terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Alterações da saúde bucal em portadores de câncer da boca e orofaringe

Inflamação e traumatismos bucais são importantes nos portadores de câncer de boca.

Objetivo: Verificar a associação entre hábitos de higiene oral, doença periodontal e câncer da boca e orofaringe.

Casuística e Métodos: Estudo transversal e prospectivo, com a inclusão de 50 indivíduos com carcinoma espinocelular da boca e orofaringe, sem intervenção terapêutica, comparados com 50 indivíduos, pareados por idade e gênero, sem câncer. Foi aplicado um questionário de saúde bucal e realizado exame oral para avaliação de doença periodontal e condição dentária, utilizando o índice CPOD. A classificação de doença periodontal e CPOD seguiu o protocolo preconizado pela OMS.

Resultados: O exame periodontal e a obtenção do índice INTPC demonstram uma diferença entre os dois grupos, com evidências de doença avançada nos portadores de câncer de boca e orofaringe, demonstrada pela presença de bolsas periodontais acima de 6mm, em 76% dos casos avaliados enquanto no grupo controle, 10% dos pacientes apresentavam esse mesmo grau da doença. Não foram observadas diferenças significativas em relação ao índice CPOD e aos hábitos de higiene bucal.

Conclusão: Os resultados permitem concluir pela presença de associação de doença periodontal mais severa nos portadores de câncer sem relação com hábitos de higiene ou condição dentária.


Keywords: higiene oral; neoplasias da boca; índice cpo; índice periodontal

Alterações da saúde bucal em portadores de câncer da boca e orofaringe - Rev. Bras. Otorrinolaringol., July/Aug. 2008, vol.74, no.4, p.596-600

Copyright ® 2008: São Paulo Medical Conferences - Todos os direitos reservados sobre a resenha em português.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Fratura radicular transoperatória

Fratura radicular em siso. Isso é grave?
Olá a todos...

Meu nome é R., tenho 26 anos e já há algum tempo tenho tido problemas com os meus dentes siso. Quandoos sisos inferiores saíram totalmente, percebi que eles estavam "empurrando" todos os demais dentes da arcada inferior, provocando o "entortamento", principalmente, dos incisivos.
Diante desse quadro, procurei a dentista do quartel onde trabalho(sou militar) que, após imagens de radiografia, orientou a exodontia(extração) dos dois sisos inferiores e, porconseqüênciaa, dos dois sisos superiores.
Há duas semanas atrás realizei então a extração dos dois sisos do lado direito. Se não fosse a hemorragia que levou quase três dias para passar totalmente, eu diria que o procedimento não mudou em nada na minha rotina, pois não senti dor no pós-cirúrgico e me recuperei perfeitamente após 5 dias.
Hoje, foi o dia planejado para "terminar" definitivamente com o problema para, após isso, procurar o especialista para correção dos dentes incisivos inferiores através de aparelho ortodõntico. Fui até o consultório para realizar a extração dos dois sisos que faltavam(do lado esquerdo). Tudo transcorreu bem na extração do dente superior. Mas as coisas começaram a dar errado na extração do dente 38(inferior esquerdo), pois após quese uma hora, o dente foi extraído PARCIALMENTE. O dentista me disse que o dente 38 encontrava-se "anquilosado", vindo a ocorrer, durante a cirurgia, FRATURA RADICULAR, permanecendo o 1/3 apical da raiz dentro do alvéolo.
O mesmo suturou os locais de extração e disse que, caso eu sentisse dor algum tempo após a retirada dos pontos-marcada para daqui a uma semana- eu deveria procurar um CIRURGIÃO DENTISTA para a retirada da raiz do dente que permaneceu dentro do osso do maxilar.
Prescreveu: AMOXILINA 500mg - 8/8hs por 7 dias; DICLOFENACO DE SÓDIO 50mg - 8/8hs por 5 dias e; DIPIRONA SÓDICA 500mg - 6/6hs por 3 dias ou em caso de dor.

Estou escrevendo essa pergunta após aproximadamente 15 horas do procedimento cirúrgico acima supracitado. Não estou sentindo dor e, diferente da extração anterior, a hemorragia praticamente já não existe mais.
Mas em contra-partida estou extremamente preocupado com o problema ocorrido no dente 38, pois pesquisei alguma coisa na WEB e encontrei informações ou muito vagas ou de caráter extremamente técnico, o que dificulta a minha compreensão e tranquilidade sobre minha situação.
Gostaria de contar com a ajuda de vocês para sanar minhas dúvidas em relação ao ocorrido.

É muito grave?
É comum a complicação desse quadro?
É de difícil tratamento?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sintomas de aura são pouco investigados em pacientes portadores de alteração da articulação temporo-mandibular

Pesquisadores publicaram, recentemente, no Archives of Otolaryngology – Head and Neck Surgery, um estudo em que relataram a prevalência e as características demográficas de distúrbio da articulação têmporo-mandibular (DATM) em uma população de pacientes ambulatoriais, descrevendo a prevalência de sintomas de aura antigos e novos, descritos em uma amostra destes pacientes com disfunções na ATM.

Foi realizada uma avaliação retrospectiva dos prontuários dos pacientes para determinar o percentual e as características demográficas dos pacientes com DATM em ambulatório. Uma análise prospectiva foi realizada para estudar a prevalência auto-relatada de sintomas de aura novos e prévios em 78 pacientes portadores de DATM comparados a 78 indivíduos controle sem DATM. Este estudo foi conduzido em um consultório privado de otolaringologia na área rural do Arizona.

Dez por cento de todos os pacientes ambulatoriais otolaringológicos novos foram diagnosticados como portadores de DATM. Dos 78 pacientes, 27 (35%) relacionaram o ouvido como um dos locais de dor. A prevalência de cada um dos 8 sintomas de aura avaliados foi significativamente maior em pacientes com TMD comparados a indivíduos controle (P < 0,001). Uma sensação quente e/ou fluida no ouvido e uma sensação de algodão apertado no ouvido foram os sintomas mais indicativos de DATM porque elas apresentaram as razões de risco relativo mais elevadas em pacientes com DATM . Sintomas de aura com sensibilidade a barulhos altos e sensibilidade a ar frio/vento também foram relevantes e foram aproximadamente cinco vezes mais freqüentes em pacientes portadores de TMD que em indivíduos controle.

Portanto, os pesquisadores concluíram que pacientes com DATM são freqüentes em consultórios de otolaringologia. Há sintomas de aura previamente não investigados que ocorrem muito mais freqüentemente em pacientes com DATM que em pacientes não portadores de DATM.

Uma resenha de Temporomandibular disorder and new aural symptoms - Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2008;134(4):389-393
Copyright ® 2008: São Paulo Medical Conferences - Todos os direitos reservados sobre a resenha em português.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Fatores desencadeantes de enxaqueca

Introdução: A enxaqueca é uma doença neurológica crônica que apresenta diversos desencadeantes como fatores alimentares, hormonais e ambientais.

Objetivo: Analisar os fatores desencadeantes em uma amostra de pacientes com enxaqueca.

Método: Duzentos pacientes com diagnóstico de enxaqueca foram questionados sobre fatores que pudessem desencadear suas crises.

Resultados: 83,5% apresentaram algum fator alimentar, jejum foi o fator mais freqüente, seguido de álcool e chocolate. Dos fatores hormonais, o período pré-menstrual foi o mais freqüente. Atividade física causou enxaquecas em 13%, atividade sexual em 2,5%, estresse em 64% e 81% relataram o sono como fator desencadeante. Em relação aos fatores ambientais, odores foram desencadeantes em 36,5%.

Conclusão: Os fatores desencadeantes são freqüentes em enxaqueca e a sua detecção deve ser pormenorizada para que se reduza a freqüência de crises e melhore a qualidade de vida do paciente.


Keywords : enxaqueca; fatores desencadeantes

Fatores desencadeantes de enxaqueca - Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 2008, v. 66, n. 3a, pp. 494-499

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Dor de cabeça x dor no pescoço x dor na ATM

De modo superficial:

A cervicalgia e a dor na ATM estão relacionadas?
Não. São cadeias musculares diferentes. Pode até haver irradiação da dor facial para o pescoço.

A cefaléia e a dor na ATM estão relacionadas?
Sim. Certas classificações enquadram a dor na ATM como uma cefaléia secundária, ou seja, ligada a algum fator, no caso a articulação.

Classificação:

1) MIGRÂNEA ou ENXAQUECA
2) CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL
3) CEFALÉIA EM SALVAS
4) OUTRAS CEFALÉIAS PRIMÁRIAS
5) CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS

Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaléia
http://www.sbce.med.br/dor_cabeca/tipos_dor_cabeca.asp#salvas

domingo, 30 de novembro de 2008

Medicina Oral - S. R. Prabhu


Este livro segue as matérias dos programas curriculares mininstrados na Universidades de todo o mundo. Aborda as doenças oro-faciais tratadas essencialmente por métodos não invasivos.
Inclui textos sobre halitose, xerostomia, dor oro-facial, alterações temporo-mandibulares e doenças não neoplásicas das glândulas salivares.

Guanabara Koogan - 1ª Edição 2007

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Bruxismo

Segundo Aurélio:
"Bruxismo: ação de ranger os dentes durante o sono".
Não posso discordar, mas apenas acrescentar que pode ser durante a vigília, ou seja, acordado.
Para dirimir dúvidas, o tratamento inicial básico para atacar o bruxismo, na nossa opinião é: analgesia e radiografia panorâmica.
Esse é nosso primeiro passo.

Depois dele, cada caso é um caso.

Não é possível responder e-mails de pacientes. É preciso examinar pessoalmente a pessoa. Não existe consulta pela internet. Primeiro, porque não funciona, depois porque é uma farsa - isso não existe.

Certo?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Analgesia preventiva

A incidência da dor após procedimentos cirúrgicos de maior vulto pode retardar a reabilitação do organismo, dada a imobilidade que provoca, suscetibilizando os pacientes, principalmente os idosos, a várias complicações pós-operatórias, como a pneumonia e outras infecções, a trombose (formação de coágulos, ou trombos devido à estagnação do sangue no interior dos vasos sanguíneos), a embolia pulmonar (descolamento do trombo da parede do vaso sanguíneo, circulando no sangue até atingir os pulmões, bloqueando a oxigenação do sangue), a insuficiência respiratória e até mesmo a morte. A trombose resulta, na maioria das vezes, da imobilização do paciente durante as internações, ou após cirurgias mais complexas. Sem os movimentos, a circulação se torna mais difícil e as chances de formação de trombos aumenta.

Com a evolução do conhecimento médico sobre a dor, sabe-se hoje que sensações dolorosas intensas sensibilizam o sistema nervoso, fazendo com que o indivíduo sofra dores maiores posteriormente. Assim, durante uma cirurgia, se o paciente perceber uma sensação dolorosa, mesmo estando sedado e inconsciente pela utilização de anestesia geral, ocorrerá a sensibilização do seu sistema nervoso central, o que o tornará mais propenso a desenvolver dores mais intensas mesmo após a cicatrização e recuperação da cirurgia.

Prevenção e tratamento da dor após cirurgia

As pesquisas que vêm sendo desenvolvidas sobre o tratamento da dor crônica têm revelado que a prevenção da sensação dolorosa durante a cirurgia é um passo importante para evitar a ocorrência de dores fortes pós-operatórias. Tal medida é chamada “analgesia (alívio da dor) preventiva” e vem apresentando tendência de utilização crescente.

A analgesia preventiva é realizada com a utilização criteriosa de anestésicos locais para abolir a sensação dolorosa na área a ser operada pelo cirurgião, juntamente com o emprego da anestesia geral, e mantendo-se ainda a utilização de analgésicos após a cirurgia. Os anestésicos locais podem ser aplicados diretamente na área a ser operada (anestesia local), ou aplicados pelas técnicas de bloqueio de nervos, anestesia peridural e raquianestesia, dependendo da cirurgia realizada. O importante é garantir a analgesia antes, durante e após a cirurgia para se evitar a sensibilização do sistema nervoso.

Após a operação os métodos para alívio da dor pós-operatória podem contar com injeções intramusculares e intravenosas, analgésicos para serem ingeridos por via oral, e cremes anestésicos para serem aplicados localmente na ferida operatória. Geralmente o paciente recebe alta do hospital com receita para o uso oral de comprimidos analgésicos e antiinflamatórios, pois são de utilização mais fácil, o que não requer técnicas específicas de emprego.

Alguns experts acreditam que o emprego adequado das técnicas de analgesia preventiva, respeitando as particularidades de cirurgias específicas, pode acelerar a recuperação do paciente, prevenir a ocorrência de complicações pós-operatórias e diminuir a ocorrência e a intensidade da dor após a cirurgia, mesmo após a alta hospitalar.

Copyright Bibliomed, Inc


Opinião: essa era a idéia da Pfizer ao lançar o Bextra 40 mg IM. Nunca testei, mas um amigo médico ortopedista é fã desta técnica de analgesia preventiva.
Quem se interessar, tenho um texto sobre o tema. Pesquisadores chilenos se aprofundaram na técnica.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Limitação dos movimentos?

Outro sinal que acompanha os sintomas das dores na ATM é a limitação dos movimentos mandibulares.
Normalmente, a mandíbula é capaz de realizar os movimentos de protrusão, retrusão, lateralidade, abertura e fechamento. Há conflitos sobre a natureza ou sobre quais os músculos mastigatórios seriam realmente os responsáveis por cada um desses movimentos.
Então, no exame clínico do paciente, pedimos para que ele tente executar os movimentos de abrir e fechar a boca. Em seguida, os movimentos para os lados esquerdo e direito. Por último, a protrusão - que é movimentar o queixo para a frente.
Observamos que alguns deles podem sequer ser realizados ou talvez até realizados, mas grande com dificuldade.
Portanto, aos o paciente que sofre das patologias da ATM, não fiquem assustados, isso tudo é bastante comum.

Curso em São Paulo

Para os meus colegas em Santa Catarina.
Se fosse para escolher algum curso de aperfeiçoamento sobre o tema, sem dúvida seria este:

Disfunção Temporo-mandibular e Dor Orofacial.
Coordenador: Prof. Dr. João Gualberto de Cerqueira Luz


São dois módulos, com duração de quatro meses cada um deles. O curso é ministrado na Fundecto, na Cidade Universitária.

Para informações o telefone é 3091-7887

domingo, 23 de novembro de 2008

Consulta de retorno e a importância da observação clínica da ATM

É um problema de indisciplina do paciente.
É bastante comum esquecermos da consulta de retorno porque a dor simplesmente passou com a medicação.
Saibam que é de extrema importância em todas as especialidades da saúde. Além disso, é uma excelente forma para o profissional aprender - ter certeza de que está no caminho certo.
No nosso caso, a observação clínica da ATM é essencial para determinarmos a duração do tratamento. Por exemplo, o tratamento incial pode ser apenas analgesia, mas pode continuar por mais dois anos com a correção ortodôntica.

Dúvida de paciente: zona norte de São Paulo

"Olá tenho 24 anos moro aqui em São Paulo próximo a Serra da Cantareira (região norte), já fiz radiografia panorâmica faz uns dois anos, minha arcada inferior não encaixa com a superior de jeito nenhum e as vezes sinto dor nas laterais da testa e também sinto como um cansaço no rosto.

Renata"


Oi, Renata. Estamos à sua disposição.
De qualquer forma, posso indicar também um colega dentista na zona norte.

Dr. Cláudio Akira Yamaguchi
Especialista em prótese dentária
Av. Guapira, 1823 sala 2
2987-6675

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Blog da Endodontia

Este blog é destinado a “conversas” sobre as coisas da Endodontia. Nele você pode fazer as suas perguntas e/ou colocações. Assim que tivermos condições responderemos.

Para postar comentários na página você deve ser um usuário cadastrado. Clique em Cadastrar e veja como é fácil e rápido fazer o seu cadastro.

Leia as normas de participação.

Sejam bem vindos !!

Prof. Ronaldo Araújo Souza



http://endodontiaclinica.odo.br/blog/

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mascar chicletes é nocivo para a ATM?

Não necessariamente.
O que costuma acontecer é o seguinte: pessoas que mascam chicletes com freqüência pensam que a relação com a dor aguda na ATM é direta.
O que pode ocorrer é um agravamento do quadro doloroso quando a pessoa já está com mialgia nos músculos mastigatórios.
Por outro lado, quando o paciente está em tratamento, os chicletes podem até mesmo ajudar a recuperar a força nos músculos.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Convênio Omint

"Boa tarde
Meu nome é Beatriz. Sofro dores no rosto e acho que estão relacionadas com a ATM.
Vocês atendem o Omint???
Obrigado"


Não atendemos em nossa clínica a Omint.
De qualquer forma, posso indicar um amigo que o atende.
E parece que a Omint tem uma clínica própria aqui em São Paulo.

O nome dele é Dr. André Coga. Não sei se ele trata de disfunções de ATM, mas convém ligar e peguntar.
Certo?

Norfloxacino em Odontologia?

Não. Não há indicação, pois a grande maioria das bactérias da flora oral são anaeróbias. No caso, o norfloxacino ataca somente as aeróbias:

FLOXACIN® tem amplo espectro de atividade antibacteriana contra patógenos aeróbios Gram-positivos e Gram-negativos. O átomo de flúor na posição 6 proporciona maior potência contra organismos Gram-negativos e o núcleo piperazínico na posição 7 é responsável pela atividade antipseudomonas.

Por isso, o paciente que está tomando Floxacin para um abscesso periodontal não relata melhora após quase uma semana.
São indicados os antibióticos da família das penicilinas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Montanhismo no Brasil - Pedra da Mina


Meu hobby.
Nem sempre a gente chega lá. Por causa da neblina, não alcançamos o cume da Pedra da Mina desta vez.

Visite também: Rebel Lands - Mountain & Life

http://therebellands.blogspot.com/

Parabéns

Parabéns ao meu amigo Leandro Hanna pela sua aprovação no mestrado em Cirurgia na USP.
Valeu, Turcão!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Prevalência das alterações da mucosa bucal em pacientes diabéticos: estudo preliminar

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi o de verificar a prevalência das lesões superficiais da mucosa da cavidade bucal em pacientes diabéticos.

Métodos: A amostra foi constituída de 30 pacientes. Para a obtenção dos resultados foram realizados exames clínicos criteriosos e exames complementares quando necessário.

Resultados: Dos 30 indivíduos, 9 (30%) eram do sexo masculino e 21 (70%), do sexo feminino. Dos pacientes estudados, 40% tinham idade até 60 anos e 60% possuíam idade superior. Foram diagnosticados 13 diferentes tipos de alterações da mucosa em diversas regiões, sendo a varicosidade lingual (36,6%) e a candidíase (27,02%) as mais prevalentes. Tais alterações podem estar relacionadas ao fato de serem achados semiológicos comuns em pacientes senis e também ao uso prolongado de próteses. A xerostomia foi diagnosticada em apenas 1 (3,33%) paciente divergindo da maioria dos estudos observados na literatura.

Conclusão: A maioria dos pacientes diabéticos apresentou pelo menos um tipo de lesão da mucosa bucal.


Keywords : candidíase; complicações do diabetes; diabetes mellitus; doenças da boca; variz lingual

Prevalência das alterações da mucosa bucal em pacientes diabéticos: estudo preliminar - Rev. Bras. Otorrinolaringol., May/June 2008, vol.74, no.3, p.423-428

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Dor crônica na ATM?

A maioria das dores na ATM são crônicas?
Não vejo assim.
Acho que a causa da "dor ser crônica", muita vez, é a demora na procura de um tratamento. Cada um tem seu motivo para fugir - medo, custo, inércia.
Além da demora, há a outra ponta: quando o profissional não consegue dar um diagnóstico ou oferecer o tratamento adequado. Isso também torna "crônica" a dor.
É muito chato ouvir que o colega dentista fica enrolando - na opinião do paciente, é claro.
Compreenderam?

Dor na ATM - Google Groups

Grupos do Google
Participe do grupo Dor na ATM
E-mail:
Visitar este grupo