terça-feira, 31 de maio de 2011

Campanha investe contra uso de jaleco na rua como símbolo de status

O que era apenas uma campanha interna da Unifal ganhou destaque em todo o país ao se espalhar pela internet.


Uma campanha interna pelo uso correto do jaleco da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), de Minas Gerais, ganhou projeção nacional no meio odontológico nesta semana. A iniciativa tem o objetivo de conscientizar profissionais e estudantes da área da saúde a não usarem jaleco fora do ambiente de atendimento a pacientes.

A coordenadora do projeto e professora de Odontologia na universidade mineira, Ana Cláudia Pedreira de Almeida, esclarece que o cartaz que ficou famoso na internet faz parte do Projeto do Uso Consciente do Avental (Puca Saúde) e conta com o apoio dos alunos de extensão da Unifal. A ideia que deu início ao projeto surgiu quando os docentes perceberam que os alunos da área de saúde usavam o avental em lugares impróprios, como em restaurantes e na porta das escolas.

"Muitos profissionais consideram andar com o avental ou com o jaleco como status. Por isso, queremos conscientizar a todos, desenvolvendo cartazes e folders que ainda vamos distribuir". Ana Cláudia acrescenta que a coordenação do projeto tem uma palestra educativa pronta com previsão para ser realizada no segundo semestre. A coordenadora ainda afirma que pretende estender o Puca Saúde para outras universidades e regiões e, posteriormente, criar um site do projeto.

A iniciativa da Unifal foi flagrada e divulgada inicialmente pelo blog Vida de Dentista, fazendo com que a empreitada ganhasse visibilidade. Os leitores do blog aprovaram a iniciativa e deflagraram a divulgação maciça do cartaz nas redes sociais Facebook e Twitter.

Outras iniciativas
Além do Puca Saúde, há outras campanhas com o objetivo de conscientizar profissionais da saúde quanto ao uso de jaleco. Um desses projetos chama-se Campanha do Uso Consciente do Avental (Cuca Coletiva) e foi organizado em 2005 pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

A ideia teve início na disciplina de Saúde Coletiva da graduação de Ciências Biológicas do Instituto de Biociências da USP, que propôs aos estudantes que criassem uma campanha envolvendo algum aspecto da saúde pública. Após o término da disciplina, o projeto foi redigido e encaminhado ao Fundo de Cultura e Extensão, no qual foi aprovado.

Desde 12 de junho de 2010 está em vigor no Paraná uma lei que proíbe o uso de jalecos e demais equipamentos médicos, como estetoscópios, e de proteção individual em locais públicos. A Lei Estadual 16.491/2010, fiscalizada pela Vigilância Sanitária, prevê multa de R$ 193,72 àqueles que forem flagrados descumprindo a regra.

Desde a implantação da lei, a Associação Evangélica Beneficente de Londrina (Aebel), mantenedora de diversas instituições de saúde, vem promovendo uma campanha pelo uso consciente do avental. O projeto é desenvolvido por meio de cartazes educativos, materiais que ensinam passo a passo a melhor maneira de retirar o jaleco e visitas de equipes a hospitais e clínicas.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Caso Imbra permanece sem solução

Milhares de clientes da Imbra, uma das maiores empresas de tratamento odontológico do país, que gastaram R$ 20 mil, R$ 30 mil por um tratamento, foram pegos de surpresa com a falência do grupo.

Diante da situação, o sentimento dessas pessoas vai da frustração à revolta. "Foram enrolando, enrolando, enrolando. Marcaram pra eu vir hoje. Chego aqui e está fechado", diz o aposentado Osvaldo de Moura. "Vim reclamar e a porta fechada, não tem ninguém aqui", reclama a cabeleireira Roseli Macedo.

Sônia Oliveira Barbosa não escondia a frustração. "Era a coisa que eu mais sonhava. Era um sonho que eu tive." "Eu só queria meus dentes, mais nada. Olha o que foi que eu ganhei: um par de algemas", dizia, revoltado, o comerciante Marcos Pereira Lacerda.

Na quarta-feira, dia 6 de outubro, a Imbra, cuja sede fica em São Paulo, declarou à Justiça possuir uma dívida que não tem como pagar, no valor de R$ 221 milhões.

No Brasil todo, 27 clínicas foram fechadas e 25 mil clientes ficaram sem explicação e com um enorme prejuízo. "Me cobraram R$ 17 mil", conta Lacerda. “R$ 12 mil. Paguei à vista, adiantado", relata Moura.

Muita gente foi à clínica na zona sul de São Paulo com consulta marcada sem saber que a Imbra tinha pedido autofalência e encontrou a porta fechada e o prédio vazio. Só nesta unidade, cerca de 1.500 pessoas ainda estão em tratamento. Muitas fizeram cirurgias delicadas na boca e precisam retirar os pontos. Outras, não viam a hora de colocar a prótese definitiva, mas, o tão sonhado sorriso novo, pode agora virar um pesadelo sem fim.

"A gerente me falou que realmente tinha falido e que era para todo mundo pegar suas coisas e ir embora", conta a funcionária Françoise Gomes Pereira.

"Devia ter umas 15 pessoas na sala de espera. Acredito que uns 6 pacientes sendo atendidos", enumera a dentista e gerente da Imbra Daniela Velho.

A maior procura dos pacientes era por implantes dentários - tratamentos muito caros, que utilizam peças de titânio para sustentar dentes artificiais que substituem aqueles que já foram perdidos.

Marcos Pereira Lacerda contratou um tratamento de R$ 17 mil na Imbra do Morumbi, bairro nobre de São Paulo. "Na unidade do Morumbi só vai gente rica, não vai fechar. Cheguei lá, eu vi a porta fechada, eu entrei em desespero, entrei em desespero."

Pereira, que já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma, foi detido em flagrante quando levava da clínica um monitor de computador e dois microondas. "Para eles não faz diferença R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 17 mil, mas para mim faz. Eu vendo sorvete para poder pagar isso aí", desabafa.

A Imbra estava na mira do Conselho Regional de Odontologia desde 2008, por conta das propagandas agressivas.

"Convidando as pessoas para consultas gratuitas. Chegava nas clínicas, e o pessoal treinado por esses empresários e induziam os clientes a assinarem cheques pré-datados", relata o presidente do conselho em São Paulo, Emil Adib Razuk.

A propaganda atraiu a família Avelino, de Taboão da Serra, município da Grande São Paulo. "Ganhamos juntos uns R$ 3 mil. Pagamos R$ 1,2 mil de dente", conta a cuidadora de idosos Adriana de Souza Avelino.

Foram 24 cheques de R$ 1,2 mil cada para pagar um tratamento de mais de R$ 27 mil. Donizete é caminhoneiro. Extraiu cinco dentes e espera o implante de nove. Por enquanto, está com dentes provisórios.

"A clínica agiu de má fé, porque se ela sabia que não estava indo bem, como ela foi fazendo tratamento e pegando vários cheques, com vários clientes?", questiona Adriana.

"A maioria não entende que a gente não tem culpa. Eles acham que a gente já sabia e não avisou nada. Fomos pegos de surpresa, até mais que os clientes, porque esperávamos que tudo isso ia normalizar", desabafa a funcionária Letícia Contreras.

Uma semana antes de pedir falência, a diretoria da Imbra comunicou por e-mail aos dois mil funcionários que não pagaria o salário - era o terceiro mês seguido de atraso nos pagamentos. Em casos de falência, a Justiça determina o leilão dos bens da empresa para pagar primeiramente as dívidas trabalhistas.

"Credores trabalhistas estão na ordem de preferência em primeiro lugar”, avisa Luiz Antonio Miretti, advogado especialista em falências.

A dívida com os clientes só será saldada caso sobre dinheiro. "Existe a possibilidade de o consumidor não conseguir reaver esse valor pago a Imbra", alerta Maíra Feltin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

O paciente que se sentir prejudicado deve recorrer à Justiça.

"De 2006 até hoje paguei de R$ 26 mil a R$ 30 mil para tentar recuperar os dentes”, fala a dona de casa Sumiê Suzuki. A dona de casa não aceita o prejuízo. Em busca de uma resposta, ela liga para o dentista que fez o tratamento na Imbra:

Sumiê: - Poxa, eu paguei valor de R$ 30 mil, doutor.
Dentista: - A senhora já tinha pago, né?
Sumiê: - Já paguei tudo!
Dentista: - Ai meu deus!

A dentista e gerente da Imbra Mariana Terreri relata que boa parte dos pacientes está com o tratamento pela metade. "Risco tem. De vida, não. Mas de perder o implante, de perder a prótese, da prótese não ficar boa", admite.

A Imbra foi comprada há apenas quatro meses pela empresa Arbeit. “A Imbra não deu um golpe nos pacientes. Quando nossos clientes tomaram posse na empresa, encontraram uma quebra de caixa de mais de R$ 100 milhões", diz o advogado Esper Chacur Filho, representante da Arbeit.

O grupo GP, antigo dono da Imbra, respondeu por meio de nota que o novo comprador teve tempo suficiente para avaliar a situação da Imbra e que durante a sua gestão atendeu os pacientes sem atraso e pagou os funcionários em dia.

A Imbra colocou o telefone (11) 3867-5750 à disposição dos pacientes que quiserem retirar seus prontuários nas clínicas. Segundo o advogado, a Imbra também encaminhou ao juiz mais de R$ 8 milhões em cheques pré-datados de seus clientes, que não serão descontados.

Quem quiser concluir o tratamento, terá que gastar ainda mais. "Eles vão ter que procurar outras empresas odontológicas, outros dentistas que possam vir a atendê-los", fala o advogado Chacur Filho.

"Eu deixei de fazer coisas que eu falei: não, nesse ano, prioridade é o dente", diz Adriana Avelino. "No fim, nós caímos num conto”, lamenta Sumiê Suzuki.

Na quarta-feira, dia 6 de outubro, a Imbra, cuja sede fica em São Paulo, declarou à Justiça possuir uma dívida que não tem como pagar, no valor de R$ 221 milhões.

No Brasil todo, 27 clínicas foram fechadas e 25 mil clientes ficaram sem explicação e com um enorme prejuízo. "Me cobraram R$ 17 mil", conta Lacerda. “R$ 12 mil. Paguei à vista, adiantado", relata Moura.

Muita gente foi à clínica na zona sul de São Paulo com consulta marcada sem saber que a Imbra tinha pedido autofalência e encontrou a porta fechada e o prédio vazio. Só nesta unidade, cerca de 1.500 pessoas ainda estão em tratamento. Muitas fizeram cirurgias delicadas na boca e precisam retirar os pontos. Outras, não viam a hora de colocar a prótese definitiva, mas, o tão sonhado sorriso novo, pode agora virar um pesadelo sem fim.

"A gerente me falou que realmente tinha falido e que era para todo mundo pegar suas coisas e ir embora", conta a funcionária Françoise Gomes Pereira.

"Devia ter umas 15 pessoas na sala de espera. Acredito que uns 6 pacientes sendo atendidos", enumera a dentista e gerente da Imbra Daniela Velho.

A maior procura dos pacientes era por implantes dentários - tratamentos muito caros, que utilizam peças de titânio para sustentar dentes artificiais que substituem aqueles que já foram perdidos.

Marcos Pereira Lacerda contratou um tratamento de R$ 17 mil na Imbra do Morumbi, bairro nobre de São Paulo. "Na unidade do Morumbi só vai gente rica, não vai fechar. Cheguei lá, eu vi a porta fechada, eu entrei em desespero, entrei em desespero."

Pereira, que já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma, foi detido em flagrante quando levava da clínica um monitor de computador e dois microondas. "Para eles não faz diferença R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 17 mil, mas para mim faz. Eu vendo sorvete para poder pagar isso aí", desabafa.

A Imbra estava na mira do Conselho Regional de Odontologia desde 2008, por conta das propagandas agressivas.

"Convidando as pessoas para consultas gratuitas. Chegava nas clínicas, e o pessoal treinado por esses empresários e induziam os clientes a assinarem cheques pré-datados", relata o presidente do conselho em São Paulo, Emil Adib Razuk.

A propaganda atraiu a família Avelino, de Taboão da Serra, município da Grande São Paulo. "Ganhamos juntos uns R$ 3 mil. Pagamos R$ 1,2 mil de dente", conta a cuidadora de idosos Adriana de Souza Avelino.

Foram 24 cheques de R$ 1,2 mil cada para pagar um tratamento de mais de R$ 27 mil. Donizete é caminhoneiro. Extraiu cinco dentes e espera o implante de nove. Por enquanto, está com dentes provisórios.

"A clínica agiu de má fé, porque se ela sabia que não estava indo bem, como ela foi fazendo tratamento e pegando vários cheques, com vários clientes?", questiona Adriana.

"A maioria não entende que a gente não tem culpa. Eles acham que a gente já sabia e não avisou nada. Fomos pegos de surpresa, até mais que os clientes, porque esperávamos que tudo isso ia normalizar", desabafa a funcionária Letícia Contreras.

Uma semana antes de pedir falência, a diretoria da Imbra comunicou por e-mail aos dois mil funcionários que não pagaria o salário - era o terceiro mês seguido de atraso nos pagamentos. Em casos de falência, a Justiça determina o leilão dos bens da empresa para pagar primeiramente as dívidas trabalhistas.

"Credores trabalhistas estão na ordem de preferência em primeiro lugar”, avisa Luiz Antonio Miretti, advogado especialista em falências.

A dívida com os clientes só será saldada caso sobre dinheiro. "Existe a possibilidade de o consumidor não conseguir reaver esse valor pago a Imbra", alerta Maíra Feltin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Informações do G1.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Nota de esclarecimento do CROSP

NOTA DE ESCLARECIMENTO

OFERECIMENTO DE PLANOS ODONTOLÓGICOS NAS LOJAS "CASAS BAHIA"

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, Autarquia Federal responsável pela supervisão da ética profissional, por zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente, considerando o anúncio realizado nas lojas "Casas Bahia", oferecendo assistência odontológica – SEGURO MAPFRE AP ODONTO, divulgando valores, prêmios, benefícios, vantagens, gratuidades, tabela comparativa de valor médio de mercado pelo valor praticado pelo plano odontológico, vinculado à SORRISO OPERADORA ODONTOLÓGICA LTDA., ESCLARECE à classe odontológica:

O Art. 24, incisos III e VIII do Código de Ética Odontológica prevê como infração ética, respectivamente: "executar e anunciar trabalho gratuito ou com desconto com finalidade de aliciamento" e "oferecer serviços profissionais como prêmio (...)". Ainda, o Art. 34, incisos I e VII, do mesmo dispositivo legal, dispõe, como infração ética, respectivamente: "anunciar preços, serviços gratuitos, modalidades de pagamento, ou outras formas de comercialização que signifiquem competição desleal" e "aliciar pacientes, praticando ou permitindo a oferta de serviços através de informação ou anúncio falso, irregular, ilícito ou imoral com o intuito de atrair clientela, ou outros atos que caracterizem concorrência desleal ou aviltamen to da profissão".

Assim sendo, o CROSP ESCLARECE que, por força da Lei 4.324/64, o Código de Ética também deve ser seguido, obrigatoriamente, pelas operadoras, seguradoras, intermediadoras, administradoras de planos de saúde entre outras entidades que exerçam a Odontologia, ainda que de forma indireta, além dos profissionais da odontologia e clínicas odontológicas, razão pela qual as medidas ético-disciplinares estão sendo adotadas em face dos inscritos envolvidos, desde 24/02/2011, quando tomamos conhecimento dos fatos, visando coibir tal conduta, que desprestigia e desvaloriza a profissão, gerando prejuízos à harmonia profissional e ao conceito da Odontologia perante a sociedade, situação que repudiamos como órg&atild e;o fiscalizador e zelador da ética.

Salientamos que, de acordo com o Art. 10, §1º do Código de Processo Ético Odontológico, disponível no site do CROSP e do CFO, na hipótese de denúncia ou representação formal, para que o denunciante atue em eventual processo ético, é obrigatório constar: assinatura e qualificação do denunciante, exposição do fato em suas circunstâncias e demais elementos que possam ser necessários na avaliação da conduta. Os casos de denúncias encaminhadas por email, são acolhidos pelo CROSP, que assume o pólo ativo na ação ética como parte denunciante "de ofício", considerando obrigação legal prevista na Lei 4324/64. Esclarecemos que na presente situação, a exemplo do que adotamos de rotina em situações dessa natureza, o profissi onal denunciante foi comunicado a respeito das medidas adotadas.

O CROSP conta com o apoio de todos na fiscalização da ética e defesa da Odontologia, sendo que denúncias poderão ser encaminhadas para o email fiscalizacao@crosp.org.br ou encaminhadas diretamente à nossa Sede, pelos CORREIOS, para Avenida Paulista, 688 – térreo – CEP 01310-909 – São Paulo, SP, conforme acima descrito.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pesquisa brasileira conquista prêmio internacional

Pesquisa brasileira conquista prêmio internacional


A pesquisa verificou os efeitos da fluoxetina, medicamento usado para o controle da depressão, que diminuiu a produção de mediadores da inflamação por células dendríticas e, com isso, reduziu a perda óssea na doença periodontal. Após ser realizado in vitro e em animais, o estudo será testado em seres humanos e poderá revolucionar o tratamento nesses casos. O estudo premiado foi desenvolvido por Luciana Salles Branco de Almeida para sua tese de doutorado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), na qual foi orientada por Pedro Rosalen, da FOP, co-orientada pelos professores Gilson Nobre Franco, da Unitau e Toshihisa Kawai, do The Forsyth Institute, da Universidade de Harvard, que conquistaram o prêmio Hatton, um dos mais importantes na área científica internacional em Odontologia, concedido durante o congresso anual da International Association for Dental Research (IADR).O prêmio tem como objetivo de revelar jovens pesquisadores na comunidade científica internacional, foi pela primeira vez concedido a um pesquisador brasileiro, desde sua criação em 1957

Autor da polêmica foto na Casas Bahia fez a denúncia em 4 de março

"Não fiz isso por mim, e sim pelos meus alunos e pelos que estão ingressando agora na Odontologia", conta o professor Sérgio Ourique.

Depois da grande repercussão que uma propaganda do plano de saúde oferecido pela Casas Bahia, o autor da polêmica foto que circulou pelas redes sociais da internet foi finalmente identificado. Trata-se do cirurgião-dentista Sérgio Ourique, professor de prótese da Universidade Guarulhos (UNG), que contou com exclusividade ao Odonto1.com a história completa de sua denúncia.

Ourique relata que a imagem foi captada no início de março, na cidade de São Paulo (SP). Ele conta que entrou em uma loja da Casas Bahia situada na Praça Ramos de Azevedo, na região central da cidade. Ao conversar com um vendedor da loja, notou que em cada mesa dos muitos funcionários havia um display semelhante ao que foi fotografado por ele. Indignado com a comparação de valores apresentada na propaganda, Ourique pediu mais informações ao gerente da loja, porém, sem se identificar como cirurgião-dentista.

"Perguntei ao gerente se o plano odontológico era só para funcionários, e ele me respondeu que era para toda a população. Quis saber como eles tinham chegado àqueles valores, e ele falou que a empresa havia feito uma pesquisa de mercado". Com essa explicação, o gerente ofereceu o plano odontológico ao cirurgião-dentista. Num momento de distração dos vendedores, Ourique fotografou o display com seu aparelho celular.

No dia seguinte, em 4 de março, o cirurgião-dentista enviou um e-mail com a imagem para colegas e para diversas entidades odontológicas: Conselho Federal de Odontologia (CFO), Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD) e Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo (Soesp). De acordo com Ourique, até a tarde desta sexta-feira (13 de maio), nenhuma das entidades apresentou uma resposta.

O cirurgião-dentista afirma que com o envio da foto para os colegas e as entidades pretendia que acontecesse algum tipo de mobilização. "Não fiz isso por mim, e sim pelos meus alunos e pelos que estão ingressando agora na Odontologia. Essa situação é triste para a área" lamenta Ourique. "Esse tipo de abordagem agressiva e comercial é inaceitável".

O display de mesa fotografado por Sérgio Ourique anunciava um plano odontológico comercializado pela Casas Bahia e comparava os valores de seu plano com preços que supostamente seriam a média do mercado. A propaganda vem causando indignação em toda classe odontológica, como foi mostrado nesta reportagem.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde

Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde
Postado em Vida e Saúde em 08/04/2011 às 15h00

Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.
10º lugar: Sorvete

Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho

De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza

Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita

Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: Salgadinhos de batata

Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon

Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.
4º lugar: Cachorro-quente

Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)

Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.

2º lugar: Refrigerante

Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet

“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.


Achei interessante, mas não tenho conhecimento para julgar ou opinar.
André

Pesquisadores indianos associam doença periodontal severa à anemia

Pesquisadores indianos associam doença periodontal severa à anemia

A defesa química que o corpo produz contra a inflamação prejudicaria o nível de hemoglobina.

Um estudo revelou que a doença periodontal severa pode estar diretamente ligada à anemia. Publicado pelo Journal of Periodontology, (www.joponline.org) o artigo afirma que a patologia bucal causaria a redução das hemoglobinas e células vermelhas, o que provoca a doença sanguínea. O estudo foi proposto pelos cirurgiões-dentistas indianos A. R. Pradeep, Sharma Anuj e Arjun Raju.

De acordo com a pesquisa, um terço das pessoas com periodontite apresenta baixa concentração de hemoglobina, isso acontece porque a defesa química que o corpo produz para sanar a inflamação provoca um resultado negativo no sistema sanguíneo. O porquê dessa reação ainda está sendo avaliado.

Os voluntários do estudo passaram por um tratamento de seis meses para melhorar a saúde bucal e, ao fim do período, o nível de células vermelhas e da metaloproteína havia aumentado.

O estudo ainda apontou que mulheres com periodontite têm maior chance de contrair anemia em comparação aos homens. Dentre dez indivíduos do sexo masculino, três apresentaram a doença. Já entre as mulheres, quatro desenvolveram a patologia.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Redução de luxação de ATM

http://www.youtube.com/watch?v=aGknbegDkl4&feature=player_embedded#at=147

Dr. Marcelo Matos

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