domingo, 8 de janeiro de 2012

Espera máxima por consulta é de 7 dias, você acredita nisso????

Planos de saúde terão prazos rigorosos para atendimento. Descumprimento pode gerar R$ 80 mil de multa. O cliente de plano de saúde terá mais um argumento para exigir um atendimento melhor das operadoras. A partir de segunda-feira entra em vigor a regra que fixa prazo máximo para atendimento.

Aqui já cabe uma atenção na leitura, de acordo com o tipo de consulta, a operadora terá um limite de tempo, que varia de sete a 14 dias úteis, para marcar a data com um especialista credenciado ou contratado na cidade onde o cliente mora. Ora caros leitores não seria muito melhor descrever qual a doença e o tempo de espera? Como nós consumidores vamos saber se a espera de uma consulta com um clinico geral é diferente ou igual a de um oncologista? No caso de exames e internações, o prazo varia de três a 21 dias útil.

Outra novidade que começa a valer no dia 19 refere-se às consultas de retorno pelo plano de saúde. De acordo com a ANS, o médico poderá agendar consultas de retorno sem um limite mínimo de dias entre elas. Mínimo de quanto? Vejam o quanto continuamos sem a menor referencia tudo é política.

“Isso vai facilitar muito a vida dos usuários, porém, a ANS precisa ser rigorosa na fiscalização”, disse Cid Carvalhaes, presidente da Fenam (Federação Nacional dos Médicos). Para Adriana Leocadio presidente da Ong Portal Saúde, isso continua sendo mais uma armadilha criada para confundir os associados.

A multa é de R$ 80 mil e a operadora que for recorrente poderá sofrer uma intervenção e perder o controle administrativo até que o agendamento seja regularizado. A Advogada Cintia Rocha – especialista em direito e saúde não enxerga que na prática isso venha a acontecer, principalmente porque será difícil configurar a prova do erro do plano de saúde. A Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa as 15 maiores empresas do setor, afirmou que os prazos definidos pela ANS são razoáveis e o setor está em condições de atender dentro das especificações. Se o plano não possuir um médico especializado na cidade onde o cliente mora ou numa cidade vizinha, a operadora terá de custear a viagem para ele ser atendido em outro local.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pesquisa aponta que fibromialgia pode causar DTM

O estudo da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), realizado pela Cirurgiã-Dentista Marcele Pimentel, sugere que a fibromialgia – síndrome reumática crônica caracterizada por dores intensas, em determinados pontos do corpo – pode também desencadear um quadro de Disfunção Temporomandibular (DTM), uma disfunção do sistema mastigatório que afeta as articulações e músculos da face. Por isso, Marcele defende a importância de que um Cirurgião-Dentista também deve ser consultado durante o tratamento da síndrome, que possui alta prevalência, principalmente na população feminina. Estatísticas mundiais apontam uma porcentagem entre 2% e 11% de prevalência entre mulheres.

Na pesquisa realizada com 40 mulheres diagnosticadas com fibromialgia em tratamento no Hospital das Clínicas de São Paulo, a prevalência da DTM também foi alta: em torno de 78%, sendo que 85% do grupo teve queixas de dores na face.

Foram aplicados três questionários, além da realização de exame clínico nas mulheres, escolhidas por pertencerem ao grupo mais afetado pela fibromialgia. Além disso, por se tratar de uma síndrome prevalente, dolorosa e crônica, na qual o tratamento é apenas paliativo, pois a doença não tem cura, quanto maior o número de informações que caracterizem esta condição, melhor o direcionamento da terapêutica.

Os resultados apontados na pesquisa abrem o leque para o tratamento da fibromialgia, visto que os portadores têm 31 vezes mais chances de desenvolver a DTM. Em geral, para o diagnóstico da síndrome não são considerados os sintomas de dor facial, o que na pesquisa ficou evidente que estão associadas. Outra característica também apontada no estudo foi a limitação de abertura bucal de dez vezes maior que do grupo de mulheres sem a doença, item que reafirma a importância do profissional de odontologia no processo.

Durante a pesquisa outro item estudado foi a qualidade do sono dessas mulheres portadoras da síndrome. Mais de 92% relatou má qualidade do sono, sendo 37,5% das voluntárias também diagnosticadas com sonolência diurna excessiva. Foi observado que o aumento da intensidade de dor na face está moderadamente relacionado à piora na qualidade do sono. Essa dor chega a interferir nas atividades sociais, de lazer e trabalhos nos portadores da síndrome, merecendo assim uma atenção especial. A pesquisa contou com a colaboração do Grupo de Pesquisa Avançada em Medicina do Sono do Hospital das Clínicas de São Paulo.


Fonte: Jornal da Unicamp

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