sábado, 11 de outubro de 2008

Dor pós-operatória na cirurgia do terceiro molar

A pedido de meu amigo Dr. Rodrigo Bontempi, repito a longa discussão que tivemos, desde a década de 90, na USP:

Amigos, esse é um assunto que nunca se esgota.

Eu pessoalmente me interesso muito pelas dores pós-operatórias e sempre tento algo para ter uma analgesia verdadeira e completa.

Consigo um bom resultado com a seguinte associação: maleato de flupirtina 100 mg e diclofenaco sódico 50 mg. Com uma dose a cada oito horas, com o paciente tomando ambos os fármacos juntos.

Também é satisfatória a associação do cetoprofeno 50 mg no lugar do diclofenaco. Nesses casos, associamos um analgésico de ação central com um antiinflamatório. Talvez seja o diferencial.

Em 48 horas, geralmente, o paciente já não precisa mais de ambos. Como opção, pode-se continuar com apenas um deles enquanto é necessário. A flupirtina ou o diclofenaco - que é mais barato - por isso uma tendência maior.

Não minha opinião e experiência, o uso de cloridrato de tramadol é caro e necessita de doses maiores que 300 mg diários para se chegar a um controle razoável. Não julgo ser a melhor opção.

A codeína associada com o paracetamol, 30 mg e 500 mg respectivamente, é eficaz quando com um comprimido a cada quatro ou seis horas. Meus pacientes aceitam muito bem também.

Estou aberto a mais opiniões de todos.
Satisfeito agora??? Pode opor sua defesa!

ah ah ah ah ah


André

Reumatismo na ATM

Ontem ouvi um termo que há tempos não escutava: "reumatismo na ATM". O paciente queria dizer que sofria de dor na ATM.
Realmente, é um termo popular para dizer que estamos com dor nas articulações.
Segundo o Dicionário Aurélio, significa "designação imprecisa, comum a várias afecções acompanhadas, entre outras manifestações, de dores nos músculos, nas articulações e nos tendões".
Também vou começar a usar o termo. Para mim, era termo esquecido e antigo, mas parece que não.
André

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mais sobre clareamento dental

Clareamento Caseiro:

Esse tratamento foi inicialmente proposto em 1960 nos EUA. Consiste, basicamente, na auto-aplicação por parte do paciente de um gel a base de peróxido de carbamida, através de uma moldeira plástica (placa), sempre sob a orientação e acompanhamento de um dentista.

O produto usado no clareamento caseiro é um gel de peróxido de carbamida. Existem inúmeras marcas disponíveis no mercado, algumas até vendidas em farmácias, supermercados e televisão, o que nós, cirurgiões dentistas, não aprovamos definitivamente. As diferenças básicas entre elas estão calcadas, especialmente, na concentração do peróxido, viscosidade e na presença de carbopol.

Dúvidas comuns:

Meus dentes podem ser clareados?

Sim. Qualquer pessoa pode ter seus dentes clareados desde que estejam íntegros, sem muitas restaurações.

Como funciona o clareamento dental?

As moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, "quebra" as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.

Como posso clarear meus dentes?

Os dentes podem ser clareados através de géis ou pastas oxidantes (liberadores de oxigênio) de duas maneiras:
1. No consultório: o dentista isola os dentes (com um lençol de borracha ou um gel especial) para proteger a gengiva , aplica um agente oxidante forte que é ativado pela Luz Laser.
2. Em casa (doméstico): o paciente, sob a orientação do dentista, leva um gel oxidante fraco, para usar diariamente em casa.

Posso fazer sozinho ou preciso ir ao dentista?
Não se recomenda clarear os dentes sem orientação profissional.

O dente clareado fica enfraquecido?
Não. A estrutura dental não é afetada.

O clareamento altera as restaurações já existentes?

Não. Mas o paciente precisa saber que talvez tenha de trocar ou retocar as restaurações antigas: uma vez que as restaurações não sofrem ação dos clareadores, parecerão mais escuras frente aos dentes clareados, causando desarmonia estética.

Posso fazer clareamento em qualquer idade?

Sim. Não há contra-indicação específica quanto à idade. A partir dos 10 anos, é aceitável.

O dente clareado pode escurecer novamente?
Sim. Mas nunca como era antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manutenção, que é feita em 2 ou 3 noites.

Quais as contra-indicações do clareamento doméstico?
Por precaução, deve-se evitar o tratamento em gestantes e lactantes.

Yahoo! Beleza e Saúde

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Anvisa suspende venda de Prexige e Arcoxia

SÃO PAULO - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou o registro no País de dois antiinflamatórios, o Prexige de 400 mg (Lumiracoxibe), do laboratório Norvatis, e o medicamento Arcoxia de 120 mg (Etocorixibe), da Merck Sharp e Dohme. A suspensão do registro faz parte de um processo de reavaliação dos antiinflamatórios não esteróides inibidores da ciclooxigenase (Cox-2). A Anvisa considera que os medicamentos não superam a relação risco-benefício no tratamento de doenças.
O antiinflamatório Prexige era indicado para o tratamento de osteoriartrite, dor aguda e cólica menstrual, e o Arcoxia para o tratamento de reumatismo, gota, artrite, dor articular e pós-operatórios. A orientação da Anvisa para os pacientes que fazem uso desses medicamentos é que procurem o médico para fazer a substituição do remédio.
A Anvisa determina ainda a reclassificação de toda a classe de inibidores de Cox-2. As bulas dos remédios Arcoxia de 60mg e 90mg passarão por adequações para que sejam incluídas advertências de segurança. O medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também terá restrições nas bulas relativas ao tempo de tratamento e à utilização durante a gravidez e o período de amamentação. O Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, terá seu uso restrito aos ambientes hospitalares.
A partir de agora, esses antiinflamatórios só poderão ser vendidos com retenção da receita médica pelo estabelecimento farmacêutico. As determinações serão publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira.

Outro lado

Em 2007, a agência regulatória de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos - a FDA ( Food and Drug Administration) - emitiu uma carta de desaprovação do medicamento Arcoxia.
Em nota, a Novartis comunicou que já tinha reembolsado o valor das unidades devolvidas, desde a decisão da Anvisa de suspender temporariamente o uso e comercialização do Prexige, no final de agosto. As eventuais unidades que ainda não tenham sido devolvidas serão recolhidas e reembolsadas. A empresa disponibiliza o telefone 0800 888 3003 para prestar todos os esclarecimentos sobre o assunto.
A Merck Sharp & Dohme lamenta a decisão da Anvisa de interrupção da comercialização do Arcoxia de 120 mg. A empresa afirma que a medida não reflete estudos que comprovam o perfil favorável de risco-benefício do medicamento.

Estado de São Paulo

Anvisa suspende venda de Prexige e Arcoxia

ÃO PAULO - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou o registro no País de dois antiinflamatórios, o Prexige de 400 mg (Lumiracoxibe), do laboratório Norvatis, e o medicamento Arcoxia de 120 mg (Etocorixibe), da Merck Sharp e Dohme. A suspensão do registro faz parte de um processo de reavaliação dos antiinflamatórios não esteróides inibidores da ciclooxigenase (Cox-2). A Anvisa considera que os medicamentos não superam a relação risco-benefício no tratamento de doenças.
O antiinflamatório Prexige era indicado para o tratamento de osteoriartrite, dor aguda e cólica menstrual, e o Arcoxia para o tratamento de reumatismo, gota, artrite, dor articular e pós-operatórios. A orientação da Anvisa para os pacientes que fazem uso desses medicamentos é que procurem o médico para fazer a substituição do remédio.
A Anvisa determina ainda a reclassificação de toda a classe de inibidores de Cox-2. As bulas dos remédios Arcoxia de 60mg e 90mg passarão por adequações para que sejam incluídas advertências de segurança. O medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também terá restrições nas bulas relativas ao tempo de tratamento e à utilização durante a gravidez e o período de amamentação. O Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, terá seu uso restrito aos ambientes hospitalares.
A partir de agora, esses antiinflamatórios só poderão ser vendidos com retenção da receita médica pelo estabelecimento farmacêutico. As determinações serão publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira.

Outro lado

Em 2007, a agência regulatória de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos - a FDA ( Food and Drug Administration) - emitiu uma carta de desaprovação do medicamento Arcoxia.
Em nota, a Novartis comunicou que já tinha reembolsado o valor das unidades devolvidas, desde a decisão da Anvisa de suspender temporariamente o uso e comercialização do Prexige, no final de agosto. As eventuais unidades que ainda não tenham sido devolvidas serão recolhidas e reembolsadas. A empresa disponibiliza o telefone 0800 888 3003 para prestar todos os esclarecimentos sobre o assunto.
A Merck Sharp & Dohme lamenta a decisão da Anvisa de interrupção da comercialização do Arcoxia de 120 mg. A empresa afirma que a medida não reflete estudos que comprovam o perfil favorável de risco-benefício do medicamento.

Estado de São Paulo

sábado, 4 de outubro de 2008

Dor na ATM: antiinflamatório Arcoxia

Sobre a polêmica em torno do Arcoxia 120 mg:

Prezado(a) Dr.(a) André,

A Merck Sharp & Dohme informa que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a permanência do antiinflamatório ARCOXIA (etoricoxibe) nas apresentações de 90 mg e 60 mg no mercado brasileiro com adequação em bula referente a aspectos relacionados à pressão arterial e cardiovasculares. Por determinação da Agência, também comunicamos o cancelamento de registro da apresentação de ARCOXIA 120 mg no Brasil.

Acreditamos que a apresentação de 120mg é uma importante opção terapêutica para os pacientes nos países em que o medicamento está aprovado. Em carta publicada em nosso site, apresentamos nosso posicionamento e medidas que tomaremos em relação às decisões da ANVISA. Convidamos você a lê-la e nos colocamos à sua disposição para esclarecer quaisquer questionamentos.



Atenciosamente,

Merck Sharp & Dohme

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Dor na ATM: Condromatose Sinovial – Um Caso Clínico.

Encontrei um caso clínico bem interessante, feito em Portugal. Quem tiver interesse, pode me escrever que eu lhe mando no e-mail.

Resumo: A Condromatose Sinovial da articulação temporomandibular(ATM) é uma doença rara e benigna caracterizada por numerosos corpos osteocartilagíneos aderidos e soltos dentro da articulação. O seu diagnóstico é difícil de efetuar devido aos
sintomas clínicos atípicos que apresenta, confundindo-se frequentemente com um desarranjo interno da articulação
temporomandibular. O diagnóstico de certeza é efectuado em fase adiantada, quando os corpos intra-articulares calcificados
são visíveis imagiologicamente. É apresentado um caso clínico de uma mulher com condromatose sinovial da ATM. O primeiro
diagnóstico é de Desarranjo Interno da articulação temporomandibular. Posteriormente, devido ao agravamento dos sintomas,
foram realizados exames complementares (Tomografia Computorizada e Ressonância Magnética Nuclear). Estes sugeriram
tratar-se de uma Condromatose Sinovial, sendo posteriormente confirmada por exame histológico após cirurgia.

Palavras-Chave: Articulação temporomandibular; Condromatose sinovial; Corpos soltos intra-articulares; Crepitação articular

Conclusão:
É uma patologia facilmente confundível com síndrome de dor/disfunção temporomandibular.
Existe progressão da doença e agravamento da sintomatologia mesmo com o uso de GORC.
O diagnóstico é normalmente efectuado numa fase mais adiantada da doença (calcificação dos corpos livres), sendo fundamental o recurso a exames complementares de diagnóstico (TC, RMN).

Francisco Morais Caldas

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Craneum unidade Ibirapuera

Indicamos os serviços radiológicos da Craneum:



Avenida República do Libano, 2139

Reservas de Horários ou Informações: 011 4127 8757

Tel. da Unidade: 011 5054 0330

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Contração repetida dos masséteres

Reparem nas pessoas tensas a "tique" na região dos masséteres.
É bem mais comum do que se pensa. Depois que se treina a observação, começamos a observar nas mais diversas situações.
Atualmente, estou "estudando" um rapaz que faz isso o dia todo. Não sei como ele suporta criar uma carga mastigatória por tanto tempo.
Curioso, que ele não se queixa de dor durante o dia ou noite.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Seria a dor emocional mais expressiva que a dor física? Psicólogos americanos afirmam que sim

Psicólogos americanos que estudam a “memória da dor”, ou seja, a impressão que uma experiência dolorosa causa nas pessoas, realizaram um teste mental de alta dificuldade nos pacientes participantes da pesquisa após estimulá-los a recordar dores físicas e emocionais. Os resultados sugeriram que as lembranças de dores emocionais eram mais vivas do que as lembranças de dores físicas, já que os participantes, quando se recordavam de dores emocionais, saíam-se pior nos testes.
De acordo com o artigo publicado na revista Psychological Science, a razão pela qual isso acontece parece estar relacionada à evolução do córtex cerebral que processa os pensamentos complexos, a percepção e a linguagem. Esta área cerebral está associada à capacidade do ser humano de se adaptar psicologicamente no grupo ou cultura em que vive, respondendo à dor causada por interações sociais.
Outro psicólogo infantil, o Dr. Michael Hughesman, afirma que é possível que a dor emocional seja processada em uma área cerebral diferente daquela que processa a dor física e talvez esse seja a razão da diferença na duração dos dois tipos de dor. Além disso, afirma ainda que o dano emocional é mais complexo porque há temor e ansiedade, sendo relacionado às chamadas dores psicogênicas. Já no dano físico existe a presença da ferida. Vamos imaginar o que acontece conosco: você se lembra melhor da dor de uma situação emocional desagradável que tenha ocorrido no último ano ou de uma martelada no dedo ou um corte também ocorrido no último ano?


Fabíola Leslie Antunes Cardoso Mestriner

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Estomatite aftóide recorrente

O papel da imunofluorescência direta na fisiopatologia e no diagnóstico diferencial da estomatite aftóide recorrente


A estomatite aftóide recorrente é doença caracterizada por aparecimento periódico de aftas na mucosa oral, cuja etiologia e fisiopatologia não estão bem explicadas. Estudos recentes com imunofluorescência direta mostram resultados controversos. Alguns revelam que o distúrbio básico está relacionado à imunidade humoral, enquanto outros apontam alterações da imunidade celular. Formas atípicas de estomatite aftóide podem fazer diagnóstico diferencial com doenças vésico-bolhosas como pênfigo vulgar.

Objetivo: Verificar a presença de imunecomplexos na mucosa de pacientes com estomatite aftóide e utilidade do método no diagnóstico diferencial com dermatopatias bolhosas.

Casuística e Método: 23 pacientes portadores de estomatite aftóide, de modo prospectivo, foram incluídos no estudo. Todos foram submetidos à biópsia de mucosa sob anestesia local para retirada de dois fragmentos. Um deles foi enviado para exame histológico e, outro, para ser realizada a imunofluorescência direta.

Resultados: As 23 amostras no exame histológico revelaram processo inflamatório inespecífico ulcerado. As amostras enviadas para imunofluorescência resultaram negativas e apenas uma revelou presença de complemento em membrana basal.

Conclusão: Baseado em nossos resultados, concluímos que pacientes portadores de EAR não apresentam depósitos de imunecomplexos na mucosa da cavidade bucal e a imunofluorescência é útil no diagnóstico diferencial entre a doença e dermatopatias bolhosas.

Keywords : aftas; dermatopatias bolhosas; microscopia de fluorescência; pênfigo vulgar

O papel da imunofluorescência direta na fisiopatologia e no diagnóstico diferencial da estomatite aftóide recorrente - Rev. Bras. Otorrinolaringol., May/June 2008, vol.74, no.3, p.331-336

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Xylocaína tópica

Ontem, vi outro hábito horrível.
Um rapaz sofria de dor dental, em um molar. Ele comprou uma bisnaga de Xylocaína tópica 5 % e passava na gengiva, mucosa e depositava sobre a cavidade do um molar.
Isso é um absurdo, pois ele não sabe que a lidocaína é rapidamente absorvida por mucosa. Um pouco dela, nada faz.
Acontece que ficar aplicando, o dia todo, com intenção de aliviar a dor é extremamente perigoso, já que a concentração no produto não é pequena. Há certo risco de superdose e efeitos adversos.
Além, o que ele estava fazendo com um produto de uso profissional? Isso não é feito para ser vendido por aí.
Típico hábito de automedicação dos brasileiros.

Alginac 1000

Obrigado ao Rodrigo, do Laboratório Merck, pelas amostras do Alginac 1000.
O diclofenaco é básico no tratamento da dor na ATM. Sempre gostei dele.

André

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Colega em Santo André

Dra. Danila Raquel Kochenborger
Cirurgiã-dentista
Clínica Geral, Ortopedia facial e Cirurgia bucal

R. Cel. Fernando Prestes, 995
11 4992-5567
Santo André - SP

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sensodyne Pró-Esmalte II

Tenho usado o creme dental e realmente parece ser um ótimo produto.
O gosto é mais agradável - lembra um pouco o gosto do Mentex. Tem boa viscosidade.

Aprovado.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Paralisia Facial

O que é?


A paralisia facial é o acometimento total ou parcial dos músculos de um lado da face (hemiface). Este tipo de paralisia tem causas, características, formas de aparecimento e tempo de recuperação completamente diferentes.

Geralmente unilateral, a paralisia facial é uma ausência ou uma diminuição importante dos movimentos faciais, causada por uma lesão do nervo facial, que é o nervo do corpo mais freqüentemente paralisado.


Quais são as causas?


Algumas das causas da paralisia facial são:

Trauma - acidentes, batidas no lado da cabeça ou face.

Tumores - tanto benigno (neuroma acústico) quanto maligno (tumor cerebral)

Congênito - presente ao nascimento

Infeccioso - Paralisia de Bell, Síndrome de Ramsay Hunt (Herpes Zoster)


Quais são os sintomas?


Alguns dos sintomas iniciais podem incluir:

Sensação de dormência ou fraqueza;

Sensação de pressão ou inchaço do lado afetado;

Mudanças no paladar;

Intolerância a barulhos;

Olho ressecado ou lágrimas em excesso;

Dor ao redor ou no próprio ouvido;

Dificuldades para mastigar;

Dores de cabeça;

Vertigem.


Como diagnosticar?


Alguns testes podem ser utilizados para auxiliar o diagnóstico e o tratamento do paciente. Esses testes podem incluir:

Eletroneurografia (ENOG);

Audiometria;

Tomografia computadorizada;

Ressonância magnética com contraste;

Exames de sangue para verificar se a causa está ligada a varicela zoster ou herpes simples.


Como tratar?


Os cuidados prestados à pessoa acometida pela paralisia facial são oferecidos por meio de diferentes formas de tratamento:


Clínico: Avaliação médica, exames e medicamentos.


Cirúrgico: (Intervenção cirúrgica) quando necessário será indicada pelo médico.

Terapia miofacial: A reeducação das faces paralisadas é importante em todas as etapas da paralisia facial. Nos casos pós-cirúrgicos, como a descompressão do nervo, retirada de tumores, etc, a terapia miofacial deve começar o mais precocemente possível, depois do paciente ter tido alta do médico cirurgião.

A terapia miofacial prepara os músculos, não deixando que aconteça a atrofia muscular, estimula a vascularização periférica que ajuda nas trocas de nutrientes e orienta, por meio de exercícios, a recuperação dos movimentos da face.

A reabilitação é lenta e minunciosa, em função das patologias e dos testes musculares. Por isso, não tenha pressa em se recuperar. O importante é que a reabilitação seja feita adequadamente, com paciência, perseverança e atenção.


Ana Lívia Siller - Fonoaudióloga

Novo protocolo para a prevenção da endocardite bacteriana


Não vi grande diferença, mas aqui está.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Glossite?

Olá André,
Encontrei seu nome em um site de especialistas em estomatologia, e por isso entrei em contato com você.
Estou com sintomas de glossite há 07 meses,mas não fiz biopsia para diagnóstico concreto, mas desde então, os sintomas não desaparecem.
Gostaria de saber se existe tratamento para glossite, pois moro no Espírito Santo e aqui esta especialidade é muito precária.
Aguardo informações.
Obrigada.
V.

Certo.
Mas me diga umas coisas: sua língua está bastante vermelha? Há alteração na sensibilidade ou no paladar?
Dr. André

Olá Dr. André, bom dia,

Agradeço por ter respondido o e-mail.
Minha lingua está vermelha sim,as manchas migram de lugar,e tem aparecido fissuras muito pequenas que incomodam e aumentam a sensibilidade.O paladar não está afetado.
Mas como eu já disse, onde moro não existe intervenção para este caso, pois já consultei com alguns médicos e dentistas,sem esperança de tratamento.
Se fosse o caso, eu iria até São Paulo para cuidar disto.
Agradeço atenção.
V.

sábado, 13 de setembro de 2008

Centrinho de Bauru

Funcionários e pacientes do Centrinho festejam 33 anos da Profis

Sábado, 13 de Setembro de 2008 às 11h02

No aniversário de 33 anos da Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio Palatal (Profis) rolou o maior burburinho na Vila Universitária do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (USP), de Bauru, conhecido como Centrinho. Mais de cem pessoas, entre funcionários e pacientes, participaram da festa aberta pelo coral do Núcleo Integrado de Reabilitação e Habilitação (Nirh), especializado no atendimento a crianças e adolescentes com surdez profunda. Integrantes do grupo abriram as comemorações e interpretaram canções – Oração de São Francisco e Parabéns a você – em Libras (Língua Brasileira de Sinais). “Nossa intenção é divulgar o trabalho da entidade e sua estrutura para que outras pessoas possam ser beneficiadas”, comentou a assistente social Lívia Ribeiro.

A Profis é uma entidade filantrópica de apoio ao Centrinho, que se destaca pelos serviços oferecidos aos pacientes e acompanhantes vindos de outros países, Estados e cidades distantes de Bauru. Criada em 1975, por iniciativa de profissionais do hospital, oferece assistência social, alojamento, alimentação, remédios, sala de descanso, berçário e guarda-volumes, além de conceder benefícios que facilitam a vida dos pacientes em Bauru, e informações sobre transporte (ônibus, avião), hotéis e pensões. Aos que comprovarem carência, a Profis dispõe (sem custos) de hospedagem, medicamentos e alimentação. Motoristas de ambulâncias e carros oficiais que transportam enfermos a Bauru têm alojamento grátis.

Da Agência Imprensa Oficial

Sensodyne Pró-Esmalte

A Sensodyne sempre foi um ótimo produto. A GSK lançou a Sensodyne Pró-Esmalte.

Há um teste sobre erosão ácida no site do fabricante:

http://proesmalte.com/pt/acid-test.aspx

Escrito em português europeu:

Causas

Muitas das comidas e bebidas que integram a dieta moderna, incluindo sumos de fruta, vinagre balsâmico, vinho e muitas frutas contêm ácidos que amolecem o esmalte dentário e podem conduzir a uma condição chamada erosão ácida.

Isto acontece quando a superfície do dente é exposta a ácidos oriundos de comidas e bebidas. Neste ponto, a camada dura de esmalte amolece temporariamente.

Com o passar do tempo, este amolecimento pelos ácidos pode causar um desgaste significativo, particularmente, quando combinado com a abrasão pela escovagem dentária.

Sinais

Enquanto os profissionais de Saúde Oral estão conscientes deste assunto, a maioria das pessoas nunca ouviu falar sobre erosão ácida ou sabe que pode sofrer desta condição. Na maior parte dos casos, os doentes não procuram ajuda do seu dentista até este problema atingir um estado avançado.

A crescente longevidade da dentição, combinada com a dieta moderna, leva a que os efeitos do desgaste (incluindo os provocados pela erosão) sejam mais comuns e evidentes. Quase todas as pessoas com dentes naturais estão sujeitas a desenvolver alguns sinais de erosão ácida.

Os efeitos são irreversíveis e, se se tornarem graves, implicarão tratamentos dentários para restaurar a forma e função dos dentes afectados e para proteger os restantes. Em casos extremos, os danos podem conduzir à extracção dentária.


Luz da imagem adaptada para demonstrar situação clínica
Estados iniciais:
  • sensibilidade no momento do consumo de comidas ou bebidas frias;
  • aspecto arredondado da superfície do dente;
  • os dentes tornam-se amarelados à medida que os ácidos desgastam o esmalte e a dentina subjacente vai sendo exposta.
Estados avançados:
  • coloração ainda mais escura dos dentes;
  • transparência dos bordos incisais;
  • pequenos traços de fractura nos bordos incisais;
  • sensibilidade severa;
  • pequenas fossas na superfície dos dentes.
Prevenção

Os efeitos da erosão ácida podem afectar pessoas de todas as idades e, uma vez presentes, não podem ser revertidos - a protecção é a melhor política.

O que pode fazer

Beba os refrigerantes ou bebidas gaseificadas rapidamente - não as agite ou retenha por longos períodos na boca

Escolha uma pasta dentífrica que tenha uma baixa abrasividade, isenta de ácidos e com alto teor de flúor biodisponível


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