Bafômetro flagra motorista que usou anti-séptico bucal
Uma blitz realizada por homens do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, entre a noite de ontem e a madrugada de hoje, flagrou até mesmo um motorista que havia utilizado, uma hora antes, um anti-séptico bucal que contém álcool. O carro de um bancário, de 25 anos, foi parado em um bloqueio no cruzamento da Rua dos Timbiras com a dos Andradas, na região central de São Paulo. Ele ia encontrar amigos em uma festa.
"Eu não bebo, não fumo e não uso drogas. Fiquei surpreso com o resultado do bafômetro", contou. O equipamento acusou 0,01 miligrama de álcool por litro de ar expelido - o limite aceito pela nova lei, que começou a valer na sexta-feira, é 0,1. Como estava dentro da tolerância permitida, o bancário foi liberado. "Daqui para a frente, vou usar um produto sem álcool."
Aparelhos descartáveis - A Polícia Militar vai recorrer até mesmo a bafômetros descartáveis, nunca antes usados. O objetivo é fechar o cerco nas blitze e atender à lei federal, que determina tolerância zero para o comportamento recorrente de beber e dirigir.
Atualmente, a corporação conta com 11 etilômetros, aparelhos digitais para a detecção de álcool no organismo. "São suficientes para a fiscalização na capital, mas teremos um reforço de 40. Na falta dos aparelhos, vamos usar os bafômetros descartáveis, que ficam de stand by", disse o tenente do 34º Batalhão (Trânsito) Sérgio Marques, responsável pela coordenação das blitze 'Direção Segura'. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Opinião:
Realmente há antissépticos que são verdadeiras aguardentes, como o Listerine. Nunca entendi o porquê dos fabricantes colocarem tanto álcool na composição.
Atualmente, estão sendo substituídos por fórmulas sem álcool. Gosto bastante do Plax sem álcool e sem corante.
André
Um comentário:
O bafômetro serve só de auxiliar em um processo judicial. Só é usado após se perceber que o motorista está visivelmente embriagado.
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