: estudo preliminar.
Rev. Bras. Otorrinolaringol., May/June 2008, vol.74, no.3, p.423-428. ISSN 0034-7299.
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi o de verificar a prevalência das lesões superficiais da mucosa da cavidade bucal em pacientes diabéticos.
MÉTODOS: A amostra foi constituída de 30 pacientes. Para a obtenção dos resultados foram realizados exames clínicos criteriosos e exames complementares quando necessário.
RESULTADOS: Dos 30 indivíduos, 9 (30%) eram do sexo masculino e 21 (70%), do sexo feminino. Dos pacientes estudados, 40% tinham idade até 60 anos e 60% possuíam idade superior. Foram diagnosticados 13 diferentes tipos de alterações da mucosa em diversas regiões, sendo a varicosidade lingual (36,6%) e a candidíase (27,02%) as mais prevalentes. Tais alterações podem estar relacionadas ao fato de serem achados semiológicos comuns em pacientes senis e também ao uso prolongado de próteses. A xerostomia foi diagnosticada em apenas 1 (3,33%) paciente divergindo da maioria dos estudos observados na literatura.
CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes diabéticos apresentou pelo menos um tipo de lesão da mucosa bucal.
Keywords : candidíase; complicações do diabetes; diabetes mellitus; doenças da boca; variz lingual.
VASCONCELOS, Belmiro Cavalcanti do Egito;
NOVAES, Moacir;
SANDRINI, Francisco Aurelio Lucchesi et al.
Prevalência das alterações da mucosa bucal em pacientes diabéticos: estudo preliminar.
Rev. Bras. Otorrinolaringol., May/June 2008, vol.74, no.3, p.423-428. ISSN 0034-7299.
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi o de verificar a prevalência das lesões superficiais da mucosa da cavidade bucal em pacientes diabéticos.
MÉTODOS: A amostra foi constituída de 30 pacientes. Para a obtenção dos resultados foram realizados exames clínicos criteriosos e exames complementares quando necessário.
RESULTADOS: Dos 30 indivíduos, 9 (30%) eram do sexo masculino e 21 (70%), do sexo feminino. Dos pacientes estudados, 40% tinham idade até 60 anos e 60% possuíam idade superior. Foram diagnosticados 13 diferentes tipos de alterações da mucosa em diversas regiões, sendo a varicosidade lingual (36,6%) e a candidíase (27,02%) as mais prevalentes. Tais alterações podem estar relacionadas ao fato de serem achados semiológicos comuns em pacientes senis e também ao uso prolongado de próteses. A xerostomia foi diagnosticada em apenas 1 (3,33%) paciente divergindo da maioria dos estudos observados na literatura.
CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes diabéticos apresentou pelo menos um tipo de lesão da mucosa bucal.
Keywords : candidíase; complicações do diabetes; diabetes mellitus; doenças da boca; variz lingual.
sábado, 11 de outubro de 2008
Nova participante
Em breve, teremos a participação no blog de minha amiga Dra.Priscila, médica reumatologista.
Aguardem.
Aguardem.
Dor pós-operatória na cirurgia do terceiro molar
A pedido de meu amigo Dr. Rodrigo Bontempi, repito a longa discussão que tivemos, desde a década de 90, na USP:
Amigos, esse é um assunto que nunca se esgota.
Eu pessoalmente me interesso muito pelas dores pós-operatórias e sempre tento algo para ter uma analgesia verdadeira e completa.
Consigo um bom resultado com a seguinte associação: maleato de flupirtina 100 mg e diclofenaco sódico 50 mg. Com uma dose a cada oito horas, com o paciente tomando ambos os fármacos juntos.
Também é satisfatória a associação do cetoprofeno 50 mg no lugar do diclofenaco. Nesses casos, associamos um analgésico de ação central com um antiinflamatório. Talvez seja o diferencial.
Em 48 horas, geralmente, o paciente já não precisa mais de ambos. Como opção, pode-se continuar com apenas um deles enquanto é necessário. A flupirtina ou o diclofenaco - que é mais barato - por isso uma tendência maior.
Não minha opinião e experiência, o uso de cloridrato de tramadol é caro e necessita de doses maiores que 300 mg diários para se chegar a um controle razoável. Não julgo ser a melhor opção.
A codeína associada com o paracetamol, 30 mg e 500 mg respectivamente, é eficaz quando com um comprimido a cada quatro ou seis horas. Meus pacientes aceitam muito bem também.
Estou aberto a mais opiniões de todos.
Satisfeito agora??? Pode opor sua defesa!
ah ah ah ah ah
André
Amigos, esse é um assunto que nunca se esgota.
Eu pessoalmente me interesso muito pelas dores pós-operatórias e sempre tento algo para ter uma analgesia verdadeira e completa.
Consigo um bom resultado com a seguinte associação: maleato de flupirtina 100 mg e diclofenaco sódico 50 mg. Com uma dose a cada oito horas, com o paciente tomando ambos os fármacos juntos.
Também é satisfatória a associação do cetoprofeno 50 mg no lugar do diclofenaco. Nesses casos, associamos um analgésico de ação central com um antiinflamatório. Talvez seja o diferencial.
Em 48 horas, geralmente, o paciente já não precisa mais de ambos. Como opção, pode-se continuar com apenas um deles enquanto é necessário. A flupirtina ou o diclofenaco - que é mais barato - por isso uma tendência maior.
Não minha opinião e experiência, o uso de cloridrato de tramadol é caro e necessita de doses maiores que 300 mg diários para se chegar a um controle razoável. Não julgo ser a melhor opção.
A codeína associada com o paracetamol, 30 mg e 500 mg respectivamente, é eficaz quando com um comprimido a cada quatro ou seis horas. Meus pacientes aceitam muito bem também.
Estou aberto a mais opiniões de todos.
Satisfeito agora??? Pode opor sua defesa!
ah ah ah ah ah
André
Reumatismo na ATM
Ontem ouvi um termo que há tempos não escutava: "reumatismo na ATM". O paciente queria dizer que sofria de dor na ATM.
Realmente, é um termo popular para dizer que estamos com dor nas articulações.
Segundo o Dicionário Aurélio, significa "designação imprecisa, comum a várias afecções acompanhadas, entre outras manifestações, de dores nos músculos, nas articulações e nos tendões".
Também vou começar a usar o termo. Para mim, era termo esquecido e antigo, mas parece que não.
André
Realmente, é um termo popular para dizer que estamos com dor nas articulações.
Segundo o Dicionário Aurélio, significa "designação imprecisa, comum a várias afecções acompanhadas, entre outras manifestações, de dores nos músculos, nas articulações e nos tendões".
Também vou começar a usar o termo. Para mim, era termo esquecido e antigo, mas parece que não.
André
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