sexta-feira, 30 de maio de 2008

19 de maio: Dia da Cefaléia



Dores de cabeça, quem nunca as teve?
Problema atinge cerca de 30 milhões de brasileiros. A automedicação deve ser evitada.

Larissa Garcia Pinto

De acordo com o Departamento de Cefaléia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), cerca de 30 milhões de pessoas sofrem com dores de cabeça no Brasil. As mulheres adultas são as que mais sofrem, embora homens e até mesmo crianças também relatem o sintoma.
Apesar de existirem profissionais da saúde especialistas no tratamento das cefaléias, muitos pacientes acabam fazendo uso da automedicação, o que pode se tornar um problema e não a solução para as crises, pois pode mascarar alguns sinais e a real causa da doença. É o que alerta Célia Roesler, coordenadora do Departamento de Cefaléia da ABN.
Ela explica que isso acontece porque as cefaléias podem ser primárias (quando é a doença em si) ou secundárias – quando surgem como apenas mais um sintoma de outra doença (sinusite ou meningite, por exemplo).

Dra. Célia informa ainda que o indivíduo deve procurar tratamento quando as dores são freqüentes e atrapalham a rotina.
O tratamento pode ser longo na maioria das vezes, mas o resultado tem sido satisfatório na maioria dos casos. Existem pelo menos quatro tipos de dores de cabeça: a cefaléia tensional episódica – aquela “dorzinha” de leve a moderada, que todo mundo já teve alguma vez na vida, normalmente relacionada às noites de sono ruim, trabalho excessivo ou uso abusivo de álcool. É aliviada com o uso de analgésicos; cefaléia tensional crônica – acontece mais de duas vezes por semana e é tratada com analgésicos. Nesse estágio a pessoa já deve procurar tratamento; enxaquecas – é a mais conhecida dos tipos de dores de cabeça e é a mais tratada em consultórios. Dura de 4 a 72 horas e melhora, com uso de remédios, gradativamente. A dor geralmente é latejante e pode vir acompanhada de náuseas, intolerância a odores, barulhos, movimentos e luz.
A dor da enxaqueca é mais rica em sintomas por se tratar de uma disfunção química genética, provavelmente hereditária; cefaléia em salvas ou suicida – embora rara, é bastante intensa, sendo o pior dos casos. O paciente acorda no meio da noite por causa da dor e não melhora com o repouso. O tratamento é preventivo e pode ser feito com remédios para pressão, coração, epilepsia e até mesmo medicamentos psiquiátricos. Existem casos registrados de suicídio devido à doença.
Portanto, a melhor atitude é procurar um médico quando as crises tornarem-se freqüentes antes de tomar um analgésico, já que a mais leve dor de cabeça pode chegar a evoluir para quadros mais graves e de tratamento mais difícil.

Fonte: Dor on Line
http://www.dol.inf.br/index.html

A dor na ATM é hoje considerada uma forma de cefaléia. Entre todos os tipos já estudados, é ainda bastante desconhecida do público e dos profissionais, infelizmente. Mas vamos ver o que podemos fazer.
André

PS. A foto é de minha autoria, é o amanhecer sobre o Pico da Agulhas Negras, em maio de 2008

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