quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Rua José Jannarelli 199 - cj. 35 Vila Progredior -São Paulo, SP

Profissionais que atendem nesse endereço:

Dr. Sérgio Luiz Wecchi - CRM 24.465
Cirurgia Geral e Clínica Médica

Dra. Lílian Lamotte Wecchi - CRM 125.929
Clínica Médica e Dermatologia

Dr. André Amaral Ribeiro - CRO 72.704
Cirurgião-Dentista 
(somente consultas especializadas em disfunções de ATM, neste endereço)

Fone: 3271-5993

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Infiltrações com corticoides

As vantagens e riscos das infiltrações
Usada desde a metade do século passado, o anti-inflamatório esteróide intra-articular ou intra-lesional, popularmente conhecido como infiltração, é um dos procedimentos mais conhecidos da ortopedia, mas que ainda deixa muitas dúvidas para os pacientes. “Devido a seu grande efeito anti-inflamatório, os esteróides são usados em grande número de patologias ortopédicas”, explica o médico ortopedista da Sociedade Brasileira de Ortopedia, Vicente Carlos F. Macedo.

Segundo pesquisas recentes, as infiltrações são realizadas por 12% dos membros da Sociedade Britânica de Reumatologia e 90% dos ortopedistas da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos. No Brasil ainda não há um levantamento similar.

Muitos têm insegurança quanto à eficácia, efeitos colaterais e medicações a serem utilizadas. Segundo Dr. Vicente, a habilidade técnica do profissional é um ponto importante a ser considerado: “Existem formas solúveis, de ação mais curta, indicadas para processos agudos; formas insolúveis, de ação prolongada, para processos de longa duração e formas mistas. Cabe ao profissional avaliar qual o procedimento adequado”.

Benefícios e riscos da infiltração

Antigamente usavam-se agulhas maiores e o medicamento era aplicado fazendo um leque no tecido. Hoje em dia é feita a aplicação apenas no ponto inflamado definido previamente no exame físico do paciente, o que garante maior segurança. "Uma infiltração também pode ser usada como procedimento de diagnóstico, ajudando seu médico a identificar onde está a fonte de dor, nos casos em que exista dúvida", explica Dr. Vicente.

Uma recente pesquisa cientifica publicada pela Revista Brasileira de Ortopedia, avaliou os riscos da infiltração. Os resultados foram esclarecedores. Além de mostrar que o procedimento é seguro, revelou como evitar efeitos colaterais. “Considerando-se todos os eventos adversos, existiu algum efeito colateral visível ou referido em 26 das 241 das infiltrações realizadas, correspondendo a um índice de 10,78%. Para tentar evitar complicações como despigmentação e atrofia de pele, achamos prudente efetuar injeção profunda nos locais com maior quantidade de tecido subcutâneo ou utilizar formas de corticóide mais solúveis, com menor volume, se o subcutâneo for mais escasso”, diz a publicação.

Apesar dos riscos dessas injeções serem pequenos, é bom lembrar que nenhuma intervenção médica esta totalmente livre dos mesmos. Por isso, a infiltração é contra-indiciada em caso de suspeita de infecção, dores de cabeça e sangramento. “Alguns procedimentos podem ter seus riscos específicos, neste caso, o ideal é perguntar para seu médico sobre tais particularidades", ressalta o especialista.

Perigo oculto

Dr. Vicente alerta a outra forma de uso dos corticóides, por via oral, pode ser muito mais perigosa. “Publicações recentes sobre anti-inflamatórios orais tem cada vez mais demonstrado efeitos colaterais e a ANVISA suspendeu recentemente vários do mercado. Portanto, devemos sempre estar alerta para possibilidade do uso da infiltração como arsenal terapêutico atual nas patologias ortopédicas”.

O médico conclui que “a infiltração usada concomitante com o reforço muscular - seja com o apoio de um bom fisioterapeuta ou mesmo na academia - gera muitos benefícios para o tratamento de diversas doenças ortopédicas”.

Dr. Vicente Carlos F. Macedo,
Médico ortopedista da Sociedade Brasileira de Ortopedia.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Curso com Prof. Dr. Ewerton Nocchi


Manual Merck

Dor e contractura muscular


Na maioria dos casos, a sobrecarga dos músculos provoca dor e contractura muscular à volta do maxilar, habitualmente como resultado de uma tensão psicológica, que leva a apertar ou a ranger os dentes (bricomania).
A maioria das pessoas pode introduzir em posição vertical, e sem esforço, as pontas dos seus dedos indicador, médio e anular no espaço entre os dentes dianteiros superiores e inferiores. Este espaço é geralmente menor quando existem problemas com os músculos à volta da articulação temporomaxilar.
Sintomas
Os indivíduos com dores musculares costumam ter poucas dores na articulação. Sentem antes dor e contractura em ambos os lados da cara quando despertam ou depois de períodos de grande tensão nervosa durante o dia. A dor e a contractura aparecem devido a espasmos musculares provocados pelo aperto repetido dos músculos ou dos dentes e para os fazer ranger. Apertar e ranger os dentes enquanto se dorme faz-se com muito mais força do que estando acordado. 
Tratamento
Se uma pessoa se apercebe de que aperta ou faz ranger os dentes, pode tomar certas medidas para o evitar. Geralmente, a utilização de um protector bucal constitui o tratamento principal. Trata-se de uma peça fina de plástico que está desenhada para encaixar sobre a dentadura tanto superior como inferior (protector nocturno); normalmente, molda-se para os dentes superiores e adapta-se para dar uma dentada uniforme. A pequena peça reduz o ranger dos dentes tanto de dia como de noite, permitindo o repouso e a recuperação dos músculos maxilares. Pode também evitar-se as lesões dos dentes que estão submetidos a uma pressão excepcional devido a este facto.
O estomatologista pode prescrever uma terapia com meios físicos, consistindo num tratamento com ultra-sons, aplicação de correntes e pulverizadores, exercícios de estiramento ou massagens de fricção. Pode também ser útil a estimulação eléctrica transcutânea dos nervos. Muitas vezes, obtêm-se óptimos resultados mediante o controlo do nervosismo do doente e o registo da contracção muscular através de estímulos eléctricos (electromiografia).
O estomatologista pode também prescrever medicamentos. Por exemplo, um relaxante muscular pode aliviar a contractura e a dor, especialmente enquanto o doente espera que lhe fabriquem a peça protectora.
No entanto, os medicamentos não pressupõem a cura e também não são recomendáveis para as pessoas idosas e só se prescrevem durante um período breve, cerca de um mês ou menos. Os analgésicos como os anti-inflamatórios não esteróides (aspirina, por exemplo) aliviam também a dor. Os estomatologistas evitam a prescrição de narcóticos porque podem criar hábito. As pastilhas para dormir podem prescrever-se ocasionalmente, se o doente tem dificuldades em conciliar o sono devido à dor.

Deslocamento interno


No deslocamento interno, o disco da articulação está colocado no lado oposto à sua posição normal.
No deslocamento interno sem redução, o disco nunca volta à sua posição normal e limita o movimento dos maxilares. No deslocamento interno com redução, que é o mais frequente, o disco está colocado no lado oposto à sua posição normal só quando a boca está fechada. Quando se abre a boca e o maxilar desliza para a frente, o disco volta à sua posição normal, produzindo um estalido quando o faz. Ao fechar a boca, o disco desliza novamente para a frente, fazendo muitas vezes outro som.
Sintomas e diagnóstico
Frequentemente, o único sintoma do deslocamento interno é um estalido ou um som de crepitação na articulação quando a boca se abre amplamente ou se mexem os maxilares lateralmente. Cerca de 20 % da população têm deslocamentos internos que não produzem sintomas, a não ser pelos sons da articulação que são notórios. O estomatologista diagnostica o deslocamento interno efectuando um exame enquanto o doente abre e fecha a boca lentamente.
Tratamento
O tratamento é necessário quando se sente dor nos maxilares ou dificuldades na mobilidade. Se este for solicitado logo que aparecem os sintomas, o estomatologista pode fazer com que o disco retroceda para a sua posição normal. Se a pessoa sofreu este incómodo há menos de 3 meses, o estomatologista pode colocar uma tala que empurre a posição do maxilar inferior para a frente. Essa peça manterá o disco em posição, permitindo que os ligamentos de sustentação fiquem tensos. Ao fim de 2 a 4 meses, o estomatologista adaptará a tala para permitir que o maxilar volte à sua posição normal, com a expectativa de que o disco permaneça no seu lugar.
O estomatologista recomendará ao doente com deslocamento interno que evite abrir a boca amplamente, por exemplo, ao bocejar ou morder uma sanduíche grossa. Os indivíduos com esta perturbação necessitam de abafar os seus bocejos, cortar os alimentos em pedaços pequenos e comer alimentos que sejam fáceis de mastigar.
Se o processo não se puder tratar com meios não cirúrgicos, um cirurgião maxilofacial pode fazer uma intervenção cirúrgica para arranjar o disco e fixá-lo no seu lugar. No entanto, a necessidade de cirurgia é relativamente rara.
Frequentemente, os indivíduos com deslocamento interno também têm dor e contractura muscular; no entanto, uma vez que seja tratada a dor muscular, os outros sintomas desaparecem também. Os estomatologistas obtêm melhores resultados no tratamento da dor e da contractura muscular do que no tratamento do deslocamento interno.



Fisioterapia para a dor e a tensão muscular do maxilar inferior
Os ultra-sons são um método para fornecer calor intenso às zonas dolorosas. Quando estas aquecem, os vasos sanguíneos dilatam-se e o sangue pode levar rapidamente o ácido láctico acumulado responsável pela dor muscular.
A administração de correntes (electromiografia) controla a actividade muscular com um manómetro. O doente tenta relaxar todo o corpo ou um músculo específico enquanto observa o manómetro. Deste modo, o doente aprende a controlar ou a relaxar determinados músculos.
Os exercícios de pulverarização e estiramento consistem em pulverizar um refrigerante sobre a pele da maça do rosto e da têmpora, de modo que os músculos do maxilar possam distender-se.
As massagens de fricção consistem em esfregar uma toalha áspera sobre a maça do rosto e a têmpora para aumentar a circulação e acelerar a eliminação do ácido láctico
A estimulação eléctrica transcutânea dos nervos consiste na utilização de um dispositivo que estimula as fibras nervosas que não transmitem a dor. Crê-se que os impulsos resultantes obstruem os impulsos dolorosos que o doente esteve a sentir.

Artrite


A artrite pode afectar as articulações temporomaxilares do mesmo modo que afecta as outras articulações. Nas pessoas de idade avançada é mais comum a artrose (doença articular degenerativa), um tipo de artrite em que a cartilagem das articulações degenera. A cartilagem das articulações temporomaxilares não é tão resistente como a das outras articulações. Devido ao facto de a artrose se apresentar principalmente quando o disco falta ou tem perfurações, a pessoa sente uma sensação áspera na articulação ao abrir ou fechar a boca. Quando a artrose é grave, a parte superior do maxilar aplana-se e não se pode abrir a boca com amplitude. O maxilar pode também deslocar-se para o lado afectado e, por vezes, é possível que o afectado seja incapaz de voltar a colocá-lo na posição correcta. A maioria dos sintomas melhora ao fim de alguns anos, inclusive sem qualquer tratamento, provavelmente porque a faixa de tecido por trás do disco cicatriza e funciona como o disco original.
A artrite reumatóide afecta a articulação temporomaxilar em cerca de 17 % dos indivíduos que têm este tipo de artrite. Quando a artrite reumatóide é grave, especialmente nos jovens, a parte superior do maxilar pode degenerar e encurtar-se. Esta lesão pode levar a um alinhamento repentino e defeituoso dos dentes superiores sobre os inferiores (má oclusão). Se a lesão for grave, a longo prazo o maxilar pode chegar a fundir-se com o crânio (ancilose), limitando enormemente a capacidade de abrir a boca.
Geralmente, a artrite reumatóide afecta ambas as articulações temporomaxilares quase por igual, o que não costuma acontecer noutros tipos de doenças da articulação temporomaxilar.
É também possível que uma ferida provoque a artrite numa articulação temporomaxilar, particularmente se a ferida causar hemorragia dentro da articulação. Estas feridas são bastante frequentes nas crianças que tenham recebido pancadas num lado do queixo.
Tratamento
Uma pessoa afectada de artrose numa articulação temporomaxilar necessita o máximo repouso do maxilar, o uso de uma tala ou de outro dispositivo para controlar a contractura muscular e também a administração de um analgésico para a dor.
A dor desaparece normalmente aos seis meses, com ou sem tratamento. Geralmente, o funcionamento do maxilar é suficiente para uma actividade normal, embora a sua abertura não seja tão ampla como antes.
A farmacoterapia para a artrite reumatóide da articulação temporomaxilar é a mesma que se utiliza para a artrite reumatóide de qualquer outra articulação. Podem administrar-se analgésicos, corticosteróides, metotrexato e compostos de ouro. É de particular importância manter a mobilidade da articulação e prevenir a ancilose (fusão da articulação). Habitualmente, a melhor forma de conseguir este objectivo é com exercícios, dirigidos por um fisioterapeuta. Para aliviar os sintomas, sobretudo a contractura muscular, recomenda-se o uso da tala à noite, que não limita o movimento dos maxilares. Se a ancilose paralisar o maxilar, o afectado pode necessitar de uma intervenção cirúrgica e, em alguns casos, uma articulação artificial para restabelecer a mobilidade maxilar.

Ancilose


A ancilose é a perda de movimento de uma articulação devido à fusão dos ossos que se inserem na mesma ou por calcificação dos ligamentos que a rodeiam.
Geralmente, a calcificação dos ligamentos da articulação não é dolorosa; no entanto, limita a abertura da boca a apenas 25 mm ou um pouco menos. A fusão dos ossos dentro da articulação causa dor e limita muitíssimo o movimento maxilar. As pessoas com calcificação podem melhorar, ocasionalmente, com exercícios de estiramento. No entanto, necessita-se habitualmente da cirurgia para restabelecer o movimento do maxilar em pessoas com calcificação ou fusão óssea.
Articulação temporomaxilar

Hipermobilidade


A hipermobilidade (hiperlaxidão do maxilar) verifica-se pela distensão dos ligamentos que unem a articulação.
Numa pessoa com hipermobilidade, o maxilar pode deslizar para a frente, desencaixando-se totalmente (luxação), o que provoca dor e dificuldade de fechar a boca. Isto pode suceder repetidamente. Quando acontece, alguém deve situar-se em frente da pessoa afectada e colocar os polegares sobre as gengivas, próximo dos molares inferiores, e exercer pressão sobre a superfície externa dos dentes, primeiro para baixo e depois para trás. O maxilar deve estalar voltando à sua posição. Recomenda-se manter os polegares longe das superfícies mastigatórias porque os maxilares se fecham com uma força considerável.
Pode prevenir-se a luxação evitando abrir a boca de par em par, de modo que os ligamentos não se tendam excessivamente. Por isso, recomenda-se afogar os bocejos e evitar as grandes sanduíches e outras comidas que requerem abrir muito a boca. Se as luxações são frequentes, a cirurgia pode ser necessária para restabelecer a posição ou encurtar os ligamentos e ajustar a articulação.

Anomalias do desenvolvimento


Não são comuns as anomalias do desenvolvimento relativamente à articulação temporomaxilar. Algumas vezes, a parte superior do maxilar não se forma ou é menor que o normal. Outras, a parte superior do maxilar cresce mais rapidamente ou durante um período superior ao normal. Tais anomalias podem causar deformação facial ou um alinhamento defeituoso dos dentes superiores sobre os inferiores. Estes problemas corrigem-se somente com cirurgia.

Manual Merck

Fratura do maxilar


Um maxilar fracturado causa dor e, geralmente, altera a forma como os dentes encaixam entre si. Muitas vezes não se pode abrir muito a boca ou esta desloca-se para um lado quando se abre ou fecha. A maioria das fracturas maxilares produzem-se no maxilar inferior (mandíbula). As fracturas do maxilar superior podem provocar visão dupla (porque os músculos do olho inserem-se próximo do maxilar), insensibilidade da pele por baixo do olho (por causa de lesões dos nervos) ou uma irregularidade no osso da maçã do rosto, que se pode sentir passando o dedo ao longo deste.
Qualquer traumatismo com força suficiente para fracturar o maxilar pode também lesar a coluna vertebral cervical. Por isso, antes de tratar um maxilar fracturado, fazem-se radiografias do pescoço para afastar uma lesão das vértebras. Uma pancada com força suficiente para fracturar o maxilar pode também causar uma comoção ou uma hemorragia craniana. No caso de uma possível fractura do maxilar, deve manter-se o maxilar no seu lugar com os dentes juntos e imóveis, podendo segurar-se o maxilar com uma mão ou, de preferência, com uma ligadura passada várias vezes por baixo deste e por cima da cabeça. Quem fizer a ligadura deve proceder com cuidado, evitando cortar a respiração ao afectado. É necessária a assistência médica o mais rapidamente possível porque as fracturas podem causar uma hemorragia interna e obstruir as vias respiratórias.
Uma vez no hospital, é possível fixar as partes do maxilar entre si, deixando as fixações durante 6 semanas para permitir que o osso consolide. Durante este tempo, o doente só pode alimentar-se com líquidos aspirados por uma palhinha. Muitas fracturas maxilares podem reparar-se cirurgicamente com uma placa (uma peça de metal que se aparafusa no osso de cada lado da fractura). Os maxilares são imobilizados durante uns dias, depois podem comer-se alimentos moles durante várias semanas. Algumas fracturas do maxilar não são imobilizadas nas crianças; o tratamento inicial permite movimentos limitados, recomeçando-se a actividade normal ao fim de algumas semanas. Os antibióticos administram-se habitualmente no caso de uma fractura composta, isto é, que se estenda a um dente ou ao seu alvéolo e se abra para uma área contaminada como a boca.
Fractura do maxilar

domingo, 15 de setembro de 2013

Nomeação em concurso

SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA
Decretos de 3-9-2013
Nomeando, nos termos do art. 20, II, da LC 180-78:
os abaixo indicados, habilitados em Concurso Público, para
exercerem, em caráter efetivo e em Jornada Básica de Trabalho
Médico Odontológica, caracterizada pela exigência da prestação
de 20 horas semanais, o cargo a seguir mencionado, na Ref. 1,
da Escala de Vencimentos - Nível Universitário, da Estrutura de
Vencimentos I, do Grau A, sujeitos a estágio probatório a que se
refere a LC 1.157-2011 do SQC-III-QSAP:

Cirurgião Dentista
Luiz Claudio Pereira de Campos, RG 233103788-SP, vago
em decorrência da exoneração de Adriana Demathe, RG
521234220(D.O. 12-8-2011); Alessandro Francisco Arroyo Cordova,
RG 218591780-SP, vago em decorrência da exoneração
de Clarice Magagnini, RG 8315856(D.O. 18-7-2006); Ana Maria
Albernaz Camargo, RG 199126951-SP, vago em decorrência da
exoneração de Max Von Schalch, RG 283195228(D.O. 3-6-2010);
Aline de Barros Nobrega Dias Pacheco, RG 24201446X-SP, vago
em decorrência da aposentadoria de Nivaldo Jacobucci, RG
1552273(D.O. 31-7-2004); Andre Eduardo Amaral Ribeiro, RG
25866146X-SP, vago em decorrência do falecimento de Pedro
Gnaspini Junior, RG 1415531(D.O. 22-3-96); Michele Ferreira
Melo Saab, RG M9140540-MG, vago em decorrência aposentadoria
de Sigmar João Montemor, RG 2117846(D.O. 31-7-2004);
os abaixo indicados, habilitados em Concurso Público, para

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Nota de repúdio ao Programa Bem Estar da TV Globo


A Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), entidade de classe com mais de 100 anos de história, e uma das principais associações de Odontologia do país, com mais de 40 mil associados, vem por meio desta nota manifestar o seu total descontentamento e repúdio a um erro primário da direção do programa matutino Bem Estar, veiculado pela TV Globo, na manhã de 23 de agosto.

Lamentavelmente, uma pergunta encaminhada ao programa de uma telespectadora sobre anestesia para a retirada dos dentes do siso foi respondida por um médico (ou seja, um colega da área da saúde, porém não da área da Odontologia) de maneira errônea e vexatória para com os profissionais da Odontologia. Infelizmente, não é a primeira vez que isso acontece. Tornou-se uma desconfortável rotina ver médicos, profissionais muito competentes nas suas áreas de atuação, respondendo à questões relacionadas à Odontologia no programa Bem Estar.

No episódio desta manhã, um médico convidado pelo programa respondeu a esta telespectadora que estava ansiosa com a iminente extração de um siso dizendo que o “dentista poderia acertar um vaso sanguíneo o que levaria ela a ter uma convulsão na cadeira odontológica. Procure um anestesista para tirar suas dúvidas!". Tal colocação, feita por um médico em rede nacional, denigre a imagem de nós, Cirurgiões-Dentistas, profissionais capacitados não apenas a responder a esta questão de maneira esclarecedora, como também totalmente habilitados a realizar tal procedimento sem risco algum à saúde do paciente.

O risco de acontecer qualquer acidente durante uma extração dentária existe, mas é muito pequeno desde que observadas as técnicas corretas e, principalmente, se for feita uma boa anamnese, protocolo que nós, odontológos, somos ensinados a realizar desde a graduação. Além disso, o Cirurgião-Dentista é o profissional da área da saúde especialista na saúde bucal, portanto, bem instruído, capacitado e amparado legalmente para a realização de procedimentos anestésicos como o citado no programa.

Instigar o medo e causar pavor à população em relação aos procedimentos odontológicos, como a retirada do dente do siso, colocando em dúvida a capacidade profissional do Cirurgião-Dentista para exercer sua atividade com segurança em seus pacientes e, principalmente, transmitir uma informação errônea aos telespectadores, é um grande desserviço à Odontologia e à própria sociedade.

Logo, a APCD vem à público dizer da sua total insatisfação e inconformismo diante do fato ocorrido e comunica que enviará um ofício à direção do programa manifestando seu repúdio e exigindo mais respeito aos profissionais Cirurgiões-Dentistas e à própria Odontologia, bem como à população, que merece ser devidamente bem informada por representantes da área acerca dos assuntos relacionados à saúde bucal.


Diretoria da APCD

Teor de flúor da água está inadequado em muitos municípios paulistas


Teor de flúor da água está inadequado em muitos municípios paulistas

Constatação é de estudo realizado pelo CROSP
De janeiro a maio de 2013, o CROSP coletou amostras e estudou os teores de fluoreto da água de 105 municípios paulistas. No dia 13 de agosto, o Conselho encaminhou os resultados preocupantes às autoridades: mais da metade das cidades analisadas estava com fluoretação inadequada e fora do padrão de potabilidade, o que coloca em risco a saúde da população.
 
Segundo os resultados laboratoriais, a água não estava com o teor de concentração ideal do flúor para o consumo humano (de 0,6 a 0,8 mg/L) em 68% das cidades analisadas em janeiro; a irregularidade foi comprovada em 65,3% de fevereiro a março e em 59,8% em março, abril e maio. O Laboratório do Departamento de Ciências Fisiológicas da FOP – UNICAMP realizou mais de 300 coletas.
 
A fluoretação da água, quando utilizada na quantidade correta, combate a formação de cáries. A subdosagem, por sua vez, torna o flúor ineficaz nesse sentido, deixando a saúde bucal dos cidadãos em risco.
 
Essa situação foi verificada em 54 cidades na primeira coleta (janeiro), em 51 na segunda (fevereiro a março) e em 46 na última (março, abril e maio).
 
A superdosagem também é prejudicial. O excesso pode causar fluorose, que prejudica a formação dentária de crianças de 0 a 12 anos, alterando o esmalte e a dentina. A condição se mostrou presente na água de 24 cidades, durante o processo de coletas.
 
Exigindo atitudes
Diante da ameaça que essa constatação representa para a saúde da população, o CROSP encaminhou ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, por meio de ofício o relatório completo do estudo. O documento foi enviado igualmente para as Executivas da Secretaria Estadual da Saúde, Comitê Estadual de Referência em Saúde Bucal, Centro de Vigilância Sanitária, Coordenadoria de Planejamento em Saúde, Grupo Técnico de Ações Estratégicas da Secretaria de Estado da Saúde e ao Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo.
 
O CROSP, ressalta que a importância para que os demais 540 municípios paulistas realizem inspeção semelhante. “Os esforços da Odontologia para a efetiva fluoretação das águas de abastecimento resultaram em uma grande conquista, principalmente para a saúde bucal da população. Não podemos deixar que, por falta de comprometimento dos gestores este grande benefício seja desperdiçado. Temos consciência das dificuldades de cada local, principalmente nos municípios menores, mas a qualidade da água de abastecimento é fundamental para a saúde da população e, no nosso caso, a presença do flúor de forma adequada diminui a incidência de cáries."
 

domingo, 8 de setembro de 2013

Má-stigação

“Má-stigação”. Estamos mastigando bem ou mal?

É essencial nos condicionarmos para mastigar ao menos 30 vezes antes de engolir o alimento
Por Raoní Telles

O tempo voa ou nós que estamos brigando contra o relógio? Se pararmos para observar, nem saboreamos mais os alimentos direito e sim os devoramos apenas para matar a fome.
Nutricionistas dizem que é essencial nos condicionarmos para mastigar ao menos 30 vezes antes de engolir o alimento. Costuma-se dizer que o estômago não tem dente. Isso se dá porque é fundamental para a nutrição mastigar os alimentos até que estejam completamente triturados e só depois engolir. Se os alimentos não forem bem triturados e chegarem pedaços grandes ao estômago, aumentam o trabalho desse órgão. O resultado é uma digestão inadequada, azia, fermentações e gases.
Mastigar devagar não é um novo tipo de terapia para exercitar a paciência ou princípio de meditação, mas está relacionada com o bem-estar corporal.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Probiótico em goma de mascar pode ajudar a combater cáries

05/09/2013

Por Noêmia Lopes
Agência FAPESP – Uma goma de mascar feita com probióticos microencapsulados, que são liberados com a mastigação, produz compostos que inibem a ação de microrganismos cariogênicos. A descoberta é resultado de pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos três anos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara.
Experimentos in vitro apontaram a espécie Lactobacillus acidophilus como a mais apropriada para o desenvolvimento desse novo chiclete. Em consequência da tecnologia aplicada, o probiótico é capaz de sobreviver às condições de processamento, permanecer vivo dentro da goma (sem refrigeração), resistir ao maior período possível de estocagem, atender a certas exigências de percepção sensorial (gosto, textura, cor e odor) e, enfim, ser liberado pela mastigação na cavidade oral, produzindo compostos que combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos causadores da cárie.
Estudos in vivo realizados com 65 voluntários mostraram que mascar a goma feita com microrganismos probióticos aumenta em até mil vezes a presença do Lactobacillus acidophilus na saliva. “Isso indica que a sua utilização pode beneficiar o tratamento da cárie”, afirmou Elizeu Antonio Rossi, professor da FCFAR à Agência FAPESP.
Rossi orientou a farmacêutica Nadiége Dourado Pauly-Silveira na tese de doutorado que deu origem à nova goma e coordenou um Auxílio Regular vinculado ao estudo.
De acordo com o pesquisador, a equipe da FCFAR/Unesp já estudou e desenvolveu produtos com microrganismos probióticos em busca de benefícios específicos para doenças coronarianas, câncer de cólon e de mama, osteoporose e diabetes.
“Um diferencial interessante dessa nova pesquisa na cavidade oral é que a ação probiótica é local. Ou seja, provavelmente não se trata de uma ação sistêmica, que necessariamente envolva efeitos a partir da adesão do microrganismo probiótico no intestino”, contou.
Pesquisas científicas anteriores já haviam apontado que o uso de probióticos de fato se mostrava viável para a alteração da microbiota oral: probióticos e patógenos como o Streptococcus mutanspodem competir por receptores de adesão e nutrientes – sem contar que os primeiros produzem compostos capazes de inibir o desenvolvimento dos segundos, aspecto sobre o qual Rossi e Pauly-Silveira se debruçaram.
Etapas e desafios
Uma vez que os experimentos in vitro comprovaram a eficácia do Lactobacillus acidophilus na inibição do Streptococcus mutans, os pesquisadores testaram metodologias conhecidas e variadas de microencapsulação dos probióticos. O estudo envolveu adaptações e associações de técnicas que resultaram em um pedido de patente, atualmente em fase de análise.
“Revestir os probióticos adequadamente permitiu superar uma série de obstáculos, como manter esses microrganismos vivos dentro da goma – tanto no que se refere ao calor empregado no processamento do produto quanto na temperatura ambiente em que seria armazenado – pelo maior tempo possível de estocagem e sem prejudicar gosto, textura, cor e odor”, explicou Rossi.
Os desafios seguintes foram assegurar que o microencapsulamento não estivesse hermético demais a ponto de impedir a liberação dos probióticos durante a mastigação, bem como analisar a aceitação do produto. Para tanto, 65 voluntários experimentaram a nova goma.
A quantificação dos probióticos disponibilizados pela goma exigiu coletas de saliva e contagens em meio de cultivo, antes e depois de dez minutos de mastigação.
“Constatamos que a quantidade de Lactobacillus acidophilus presente na saliva aumentou em até mil vezes. Já em relação à aceitação, a nova goma recebeu média em torno de sete em uma escala até nove – resultado semelhante ao alcançado pelo produto padrão, o que nos leva a crer que a introdução dos probióticos não afeta negativamente a percepção sensorial ”, afirmou Rossi.
Lactobacillus acidophilus permaneceu viável dentro da goma por 154 dias, sem refrigeração. De acordo com o pesquisador, “foi a melhor marca entre os demais probióticos testados, que chegavam a períodos em torno de 56 dias”.
Já a escolha da goma de mascar como meio para a introdução dos probióticos se deu por conta da boa aceitação que se pode obter entre crianças e adultos. Soluções para bochecho e comprimidos mastigáveis também foram cogitados, mas fugiam do escopo de trabalho do grupo, que atua na área de alimentos.
O próximo passo será o início de testes clínicos, para os quais a equipe de Rossi já contatou odontologistas que possam acompanhar dois grupos de crianças por pelo menos um ano: um grupo sob orientação para consumo diário da goma com probióticos e outro grupo de controle, que receberá uma goma com efeito placebo.
“Tudo indica que teremos resultados benéficos. Além disso, a goma que desenvolvemos é isenta de açúcar, ou seja, assim como algumas que estão no mercado, ela também não propicia o desenvolvimento de cáries – a diferença é que, além de não propiciar, o produto também atacará o problema.”
 

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