domingo, 9 de novembro de 2008

Técnica de Clark é obsoleta?



Não acho.
Levando em conta a realidade de nosso País e dos nossos pacientes, acho economicamente inviável pedir tomografias computadorizadas. A maioria não pode mesmo pagar.
Será ótimo quando se tornar uma ferramenta mais acessível na Odontologia.
Por enquanto, a gente trabalha como pode. No fim das contas, localizei um supranumerário com a antiga técnica de Clark.

André

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Anestesia local para dor pós-tonsilectomia: revisão sistemática e meta-análise

Tonsilectomia é um dos procedimentos mais comuns em otorrinolaringologia. Dor é um aspecto significativo da morbidade pós-operatória do paciente. A utilização de anestésico local, por infiltração ou aplicação tópica, foi defendida como uma maneira de se reduzir a dor pós-operatória.

Pesquisadores publicaram, recentemente, no Clinical Otolaryngology, um estudo em que revisaram as evidências atuais para a utilização de anestésico local como uma forma de se reduzir a dor pós-tonsilectomia e reduzir as necessidades de suplementação de analgésicos.

Foi realizada uma revisão sistemática da literatura pertinente ao uso de agentes anestésicos tópicos para dor pós-tonsilectomia e uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados e controlados avaliando os escores de dor. Foram realizadas pesquisas sistemáticas no MEDLINE (1952-2008), EMBASE (1974-2008) e no Registro Central Cochrane de Ensaios Controlados. Todos os ensaios clínicos randomizados e controlados foram avaliados por dois autores e foram classificados quanto à qualidade.

Treze estudos foram incluídos. Em geral, anestésicos locais, tópicos ou infiltrados, reduzem significativamente os escores de dor, comparados a controles, em 4 – 6 horas: –0,66 (IC95% = –0,82 a –0,50); 20 – 24 horas: –0,34 (IC95% = –0,51 a –0,18) e no quinto dia: –0,97 (IC95% = –1,30 a –0,63) (diferenças médias padronizadas). Estas alterações se aproximaram à redução da dor de 7 a 19 mm em uma escala analógica visual de 0 a 100 mm. A maioria dos estudos não relatou diferença na analgesia suplementar ou em eventos adversos.

Os pesquisadores concluíram que a anestesia local parece proporcionar uma redução modesta da dor pós-tonsilectomia. Anestésicos locais tópicos em swabs parecem proporcionar nível semelhante de analgesia ao obtido com infiltração, sem os efeitos adversos potenciais e deveria ser o método de escolha para proporcionar analgesia pós-operatória adicional.

Uma resenha de Local anaesthetic for post-tonsillectomy pain: a systematic review and meta-analysis - Clinical Otolaryngology 2008;33:411-419


Minha opinião

Fazendo analogia: seria mais ou menos, após uma cirurgia do terceiro molar, usar anestésicos para aliviar a dor pós-operatória. É possível teoricamente, mas quem aplicaria a anestesia?
Sobre aplicar pomada com anestésico tópico, sou totalmente contra. A absorção é muito rápida e quantidades irresponsáveis são tóxicas.

André

domingo, 2 de novembro de 2008

Indicações profissionais

Dr. Victor Garone Morelli
Dentista
Estética e Reabilitação Oral
Av. Paulista, 575 - conjunto 1402
Bela Vista - São Paulo
11 3253-3716

Dr. Alexandre de Arruda Martins
Angiologia e Cirurgia Vascular
R. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 229 - conjunto 406
Itaim Bibi - São Paulo
11 3845-5384

Dr. Ivo Bussoloti Filho
Otorrinolaringologia
Av. Moema, 801
Moema - São Paulo
11 5051-2165

Dr. Leandro Hanna
Dentista - estomatologia
R. Leandro Dupret, 42
São Paulo - SP
11 5572-1479

Dr. Celso Hornhardt
Oftalmologia
Av. Jabaquara, 774 - conjunto 14
São Paulo
11 5584-0545

sábado, 1 de novembro de 2008

Ainda o diclofenaco

E complementando o tópico anterior.
A injeção de uma ampola intramuscular de 75 mg de diclofenaco ainda é imbatível para o tratamento da dor aguda.

Dor na ATM: as diferentes apresentações do diclofenaco sódico

Sempre gostei do diclofenaco sódico, não só para indicar para os meus pacientes, mas igualmente para as minhas dores.
Andei testando o Alginac 1000 da Merck. A diferença é a soma de complexo B ao sal de diclofenaco.
Conversei com três pacientes mais fiéis, que tentaram substituir o Biofenac 50 por Alginac. Nenhum deles sentiu nenhuma adição na analgesia para tratamento da dor na ATM. Os três casos foram diagnosticados como mialgia aguda de masséteres.
Ou seja, o complexo B não parece influenciar o tratamento da dor.
Não é um número relevante para se fazer uma estatística, mas fazemos o que podemos.
Certamente, um laboratório como a Merck, não gastaria tanto para montar a linha de produção para um novo medicamento sem que houvesse alguma razão médica e comercial para isso.
De qualquer forma, vou continuar investigando.

O que posso afirmar com certeza - por ter observado nos últimos anos é o seguinte: a apresentação de 50 mg de diclofenaco é significantemente mais potente em analgesia.
Por outro lado, as apresentações de liberação prolongada de 75 mg ou 100 mg causam menos efeitos adversos, como por exemplo, diarréia.

Por enquanto é só.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Inidicação Profissional - Cardiologia

Dr. Luiz Franco Brandão
Clínica Médica e Cardiologia
Av. Vereador José Diniz, 3135 - conjunto 53
Campo Belo - São Paulo
11 5536-4303
11 5536-3187

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Rouquidão - texto

A rouquidão ou disfonia é um problema bastante comum na população e, na maioria das vezes, é um problema transitório, associado a infecções da laringe. A rouquidão pode ser classificada como aguda (curta duração) ou crônica (15 dias ou mais).

As causas de rouquidão podem ser divididas em dois grandes grupos:

1. Funcionais
Nesse grupo, a rouquidão é causada pelo próprio uso da voz, não sendo encontrada nenhuma doença das pregas vocais. São dois os mecanismos responsáveis:
• Uso incorreto da voz: pode ocorrer devido à imitação de outros padrões de voz, que não o do próprio indivíduo. Exemplo: Indivíduos que usam intensamente a voz (como os cantores), mas que não tomam os cuidados adequados.
• Inadaptações fônicas: ocorre devido à falta de adaptação do aparelho fonador à produção da fala. Essas inadaptações podem ser anatômicas, como malformações da laringe, o que dificulta a produção dos sons; ou funcionais, como alterações das relações fala/respiração, fala/deglutição.

2. Orgânicas
Ocorre quando há alguma alteração anatômica nas pregas vocais, como:
• Nódulos e pólipos: que podem ser originados do mau uso da voz.
• Cistos: são tumores benignos, que contém líquido no seu interior (são como "bolsas de líquido").
• Edema de Reinke: é o inchaço das pregas vocais que ocorre devido ao tabagismo (fumo). Esse inchaço prejudica a movimentação das pregas vocais e é a principal causa de voz rouca e grave em mulheres fumantes.
• Papilomas: são tumores com aspecto semelhante ao de "couve-flor". Eles causam rouquidão importante.
• Paralisia das pregas vocais: ocorre quando há uma lesão dos nervos que comandam as pregas. Existem várias causas: cardíacas, tumores de outros locais próximos, após cirurgias na região.
Existem outras causas também comuns, como o refluxo gastresofágico (quando há passagem de secreção ácida do estômago para o esôfago, podendo alcançar a laringe e irritar as pregas vocais); gripes e resfriados; após esforço vocal intenso (após shows, jogos de futebol).

Entre os casos de rouquidão aguda, a causa mais comum é a laringite aguda, ou seja, inflamação aguda da mucosa da laringe devido a infecções por vírus ou bactérias. Nesses casos, a rouquidão pode aparecer sozinha ou ser acompanhada de outros sintomas, tais como tosse e coriza ("nariz escorrendo"). Geralmente surge após uma gripe ou resfriado e não requer tratamento, pois desaparece espontaneamente.
Toda pessoa com quadro de rouquidão que persiste por mais de 10-15 dias deve procurar um médico para avaliação detalhada. A maioria das causas agudas (laringite aguda) resolve-se antes de 10 dias, e não requer maiores preocupações. Já a rouquidão crônica, que é duradoura, demanda atenção especial.

Tratamento
O especialista responsável é o otorrinolaringologista e ele é capaz de fazer exames que permitem a visualização das pregas vocais. Com isso, ele consegue identificar a presença de lesões que podem ser responsáveis pela rouquidão. O tratamento vai, então, depender do tipo de causa.
Nos casos funcionais, o principal tratamento é a chamada fonoterapia. O paciente aprende como usar a fala de maneira mais equilibrada e adequada. Isso é conseguido pela realização de exercícios específicos, orientados por um(a) fonoaudiólogo(a).
O tratamento dos nódulos pode ser feito com a fonoterapia, mas em alguns casos é necessária a realização de cirurgia para sua retirada. Os pólipos são retirados com cirurgia, seguida de fonoterapia no pós-operatório. Os cistos recebem o mesmo tratamento dos pólipos. O edema de Reinke é tratado com a interrupção do tabagismo (o que é indicado sempre, para todos os pacientes com rouquidão) e, também, fonoterapia.
Os papilomas são tratados com cirurgia, porém a possibilidade de recidiva é grande. E a paralisia de pregas vocais também é tratada com fonoterapia.

Alguns cuidados para ter uma voz saudável:
• Evite o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas;
• Consumo moderado de café;
• Não praticar a automedicação. Alguns medicamentos podem agredir a laringe e prejudicar a voz;
• Beba bastante líquido (água e suco de frutas naturais) durante o dia, em temperatura ambiente;
• Evite passar grande parte do tempo em ambientes poluídos ou com ar condicionado;
• Evite gritar e alterar seu padrão de voz.

Autora: Texto próprio
Ana Lívia Siller
Fonoaudióloga

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Notícia: O narguilé é tão ou mais prejudicial do que o cigarro

Onde tem fumaça, às vezes, tem um narguilé; e é aí que mora o perigo. Mesmo porque o tradicional cachimbo d´água usado há milênios nos países do Sudeste Asiático e Oriente Médio agora é a nova moda entre os jovens no Brasil.

Começou com uma novela, logo após bares e restaurantes aderiram à onda para agradar os clientes, assim, de boca em boca, o que era moda tornou-se uma febre. Em virtude da mistura de inúmeras essências, o narguilé tem aromas variados. É feito com um fumo especial, usualmente de com melaço - um subproduto do açúcar. Alguns dos sabores mais conhecidos são: pêssego, maçã-verde, coco, flores e mel.

Ele funciona quando é aspirado via um tubo que reduz a pressão no interior do aparelho, fazendo com que ar aquecido pelo carvão passe pelo fumo, produzindo a fumaça. Esta desce até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém algumas partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser consumida pelo usuário com o sabor da essência escolhida.

Segundo o dr. Sérgio Ricardo Santos, Presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o narguilé causa ainda mais males do que o cigarro, pelo potencial de transmitir também doenças infecciosas já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo, sem devida esterilização, como já avaliado. Frise-se, aliás, que é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro.

Também conhecido como hookah nos países de língua inglesa, ou por shisha no norte da África, o narguilé pode causar diversas doenças, sendo as respiratórias as mais observadas. Especialistas em doenças respiratórias advertem que cinqüenta tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, adverte o dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da SPPT.

Recentes estudos, inclusive contrariam a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça inalada em uma sessão de narguilé, que pode durar entre vinte minutos e uma hora, corresponde à inalação de 100 a 200 cigarros, sendo consumidos até 10 litros de fumaça.
pois a presença da água faz com que se aspire mais fumaça, que se torna mais tolerável; dessa forma, inala-se maior quantidade de toxinas.
O que muitos pensam erroneamente é que esse tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso: por conter diversas toxinas, pode até causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas, tuberculose, herpes, hepatite e outras. "A única forma de minimizar os males causados pelo narguilé é evitar o uso e não aspirar a fumaça", alerta Dr. Sérgio.

Fonte:
Jornal da Associação Brasileira de Odontologia
Número 115 - setembro/outubro de 2008

Plax versus Reach

Como receitamos muitos produtos com flúor, acho que acabei de "migrar" para o Plax - como suplemento de fluoretos para os meus pacientes.
Depois de muitas queixas em relação às dificuldades de se encontrar o Reach no comércio, mudo para o Plax.
A J & J respondeu-me que a distribuição está normal. Mas muitos se queixam.
No resultado, acredito que ambos consigam o ideal.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

INCA - Instituto Nacional de Câncer

O que é o Câncer?

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).


http://www.inca.gov.br/

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Atestados com falsas declarações ou atestados falsos?

A imprensa escreve muito sobre corrupção, mas se esquece da máfia dos atestados.
Você confiaria em um profissional que mente, assina embaixo e endereça atestado - com falsa declaração - para o RH de uma empresa?
Da mesma forma que ele mente para uma empresa, ele poderá mentir para o paciente.
São freqüentes pedidos: "Dr. pode me dar um atestado pelo dia de ontem? é que eu faltei...", ou mesmo após restaurar uma pequena cárie "Dr. posso pegar um atestado para tirar o dia?".
É uma forma de corrupção.
Bem diferente, são os atestados falsos. Aqueles vendidos na rua, assinados por profissional inexistente, carimbados por falsos carimbos. Aqui se trata de falsificação. O outro caso, trata-se de declaração falsa.
André

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Revista Brasileira de Otorrinolaringologia

Abstract

VASCONCELOS, Belmiro Cavalcanti do Egito;
NOVAES, Moacir;
SANDRINI, Francisco Aurelio Lucchesi et al.

Prevalência das alterações da mucosa bucal em pacientes diabéticos: estudo preliminar.
Rev. Bras. Otorrinolaringol., May/June 2008, vol.74, no.3, p.423-428. ISSN 0034-7299.

OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi o de verificar a prevalência das lesões superficiais da mucosa da cavidade bucal em pacientes diabéticos.

MÉTODOS: A amostra foi constituída de 30 pacientes. Para a obtenção dos resultados foram realizados exames clínicos criteriosos e exames complementares quando necessário.

RESULTADOS: Dos 30 indivíduos, 9 (30%) eram do sexo masculino e 21 (70%), do sexo feminino. Dos pacientes estudados, 40% tinham idade até 60 anos e 60% possuíam idade superior. Foram diagnosticados 13 diferentes tipos de alterações da mucosa em diversas regiões, sendo a varicosidade lingual (36,6%) e a candidíase (27,02%) as mais prevalentes. Tais alterações podem estar relacionadas ao fato de serem achados semiológicos comuns em pacientes senis e também ao uso prolongado de próteses. A xerostomia foi diagnosticada em apenas 1 (3,33%) paciente divergindo da maioria dos estudos observados na literatura.
CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes diabéticos apresentou pelo menos um tipo de lesão da mucosa bucal.

Keywords : candidíase; complicações do diabetes; diabetes mellitus; doenças da boca; variz lingual.

sábado, 11 de outubro de 2008

Nova participante

Em breve, teremos a participação no blog de minha amiga Dra.Priscila, médica reumatologista.

Aguardem.

Dor pós-operatória na cirurgia do terceiro molar

A pedido de meu amigo Dr. Rodrigo Bontempi, repito a longa discussão que tivemos, desde a década de 90, na USP:

Amigos, esse é um assunto que nunca se esgota.

Eu pessoalmente me interesso muito pelas dores pós-operatórias e sempre tento algo para ter uma analgesia verdadeira e completa.

Consigo um bom resultado com a seguinte associação: maleato de flupirtina 100 mg e diclofenaco sódico 50 mg. Com uma dose a cada oito horas, com o paciente tomando ambos os fármacos juntos.

Também é satisfatória a associação do cetoprofeno 50 mg no lugar do diclofenaco. Nesses casos, associamos um analgésico de ação central com um antiinflamatório. Talvez seja o diferencial.

Em 48 horas, geralmente, o paciente já não precisa mais de ambos. Como opção, pode-se continuar com apenas um deles enquanto é necessário. A flupirtina ou o diclofenaco - que é mais barato - por isso uma tendência maior.

Não minha opinião e experiência, o uso de cloridrato de tramadol é caro e necessita de doses maiores que 300 mg diários para se chegar a um controle razoável. Não julgo ser a melhor opção.

A codeína associada com o paracetamol, 30 mg e 500 mg respectivamente, é eficaz quando com um comprimido a cada quatro ou seis horas. Meus pacientes aceitam muito bem também.

Estou aberto a mais opiniões de todos.
Satisfeito agora??? Pode opor sua defesa!

ah ah ah ah ah


André

Reumatismo na ATM

Ontem ouvi um termo que há tempos não escutava: "reumatismo na ATM". O paciente queria dizer que sofria de dor na ATM.
Realmente, é um termo popular para dizer que estamos com dor nas articulações.
Segundo o Dicionário Aurélio, significa "designação imprecisa, comum a várias afecções acompanhadas, entre outras manifestações, de dores nos músculos, nas articulações e nos tendões".
Também vou começar a usar o termo. Para mim, era termo esquecido e antigo, mas parece que não.
André

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mais sobre clareamento dental

Clareamento Caseiro:

Esse tratamento foi inicialmente proposto em 1960 nos EUA. Consiste, basicamente, na auto-aplicação por parte do paciente de um gel a base de peróxido de carbamida, através de uma moldeira plástica (placa), sempre sob a orientação e acompanhamento de um dentista.

O produto usado no clareamento caseiro é um gel de peróxido de carbamida. Existem inúmeras marcas disponíveis no mercado, algumas até vendidas em farmácias, supermercados e televisão, o que nós, cirurgiões dentistas, não aprovamos definitivamente. As diferenças básicas entre elas estão calcadas, especialmente, na concentração do peróxido, viscosidade e na presença de carbopol.

Dúvidas comuns:

Meus dentes podem ser clareados?

Sim. Qualquer pessoa pode ter seus dentes clareados desde que estejam íntegros, sem muitas restaurações.

Como funciona o clareamento dental?

As moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, "quebra" as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.

Como posso clarear meus dentes?

Os dentes podem ser clareados através de géis ou pastas oxidantes (liberadores de oxigênio) de duas maneiras:
1. No consultório: o dentista isola os dentes (com um lençol de borracha ou um gel especial) para proteger a gengiva , aplica um agente oxidante forte que é ativado pela Luz Laser.
2. Em casa (doméstico): o paciente, sob a orientação do dentista, leva um gel oxidante fraco, para usar diariamente em casa.

Posso fazer sozinho ou preciso ir ao dentista?
Não se recomenda clarear os dentes sem orientação profissional.

O dente clareado fica enfraquecido?
Não. A estrutura dental não é afetada.

O clareamento altera as restaurações já existentes?

Não. Mas o paciente precisa saber que talvez tenha de trocar ou retocar as restaurações antigas: uma vez que as restaurações não sofrem ação dos clareadores, parecerão mais escuras frente aos dentes clareados, causando desarmonia estética.

Posso fazer clareamento em qualquer idade?

Sim. Não há contra-indicação específica quanto à idade. A partir dos 10 anos, é aceitável.

O dente clareado pode escurecer novamente?
Sim. Mas nunca como era antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manutenção, que é feita em 2 ou 3 noites.

Quais as contra-indicações do clareamento doméstico?
Por precaução, deve-se evitar o tratamento em gestantes e lactantes.

Yahoo! Beleza e Saúde

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Anvisa suspende venda de Prexige e Arcoxia

SÃO PAULO - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou o registro no País de dois antiinflamatórios, o Prexige de 400 mg (Lumiracoxibe), do laboratório Norvatis, e o medicamento Arcoxia de 120 mg (Etocorixibe), da Merck Sharp e Dohme. A suspensão do registro faz parte de um processo de reavaliação dos antiinflamatórios não esteróides inibidores da ciclooxigenase (Cox-2). A Anvisa considera que os medicamentos não superam a relação risco-benefício no tratamento de doenças.
O antiinflamatório Prexige era indicado para o tratamento de osteoriartrite, dor aguda e cólica menstrual, e o Arcoxia para o tratamento de reumatismo, gota, artrite, dor articular e pós-operatórios. A orientação da Anvisa para os pacientes que fazem uso desses medicamentos é que procurem o médico para fazer a substituição do remédio.
A Anvisa determina ainda a reclassificação de toda a classe de inibidores de Cox-2. As bulas dos remédios Arcoxia de 60mg e 90mg passarão por adequações para que sejam incluídas advertências de segurança. O medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também terá restrições nas bulas relativas ao tempo de tratamento e à utilização durante a gravidez e o período de amamentação. O Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, terá seu uso restrito aos ambientes hospitalares.
A partir de agora, esses antiinflamatórios só poderão ser vendidos com retenção da receita médica pelo estabelecimento farmacêutico. As determinações serão publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira.

Outro lado

Em 2007, a agência regulatória de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos - a FDA ( Food and Drug Administration) - emitiu uma carta de desaprovação do medicamento Arcoxia.
Em nota, a Novartis comunicou que já tinha reembolsado o valor das unidades devolvidas, desde a decisão da Anvisa de suspender temporariamente o uso e comercialização do Prexige, no final de agosto. As eventuais unidades que ainda não tenham sido devolvidas serão recolhidas e reembolsadas. A empresa disponibiliza o telefone 0800 888 3003 para prestar todos os esclarecimentos sobre o assunto.
A Merck Sharp & Dohme lamenta a decisão da Anvisa de interrupção da comercialização do Arcoxia de 120 mg. A empresa afirma que a medida não reflete estudos que comprovam o perfil favorável de risco-benefício do medicamento.

Estado de São Paulo

Anvisa suspende venda de Prexige e Arcoxia

ÃO PAULO - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou o registro no País de dois antiinflamatórios, o Prexige de 400 mg (Lumiracoxibe), do laboratório Norvatis, e o medicamento Arcoxia de 120 mg (Etocorixibe), da Merck Sharp e Dohme. A suspensão do registro faz parte de um processo de reavaliação dos antiinflamatórios não esteróides inibidores da ciclooxigenase (Cox-2). A Anvisa considera que os medicamentos não superam a relação risco-benefício no tratamento de doenças.
O antiinflamatório Prexige era indicado para o tratamento de osteoriartrite, dor aguda e cólica menstrual, e o Arcoxia para o tratamento de reumatismo, gota, artrite, dor articular e pós-operatórios. A orientação da Anvisa para os pacientes que fazem uso desses medicamentos é que procurem o médico para fazer a substituição do remédio.
A Anvisa determina ainda a reclassificação de toda a classe de inibidores de Cox-2. As bulas dos remédios Arcoxia de 60mg e 90mg passarão por adequações para que sejam incluídas advertências de segurança. O medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também terá restrições nas bulas relativas ao tempo de tratamento e à utilização durante a gravidez e o período de amamentação. O Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, terá seu uso restrito aos ambientes hospitalares.
A partir de agora, esses antiinflamatórios só poderão ser vendidos com retenção da receita médica pelo estabelecimento farmacêutico. As determinações serão publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira.

Outro lado

Em 2007, a agência regulatória de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos - a FDA ( Food and Drug Administration) - emitiu uma carta de desaprovação do medicamento Arcoxia.
Em nota, a Novartis comunicou que já tinha reembolsado o valor das unidades devolvidas, desde a decisão da Anvisa de suspender temporariamente o uso e comercialização do Prexige, no final de agosto. As eventuais unidades que ainda não tenham sido devolvidas serão recolhidas e reembolsadas. A empresa disponibiliza o telefone 0800 888 3003 para prestar todos os esclarecimentos sobre o assunto.
A Merck Sharp & Dohme lamenta a decisão da Anvisa de interrupção da comercialização do Arcoxia de 120 mg. A empresa afirma que a medida não reflete estudos que comprovam o perfil favorável de risco-benefício do medicamento.

Estado de São Paulo

sábado, 4 de outubro de 2008

Dor na ATM: antiinflamatório Arcoxia

Sobre a polêmica em torno do Arcoxia 120 mg:

Prezado(a) Dr.(a) André,

A Merck Sharp & Dohme informa que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a permanência do antiinflamatório ARCOXIA (etoricoxibe) nas apresentações de 90 mg e 60 mg no mercado brasileiro com adequação em bula referente a aspectos relacionados à pressão arterial e cardiovasculares. Por determinação da Agência, também comunicamos o cancelamento de registro da apresentação de ARCOXIA 120 mg no Brasil.

Acreditamos que a apresentação de 120mg é uma importante opção terapêutica para os pacientes nos países em que o medicamento está aprovado. Em carta publicada em nosso site, apresentamos nosso posicionamento e medidas que tomaremos em relação às decisões da ANVISA. Convidamos você a lê-la e nos colocamos à sua disposição para esclarecer quaisquer questionamentos.



Atenciosamente,

Merck Sharp & Dohme

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Dor na ATM: Condromatose Sinovial – Um Caso Clínico.

Encontrei um caso clínico bem interessante, feito em Portugal. Quem tiver interesse, pode me escrever que eu lhe mando no e-mail.

Resumo: A Condromatose Sinovial da articulação temporomandibular(ATM) é uma doença rara e benigna caracterizada por numerosos corpos osteocartilagíneos aderidos e soltos dentro da articulação. O seu diagnóstico é difícil de efetuar devido aos
sintomas clínicos atípicos que apresenta, confundindo-se frequentemente com um desarranjo interno da articulação
temporomandibular. O diagnóstico de certeza é efectuado em fase adiantada, quando os corpos intra-articulares calcificados
são visíveis imagiologicamente. É apresentado um caso clínico de uma mulher com condromatose sinovial da ATM. O primeiro
diagnóstico é de Desarranjo Interno da articulação temporomandibular. Posteriormente, devido ao agravamento dos sintomas,
foram realizados exames complementares (Tomografia Computorizada e Ressonância Magnética Nuclear). Estes sugeriram
tratar-se de uma Condromatose Sinovial, sendo posteriormente confirmada por exame histológico após cirurgia.

Palavras-Chave: Articulação temporomandibular; Condromatose sinovial; Corpos soltos intra-articulares; Crepitação articular

Conclusão:
É uma patologia facilmente confundível com síndrome de dor/disfunção temporomandibular.
Existe progressão da doença e agravamento da sintomatologia mesmo com o uso de GORC.
O diagnóstico é normalmente efectuado numa fase mais adiantada da doença (calcificação dos corpos livres), sendo fundamental o recurso a exames complementares de diagnóstico (TC, RMN).

Francisco Morais Caldas

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