terça-feira, 23 de setembro de 2008
Alginac 1000
O diclofenaco é básico no tratamento da dor na ATM. Sempre gostei dele.
André
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Colega em Santo André
Cirurgiã-dentista
Clínica Geral, Ortopedia facial e Cirurgia bucal
R. Cel. Fernando Prestes, 995
11 4992-5567
Santo André - SP
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Sensodyne Pró-Esmalte II
O gosto é mais agradável - lembra um pouco o gosto do Mentex. Tem boa viscosidade.
Aprovado.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Paralisia Facial
O que é?
A paralisia facial é o acometimento total ou parcial dos músculos de um lado da face (hemiface). Este tipo de paralisia tem causas, características, formas de aparecimento e tempo de recuperação completamente diferentes.
Geralmente unilateral, a paralisia facial é uma ausência ou uma diminuição importante dos movimentos faciais, causada por uma lesão do nervo facial, que é o nervo do corpo mais freqüentemente paralisado.
Quais são as causas?
Algumas das causas da paralisia facial são:
Trauma - acidentes, batidas no lado da cabeça ou face.
Tumores - tanto benigno (neuroma acústico) quanto maligno (tumor cerebral)
Congênito - presente ao nascimento
Infeccioso - Paralisia de Bell, Síndrome de Ramsay Hunt (Herpes Zoster)
Quais são os sintomas?
Alguns dos sintomas iniciais podem incluir:
Sensação de dormência ou fraqueza;
Sensação de pressão ou inchaço do lado afetado;
Mudanças no paladar;
Intolerância a barulhos;
Olho ressecado ou lágrimas em excesso;
Dor ao redor ou no próprio ouvido;
Dificuldades para mastigar;
Dores de cabeça;
Vertigem.
Como diagnosticar?
Alguns testes podem ser utilizados para auxiliar o diagnóstico e o tratamento do paciente. Esses testes podem incluir:
Eletroneurografia (ENOG);
Audiometria;
Tomografia computadorizada;
Ressonância magnética com contraste;
Exames de sangue para verificar se a causa está ligada a varicela zoster ou herpes simples.
Como tratar?
Os cuidados prestados à pessoa acometida pela paralisia facial são oferecidos por meio de diferentes formas de tratamento:
Clínico: Avaliação médica, exames e medicamentos.
Cirúrgico: (Intervenção cirúrgica) quando necessário será indicada pelo médico.
Terapia miofacial: A reeducação das faces paralisadas é importante em todas as etapas da paralisia facial. Nos casos pós-cirúrgicos, como a descompressão do nervo, retirada de tumores, etc, a terapia miofacial deve começar o mais precocemente possível, depois do paciente ter tido alta do médico cirurgião.
A terapia miofacial prepara os músculos, não deixando que aconteça a atrofia muscular, estimula a vascularização periférica que ajuda nas trocas de nutrientes e orienta, por meio de exercícios, a recuperação dos movimentos da face.
A reabilitação é lenta e minunciosa, em função das patologias e dos testes musculares. Por isso, não tenha pressa em se recuperar. O importante é que a reabilitação seja feita adequadamente, com paciência, perseverança e atenção.
Ana Lívia Siller - Fonoaudióloga
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Glossite?
Encontrei seu nome em um site de especialistas em estomatologia, e por isso entrei em contato com você.
Estou com sintomas de glossite há 07 meses,mas não fiz biopsia para diagnóstico concreto, mas desde então, os sintomas não desaparecem.
Gostaria de saber se existe tratamento para glossite, pois moro no Espírito Santo e aqui esta especialidade é muito precária.
Aguardo informações.
Obrigada.
V.
Olá Dr. André, bom dia,
Agradeço por ter respondido o e-mail.
Minha lingua está vermelha sim,as manchas migram de lugar,e tem aparecido fissuras muito pequenas que incomodam e aumentam a sensibilidade.O paladar não está afetado.
Mas como eu já disse, onde moro não existe intervenção para este caso, pois já consultei com alguns médicos e dentistas,sem esperança de tratamento.
Se fosse o caso, eu iria até São Paulo para cuidar disto.
Agradeço atenção.
V.
sábado, 13 de setembro de 2008
Centrinho de Bauru
Funcionários e pacientes do Centrinho festejam 33 anos da Profis
Sábado, 13 de Setembro de 2008 às 11h02
No aniversário de 33 anos da Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio Palatal (Profis) rolou o maior burburinho na Vila Universitária do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (USP), de Bauru, conhecido como Centrinho. Mais de cem pessoas, entre funcionários e pacientes, participaram da festa aberta pelo coral do Núcleo Integrado de Reabilitação e Habilitação (Nirh), especializado no atendimento a crianças e adolescentes com surdez profunda. Integrantes do grupo abriram as comemorações e interpretaram canções – Oração de São Francisco e Parabéns a você – em Libras (Língua Brasileira de Sinais). “Nossa intenção é divulgar o trabalho da entidade e sua estrutura para que outras pessoas possam ser beneficiadas”, comentou a assistente social Lívia Ribeiro.
A Profis é uma entidade filantrópica de apoio ao Centrinho, que se destaca pelos serviços oferecidos aos pacientes e acompanhantes vindos de outros países, Estados e cidades distantes de Bauru. Criada em 1975, por iniciativa de profissionais do hospital, oferece assistência social, alojamento, alimentação, remédios, sala de descanso, berçário e guarda-volumes, além de conceder benefícios que facilitam a vida dos pacientes em Bauru, e informações sobre transporte (ônibus, avião), hotéis e pensões. Aos que comprovarem carência, a Profis dispõe (sem custos) de hospedagem, medicamentos e alimentação. Motoristas de ambulâncias e carros oficiais que transportam enfermos a Bauru têm alojamento grátis.
Da Agência Imprensa OficialSensodyne Pró-Esmalte
Há um teste sobre erosão ácida no site do fabricante:
http://proesmalte.com/pt/acid-test.aspx
Escrito em português europeu:
Causas
Muitas das comidas e bebidas que integram a dieta moderna, incluindo sumos de fruta, vinagre balsâmico, vinho e muitas frutas contêm ácidos que amolecem o esmalte dentário e podem conduzir a uma condição chamada erosão ácida.
Isto acontece quando a superfície do dente é exposta a ácidos oriundos de comidas e bebidas. Neste ponto, a camada dura de esmalte amolece temporariamente.
Com o passar do tempo, este amolecimento pelos ácidos pode causar um desgaste significativo, particularmente, quando combinado com a abrasão pela escovagem dentária.
Sinais
Enquanto os profissionais de Saúde Oral estão conscientes deste assunto, a maioria das pessoas nunca ouviu falar sobre erosão ácida ou sabe que pode sofrer desta condição. Na maior parte dos casos, os doentes não procuram ajuda do seu dentista até este problema atingir um estado avançado.
A crescente longevidade da dentição, combinada com a dieta moderna, leva a que os efeitos do desgaste (incluindo os provocados pela erosão) sejam mais comuns e evidentes. Quase todas as pessoas com dentes naturais estão sujeitas a desenvolver alguns sinais de erosão ácida.
Os efeitos são irreversíveis e, se se tornarem graves, implicarão tratamentos dentários para restaurar a forma e função dos dentes afectados e para proteger os restantes. Em casos extremos, os danos podem conduzir à extracção dentária.
Estados iniciais:
- sensibilidade no momento do consumo de comidas ou bebidas frias;
- aspecto arredondado da superfície do dente;
- os dentes tornam-se amarelados à medida que os ácidos desgastam o esmalte e a dentina subjacente vai sendo exposta.
Estados avançados:
- coloração ainda mais escura dos dentes;
- transparência dos bordos incisais;
- pequenos traços de fractura nos bordos incisais;
- sensibilidade severa;
- pequenas fossas na superfície dos dentes.
Os efeitos da erosão ácida podem afectar pessoas de todas as idades e, uma vez presentes, não podem ser revertidos - a protecção é a melhor política.
O que pode fazer
Beba os refrigerantes ou bebidas gaseificadas rapidamente - não as agite ou retenha por longos períodos na bocaEscolha uma pasta dentífrica que tenha uma baixa abrasividade, isenta de ácidos e com alto teor de flúor biodisponível

terça-feira, 9 de setembro de 2008
Estudo de alterações na cavidade oral em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico
OBJETIVO:Analisar as alterações na cavidade oral de pacientes com a doença do refluxo gastroesofágico.
...
CONCLUSÕES: Os doentes com doença do refluxo gastroesofágico apresentam maior incidência de erosões dentárias, aftas, ardência bucal, sensibilidade dentária e gosto azedo que os controles e menor incidência de lesões cariosas em relação aos controles.
Descritores: Refluxo gastroesofágico, complicações. Boca. Erosão de dente.
Autores:
Maria Carolina Canteras Scarillo Falotico Corrêa
Mauro Masson Lerco
Maria Aparecida Coelho de Arruda Henry
Íntegra do trabalho:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032008000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Odontofobia
Odontofobia: Por que tanta gente tem medo de dentista?
Distrair-se com assuntos do cotidiano é um bom método de aliviar a tensão.
Muitos temem o motorzinho e só de ouvirem o barulho da broca já começam a sentir pânico. Outros, quando imaginam o dentista mexendo dentro de suas bocas com todos aqueles aparatos querem sair correndo. Tremedeira, respiração ofegante, frio na barriga, taquicardia e suor. São reações comuns a pessoas que têm fobia de dentistas. E não são poucos os que sofrem da chamada odontofobia . Estudos indicam que 15% a 20% dos pacientes têm medo de ir ao dentista no Brasil.
Uma das explicações prováveis é que antigamente os métodos utilizados eram desconfortáveis. Agulhas grossas para anestesias, por exemplo, ajudaram a fazer a visita ao dentista um sinônimo de dor. Mas isso fazia parte de uma cultura antiga que não condiz mais com os dentistas de hoje. Mas mesmo com toda a modernização dos instrumentos utilizados pelos profissionais, algumas pessoas continuam tendo a chamada odontofobia. A explicação pode ser alguma experiência traumática vivenciada pelo paciente na infância ligada, principalmente, a dor. Uma situação bastante comum são pais que passam seu temor de dentista para os filhos.
Pesquisas mostram que metade das crianças que sentem medo de dentista tem pais que também o sentem e relataram histórias ligadas a dor para elas.
Mas, hoje em dia existem vários métodos que procuram diminuir a odontofobia e o estresse em pacientes. Especialistas na área estão desenvolvendo técnicas avançadas para serem utilizadas nos consultórios. Um caminho interessante é a criação de um vínculo afetivo. Abrir espaço para conversas sobre vida pessoal, família e trabalho é uma ótima maneira de se aproximar e inspirar confiança.
Outra técnica que vem sendo utilizada recentemente é a sedação consciente ou analgesia inalatória, realizada com óxido nitroso (N2O) e oxigênio (O2). O método tem a função de acalmar e tranqüilizar o paciente antes de iniciar o tratamento. Outro fator que gera temor nos pacientes é a sensação do desconhecido. Por isso, explicar exatamente tudo o que está sendo feito, se vai doer e o porque disso, ajuda a melhorar o medo das pessoas.
Mas há casos em que nem as conversas francas ou a confiança no profissional são suficientes. Em casos de síndrome do pânico ou fobia aguda, o correto é encaminhar a pessoa para uma avaliação com um psicólogo ou psiquiatra. O ideal é fazer um trabalho em conjunto , já que, enquanto não superar o problema, o paciente não conseguirá se submeter ao tratamento odontológico.
Dr. Marcos Kneese-Flaks é Cirurgião Dentista com especialização em odontopediatria e cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial.
Para saber mais, acesse: www.cwehbaodontologia.com.br
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Síndrome dolorosa mio-fascial
André
Dores musculares de causa desconhecida podem esconder a Síndrome Dolorosa Mio-fascial.
O tratamento da Síndrome Dolorosa Mio-fascial (SDM), doença facilmente confundida com outros problemas musculares, deve ser iniciado assim que ocorram os primeiros sintomas. Pesquisa da Unifesp vai avaliar a melhor forma de combater essa doença de difícil diagnóstico.
Dor persistente, localizada ou alcançando regiões do corpo, com sensação de peso, fraqueza, cansaço e limitação de movimentos. Estes podem ser os sintomas da SDM e que freqüentemente são confundidos com lombalgia, cefaléia, tendinite e bursite, entre outros problemas.
A dificuldade em diagnosticar a SDM ocorre porque, de modo geral, os pacientes chegam ao consultório com queixas sobre dor de cabeça, no pescoço, nos ombros ou outras regiões do corpo, muitas vezes acompanhada de sensação de tontura e formigamento dos membros. Na verdade, a síndrome constitui um amplo grupo de desordens musculares, sendo caracterizada pela presença de pontos hipersensíveis chamados de pontos-gatilho, que provocam dor localizada ou irradiada para regiões específicas do corpo. Sem um diagnóstico rápido e preciso, a doença pode tornar-se crônica, aumentando a incidência da dor e levando o paciente a inúmeros e frustrantes tratamentos.
Normalmente, os sintomas surgem após um trauma físico, exercício exagerado e estresse muscular prolongado. Fatores endocrinológicos, metabólicos e nutricionais – incluindo deficiência de vitaminas e sais minerais – além de infecções crônicas por vírus ou bactérias podem favorecer o aparecimento do problema e dificultar o tratamento.
O ponto-gatilho desenvolve-se em qualquer músculo do corpo, mas os locais mais freqüentemente atingidos são as regiões do ombro, cervical, dorsal, lombar e nádegas. A dor contínua e persistente limita a atividade física diária, agrava o estresse e compromete a qualidade de vida do indivíduo.
Formas de tratamento
Uma vez diagnosticada a SDM, a interrupção do círculo vicioso de dor é alcançada com a inativação do ponto-gatilho, mediante a infiltração local com medicamentos ou a utilização de acupuntura. O tratamento farmacológico pode ser feito com antidepressivos, miorrelaxantes, antiinflamatórios e toxina botulínica. Exercícios de reabilitação muscular, após o alívio da dor, também são importantes, pois reduzem a possibilidade de reativação do ponto-gatilho e as sobrecargas impostas à capacidade funcional, o que permite a restauração gradual da atividade física normal.
Segundo a anestesiologista Miriam Bellini, pesquisadora do Ambulatório de Dor, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a SDM ainda precisa ser mais divulgada entre os profissionais de medicina. Segundo a literatura médica, a prevalência da SDM é de 21% dos pacientes na clínica ortopédica, 30% dos pacientes com queixa de dor regional na clínica médica geral e chega a 85% dos pacientes que procuram os centros especializados no tratamento de dor. Mais de 5% dos pacientes que procuram o Ambulatório de Dor da Unifesp sofrem com a SDM. Em 2004, o serviço diagnosticou 172 casos de pacientes com a síndrome.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Unifesp
ALEXANDRE EDUARDO DE OLIVEIRA GOMES DOR OROFACIAL E DTM CLINICA DE DOR UBERABA -MG UFTM
domingo, 31 de agosto de 2008
Avaliação vestibular em mulheres com disfunção temporomandibular
RESUMO
OBJETIVO: avaliar o comportamento vestibular em pacientes com disfunção temporomandibular.
MÉTODOS: avaliaram-se 27 pacientes do sexo feminino, na faixa etária de 30 a 53 anos, encaminhadas do Centro de Diagnóstico e Tratamento da Articulação Temporomandibular para o Laboratório de Otoneurologia da Universidade Tuiuti do Paraná. Realizaram-se os seguintes procedimentos: anamnese, inspeção otológica e avaliação vestibular por meio da vectoeletronistagmografia.
RESULTADOS: as queixas mais freqüentes foram: dificuldade ou dor ao movimento do pescoço (77,7%), dor irradiada para ombro/braço (77,7%), zumbido e formigamento de extremidade superior (77,7%), tontura e dor de cabeça (66,6%), ansiedade (55,5%), sensação de cabeça oca (51,8%), agitação durante o sono (51,8%) e depressão (51,8%). O exame vestibular esteve alterado em 20 pacientes (74,0%) na prova calórica. Houve freqüência de alteração no sistema vestibular periférico. Houve predomínio das síndromes vestibulares periféricas deficitárias.
CONCLUSÃO: ressalta-se a importância de se estudar a relação do sistema vestibular com a disfunção temporomandibular uma vez que observamos, na presente pesquisa, um número elevado de alteração no exame labiríntico.
Ana Lívia Siller - Fonoaudióloga
analivia_siller@yahoo.com.br
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Tontura, vertigem e labirintite
O termo “tontura” é utilizado, genericamente, para representar todas as manifestações de desequilíbrio e está entre os sintomas mais freqüentes em todo o mundo.
Vertigem é um tipo específico de tontura, caracterizando-se por uma sensação de rotação.
Labirintite é uma enfermidade ocorrida raramente e é caracterizada por uma infecção ou inflamação no labirinto. O termo é utilizado de forma equivocada para designar todas as doenças do labirinto.
Como é?
A maioria das pessoas usa a palavra “tontura” para descrever a sua perturbação do equilíbrio corporal. Outras descrevem essa perturbação como atordoamento, sensação de “cabeça leve”, entontecimento, estonteamento, impressão de queda, instabilidade, sensação de flutuação, de estar caminhando em cima de um colchão, tonteira ou zonzeira.
A vertigem é o tipo mais freqüente de tontura. O paciente se sente girando no meio ambiente ou sente que o ambiente gira a sua volta. As crises mais fortes de tontura podem ser acompanhadas de náuseas, vômitos, suor, palidez e sensação de desmaio.
Muitas pessoas com tontura também podem ressaltar outros sintomas, como: ruídos no ouvido ou na cabeça (zumbido, zoada, tinido), diminuição da audição, dificuldade para entender, desconforto a sons mais intensos, perda de memória, dificuldade de concentração, fadiga física e mental. Isso é devido às inter-relações entre o sistema do equilíbrio com a audição e outras funções do sistema nervoso central.
Labirinto
O que é?
O labirinto, também conhecido como ouvido interno, congrega as funções da audição e do equilíbrio. Fica localizado no osso temporal, um dos ossos do nosso crânio.
A parte anterior do labirinto, chamada de cóclea, está relacionada com a audição. A parte posterior, formada por um conjunto de três canais, chamados de canais semicirculares, está relacionada com o equilíbrio.
As informações sobre o equilíbrio e a audição chegam ao cérebro por meio dos nervos vestibular e coclear, respectivamente.
Labirintopatias ou Vestibulopatias
As doenças do labirinto são popularmente conhecidas como “labirintites”, denominadas erroneamente, uma vez que infecções ou inflamações do labirinto são de rara ocorrência. Os termos labirintopatias (afecções do ouvido interno ou labirinto) ou vestibulopatias (afecções que acometem qualquer parte do sistema vestibular ou sistema de equilíbrio) são as mais adequadas.
Tontura é doença?
Tontura não é doença, mas, sim, um sintoma que pode surgir em muitas doenças. Tontura é um sinal de alerta de que algo não está bem no organismo.
Os diferentes tipos de tontura podem ocorrer em qualquer faixa etária, sendo mais comum em idosos. O sexo feminino parece ser o mais acometido.
O que causa tontura?
Existem diversas causas de vestibulopatias:
· Traumatismos de cabeça e pescoço;
· Infecções (por bactérias ou vírus);
· Drogas ou medicamentos (nicotina, cafeína, álcool, maconha, anticoncepcionais, sedativos, tranqüilizantes, antidepressivos, antiinflamatórios, antibióticos, etc.);
· Maus hábitos alimentares;
· Tumores;
· Envelhecimento;
· Distúrbios vasculares (arteriosclerose, pressão alta ou baixa);
· Doenças metabólicas;
· Anemia;
· Problemas cervicais;
· Doenças do Sistema Nervoso Central;
· Alergias;
· Distúrbios psiquiátricos.
As doenças que podem acometer os sistemas vestibular e auditivo, causando tonturas com ou sem outros sintomas, como zumbido, surdez, etc. são bastante numerosas. Eis as mais comuns:
· Vertigem postural paroxística benigna (VPPB) - breves e repentinos episódios de vertigem e/ou enjôo aos movimentos da cabeça.
· Doença de Ménière – queixa de crises vertiginosas, diminuição da audição, sensação de pressão no ouvido.
· Neurite vestibular - vertigem aguda, intensa e prolongada, com náuseas e vômitos. Pode ser de origem inflamatória ou infecciosa (viral).
· Doenças do ouvido médio e/ou tuba auditiva - vertigens, zumbido e/ou diminuição da audição podem ser causados por obstrução da tuba auditiva e otite média.
· Cinetose - tonturas, náuseas, eventualmente vômitos, palidez e suor podem ocorrer em veículos em movimento.
· Surdez súbita e vertigem - a perda auditiva, habitualmente, surge em um dos ouvidos e pode ter diferentes causas, como infecções por vírus, traumas cranianos ou acústicos, doenças auto-imunes, vascular, tumores, etc.
· Esclerose Múltipla - vertigem súbita, com ou sem perda da audição, súbita ou não, e/ou zumbido podem ser os sintomas iniciais.
Como o médico faz o diagnóstico?
O conjunto da história clínica, exame físico e a seqüência dos testes auditivos e vestibulares aplicados recebem o nome de Avaliação Otoneurológica.
Como é o tratamento?
A vertigem e outras tonturas são sintomas que costumam ser sensíveis ao tratamento desde que haja coerência com o diagnóstico formulado.
Na maioria dos casos, com auxílio de exames laboratoriais e obtenção de imagens, consegue-se estabelecer a causa da doença e instituir o melhor dos tratamentos para esta causa.
Ana Lívia Siller - Fonoaudióloga
Consultório:
Rua Novo Cancioneiro, 73 - Brooklin
São Paulo - SP
e-mail pra contato: analivia_siller@yahoo.com.br
(11) 3542-5974
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Videocast da Folha
da Folha Online
Por volta dos três meses de idade, os bebês já precisam de limpeza na boca. Apesar de ainda não terem dentes, é nessa fase que os pais podem prevenir futuras cáries, com alguns cuidados na higienização bucal.
O cirurgião-dentista Sérgio Eduardo Liberman explica a importância deste procedimento e ensina como deve ser feito. Acompanhe a reportagem do quadro Mais Saúde.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u421078.shtml
Para fazer a limpeza é necessário usar gaze ou fralda limpa molhada em água, para depois passar por toda boca, inclusive na gengiva, bochechas e língua.
Segundo o especialista esse hábito deve ser repetido sempre depois das refeições, mesmo se a criança estiver dormindo.
O videocast é mais um produto gratuito que a Folha Online oferece para seus leitores.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Lesões nas comissuras labiais
Nem todas são causadas por agente físicos - sol, vento, frio, trauma por fio dental. Algumas podem ser candídiase, também chamada de sapinho.
Li no Yahoo alguns leigos oferecendo cremes caseiros. Fujam disso. O ideal é sempre ser examinada quando a ferida existe por mais de duas semanas. Sempre por um profissional
O nome científico para inflamação nos lábios é queilite, no caso em questão é queilite angular.
domingo, 17 de agosto de 2008
Sensibilidade durante o clareamento dental?
Deve-se tomar cuidado extra para não alagar a moldeira com o gel. Extravasando pelas laterais, pode queimar a gengiva. Mas é um produto completamente seguro.
Para pacientes que sofram de hipersensibilidade dentária, é imprescindível tratar antes de clarear. Normalmente com flúor e Duraphat.
sábado, 16 de agosto de 2008
Exodontia do terceiro molar
No caso em questão, ela só fez uma queixa: os dois dentistas conversando entre si durante o ato a apavoraram. As frases:
-Corta mais um pouco
-Não consigo achar o ápice
-Está muito enterrado no osso
-Passa o bisturi
-Está duro
E outras semelhantes.
Realmente, isso pode assustar, dou-lhe razão. É imprescindível nos policiarmos quanto ao vocabulário trans-operatório.
Segundo a paciente, o pós-operatório foi bastante doloroso. O que a assustou mesmo foi o durante, não foi o depois.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Placebo
"Em 75% do casos, os medicamentos que o médico prescreve ao paciente devem sua eficácia ao ritual que preside o ato e não aos princípios ativos que ele supõe conter o medicamento"
É a perfeita explicação para o efeito placebo, comprovado que existe - não é imaginação de pesquisadores.
Eu apenas empregaria cerimônia no lugar de ritual. Palavra mais adequada.
Adorei.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Ex-alunos da FOUSP turma 79
Talvez no dia 24 de agosto aconteça um encontro aqui em SP.
Endereço do grupo:
http://groups.google.com/group/fousp79
Se alguém estiver com dificuldade para se associar, basta me mandar um e-mail. Colocarei via administrador.
Abraço.
André
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Debate com Dra. Angela Della Gatta
Curiosamente eu pesquiso bastante nesta área, (inclusive lhe encaminho algumas publicações pertinentes neste e-mail) e tenho experiências diferentes do que citou, pois o enxaguatório como sabemos, tem sua indicação como complementação da ação mecânica de higiene, e não como fator isolado. Quando indicado como 3° passo em uma higiene correta (adicionando a escova e fio dentário), produz benefícios claros ao paciente por ser bacterecida e bacteriostático tendo ação anti-placa e anti-gengivite.
Veja estudos anexos.
Se desejar trocar mais informações estou à disposição.
Um abraço.
Angela Della Gatta
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A minha história com o Listerine começou em 95, acho.
Lembro que lançaram em um congresso aqui em SP e nós, estudantes na época, ganhamos muitas amostras. Achei o gosto maravilhoso, porém forte.
Quando me formei, trabalhei em um clínica enorme. Lá atendíamos muitos convênios e eu fazia a parte de perio. Não dava para tratar muita coisa complexa, mas fazíamos o básico.
Naquela época, além do tratamento clínico, indicava o Listerine para ajudar na gengivite. Observei ao longo dos meses. Não via grande diferença.
Resolvi trocar pelo Periogard, que nos trouxe mais resultados. Além disso, passei a ficar meio com bronca da J & J, pois o atendimento ao profissional estava decaindo. Não ganhávamos mais brindes ou amostras.
Acho que foi mais ou menos assim, fiquei com bronca do Listerine e da J & J.
André
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Oi André,
O lançamento de Listerine no Brasil aconteceu em 1988, e de fato trouxe uma inovação sobre a refrescância proporcionada por enxaguatórios, pois tem como princípio ativo Óleos Essencias que tem sua eficácia reconhecida por mais de 130 estudos publicados.
Quanto a CLX (clorexidina) sabemos que é considerada o padrão golden da Odontologia, também por ter inúmeros estudos e relatos de caso demostrando sua eficácia, mas sabemos que a CLX não pode ser indicada para uso diário e tem suas indicações precisas. Ai está a diferença entre estes dois enxaguatórios, que segundo estudos publicados no Journal Clin. Periodontology a eficácia dos OEs é clinicamente comparável à CLX no controle da placa e da gengivite.
Atualmente vc é visitado pela J&J?
Obrigada pela resposta e um abraço,
Angela
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